A guerra dos três grandes

Talvez ele vire um Skywalker.


Durante a reunião do conselho de líderes naquela noite, temas como o sumiço dos campistas e o ataque iminente que o acampamento sofreria, Milord se mantinha quieto, pensativo.

— Precisamos de alguma estratégia para lidar com isso – disse Barbosa coçando o queixo.

– Isso vai dar merda. – balbuciou Felps em alto e bom som para todos ouvirem.

Milord continuava calado. Até que alguém se materializara das sombras.

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— E ai galera! – disse Edu acenando alegremente.

Toda a liderança fitava-o com interesse. Quando Mike se pronunciou primeiro.

– Que caralhos você ta fazendo aqui, o viadinho. Você saiu da liderança tem uma cara. – disse com um sorriso.

— Sabe como é né cara, o bom filho à casa retorna – disse Edu, rindo. – Enfim galera, é zoera. Vim pra dar um recado pra vocês, ou como o “Frostinho” gosta de dizer, um “pronunciamento”.

Milord que assistia á tudo calado, enfim disse.

– Já estava na hora né fizão, eu estava aqui pensando que eu poderia estar no meu quarto colocando as séries em dia enquanto esses palhaços discutiam entre si. – Milord virou-se para todo conselho. – Então gente, sabem a missão ultra, mega, hiper, secreta da Emy, do Edu e da Vick? Pois bem, ela trouxe frutos. – Milord se ajeitou na sua cadeira. – Vai lá Edu. O palanque é seu.

Eduardo se virou meio incomodado com aquele silencio todo e a onda de olhares sobre ele. Coçou a cabeça e então começou

— Bom gente, nós havíamos recebido uma missão do milord, junto com todos os outros 12 olimpianos. Sim, os doze olimpianos. – Edu pigarreou e continuou. – Bem, recebemos relatos que alguns semideuses apareceram em alguns pontos do Brasil. Como o Acre, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. Sim Jimmy, o acre existe. – Edu interrompeu jimmy antes que ele pudesse formar uma sílaba sequer. Os outros deram risadinhas e Edu continuou. – Dito isso, fomos mandados para localizar esses semideuses e trazê-los em segurança para o acampamento. – Edu parou e fitou um por um. – Porém, esses semideuses, não eram bem semideuses... Bem, alguns sim, mas outros descendem de outra raça de imortais.

- Como assim cara, desembucha logo, caralho! – Mike vociferou para Edu. – Não temos o dia todo.

— Oh grande Mike – Disse Milord batendo os dedos na mesa impaciente. – Cala a boca, gordo desgraça.

Eduardo ignorou o Mike e continuou falando enquanto mostrava o dedo do meio para o meio irmão. – Galera, a treta bem tretosa é que... eles são semideuses nórdicos. – O filho de Hades respirou fundo e se sentou.

— SANTO ODIN! PUTA QUE PARIU, É SÉRIO ISSO? – Ícaro que nunca falava gritou enquanto caía da cadeira com seu IMENSO traseiro.

Edu arqueou as sobrancelhas e deu um suspiro.

— Sim Ícaro, é verdade. Semideuses nórdicos. Filhos de deuses do panteão nórdico. Coexistem com nossos pais de uma form... – Um estampido e a sala foi tomada por um brilho branco opaco, verde água e preto.

– Acho que vocês já falaram de mais, especialmente você, meu filho. – Hades se aproximou da cadeira de visitante em que Eduardo estava e colocou a mão sobre o ombro do filho. – Vejo que se senta em um banco de visitante como eu no olimpo, eu acharia graça, se não fosse trágico.

Todos ficaram calados, MIlord ajoelhou no chão e fez reverência.

— Levanta dai viadinho. – Disse Hades e Milord corou retornando à sua cadeira.

Uma onda cintilante ondulou atrás do deus e uma voz veio.

“ Chamada de Iris a cobrar, para aceita-la continue na linha após a identificação ... tana nan nan ... “

— Hades, cadê você cara? – Disse Poseidon que estava sentando numa cadeira num barzinho na Savassi e na mesa estava Zeus, de alguma forma estranha chapado. Várias garrafas estavam esparramadas ali. – Você disse que ia ao banheiro, mas sei que você estava indo atrás daquele ... pera, o que você faz no acampamento ?

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— Ah Poseidon, depois eu te falo. – Disse Hades para a mensagem de Iris com cara de tédio, algo que seu filho Milord tinha herdado.

— Agora você fala, porque não vou ficar sozinho aqui com este aqui oh. – Poseidon apontou para Zeus.

— Olia soh poseida, eu sou um siri. – Disse zeus se levantando e realizando uma dança escrota do siri. – Oppps, morri e cai. HAHAHHAHAHA

Poseidon fechou a cara.

— FALA HADES. – Gritou ele e várias mesas se mexeram, os mortais nem tinham percebido nada, só sentiram o tremor.

— Uiii, ela ta nervosa. – Disse Zeus agarrando o ombro de Poseidon.

— Meu filho voltou da missão dele e descobriu sobre aqueles filhos nórdicos. – Disse Hades.

— LA LA LA LA LA LA LA –Balbuciou Zeus – LA LA LA BI O LA LA LA LA

— O que ele ta fazendo ?- Perguntou Lucan quando todos da mesa ficaram espantados com a reação do deus.

— Ele fica ofendido atoa quando tocamos no assunto dos Nórdicos,sabem Zeus fica ressentido quando lembra que existe um outro deus para dividir o trono, ele sempre considerou os deuses ingratos por não reconhecerem os atos dele para com o mundo.

— Ah cala a boca Haedis.- Disse Zeus balançando a mão e indo para sua cadeira.

— Hades, só ande rápido com isso. – Antes de se despedir Poseidon fitou Edu com um olhar meio tenebroso. Seu filho deve ter desabafado com ele sobre algo. A ligação caiu. Hades pensou na conta que viria no final do mês daquela chamada.

Hades voltou-se para todos na sala.

— Pois bem, vocês já faram demais, eu e meus irmãos, mesmo de férias, concordamos em intervir, por hora, isso é tudo que vocês deverão saber, vocês apenas aceitarão a ajuda que essas pessoas podem oferecer à vocês. No momento certo as coisas serão explicadas.

Eduardo fitou o chão um pouco sem graça. Enquanto todos ali olhavam boquiabertos para o acontecimento à frente. Somente Milord parecia se divertir com a cena.

– Meu filho, conte apenas aquilo que for de importância para o acampamento, o resto, nós vamos lidar depois. Como vocês bem sabem, mexer com o destino não é uma coisa sábia a se fazer. Tudo a seu tempo. – As últimas palavras de Hades ecoaram na sala enquanto ele se misturava as trevas e desaparecia. Assim como os outros deuses.

Silêncio pairou sobre a sala do conselho, então Eduardo prosseguiu.

— Bom gente, acho que vocês viram aí o resultado da minha matraca gigante. Mas por hora, saibam que esses guerreiros são bem diferentes de nós. Porém são confiáveis. Eles nos ajudarão na hora certa, podem ter certeza que a ajuda está a caminho. – Edu remexeu na cadeira – Então, eu serei o embaixador nórdico aqui e parece que terão que me aguentar mais um pouco.

Milord finalmente tomou a palavra.

— Bem, já tivemos muito por uma noite. Nos reuniremos em breve. Até lá, tenham cuidado. E me mantenham atualizado com relatórios dos acontecimentos no acampamento de 3 em 3 horas.

- Ai véi, essas piroca só sobram pra mim. – Edu se levantou e espreguiçou

— Bem feito, cuzão, quem mandou ir nas missões tudo. Se fudeu – Mike deu um tapinha no ombro do irmão e se retirou junto aos demais.

A sala estava vazia a não ser por dois indivíduos, Milord e Edu.

— É cara, acho que dessa vez a merda será catastrófica – disse Milord.

— Eu acho que sim, como sempre. Eu dou graças à Goku que ainda não perdi pelo menos um braço nessas brincadeiras. – Brincou Edu.

- Qualquer coisa a gente substitui por um mecânico e você vira um Skywalker – Milord riu e foi se retirando. – Vai ficar tudo bem Paraba, tudo bem. Agora vá dormir. – Milord fechou a porta atrás de si, deixando Eduardo sozinho na sala e preocupado.