A touch of fire
Eu vou mergulhar na piscina pelado.
— O que você vai fazer para ir para o trabalho?
— Andar, ora... Eu fiz isso antes de ter a moto. – ele bufa.
— E você vai deixar por isso mesmo?
— Sim, isso já está acabando.
— O que quer dizer?
— Nada! – ele bufa.
— Adrian sabe?
— Ainda não falei com ele.
— Por que você está chateada com o que viu ontem? – Penso por um minuto. Sim, eu estou chateada. Adrian claramente não queria que eu fosse. Talvez ele soubesse de algo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Sim. – ele bufa. – Por que você está bufando?
— Por que em geral as mulheres são grandes faladoras e você responde as coisas com: “Nada”! ” Sim”. Estou começando a me irritar com isso. – eu rio.
— E eu que achei que era só você que me irritava. – ele dá um pequeno sorriso. Ele estaciona na frente do mercado e eu salto. Eu pulo de prateleira em prateleira buscando o que eu quero. Ele está me olhando como se eu fosse louca com meus pulinhos, mas eu não me importo. Ir ao mercado é um ritual pra mim, principalmente por que quando eu ia ao mercado era um grande evento. Significava que Lia não tinha roubado o meu dinheiro e que eu teria algo para comer por pelo menos uma semana se eu economizasse. E eu sempre economizava. Como eu disse. Sou uma pessoa que faz plano.
— Acabou? – ele pergunta. Em seus braços estão dois pacotes de batatas e dois pacotes de cervejas.
— Sim.
— Certo, vamos eu quero pegar uma pizza no caminho.
Passamos tudo pelo caixa, mas isso demora um pouco já que a mulher que parece ter em torno dos trinta não consegue deixar de olhar Aléxis. Ela é bonita. Tem cabelos castanhos e olhos verdes e um decote que eu acho que não devia estar em seu uniforme e claro, Aléxis já o conferiu algumas vezes. Ela está flertando tão abertamente que passa os itens cada vez mais devagar e a fila se acumula.
— Moça, eu estou com pressa. – Digo irritada. Com a demora. Ela me olha de cima a baixo e uma vez que decide que eu não sou nada demais ela desvia e olha para ele.
— Sua irmã?
— Sim. – Ele ri. – Meia – irmã. – Seguro o impulso de falar que se eu fosse irmã dele nós não estaríamos nos beijando ontem à noite! De uma forma bem histérica, mas eu desisto nunca no inferno eu vou dar munição para ele usar contra mim! Quando finalmente ela termina. Aléxis apenas paga tudo. E ele não me olha. Bem, eu não vou reclamar por ele estar pagando!
— Meu nome é Marla. – Ela pisca. – Meu número. – ela estica um papel pequeno para ele.
— É um prazer Marla. – ela sorri. Seus dentes são perfeitamente alinhados.
— Ah, querido você não faz ideia.
— Sou Aléxis.
— Combina com você.
— Obrigado. – ele pisca. Ela ri e parece afetada. A cena toda me dá náusea.
— Tiro folga aos domingos. E saio daqui as 22.
— Vou me lembrar.
— Estou esperando que sim.
— Podemos ir?
— Claro apressadinha. – ando para a saída o mais rápido que posso.
– Foi você que disse que queria ir logo.
— Sim, mas eu encontrei algo interessante nesse meio tempo.
—Idiota. Ela deve fazer isso com todos.
— Pode até ser. – ele concorda. – Mas por uma noite eu não ligo.
— Nojento! – ele ri. Quando chegamos a casa, ele me segue até o meu quarto. Nós sentamos no chão com a pizza, as cervejas, as batatas e os doces. E assistimos guerreiro ninja americano, que é basicamente um circuito com várias etapas que exigem condicionamento físico. Eu amo esse programa. É dia de duelo entre os EUA e o Japão. Eu confesso que torço pelos americanos, enquanto Aléxis insiste que os japoneses são melhores.
— Okay, então, se os japoneses perderem o que é muito difícil de acontecer, por que são japoneses! Eu vou mergulhar na piscina pelado.
— Fechado! – eu digo. Por que é tarde e eu aposto que a água está gelada. – Mas não me diga que eu não avisei quando você tiver lá com as coisas encolhidas.
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— Sim. – eu digo.
— Que coisas?
— As que você tem no meio das pernas.
— Eu não tenho coisas no meio das pernas! Eu tenho...
— Coisas! – ele ri.
— Certo. Voltando. Se os americanos perderem você mergulha pelada.
— Só se você não olhar!
— Como eu vou saber que você mergulhou?
— Você só vai olhar quando eu estiver na piscina!
— Tudo bem.
— Agora fique quieto. – Depois de algumas cervejas, umas fatias de pizza e sanduíches de cookies com creme de avelã, os japoneses perdem. Eu grito e faço a dancinha da vitória pelo quarto, enquanto Aléxis afunda na almofada no chão.
— Eu avisei.
— Mas eles são japoneses, porra! Eles são ninjas! Como...
— Você perdeu amigo!
— Foda-se. Sim.
— Vamos lá.
O ar está meio frio. E quando ele passa na pele arrepia. Eu rio. Quando Aléxis tira a camisa e estremece. Então ele leva a mão ao cós da calça. Engulo seco e viro de costas, se a visão de seu abdômen me faz estranha eu não quero ver o resto! Ouço o barulho de seu mergulho e me viro.
— Porra! – ele bate o queixo. – Essa porra tá muito gelada! – Eu rio.
— Eu avisei para você não torcer pelos japoneses.
— Engraçadinha. – ele vem até a borda.
— Sai dai, você vai pegar um resfriado.
— Resfriado? Eu não... – ele geme – Porra! Câimbra! – Ele afunda e levanta um pouquinho para respirar. Meu coração gela.
— Aléxis?
— Pequena você vai ter que vir aqui me ajudar a sair.
— O que? – eu pergunto, mas ele está afundando de novo. Meu coração acelera e se ele se afogar? Eu tiro os sapatos e a calça. Sem pensar eu entro. Há água esta muito gelada e me certa por toda parte. Merda! Eu não sei nadar! Eu estou afundando agora! Meus pés atingem o fundo. Dou um impulso e consigo ar. Mas não vejo Aléxis.
— Pequena?
— Aléxis! – afundo de novo e engulo um pouco de água. Duas mãos cercam minha cintura e consigo ar. E encaro um Aléxis meio pálido.
— Você está bem? – ele pergunta. Eu tenho medo de afundar então cravo meus dedos em seus braços.
— Eu não sei nadar!
— O que? Por que se jogou aqui então?
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