O resto do mês de julho passou voando, assim como agosto e setembro e quando percebeu, Zaniah já estava embarcada no Expresso de Hogwarts, a caminho do seu quarto ano. Sua relação com Rabastan era confusa: os dois se gostavam e não escondiam isso, mas ninguém sabia dizer se estavam num relacionamento, nem eles mesmos.

Quanto a James, Zaniah não o vira depois do acontecimento no seu quarto da Mansão Malfoy. Ninguém parecia desconfiar que alguém entrara nos terrenos dos Malfoy àquela noite e Zaniah não pretendia abrir sobre aquilo para ninguém. Não seria a primeira vez que esconderia algo de sua família, mesmo que não se arrependesse de seus atos. Sua única preocupação era Sirius, afinal James sempre se mostrou leal a ele e temia que o Potter não conseguisse se manter calado. Síndrome de grifinório, precisa sempre se explicar.

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Então, quando o avistou na estação de Hogsmeade, antes de se dirigirem às carroças, desviou o olhar no mesmo momento e passou a ignorar as tentativas dele de se comunicar com ela. Sentia-se completamente incapaz de olhá-lo sem lembrar das sensações que ele lhe proporcionou.

Caralho Zaniah, concentre-se na Seleção dos novatos, pare de pensar no adorável tanquinho definido dele. Rabastan está na sua frente, ele pode desconfiar que algo esteja errado!

Foi a tempo de ouvir o nome do irmão da melhor amiga, que agora apertava forte sua mão por baixo da mesa, ser chamado.

— Avery, Sebastian.

Zaniah viu quando Juliet prendeu a respiração. A irmã conseguira convencer o garoto a frequentar Hogwarts, o que foi uma tarefa difícil considerando que ele estava adorando a ideia de ir à escola da América do Norte. Agora, Juliet pensava que talvez tê-lo trazido a Hogwarts não fora a melhor decisão. E se ele não ficasse na Sonserina, como procederia? A respiração era pesada, todos do grupo estavam preocupados com o resultado.

O suspiro de Juliet veio quando o Chapéu Seletor anunciou.

— CORVINAL.

Os olhares rapidamente voltaram-se a ela, enquanto o resto da mesa da Sonserina estava estupefata e a Corvinal aplaudia o mais novo membro.

A Black apertou a mão da Avery, que apenas a olhou com um sorriso simples.

— Poderia ser pior. – Ela disse e logo os outros amigos concordaram, soltando o ar que seguravam.

Outros nomes foram chamados, mas Zaniah não deu atenção, aplaudindo vez ou outra quando as crianças eram selecionadas para a Casa das Cobras. Régulos, por sua vez, parecia realmente concentrado em observar os novos selecionados e guardar seus nomes. Era o novo monitor da Sonserina, afinal. Snape, agora do sexto ano, também era monitor e se aproximou do grupinho fechado para dirigir a palavra a Régulos, o único que o recebia bem. Rabastan, a sua frente, não se preocupava em disfarçar o desgosto que sentia por Severus, Bartolomeu tampouco. Já Darwin o encarava sempre ironicamente, de cima a baixo, com seu ar superior.

Régulos apenas assentia quando Snape cochichava em seu ouvido, ao lado esquerdo do Black, Antony revirava os olhos pra qualquer possível comentário que o mestiço realizava.

Zaniah o olhava fixamente, tentando fazer ele perceber que não era bem vindo naquele grupo e que não o queria perto de seu irmão. Juliet ainda encarava o pequeno Bash na mesa da Corvinal, sorrindo quando o menino parecia se entusiasmar ao falar com outros colegas de sua Casa.

— Sabe, Black, - Snape se dirigiu a Zaniah, fazendo os olhos negros da garota brilharem em raiva. – não compreendo porque é tão relutante à minha presença perto de Régulos, mas não parece se importar com Potter tão perto de Sirius.

Zaniah sorriu debochada e ergueu três dedos, apontando para cada um ao dar seus motivos.

— Um: Sirius abandonou a família, logo o que ele faz ou deixa de fazer não me diz respeito. Dois: Potter pode ser o babaca que é com todo mundo, mas ele ainda é sangue puro. – Rabastan e Antony sorriram maldosos pra ela quando Snape engoliu em seco. – Três, mas não menos importante: James lava o cabelo e não cai caspa na mesa quando ele se curva para falar com os outros.

Zaniah apontou para o ponto da mesa abaixo de Snape, onde pequenos grãos brancos se reuniam. O garoto avermelhou e puxou desajeitadamente a varinha das vestes -grande demais para seu tamanho- murmurando um feitiço em seguida, fazendo a sujeira sumir.

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— Lembre-se, Severus. – Zaniah falou, atraindo a atenção do garoto. – As presas não se metem no território dos predadores, a não ser que queiram ser devoradas. Existem as cobras peçonhentas, venenosas e as inofensivas. Se eu fosse você, mas graças aos deuses eu não sou, eu não tentaria descobrir quem é quem.

Sentiu a perna de Rabastan encostar na sua por debaixo da mesa.

— Respeite a hierarquia. – O Lestrange adicionou. Severus apenas olhou todos com raiva e deu as costas.

— Vocês poderiam facilitar, sabia? – Régulos pediu, enquanto estralava o pescoço, parecendo exausto.

— Não gosto dele. – Zaniah e Rabastan falaram ao mesmo, o que promoveu risadinhas pela parte de Antony.

— Não me surpreendo em nada. – Foi o que o Black disse.

O jantar passou tranquilo, vez ou outra Zaniah procurava por James na mesa da Grifinória, seus olhares se cruzaram duas vezes. No mesmo momento que isso aconteceu, Zaniah voltava sua atenção para quem quer que estivesse falando na mesa das cobras.

Respirou pesadamente ao perceber que poucos deles haviam sobrado. Narcisa deixara Hogwarts em junho o que transformava Zaniah na mais nova Princesa da Sonserina, mantendo a tradição das mulheres Black.

Quando os alunos foram liberados, Régulos logo se aproximou dos primeiranistas, enquanto Zaniah e seu grupo saíam do Salão Principal, à frente dos outros sonserinos.

— Cabeça de Dragão. – Sussurrou para a estátua, que se abriu, revelando a passagem para o Salão Comunal da Sonserina.

Zaniah sentou-se na poltrona a frente da lareira, enquanto Rabastan sentava a sua direita e a poltrona da esquerda era deixada livre para Régulos. Antony, Juliet, Darwin e Bartô sentaram-se nos dois sofás ao redor das poltronas.

Era realmente estranho não ter Bella e Rodolphus nos lugares que agora eram ocupados por Zan e Rabastan. Os mesmos lugares ocupados depois por Andrômeda e Rigel e Narcisa e Lúcius.

O lugar da Princesa e seu acompanhante.

Rabastan sentar ali era praticamente assumir à Sonserina inteira que eles tinham algo. Além disso, o colar de corvo no seu pescoço não a deixaria negar qualquer coisa.

Madeline e Theodore Nott, gêmeos que também estavam no quarto ano, aproximaram-se daquele semicírculo. Os Nott eram uma família mais reservada em sua própria bolha, então Zaniah nunca teve muita intimidade com eles, no entanto, eram de uma família antiga e influente, e como tal, deveriam ser aliados.

Isso, aliados era uma boa forma de chamá-los.

Viu quando Alistair Greengrass, do sétimo ano e o capitão do time de quadribol, a cumprimentou com a cabeça, como se reconhecesse a posição que Zaniah ocupava, Zan retornou o feito. A irmã mais nova de Alistair, Eugênia, estava no quinto ano e era a companheira de monitoria de Régulos. Zaniah soube no jantar, ao ver o novo distintivo “M”, quem fora a monitora escolhida do ano. Nunca havia conversado de perto com a garota, mas sempre lhe pareceu decente.

Eugênia tinha um contrato de casamento com Thomas Yaxley, também do quinto ano. Thomas, por sua vez, tinha irmãos mais velhos, do sétimo: Andressa e Charles. Andressa era a namorada e noiva de Alistair. Enquanto isso, Charles era, pelo que Zaniah sabia, noivo da prima de Benjamin e Abraham Shafiq, Celina Shafiq.

Antony conjurou chamas na lareira, criando um ambiente quente e confortável. Era um boato que percorria Hogwarts: O Salão Comunal da Sonserina é gelado e desconfortável. Não era verdade. Assim como não era verdade que era um Salão Comunal silencioso. A verdade é que a Sonserina tinha sim um clima de lar e os Sonserinos sempre se protegiam, mesmo aqueles que não eram tão adorados assim por outros integrantes. No entanto, nenhum deles sentia vontade de descontruir esse mito de que todos na Sonserina são maus.

Por qual motivo iriam perder seu tempo com isso? Afinal, as pessoas só enxergam o que lhes convém.

Com esse pensamento e com a lareira aquecendo o cômodo foi que Zaniah viu quando Rabastan colocou sua mão virada para cima no braço da poltrona da Black. O olhar que ele mantinha nela era de pura expectativa e o único pensamento de Zaniah foi:

O que é um peido pra quem já está todo cagado?

Ela havia beijado ele, tinha uma joia da família Lestrange a qual ela não tirava por nada de seu pescoço, seu pai já havia conversado com ela sobre o contrato de casamento e, por mais que Zaniah tivesse pedido para o pai ir com calma, ela tinha certeza que agora, com os dois em Hogwarts, Orion Black correria até Joseph Lestrange.

Postou sua mão delicadamente sobre a de Rabastan, enquanto entrelaçava seus dedos.

O olhar que Theodore Nott lançou para suas mãos não lhe passou despercebido e Zaniah tinha certeza que o clã Nott estaria sabendo da novidade no dia seguinte.

Juliet suspirou impaciente.

— Quanta demora!

— Será que aconteceu alguma coisa? – Darwin perguntou, parecendo preocupado.

Mas a especulação não teve continuação, pois a passagem da estátua se abriu, revelando Eugênia Greengrass e logo depois Régulos Black, seguidos por um grupo de onze primeiranistas, cinco meninos e seis meninas. Afim de vê-los melhor, Zaniah e Rabastan giraram suas poltronas, enquanto os outros seis integrantes que os acompanhavam no círculo ergueram-se e se puseram atrás dos dois líderes. Zaniah estendeu a mão esquerda, a qual logo foi segurada por Rabastan.

Algo em Zaniah fazia com que os onze novatos não conseguissem tirar seus olhos dela.

— Muito bem. – Iniciou Régulos. Dez das onze cabeças se viraram imediatamente para ele, enquanto uma menina virou vagarosamente, enquanto ainda olhava fixo para Zaniah. – Sejam bem-vindos ao Salão Comunal da Sonserina, o lugar onde vocês provavelmente mais passarão tempo nos próximos sete anos.

— Ali – Eugênia apontou para uma escada no Salão. – É a entrada para os dormitórios. Meninos na direita, meninas na esquerda. Seus nomes já estão nos quartos, assim como seus pertences. – Ela finalizou e os primeiranistas assentiram, parecendo animados.

Eugênia se virou para Zaniah e deu um pequeno sorriso.

— Alguma palavra, Zaniah?

A Black arqueou uma das sobrancelhas e, sem se dar ao trabalho de levantar da poltrona em que estava, iniciou.

— A Sonserina é uma família. Isso pode ser levado no seu sentido literal, pelo histórico sanguíneo da casa e de quantas famílias compartilham suas árvores genealógicas. – Com o canto de olho, pode observar Alistair, Charles, Andressa e Thomas assentirem com um leve sorriso. – Ou não. Somos família porque nós, acima de tudo, valorizamos a preservação do nosso próximo. Cuidamos e perdoamos as falhas. Só há uma coisa que nossa Casa não perdoa. – Zaniah olhou firme para os novatos e depois deixou que seu olhar se virasse para o trio mais afastado da lareira, Snape, Mulciber e Bulstrode. – A contemplação ordinária. – Voltou seu olhar para os primeiranistas. – O Chapéu Seletor sempre destaca como os sonserinos tendem a buscar pela grandeza. Essa é, acima de tudo, a característica principal de nossa Casa. Ambição. – Seu olhar parou sobre a garotinha que a encarava fixamente antes. – Não. Me. Desapontem. – Falou pausadamente e girou sua poltrona de volta para a lareira, vendo Régulos ocupar o lugar a sua esquerda, enquanto seus aliados voltavam a formação original, mas, dessa vez, com Eugênia, Thomas, Alistair, Charles e Andressa juntos a si.

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Zaniah podia não ter mais Bella, Andie e Ciça. Mas tudo bem, porque na Era de suas primas, ela era uma das súditas. No entanto, agora era sua Era, e como rainha, começava a criar seus próprios súditos e aliados.

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As duas primeiras semanas de setembro passaram tranquilas, com os professores avançando vagarosamente no conteúdo. Zaniah aproveitava dessa calmaria para adiantar-se nas matérias, não deixando nada por fazer, sabia, afinal, que quando os trabalhos começassem, seriam milhares e ela não queria deixar matéria acumulada.

No entanto, mesmo fazendo tudo que lhe era passado, ainda tinha tempo de sobra. E nesses tempos, aproveitava para ficar com seus amigos.

Exatamente nesse momento, Zaniah estava escorada debaixo de uma árvore de extensa copa, com Régulos a sua direita e Bartolomeu a esquerda. Rabastan se apoiava em suas pernas enquanto, involuntariamente, fazia carícias no joelho de Zaniah, enquanto essa enroscava seus dedos nos cachos amendoados do garoto. Além deles quatro, estavam Juliet, Antony, Darwin, Alessandra, Alistair, Charles, Eugênia, Thomas, Madeline e Theo. Era oficial, Zaniah havia montado seu próprio reinado, com os mais nobres ao seu lado. Sua palavra, junto da de Rabastan, eram tratadas como lei e Zaniah contemplava cada dia mais a sensação de ser admirada.

— Os testes para os novos jogadores do time serão quarta-feira. – Disse Alistair. – Zan, gostaria que se inscrevesse para fazer o teste.

Zaniah olhou-o de forma divertida.

— Eu não posso apenas aparecer por lá?

— Se Alistair, sendo leal a você, pudesse responder, diria que já está no time, Black. Mas, devo agir como o capitão e, como o capitão, tenho que ser imparcial com minhas escolhas.

Zaniah falaria algo sobre Alistair ser um capitão muito chato, mas foi interrompida por uma voz feminina gritando sem se importar em ser observada.

— EU JÁ TE FALEI QUE NÃO TENHO NADA PARA TRATAR CONTIGO, SNAPE! – Era Lily, puxando seu braço de volta para seu corpo, obrigando Snape a soltá-la.

Atrás de Snape, Mulciber e Bulstrode pareciam lhe fazer a guarda. As mãos de Zaniah pararam a carícia nos cabelos de Rabastan quase que imediatamente. Como um raio, Os Marotos apareceram atrás de Lily, James e Sirius com as varinhas postas para protegê-la do que fosse necessário. Sentiu quando Régulos a olhou e mexeu levemente o braço, deixando-o mais perto da irmã, caso precisasse segurá-la.

Snape ainda estava muito perto de Lily, dando um passo a frente cada vez que ela dava um para trás. A grifinória parecia dizer-lhe algo com a voz mais baixa, enquanto seu rosto se avermelhava, provavelmente pela raiva que sentia.

Foi quando o olhar de James varreu os jardins e encontrou Zaniah naquela condição.

Centro do universo.

James passou a olhá-la fixamente, fazendo com que Remo, Lily, Sirius e Snape copiassem seu movimento, afim de ver o que chamara a atenção do Potter.

O olhar que Lily lhe mandou era um pedido de socorro, enquanto Snape se sentia amedrontado, Remo a encarava curioso e James saudoso. No entanto, o olhar de Sirius gritava para que a irmã saísse daquele lugar, tirasse as mãos do Lestrange.

Afinal, por que eles estão tão próximos?

— Não façam nada. – Zaniah disse para aqueles que estavam em seu círculo. Segurou a mão de Rabastan, numa clara mensagem para ele erguer-se também.

Com as mãos atadas, Black e Lestrange desfilaram dez metros pelos jardins, até pararem a dois metros de onde a pequena confusão se instalava.

Numa olhada rápida, percebeu que James estava em choque, enquanto Sirius parecia ao ponto de entrar em colapso.

— Snape. – Rabastan falou com um tom de líder. – Não arrume confusão. Vai se prejudicar. – Falou serenamente.

— Ah, por favor. – Snape cuspiu suas palavras. – Não finjam que fazem isso por mim.

— Ok, então. Não fingiremos. – Zaniah falou com uma voz e expressão serena, mas que mudou rapidamente para uma expressão feroz, onde seus olhos pareciam pegar fogo. Sua mão apertava fortemente a de Rabastan. – Snape, não arrume confusão porque isso pode prejudicar a Sonserina e, consequentemente, prejudicar-nos. – Mesmo irada, a caçula dos Black não perdia sua elegância e arrogância. – E você ouviu a moça, Snape. Ela não tem nada para falar com você, então pare de insistir.

— Se chegar aos nossos ouvidos mais uma vez que você está importunando a Evans, Snape, não receberá apenas um aviso. – Uma voz disse atrás de Zaniah. Era Darwin, seguido de todo círculo íntimo.

— Tanto faz. – O sonserino disse, virando as costas e sendo seguido por Mulciber e Bulstrode.

Zaniah deu um passo a frente, soltando a mão de Rabastan com o movimento brusco. O fogo voltara ao seu olhar.

— Não vire as costas para mim, Snape!

— Isso é uma ameaça, Black? – Snape falou olhando para a garota e todos seus seguidores atrás de si.

— Entenda como quiser. – Ela falou, na sua expressão o nojo estava estampado. Deu meia volta e segurou a mão de Rabastan novamente.

— Você foi avisado. – O Lestrange fez questão de repetir a fala de Darwin.

E assim, Black e Lestrange, de mãos atadas retornaram ao mesmo lugar debaixo da árvore, sendo seguidos de peto por seus aliados.

Zaniah entendia a hierarquia. Entendia o que significava ser a Princesa da Sonserina. Ela deveria manter a ordem da Casa, mesmo que nem todos concordassem com seus métodos.