A Vingança - Saga Escola De Vampiros.

Capítulo 2 - Novamente outro pesadelo...


" - Oi Lucy, lembra de mim? Eu prometi que iria voltar... Não prometi? Sou uma mulher de palavra. Vim terminar o que minha mãe começou... - disse Cah em um sorriso malicioso.

– Cah? - disse Lucy em um sussurro.

Sem ao menos notar, Cah ergueu sua mão, a qual tinha uma estaca suja da sangue. Uma estaca já usada.

– Acertou - disse ela enfiando uma estaca no peito da Lucy.

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Seu corpo se paralisou, assim como o de Alex. Pequenas manchas cinzas foram se formando, até virarem cinzas. Mas antes, Lucy olhou para Alice, a qual brincava distraidamente."

– MÃE! - berrei jogando meu corpo para frente por impulso.

Por que? Por que de novo? A mesma cena todas as noites. A mesma lembrança. Mas como pode ser uma lembrança, sendo que não vi? Eu brincava distraidamente, pelo que meus sonhos me mostram.

Olhei para o despertador da cabeceira: 6:00hrs.

Me levantei e caminhei lentamente em direção ao banheiro. Me olhei no espelho. Meus cabelos louros, herdei de meu pai. Meus olhos castanhos, da minha mãe. E a coragem, de minha "tia".

Fiz minha higiene matinal, e vesti uma roupa bem quentinha. O tempo está congelando lá fora! Eu sei que não preciso (por ser uma vampira), mas é bom manter uma "boa aparência".

Look: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=81239872&.locale=pt-br

– Alice! - berrou minha tia da cozinha.

– Tô indo! - berrei de volta.

Soltei um pequeno riso e desci as escadas rapidamente.

– Bom dia! - disse Mel sorrindo.

– Bom dia! - respondi rindo.

Mel parou e ficou me analisando.

– Vai mesmo com essa roupa? - perguntou ela indiferente.

– Por que? - perguntei me sentando à mesa do café.

– As pessoas não vão te achar muito estranha não? Com essa simples jaqueta? Coloque um cachecol, luvas... - disse ela enquanto colocava café para mim.

Revirei os olhos sorrindo.

– Tia, não tem essa. Eu simplesmente não tenho frio para elas, só isso - respondi tomando um grande gole de café.

Mel me encarou por alguns segundos, mas sabia que não poderia me obrigar a mudar meu visual, então se sentou.

– Conseguiu dormir? - perguntou ela.

– Talvez - disse dando de ombros.

Mel arqueia uma de suas sobrancelhas.

– Tia, eu ando tendo esses pesadelos quase toda noite! É incrível! Vejo a cena da morte de meus pais todas as noites! - disse em voz alta.

– Não pense nisso... - disse ela mordendo sua torrada.

– É quase inevitável - disse a encarando.

– Não há o porquê para ficar guardando esses pesadelos e pensamentos só para você! - disse ela agora sorrindo - Pode contar com sua família.

Assenti, mas não totalmente. Sei que não é tão simples assim.

– Bom dia meninas - disse Stevan descendo as escadas com o cabelo totalmente bagunçado.

– Bom dia - disse pegando minha mochila e correndo em direção à porta - Tenho que ir, até mais tarde!

Sem esperar respostas, peguei minha bicicleta e pedalei rumo à escola.

Viver sem os pais, desde pequena, pode parecer simples. Talvez, seja simples. Você não os conhece, perdeu-os na infância e não se lembra quase de nada. Mas para mim não é assim. É complicado demais. É como se a morte deles fosse ontem e eu estivesse ainda de luto. E o que piora, é vê-los morrendo toda noite, sem poder tocá-los, dizer algo reconfortante.