A touch of fire
Tipo, namorando?
Ficamos nesse estado letárgico até o outro dia, nós apenas comemos e fazemos amor em cada canto do meu novo apartamento. O apartamento está seriamente batizado. Mas eu preciso falar com Adrian. Na verdade eu já o perdoei. Mas eu preciso dizer isso para ele. Nossa amizade precisa voltar a normalidade.
— Vou falar com Adrian. – ele franzi a testa.
— Eu sei.
— Bom, então me leve até onde ele está. – ele resmunga. – O que foi?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Se você não percebeu, eu não tenho ciúmes dele. – ele diz. Eu quase rio de sua cara. – Eu não sou o cara compreensivo, pequena. Você acha mesmo que eu ia sair como ele fez quando estou apaixonado por você? Nem, pensar!
— Bem, você não saiu.
— Eu não fiz. E não faria. Mas a questão aqui é, você é minha.
— Você está me pedindo em namoro?
— Namoro parece bom para começar, desde que você use uma aliança.
— Nossa Aléxis, às vezes você é tão romântico. – eu digo secando lágrimas imaginarias.
— Eu vou melhorar nisso ok? Sofia, você vai ser minha namorada. – ele diz.
— Eu não acho que foi uma pergunta.
— Certo como o inferno que não foi. – eu rio. Certas coisas nunca mudam.
— Ok. Agora que isso está resolvido vamos.
— Nós não podemos fazer uma rapinha primeiro? Eu não ligaria se você estivesse me sentindo entre as pernas quando a gente sair. – Arregalo os olhos. Aléxis parece muito sério quando diz isso.
— Você está falando sério?
— Mas é claro que sim.
— Oh Deus! Nem se aproxime! – eu digo, mas meu tom é de riso. Ele está vindo para mim como um predador. Eu seguro o riso. – Estou falando sério. Aléxis!
— Eu também, malditamente sério. – engulo seco.
Quando finalmente saímos do meu apartamento, Aléxis conseguiu o que queria. Eu estou sentindo ele. O fato ainda me faz corar.
Adrian está no restaurante do hotel quando chegamos. Ele parece péssimo, e eu sinto pena dele.
— Hey, oi. – ele diz, ele não me dá o abraço costumeiro e familiar.
— Adrian. Escute, eu não gosto do clima em que nós ficamos.
— Eu também não.
— Então, aqui está os fatos. – digo indo direto ao assunto. – Você me magoou com as coisas que disse. Mas, eu não sou uma pessoa particularmente rancorosa. Entâo eu estou passando por cima disso.
— Sério?
— Obvio, nós somos amigos por mais de dez anos!
— Nós estamos juntos. – Aléxis diz, eu sabia que ele estava quieto demais ao meu lado.
— Tipo, namorando?
— Não tipo, palhaço, estamos namorando. Ela é minha. Eu não estou pedindo a porra da sua permissão, se é isso que você está pensando. Eu estou comunicando. Sua amizade é importante para ela, e eu estou deixando bem claro aqui que eu sou o homem dela.
— Uh, Aléxis, sério, nunca pensei que eu ia te ver no papel de macho alfa. – Adrian diz meio rindo, é nem eu achei. Mas aqui está ele apertando minha cintura e me colocando muito perto de seu corpo.
— E eu nunca pensei que você fosse ainda mais idiota.
— E nós voltamos aos dias comuns. – eu digo sorrindo. É estranho, mas nós voltamos a normalidade, um peso sai das minhas costas, e eu poderia muito bem flutuar com a leveza que eu sinto.
Em algum momento meu celular toca, uma sensação estranha me percorre, por que o nome de Lia aparece na tela. Eu não a vejo desde que sai da casa de Edward, e ela não entrou em contato comigo. Afasto dos rapazes e contra todos os alertas do meu corpo eu atendo o telefone.
— Sofia? – ela grita.
— Sim, Lia o que você quer?
— Que merda você fez?
— Como é?
— O que você fez? Falou com o Erik não foi? O que você disse a ele?! – ela está estridente no telefone.
— Não é da sua conta.
— Não é da minha conta? Por que diabos ele não depositou o dinheiro?
— Quer dizer o meu dinheiro? O meu dinheiro Lia? Aquele que você nunca me deu um centavo? Está onde deveria estar, comigo!
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— Foi para isso que você ligou?
— Como você se atreveu? Eu dei tudo para você! Eu desperdicei....
— Foda-se! Eu cansei Lia! Eu não devo nada a você, você pode parar agora de ficar fazendo seus joguinhos, acabou! Nunca mais ligue para mim!
— Espere! Erik me processou! Você sua...
— Me esquece Lia. – Eu desligo o telefone e percebo que estou tremendo. Lia nunca foi realmente uma mãe; Na verdade ela nunca foi nada.
— Tudo bem? – Aléxis me pergunta me puxando para ele.
— Sim, era Lia.
— Cadela.
— Não importa. Não vou ver ela nunca mais. – eu digo. O fato não me deixa triste apenas me dá uma sensação de alívio enorme, Lia me usou o tempo todo. Eu nunca fui nada para ela além de uma fonte de dinheiro. E ela teve a audácia de me ligar? Adrian fica no hotel enquanto eu e Aléxis voltamos para o apartamento. Erik Banson está no hall quando entro. Ele olha de mim para Aléxis e nossas mãos dadas, não é estranho eu e Aléxis estarmos de mãos dadas?
— Erik Banson?
— Sofia. Eu vim visitar. Eu e minha noiva estamos na cidade.
— Oh, sim, claro.
— Queria marcar um jantar. Se for possível.
— Sim. Hoje?
— Sim, eu não tenho muitos dias, mas é importante para mim que vocês se conheçam.
— Ok, eu vou levar um convidado. Esse é Aléxis. - aponto para Aléxis que está ao meu lado
— Prazer Erik Banson. – ele diz sério. Aléxis sério, é quente. Muito quente e eu tenho medo de entrar em combustão justo aqui no hall, na frente do Erik porra Banson. Oh Deus! – Sou o namorado da peque... Sofia.
— Namorado? – ele olha confuso. O aperto de Aléxis em mim aumenta e eu me sinto quente, Deus! Eu tenho esses pensamentos sobre Aléxis com essa cara predadora vindo para mim. E fazendo coisas que eu prefiro não pensar nesse momento. Oh Deus! Eu virei uma maníaca.
— É namorado, e eu gostaria de saber que porra você estava pensando em abandonar a pessoa mais incrível que eu conheci na minha vida?
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