Junho chegou e, com ele, as férias de verão também. Zaniah, Darwin, Juliet e Bartolomeu davam adeus ao quarto ano e já começavam a sentir a pressão dos NOM’S se aproximando. Ainda falando em NOM’S, Régulos, Rabastan e Antony respiravam aliviados por terem passado a fase de testes e agora se viam ansiosos pelos resultados.

Os sete estavam na cabine, numa mesma configuração que estiveram no primeiro dia em Hogwarts de Zaniah. Desta vez, porém, Sirius não os estressava.

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Sirius.

Dês da final de quadribol entre Sonserina e Grifinória, na qual Sonserina se consagrou campeã, Zaniah e Sirius não trocaram uma única palavra. O irmão ainda chocado com o risco que Zaniah correu para manter Régulos a salvo e ganharem o campeonato, a irmã ainda irritada por Sirius ter tentado um golpe tão baixo.

Ele é um Black ainda, mesmo que tenha ido parar na Grifinória, há muita Sonserina em seu sangue.

Ajeitou-se no banco, ao lado de Rabastan, na busca por mais conforto. O Lestrange envolveu sua cintura com seu braço esquerdo e a puxou para mais perto de si, fazendo-a se aconchegar contra seu corpo. Depositou um singelo beijo na testa de Zaniah que fechou os olhos, aproveitando da carícia do companheiro.

Ninguém mais do grupo estranhava esses momentos ou essas demonstrações claras de afeto, todos tinham a certeza de que ainda veriam Zaniah e Rabastan juntos em cima de um altar, trocando alianças.

Antony, entre a janela e Juliet, estava com a cabeça recostada na parede do vagão, pegando no sono. A Avery mantinha o livro aberto sobre o colo, mas não lia ele. Darwin e Régulos jogavam algum tipo de baralho, enquanto Bartô mexia no plástico que antes envolvia sua varinha de alcaçuz.

O vagão era silencioso, mas confortável. Cada um perdido nos seus próprios pensamentos, sem darem-se o trabalho de compartilhá-los.

Mesmo sentindo a fragrância refrescante do pescoço de Rabastan, a cabeça de Zaniah girava. Sentia o coração acelerar em ansiedade no momento que pensava o que esse verão lhe aguardava.

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Havia duas semanas que as férias de Hogwarts haviam iniciado e Zaniah recebera um convite de Rabastan para passar um final de semana em Pembrokeshire com ele.

Orion Black, de início, não gostou nada de imaginar sua filha em uma casa longe de tudo, com apenas um garoto como companhia. Um garoto que ela gostava muito, diga-se de passagem. No entanto, bastou um olhar cheio de significados de Walburga para que o líder Black permitisse a saída da única filha.

Zaniah, no fundo, sabia o que o olhar de Walburga dizia.

Não ouse acabar com nossa melhor chance de arranjar um ótimo casamento para Zaniah.

Ela ainda era apenas um peão naquele imenso jogo de xadrez chamada de Sociedade Puro Sangue. Assim como Rabastan.

Mas mesmo com isso em mente, não pode evitar a animação e o nervosismo que dominavam seu corpo.

O amor é burro, falaram isso uma vez, não?

Então, como resultado, agora Zaniah se via na frente dos portões da grande construção de traços orientais, num ponto do litoral do País de Gales o qual ela nunca enjoaria.

Seu pai aparatou com ela e desaparatou segundos depois, talvez na tentativa de não surtar ficando o menos tempo possível naquele lugar. Zaniah tinha uma bolsa de final de semana no ombro e relaxou instantaneamente ao sentir a areia fofa sob seus pés e a brisa marítima batendo em suas costas. No entanto, sentiu alcançar seu nirvana quando olhou nas duas orbes cor de esmeralda que a encaravam, a dez metros de distância.

Sabia que Rabastan sorria para si, mesmo que não estivesse olhando diretamente para seus lábios. Seus olhos refletiam o sorriso, tanto por a expressão ao redor deles, quanto pelo brilho que alcançou aquelas íris.

Zaniah sabia que Rabastan sorria daquela forma, doce, devota, cheia de amor, apenas para si.

Quando percebeu, seus pés a levavam em direção a ele, que mantinha os braços prontos para recebê-la.

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— Senti sua falta. – Ele disse baixo, respirando o aroma levemente adocicado no pescoço de Zaniah.

— Já? – Zaniah perguntou, fingindo surpresa. – Mas se passaram apenas cinco dias desde que nos vimos pela última vez.

— Só isso? – Ele perguntou, enquanto a apertava mais contra si e afastava sua cabeça para olhá-la nos olhos. – Pareceu-me uma eternidade. – Ele sussurrou para ela, mesmo que não houvesse ninguém em um raio de oitenta quilômetros.

Seus lábios se tocaram em um cumprimento já familiar para ambos, e adorado também. As línguas não precisaram pedir por passagens, pois essas já haviam sido concedidas no primeiro instante. Zaniah deixou que sua bolsa despencasse de seu ombro para envolver o pescoço de Rabastan com suas mãos. A cintura da garota era firmemente segurada pelas mãos do Lestrange. Quando se separaram, sorriam e respiravam levemente mais rápido do que antes.

— Venha, vamos entrar. – Rabastan disse e depois segurou a mão de Zaniah e abaixou-se para juntar sua bolsa caída.

A casa estava tão iluminada por dentro quanto a lá fora. No entanto, nenhum brilho do sol era comparável com o dos olhos de Rabastan, ou o de seu sorriso.

— Achei que seu pai ia querer conversar de perto comigo, sabia? – Rabastan perguntou ao mesmo tempo que sorria divertido. – Já havia preparado todas respostas às possíveis perguntas que ele me faria.

Zaniah o olhou estreitando os olhos.

— O que você achou que ele te perguntaria?

— Na verdade, eu estava bem divido entre as duas perguntas que ele poderia me fazer para iniciar a conversa. – Lestrange falou se aproximando da Black, envolvendo sua cintura em seus braços.

— E quais seriam essas? – Zaniah indagou enquanto rodeava o pescoço do garoto com seus braços.

— A primeira, e a mais provável na minha opinião, seria: Como você tem coragem de querer passar um final de semana inteiro sozinho com minha filha sem um contrato oficial de casamento, Sr. Lestrange? Sabe o quanto isso é escandaloso? – Rabastan falou com uma chula imitação da voz de Orion Black, fazendo Zaniah soltar uma risada leve. – Todavia, eu não me preocupava com ela, já que já tinha uma resposta.

— E qual seria? – Zaniah perguntou baixinho, tentando esconder sua curiosidade.

— Minha resposta seria: Isso já está sendo providenciado, Sr. Black. Tudo será feito de acordo com as vontades e desejos da sua linda filha. – Rabastan disse de forma pomposa, aproximando-se do pescoço de Zaniah e deixando um beijo ali.

A respiração de Zaniah estava descompassada. Um dos motivos era ter Rabastan tão junto de si, afinal sempre ficava assim. O outro era por saber que ele pretendia se casar com ela. No fundo de seu entendimento, ela já sabia disso. Era a junção perfeita, que resultariam em herdeiros puro-sangue perfeitos. Mas ouvir da boca de seu companheiro essa afirmação a deixava em êxtase. A felicidade de saber que estavam no mesmo pé de relacionamento era genuína.

— E qual seria a outra pergunta? – Ela perguntou, para tentar acalmar a si mesma, desviando do assunto.

Rabastan se afastou um pouco e olhou diretamente para o cordão no pescoço de Zaniah. Com um sorriso, voltou a imitar porcamente a voz do patriarca Black.

— “Rabastan, você não tem vergonha de ter dado uma joia-símbolo dos Lestrange para minha filha há quase um ano e ainda não ter a pedido em namoro?”

O coração de Zaniah falhou uma batida.

Sim, era verdade. Rabastan lhe deu o colar com o pingente de corvo, símbolo dos Lestrange, no seu aniversário de quatorze anos, no final de julho do ano interior. Agora estavam no meio do sexto mês, faltando quarenta dias para o aniversário de quinze anos da Black mais nova. Rabastan e ela estavam juntos desde então, mas nunca oficializaram realmente seu relacionamento. Eram futuros noivos, e sabiam disso, mas não tinham um nome específico para isso.

— Rabs... – Ela ia falar alguma coisa, mas o garoto lhe calou com um toque de lábios.

— Essa pergunta me deixava nervoso, porque eu não tinha uma resposta pra ela. – Ele falou parecendo envergonhado. – Eu mesmo não sei, até hoje, porque não a pedi em namoro no momento que a beijei pela primeira vez. – E como se para reforçar o que ele disse, beijou Zaniah de novo, porém mais demoradamente.

Levou suas mãos até o bolso de trás da bermuda que usava. De lá retirou um disco fino, furado no meio, com as bordas parecendo trançadas.

— Zaniah Lucrécia Black, você aceita ser minha namorada? – Rabastan perguntou, estendendo o anel dourado com um ponto de brilho azul translúcido para a garota.

— Você tem alguma dúvida? – Zaniah perguntou, divertida, antes de beijar o mais velho.

Após alguns instantes, Rabastan os separou para colocar o anel no lugar a qual ele pertencia: o dedo anelar direito de Zaniah.

Black e Lestrange sorriram um para o outro, antes de voltarem a se beijar. A cada segundo o beijo era mais urgente e os corpos tentavam se colar mais do que a natureza permitia. Quando Zaniah percebeu, estava sentada em cima de Rabastan que, por sua vez, estava sentado no sofá. Tinha uma perna de cada lado do corpo do garoto, o qual segurava sua cintura com firmeza e posse. A Black tinha as mãos mergulhadas nos cabelos de Rabastan e puxava seu rosto para perto do seu. Já o Lestrange pressionava suas mãos na cintura de Zaniah, colando ainda mais o corpo dela no seu.

Pausaram o beijo por um momento na necessidade de respirar. Os dois estavam ofegantes, vermelhos e extremamente quentes.

Enquanto Zaniah recobrava a respiração, Rabastan beijava seu pescoço, fazendo-a se arrepiar a cada toque. A garota jogou sua cabeça para trás, deixando mais de sua pele exposta para Rabastan.

— Zan. – Ele sussurrou entre dois beijos em seu colo. – O que você acha de nós subirmos?

A cabeça de Zaniah raciocinou rápido. No andar de cima haviam quartos. Nos quartos haviam camas. Um frio percorreu sua espinha ao perceber que eles tinham tempo e privacidade de sobra.

Voltou-se ao corpo de Rabastan, afundando seu rosto no vão de seu pescoço, sentindo seu aroma.

— Eu acho uma ótima ideia. – Falou murmurando, com uma timidez repentina.

Sentiu quando Rabs a segurou firme e levantou seus corpos. As pernas que estavam na lateral do namorado se enroscaram no corpo dele.

Zaniah ainda estava com o rosto no pescoço de Rabastan quando escutou ele abrir uma porta para em seguida fechá-la. As mãos de Rabastan afrouxaram o toque na sua cintura e ela sentiu ser apoiada numa superfície macia. O colchão.

Abriu os olhos que nem percebera que havia fechado e encarou o rosto tão perfeito de Rabastan. Seus amados olhos verdes a encaravam com total devoção. Sorriu para ele que a correspondeu no mesmo instante.

Devagar, Rabastan foi se aproximando dela e seus lábios se colaram novamente.

E quando se beijaram de novo nada mais importava. O mundo lá fora poderia explodir em chamas e eles não perceberiam. O mundo lá fora poderia congelar tudo e eles não se importariam. Porque seus corpos estavam completamente enroscados, tocando-se em praticamente toda sua extensão. Seus lábios tinham uma sintonia perfeita e as mãos sabiam exatamente onde tocar o outro.

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Beijavam-se com fervor, a calmaria de antes já num passado distante.

Rabastan voltou a descer seus beijos pelo pescoço de Zaniah, que suspirava a cada toque do companheiro.

Ela desceu as mãos até a barra da camiseta do garoto, passando suas mãos por baixo dessa e arranhando as costas dele. Rabastan grunhiu contra sua pele. Ajoelhando-se no colchão, ele retirou a peça de roupa, deixando todo seu tronco à mostra. Zaniah mordeu seu lábio inferior ao observar tão de perto o corpo atlético do namorado. Era extremamente diferente vê-lo sem camisa no vestiário do campo de quadribol e vê-lo sem camisa ali, na mesma cama que ela, entre suas pernas.

Ela rapidamente levou suas mãos para o abdômen dele, sentando-se na cama. Ali, arranhou e apertou com força a pele desnuda do garoto. Rabastan sorria ao perceber que Zaniah o desejava tanto quanto ele a desejava.

Ele foi veloz ao retirar a regata que ela usava, expondo ainda mais sua pele tão delicada. Os seios delicados estavam cobertos por um sutiã preto, o qual Rabastan fez questão de retirar rapidamente do corpo da namorada. Empurrou-a delicadamente de volta ao colchão, deitando em cima dela, apoiando seu peso no colchão.

Beijavam-se com fervor, enquanto passavam suas mãos no tronco do outro. Zaniah enroscou suas pernas ao redor do quadril do namorado, juntando os corpos e causando um choque na espinha de ambos.

Rabastan começou a descer seus beijos pelo pescoço de Zan, até que chegou em seus seios.

Lambia e sugava delicadamente a pele sensível do mamilo direito, enquanto apertava firmemente o seio esquerdo. O garoto começou a descer os beijos pela barriga da namorada, até que chegou no cós de seu short preto.

Zaniah arfou em expectativa.

— Eu posso? – Rabastan perguntou, segurando o botão da peça.

— Por favor. – Zan respondeu, sorrindo ao sentir sua peça de roupa ser deslizada para fora de seu corpo. Rabastan beijou a parte inferior de sua coxa, dando leves mordidas e sugando sua pele.

Então ele retirou a calcinha de uma forma lenta e extremamente provocativa, com sua boca.

Quando Zaniah se viu totalmente nua na frente de Rabastan, sentiu que iria morrer, pois seu sangue fervia e sua pele queimava.

Mas tudo só piorou quando Rabastan levou sua boca até seu ponto de prazer, estimulando-o sem pausa. Alguns gemidos escapavam da boca de Zaniah quando Rabastan sugava seu clitóris. Então ele penetrou um dedo na sua entrada, sem parar de sugar seu clitóris.

Quando seu corpo começou a vibrar levemente, sabia que estaria chegando em seu ápice e, por isso, puxou Rabastan para si novamente, colando seus lábios. A mão dele continuou enterrada entre suas pernas, causando-lhe prazer.

— Eu te quero tanto, Zan. – Ele resmungou em seu ouvido, após o beijo acabar.

— Então me tenha, Rabs. Me tenha inteira para si. – Ela falou, perdendo o folego.

Ajudou Rabastan a tirar sua bermuda e sua cueca, deixando o membro extremamente rígido a mostra.

— Apenas relaxe, ok? – Ele falou cuidadoso, enquanto se posicionava entre as pernas da namorada. Zaniah assentiu, nervosa, mas tentando respirar profundamente.

Rabastan posicionou seu membro na entrada de Zaniah, que não conseguiu evitar ficar completamente rígida, o que não passou despercebido por Rabastan.

— Shh... Fique calma, ok? Vai doer, mas sempre que você quiser parar, nós paramos.

Zaniah apenas assentiu como resposta, respirando fundo novamente. Buscou conforto nos olhos verdes que a observavam com cuidado e devoção. Não parou de olhar as duas esmeraldas quando Rabastan começou a penetrá-la. Um guincho de dor escapou de seus lábios e viu Rabastan hesitar no mesmo momento.

Aquilo ardia como o inferno e cada pequeno movimento parecia gigante por causa da dor.

Suspirou fundo e buscou os lábios de Rabastan, sendo rapidamente correspondida. Seu corpo automaticamente relaxou com aquela troca de carinho e a dor diminuiu exponencialmente.

Ao perceber que a namorada estava mais confortável, Rabastan foi colocando aos poucos seu membro, para que não causasse mais dor. Quando perceberam, Rabastan já estava por completo dentro de Zaniah, que suava.

Os movimentos eram lentos e não muito profundos, afinal Zaniah ainda sentia dor e desconforto.

Os corpos estavam grudados, tanto pelo contato tão íntimo, quanto pelo suor dividido. Os sons dos corpos em contato reverberavam pelo quarto enquanto Zaniah mordia e sugava o pescoço de Rabastan.

Como já havia lido outrora, a primeira vez de uma garota não era dominada pelo prazer, diferente da do garoto. As sensações eram boas porque os corpos estavam colados, desnudos e eles se beijavam, mas não era prazeroso como sempre falavam que o sexo era.

Ela sabia que o prazer vinha com o tempo, com a prática, com o autoconhecimento de seu próprio corpo e dos seus gostos.

Todavia isso não a impediu de se sentir frustrada quando seu namorado chegou no ápice de seu prazer, mesmo sem ela ter sentido um décimo do que ele sentira.

Não era culpa dele, ela sabia. Afinal, Rabastan era tão virgem quanto ela até uma hora atrás. Mas mesmo assim, não conseguia deixar de se sentir irritada.

Rabastan a olhou quando saiu de dentro dela, sabendo que Zaniah não atingira seu máximo de prazer.

Desceu lentamente, trilhando uma linha de beijos até a intimidade da namorada, que se arrepiava onde ele passava.

Rabastan a penetrou com um dedo, enquanto sua língua foi diretamente para o clitóris da Black. A estimulou por alguns momentos, até que sentiu o corpo de baixo de si vibrar e tremer. Um gemido rouco saiu dos lábios da namorada, que chamou por seu nome.

Deitaram-se lado a lado e se encararam por alguns momentos, sorrindo um para o outro. Os dois extremamente satisfeitos.

— Eu amo você. – Zaniah falou, reunindo toda sua coragem. No entanto, o som saiu extremamente natural e correto de seus lábios.

— Eu também amo você. – Rabastan disse sorrindo e a beijando, já subindo por cima da namorada, que se preparava para a segunda rodada.