37 Ferrado

Caminhamos pelas árvores perto da casa,Micaella estava em silêncio fitando o chão.

- Vocês tem uma bela casa.- Disse ela ainda olhando para o chão.

- Como você sabia onde eu moro?.

- Tenho tudo sobre vocês,esqueceu.- Sorri sem humor.

- O que você quer?.

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- Vi te devolver isso.- Ela disse estendendo o cordão que eu havia dado a ela.

- Não se devolve presente,sabia?.-Ela ainda segurava o cordão.

- Não precisava de presente nenhum. Ainda mas um tão caro.

- Não foi caro.

- Acha que sou burra?. Isso aqui é ouro puro,olha os detalhes. Pequenas pedras de diamantes? Me poupe.

- Ele tem mas um valor sentimental,dó que dinheiro. Preciso que fique com você.

- Não é nem por causa do preço,é que não quero nada que me lembre você.- As palavras delas me feriram.

- Um simples cordão lembraria tanto assim uma pessoa que você não gosta,ou sera que você gosta mas de mim do que deixa transparecer?.- Perguntei meio irônico,e vi seu rosto corar.

- Eu já mas gostaria de um babaca grosso como você.

- Tem certeza Micaella?.- Eu disse me aproximando de seu rosto. O desejo por seus lábios rosados e macios,me atraiam perdidamente.

- Absoluta.- Ela falava desconsertada. E eu cada vez mas próximo de seus lábios,como seria beijar um humano,a curiosidade e o desejo aumentava a cada segundo dentro de mim. Mas ao mesmo tempo me vinha a pergunta,sera que eu era forte o bastante de beija-la sem desperta o vampiro cruel dentro de mim?.

- Preciso só de mais 10 centímetros para fazer você mudar de ideia.- Ela estava tão absorvida entre a proximidade de meus lábios e os delas que não foi capaz de dizer nada,apenas ficou parada esperando meus lábios tocaram os dela. A poucos momentos do beijo que mudaria tudo, acontecer,o celular dela tocou em sua bolsa. Droga!.

- Ai,é minha mãe.- Disse ela saindo do transe de meus olhos.- Alô.- “Onde você esta Micaella?”- Disse a mãe dela do outro lado.- Já esta em casa?.- “Sim,cheguei mas sedo. Mas ainda não sei onde você esta a uma hora dessas”.- Tive que sair para compra um livro,mas peguei um engarrafamento horrível.- “Quero você em casa o mas rápido possível”- OK mãe,já estou chegando tchau.- Ela desligou o telefone.

- O que ela queria.- Fingi esta perdido no assunto.

- Ela chegou mas cedo. Preciso ir.- Ela disse guardando o cordão junto com o celular na bolsa. Pelo visto alguém tinha mudado de ideia.

- Não pode ficar mas um pouco?.

- Claro que não,minha mãe é um poço de chatice. Preciso ir mesmo.- Não havendo nada que eu pudesse fazer a levei ate a porta onde estava seu carro.

- Te vejo amanhã na escola?.- Perguntei com interesse na voz.

- Não se engane. Ainda não perdoei você.- Ela disse com um sorrisinho maligno. Eu entendi como um sim.

- Tchau.- Ela arrancou com o carro e foi embora.

Eu contava os minutos para que a hora da escola chegasse,mas ela parecia estar contra mim cada vez mas lenta.

- Esta impaciente?.- Disse Edward. Entrando em meu quarto.

- Não.- Menti.

- Leio pensamentos,sei que esta mentido.- Ele sorriu vitorioso.- E também eu só estava passando em sua porta,mas o conflito em seu cérebro me vez parar e entrar.

- Sorte da Bella,que você não escuta a mente dela.- Brinquei.

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- Não precisa ficar ai se martirizando para vê-la,vai lá agora.

- Nem vem com essa,já disse que não vou invadir a casa dela.

- Não é nem um crime tão grave assim.- Ele brincou.- É serio,vá lá.- Será que era correto?.- Não,mas de tantas coisas incorretas que você já fez,essa seria fichinha.

- Para de ler minha mente.

- Vou indo,mas pense no que te falei.- Ele disse e saiu. Eu não poderia ir lá,ou podia?. Se for só para olhar não faria mal né?.

Então levantei,e fui em direção a casa dela.

- Não acredito que estou fazendo isso.- Disse a mim mesmo já em frente ao grande muro. Fiquei parado lá por minutos,talvez horas. Só sei que eu não sentia o tempo passar,só sentia a aflição dentro de mim de esta tão próximo dela,mas sem coragem de atravessar a única barreira entre nós que ainda existia.

Sem muito controle sobre meu próprio corpo,me obriguei a escalar o grande muro,já no jardim vasculhei em torno da casa,ate ver sua janela. Subi fazendo o minimo de barulho possível,abri a janela lentamente,e ela estava lá, dormindo como um anjo,que é o que ela era.

Entrei em seu quarto devagar,me aproximei lentamente ate a beira de sua cama. Seu sono estava leve,e ela estava inquieta,se remexeu varias vezes,ate derrepente abri seus lindos olhos cinzas,e olhar diretamente para meu rosto,como se sentisse minha presença ali. Talvez eu conseguisse sair antes dela perceber que eu era real e sim fruto de sua mente,mas fiquei congelado com a pressão que seu olhar exercia sobre mim.

- Alec?.- Ela disse com a voz sonolenta. Como eu explicaria a ela minha presença ali. Para falar a verdade. Eu não sabia,então eu estava ferrado.