Capítulo 5

Capítulo 5

Depois de chegar em casa, Niko jogou sua mochila no chão do quarto, e deitou em sua cama, ele apenas conseguia pensar no quanto queria dormir, mas não conseguia, pois estava com medo, medo de ter outro pesadelo esquisito daqueles. “Pensando bem, se esse sonho foi realmente um tipo de visão, se eu tiver mais um, pode me informar mais sobre aquela criatura.” Pensou Niko, levantando-se para andar em círculos em seu quarto, se perguntando no que era aquela criatura. “Eu diria que é um tipo de mamífero, já que tinha pelos, fora que os dentes, eram afiados como o de um mamífero, bem, pelo menos segundo esse livro.” Pensou Niko, enquanto pegava o livro que sua mãe tinha lhe dado.

A mãe de Niko, Renata Marters, abriu a porta o quarto de seu filho lentamente, apenas para checar se ele estava bem. –Ah, oi filho, já chegou da escola? –A mulher deixava a porta entreaberta, enquanto se aproximava da mochila de Niko.

—Ah, oi mãe, ocorreu um acidente na escola, e o diretor mandou todos irem para a casa, e não vai ter aula pelo resto da, ah, esqueci, acho que semana. –Niko se sentou em sua cama.

—O que? Que tipo de acidente? –Renata se sentava na cama de Niko

—A placa da cantina caiu, e alguns estudantes ficaram feridos. E Mint disse que ele viu um que estava morto.

—Mint? Espera! Morto? Oh meu deus, isso é terrível! Eu sei que você deve estar meio afetado por ter visto um cadáver na sua frente, mas eu preciso que me responda duas coisas. A primeira, você se feriu? E a segunda, Mint? Ele estuda na sua faculdade agora?

—Eu não vi o garoto morto. –Niko deu uma pequena pausa. –Eu estou bem, e sim, por incrível que pareça, o Mint estudou lá por todos esses anos e eu só fui notar ele hoje.

—Você é muito cego! –Brincou a mãe. –Brincadeirinha.

Niko deu um sorriso falso, que foi seguido de uma curta risada.

—Mudando de assunto, eu nem ouvi você saindo, e quando eu ouvi você chegando, achei que fosse um ladrão.

—É, eu sempre saio meio silenciosamente para não acordar vocês.

—Então filho, eu vou fazer o almoço, você vai comer hoje? –A mãe se levantava e se dirigia até a porta. –Vai ser Strogonoff de Frango.

—Pode ser, quer ajuda na cozinha? Eu não tenho realmente mais nada para fazer.

—Ah, não precisa filho, obrigada. –Renata fez uma pequena pausa antes de sair do quarto. –Você quer alguma coisa? Um chocolate quente, café?

—Na verdade eu gostaria de um pouco de café, você traz para mim por favor? Eu estou com um pouco de sono e tenho uma pesquisa para fazer. –Disse Niko, dirigindo-se a seu computador.

—Ah, claro, café já está saindo! –A sra. Marters saiu do quarto, e desceu as escadas.

—Ok, hora de pesquisar sobre mais detalhes de mamíferos. –Niko estava falando sozinho, enquanto teclava em seu computador.

Enquanto isso, na casa de Veronica, Delta estava deitada em sua cama, pensando como poderia sair dali. “Ok, eu com certeza não quero ficar perto deles, eu tenho que arrumar um jeito de sair daqui sem eles perceberem.”

Delta abriu a janela do quarto, olhou para os lados para ver se não havia ninguém, e como não tinha ninguém, Delta pegou sua bolsa com suas flechas e pulou da janela, a queda não foi muito alta, aproximadamente um metro e 40 centímetros, mas esta altura foi o suficiente para Delta se machucar e fazer um pouco de barulho. Depois de ouvir passos que vinham até ela, Delta saiu correndo na direção oposta. A figura que tinha ouvido o barulho simplesmente deu de ombros e não viu Delta, que estava escondida no mato. “Essa foi por pouco, por sorte ela não me viu.” Delta continuou andando de costas para a casa, ela sabia que não podia voltar para a sua antiga árvore, pois as câmeras de I-Bot estavam por lá, delta teria que procurar outra árvore bem longe daquela casa, e ao mesmo tempo bem longe de sua antiga árvore.

De volta para a casa de Veronica, Timber havia se teletransportado para sua antiga casa. –Cheguei! Então, como vocês estão?

—Eu estou bem, mas o I-Bot está carregando. –Disse Veronica, saindo da cozinha. Então, aconteceu alguma coisa no shopping?

—Ah, eu encontrei dois moços que se chamavam Niko e Mint, eu contei a história do tio Niko, e eles prestavam bastante atenção, fora isso, eles me ofereceram um tipo de Taxí para eu voltar para casa, eu parei num parque qualquer falando que eu ia ver a minha mãe, ai quando não tinha mais ninguém olhando eu me teletransportei para cá.

—Ótimo! Comprou alguma coisa?

—Ah, eu comprei uma blusa vermelha para mim e uma jaqueta de couro com pelos na touca para você, eu também comprei uma touca para o I-Bot, eu não sei se você sabe, mas eu já vi ele falando no quarto dele, eu estava na porta e ele estava falando sozinho que queria muito uma touca roxa, e eu comprei uma touca roxa para ele. –Timber deixava suas comprar em sua cama.

—Muito legal da sua parte Timber, mas tem como você já ir separando e colocando a touca no quarto do I-Bot e a jaqueta no meu por favor? –Pediu Veronica, saindo pela porta. –Eu vou caçar alguma coisa para a gente comer.

—Puts, eu esqueci mesmo de comprar alguma coisa, desculpa.

—Tudo bem, eu gosto de caçar. –Veronica saiu correndo.

Timber andou até o quarto de I-Bot, onde o pequeno robô já tinha despertado, e ouviu tudo. –VOCÊ COMPROU UMA TOUCA PARA MIM? –I-Bot gritou. –MUITO OBRIGADO! –O grito foi seguido por um abraço.

—De nada cara, você sabe que você é o meu melhor amigo! –Timber devolveu o abraço com felicidade.

I-Bot provou a touca que Timber havia lhe dado. –Serviu perfeitamente! Muito obrigado mesmo!

—De nada cara!

Veronica, a o contrário do que dizia, não foi caçar um animal, mas sim a sua presa, ela tinha percebido que Delta já tinha saído fazia um tempo.

Depois de muito tempo de procura, Veronica finalmente achou uma sombra de um ser, Veronica não tinha certeza que era Delta, mas achou que era provável, pois os outros únicos seres vivos eram Timber e I-Bot. E eles estavam em casa, então com certeza era Delta! Veronica pulou no ser, e com seu braço robótico, segurou o pescoço de Delta levemente, o suficiente para segurar Delta, mas, felizmente, não o suficiente para machucá-la.

—Por que tentou fugir?

—--FIM DO CAPÍTULO 5---