A cidade do Vento.

21. Ações


O corpo deitado no caixão a deixava agoniada; ainda podia sentir o cheiro de sangue na sala onde fora encontrada com várias facadas, ela havia ligado para a polícia e eles já haviam começado com as investigações.

Ela chorou, havia perdido uma amiga e o máximo que podia fazer agora era se culpar por não ter conseguido parar... tudo.

Lembrava-se de partes daquela tarde: tinha ido na casa da amiga e acabaram brigando feio e, logo depois, partiu. A guerra havia continuado pelo telefone e ela teve que voltar.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

A discussão seguiu na cozinha e seu ápice foi cada uma com uma faca na mão... Foi ai que as horas se tornaram minutos, minutos se tornaram segundos, tudo que tinha certeza era um espaço vazio na sua mente, porque talvez assim seja melhor.

Quando deu-se por si, entrou em desespero, tentou-se acalmar e saiu para tomar um ar, cerca de 20 minutos e um banho depois resolveu ligar para a polícia.

Ela chorou lágrimas de arrependimento e tristeza. Decidiu, por fim, sair da capela; todos estavam lúgubres demais para seu gosto.

Foi para casa, esperando que logo a polícia chegaria, bateria na porta e ela fosse presa. Nada mais justo.