Sabe aquele ditado Siga em frente? Todos vêem como uma lógica que não podemos olhar pra trás e andar reto até chegar ao seu destino. Mas eu me via em meio a tantas curvas que era impossível não virar pro lado. Afinal, não diz nada sobre virar curvas. Mas o problema é: o que eu encontrar nessas curvas? Não tem como saber. Assim como todo o resto do meu destino. Eu nunca soube, nunca vou saber. Ele escreveu seu próprio destino e acabou com o meu. Agora não tem como saber o que a pedra dizia, não tem como mudar isso. A grande diferença de um destino comum e o meu destino, era que eu não tinha mais um, teria que reescrevê-lo, e reescreveria ao lado de um projeto de gente muito parecida com o pai, que com seus dois aninhos já demonstrava grande personalidade. A pequena corria por entre as árvores do parque com meu colar balançando no pescoço, sim, tinha o dado a ela. Queria que ela tivesse alguma lembrança da Nova Grécia, afinal, não pretendia contar o que aconteceu. Ela era minha pequena, e eu queria protegê-la disso tudo. Queria um futuro comum pra ela, um futuro sem pedras, sem luas, sem nada escrito. Estava dando a ela a liberdade para ser quem ela é, estava dando um futuro, não um destino, sobre isso ela decidiria depois.
Uma abençoada da lua teria que ter um destino traçado, mas ela era filha de Kevin. Meu amor por ele gerou uma pequena metade de magia. Minha magia, minha felicidade, minha filha.
Ela era tão parecida com o pai, tão linda, ela tinha seu jeito de ser.
– Alice! Chamei.
É... Ele gostava de Alice

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!
Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.