_Eu não sou imitação de ninguém!

_Pessoal, esse é o Enzo. Filho de Deméter. Um amigo que eu fiz no hotel. - digo apresentando-os - Essa é Annabeth Chase, minha cunhada e filha de Atena - aponto para minha loira favorita - E esse é Percy Jackson, meu irmão. Filho de Poseidon - aponto pro cabeça de algas.

_E ele vai se juntar a nós na missão? - pergunta Nico.

_Acho que já estou envolvido de mais nessa história para não poder ir junto - responde Enzo.Nico dá de ombros e se vira para o outro lado.

_Agora que já sabemos quem é quem... Vitória você tem que explicar o 'por que' tivemos que sair do hotel - pergunta Annabeth.

_Bem, é uma longa história...

...-...-...-...-...-...-...-...-....

Terminei de contar a história para Annabeth, que ficava me olhando com descrença. E continuamos em direção a São Francisco. A lua já estava no céu a muito tempo. E nós ainda estávamos seguindo pela mata. Já devia ser 2:30 da manha quando paramos e decidimos que iriamos passar a noite na mata.

_Eu e Percy, vamos atras de alguns graveto para fogueira - fala Annabeth - , Vitória e Enzo, vão procura frutos ou comida. E Nico, invoque alguns fantasmas para tomar conta do acampamento enquanto estivermos fora. Ninguém era doido de contrariar Annabeth. Nem mesmo Enzo que era novo no grupo fez isso. E assim cada um foi fazer o que tinha que fazer.

_Vamos? - pergunta Enzo. Olho para traz e vejo Nico. Ele não parece estar muito feliz e por um momento nosso olhares se cruzam. Vejo em seus olhos que à algo de diferente neles, mas não sei o que pode ser...talvez ódio? Não esse olhar dele eu já conhecia.

Me afastei do grupo e segui Enzo. O caminho inteiro eu fiquei pensando no olhar de Nico, eu precisava saber o que significava aquele olhar.

_Vitória? ei você está ai?

_Oi?! - desvio meu olhar para Enzo.

_Eu perguntei se você pode me ajudar?

_Afazer o que?

_A invocar água - explica ele - tenho algumas semente aqui que posso transformar e árvores frutíferas, você pode ajudar?

_Sim, claro.

Pegue um punhado de conchas antigas e joguei no chão. Esse truque nunca falhava. Transformei-as em água e fiz o que Enzo me pedia.

_Agora pode se afastar um pouco - diz ele. Me afasto das semente e Enzo se concentra. Era lindo de ver uma pequena semente se transformar em uma bela árvore em segundos. Olhei para cima e tinha vários romãs encima de mim.

_É lindo... - comentei.

Enzo começou a escalar a arvore mas o impedi de subir.

_Não deixa que eu subo - sempre gostei de subir em subir em arvores, eu fazia isso toda vez que ia na fazenda da minha avó. Bons tempos...

_Mas você pode se machucar... - ele começou e eu revirei os olhos.

_E desde de quando ele me importo em me machucar? - nem esperei ele responder e em poucos minutos eu já estava no topo da arvore.

Pego o meu colar e invoco a minha foice e a uso para cortar os romãs da arvore enquanto Enzo catava as frutas que caiam. Apos terminar a meu trabalho me lanço para baixo em direção ao chão, próximo ao solo começo a formar um mortal e acabo meu salto e quando já estou no chão.

_Muito bem desmiolada -Enzo disse enquanto me aplaudia.

Eu não sabia o porque mas quando ele me chamou de 'desmiolada' eu não sentia a mesma coisa que o apelido sempre me causava. Então apenas dei um pequeno sorriso.

_Vamos? -perguntei

_Sim - ele ofereceu o braço mais recusei -am... que tal uma corrida?

_Claro... mas e os romãs?

_Verdade... bem nossa corrida fica para próxima - ele me estende uns romãs e o encaro com uma cara de WTF - vai me ajudar ou não?

_Não - respondo.

_Porque não?

_Prove que você é forte e carregue sozinho - falo e começo a dar rizada cara que ele faz.

Começamos a voltar (P.S: enquanto Enzo carregava 12 Romãs, melhor tentando carregar) e Chegamos rapidamente. E tudo que é bom dura pouco chegamos ao nosso acampamento e temos um pequena, vulgo grande, cena Percabeth. Os dois estavam quase se comendo, mas mesmo assim eu senti inveja deles. Era possível ver que os dois realmente se amavam .. do jeito que eu nunca vou poder amar...