Nossos corpos unidos no chão do quarto, nossos corações batendo com um só, ele me olha com desejo e diz:

—Você está bem Ana ? Ele me penetre o olhar.

—sim, estou. Digo me virando para o lado ficando deitada no chão.

Ele se levanta e me ajuda a me levantar, acabo ficando corada e digo:

—Vou deixar você se trocar, te espero lá fora.

—Claro. Ele diz com um sorriso encantador.

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Saio do quarto, e sinto meu coração bater mais forte. Em poucos muitos ele sai do quarto vestido e digo:

—Tenho que te contar uma coisa. Digo ansiosa.

—Então diga, o há ?

—Depois que decidi me separar de Christian descobri que estava grávida, foi inesperado e não planejado. Ele fica chocado com minha revelação, permanece em silêncio por algum tempo e pergunta:

—O Grey sabe ?

—Sim, ele está ciente.

—Vocês vão reatar o casamento ? Ele pergunta sério.

—Não, nossa separação é definitiva, esse bebê não muda nada.

—Os filhos aproximam os pais, principalmente uma gravidez os deixa mais unidos, não ?

—Isso é verdade, mas não é o caso.

—Não sei Ana, preciso de tempo para digerir o que acaba de me contar.

—Claro, é compreensível.

O conduzo até a porta que ficamos em um silêncio mortal, abro a porta pra ele e me despeço.

—Boa noite Will.

—Boa noite Ana.

Fecho a porta e vou tomar meu banho, quando deito na cama penso na expressão de choco no rosto de Will quando lhe contei e sei que pode ter terminado sem ao menos ter começado realmente, mas ele tinha que saber ficar escondendo dele não seria certo. Fecho e tento dormir mas o sono não me encontra, levanto da cama e vou ao quarto de Teddy, o encontro dormindo profundamente deitado de lado abraçado com seu ursinho cor de mel lhe dou um beijo na testa, vou até o quarto de Pheoby que também dormi tranquila abraçada a sua girafa de pelúcia e lhe deu um beijo na bochecha.

Para tentar fazer com que o sono me encontre fico andando pela casa com fone de ouvido, que tocam apenas música clássica, por volta das 2:00 o sono finalmente de vence e durmo.

Por volta das 6:00 me levanto mesmo não tento disposto de muito sono, acordo às crianças as arrumo para a escola, me arrumo e seguimos para nossos locais de destino. Em meu escritório logo para um advogado conhecido dês alguns anos, lhe explico que desejo me divorciar e ele começa a preparar a papelada. Em poucos dias ele me manda o acordo de divórcio oficial para assinar, o assino e descido levar pessoalmente a Christian.

Não me sinto bem vindo ao escala mas quero resolver isso o mais breve possível, quando entro o chamo:

—Christian, Christian está aqui. Não a resposta, e sigo andando pelo apartamento até que paro na frente da porta do quarto de jogos ou melhor seu nome original para mim o quarto vermelho da dor, por algum motivo a porta não está trancada e entro. As algemas, açoites, chicotes e todos os brinquedos não estão mais aqui, a apenas a cama, a mesa, o sofá vermelho de couro e poucos objetos. Se na primeira ver que entre neste quarto soubesse que iria terminar assim talvez nunca tivesse entrado.

—Prazer e dor em Grey. Digo quase em um sussurro. Ele soube explorar os dois e de maneiras bem diferente devo admitir.

—Amarelo e vermelho. As palavras de segurança. Fico perdida nesse quarto pensando em tudo que já vivi neste espaço, acabo levando um susto quando escuto uma voz atriz de mim.

—Ana... Você aqui. Uma voz inconfundível, Christian.

Me viro, e vejo a surpresa em seus olhos e por seu estado ele estava correndo.

—A porta não estava trancada por algum motivo.

—Depois que nos mudados não a tranquei mais, esse era o último lugar onde espera te encontrar. Ele diz chegando bem perto.

—O que faz aqui ? Ele pergunta curioso e um pouco feliz por estarmos aqui novamente.

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—Vim lhe entregar isso. Digo lhe entregando o envelope.

—Isso não o que penso que é, é ? Ele pergunta um pouco horrorizado.

—Sim é. Ele olha bem em meus olhos e pergunta:

—Está realmente desistindo de nós ? De nossa família ?

—Nunca vou desistir da nossa família, nós sempre seremos uma família independe de estarmos juntos ou não.

—Me diga o que fazer para fazê-la mudar de ideia, me diga e farei qualquer coisa. Me dê mais uma chance. Ele implora, olhando bem no fundo de meus olhos tentando achar algo mais.

—É verdade que todos merecem um segunda chance, mas um terceira é tolice. Você já teve uma segunda chance.

—Não sei viver sem você Anastasia, não consigo.

—Você vai conseguir, acredite também achei que não conseguiria, que morreria mas estou aqui.

—Ana, sei que você me ama. Ela passa a mão pelo meu rosto. O interrompo.

—O fato de nos amarmos não muda nada, isso não me impedi-o de ir embora da primeira vez e se não tivesse ido não estaríamos aqui, nossos filhos não existiriam, nem nossa vida juntos. A males que vem para o bem.

—Está me dizendo que perdi tudo...

—Não Christian, nossos filhos eles são fruto de nosso amor, você tem a eles.

—Não sou de desistir sem lutar, você sabe...

—Não pelo que lutar, sabe disso. Digo me afastando.

Vou até a porta e saio de Escala, quando entro no carro as lágrimas caem mas ao chegar na SIP limpo elas e sigo para mais um dia de trabalho. Na semana seguinte reúno a família e digo com Christian ao meu lado sem ele pronunciar uma palavra digo que vamos nos divorciar a família fica chocada e sem reação.

Não é fácil,nem uma separação é fácil, mas a vida segue. Meus filhos são meu motivo para continuar e meu pontinho número 3. Mas um semana se passa e a notícia é divulgada para a imprensa.

A imprensa ficou em cima fazendo perguntas do tipo: "Qual o motivo da separação ?" "Quem ficará com a guarda das crianças ?" "vocês estão se relacionado com outra pessoas ?" Ou "Como será a separação de bem ?" Eles são insistentes e ficaram rondando por um tempo.

Estava indo tomar banho quando ouso me celular tocando quando vou atender ele para de tocar e vejo que era Will, o que me deixou surpresa ele não tentou fazer contato desde que lhe contei sobre minha gravidez. A campainha toca abro a porta e é Will.

—O que faz aqui ?