PV EDWARD

Estacionei o carro no estacionamento do supermercado, eu e mamãe descemos do carro, Jacob e Eliza eram os únicos que comiam lá em casa e por isso vir ao supermercado de vez em quando era necessário e além do mais tínhamos também de manter a fachada de humanos que fingimos ser.

— Se eu tivesse uma mãe adotiva gostosa como aquela eu pegava. – diz Mike a um dos membros do grupo de drogados da escola. Eles estavam do outro lado da rua no posto de gasolina sentados nos capô dos carros deles.

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— Não esqueça que ela tem um marido Mike. – o lembrou James.

— Que é médico e dá plantão no hospital. Pode ter certeza que eu faria dessas noites de ausência dele as melhores da senhora Cullen. – Mike fala malicioso e James deu um soquinho de brincadeira no ombro de Mike aprovando a ideia, e Laurent, Victoria e Jéssica sorriram maliciosos do que ele falou.

— Não filho. – me pediu Esme para que eu não fosse até eles quando me viu começar a andar, eu estava furioso com tais insinuações.

— Mas mãe isso é um tremendo desrespeito com a senhora.

— Estamos longe para eles acharem que estamos ouvindo e além do mais estão drogados, não estão pensando com clareza.

O pior é que mamãe estava certa.

— Esqueça isso, pegue um carrinho e vamos às compras.– diz mamãe entrando no supermercado.

Quando peguei o carrinho de compras vi Isabella sair da loja de conveniência do posto de gasolina com uma sacola, e distribuiu latinhas de cerveja para seus amigos.

— Valeu gata. – agradeceu James trazendo Isabella para perto de onde ele estava sentado no capô do carro dele e passou as pernas dele ao redor da cintura dela, mantendo-a bem perto dele de uma forma bem vulgar.

— Estamos indo pular dos penhascos em La Plush agora, vem com a gente gata?

— Odeio água fria James. – Isabella dá uma desculpa qualquer, a verdade é que ela era proibida de ir a La Plush, mas claro que os amigos dela não poderiam saber disso.

— É uma pena! Eu adoraria ver essa sua blusa branca toda molhadinha. - James fala no ouvido dela e Isabella deu um sorriso sacana.

— Já que não me acompanha agora que tal ir numa rave comigo hoje a noite. Lá tenho um lugar privado para nós dois o que acha?

— Claro, você me pega em casa? – diz Isabella e eu não sei por que, mas ela ter aceitado o convite dele me incomodou bastante.

— Claro gata as onze te pego lá. – diz James roubando um selinho de Isabella.

Até onde eu sabia eles não tinham nada, ou será que agora tem? Eu pensei não gostando dessa possibilidade, mas o que me importa? Isabella não é nada minha mesmo. A vida pessoal dela não deveria me interessar. Aliás, não me interessa, tudo o que eu quero é provar que estou certo com relação à verdadeira Isabella e nada mais, tenho certeza que quando eu provar que estou certo essa curiosidade com relação a ela vai passar.

Vi eles se despediriam dela e partiram para os penhascos em La Plush.

Quando Isabella destravou seu carro ela olhou em minha direção irritada, certamente sabendo que eu estava a observando o tempo todo, fingi não ver e peguei o carrinho entrando no supermercado.

Já de madrugada eu havia terminado de caçar quando sinto o cheiro forte de Isabella. Ela havia passado há poucos minutos por aqui. O que ela fazia aqui? Não devia estar na rave com o idiota do James e seus amigos. Curioso sigo seu rastro e a encontrei sentada encostada em uma árvore.

— Só para constar eu estou bem longe do território de La Plush.– Isabella fala desnecessariamente, eu sabia muito bem disso.

— A rave estava ruim? – não consigo frear minha curiosidade com relação a isso.

— Na verdade lá estava bem legal, mas não tinha o que eu queria beber no momento. – Isabella aponta para a carcaça de um urso e se levantou se preparando para ir embora.

— Ei! Espere eu queria...

— Se vai falar sobre o que Mike e James conversavam no posto de gasolina hoje cedo saiba que eles não estavam no juízo perfeito deles. – Isabella os defende e não gostei nada disso, mas ignorei, eu não queria discutir com ela.

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— Não é sobre isso é so...

— E se for falar de novo que eu preciso arrumar amigos melhores eu também não quero ouvir.

— Você sempre deixa os outros falar? - digo irônico.

— Ha ha ha, estou morrendo de rir Cullen.

— Edward. – friso bem meu nome.

— O quê? – diz Isabella sem me entender.

— Você sabe que meu nome é Edward, porque se refere a mim sempre pelo meu sobrenome?

— Simples, não somos íntimos.

— Mas podemos ser.

— Jogue esse seu charme barato para outra. – soa irritada.

— Não dessa forma Isabella. – explico sem conseguir conter o riso do que ela pensou que eu estava oferecendo.

Mas parei de rir quando vi seu semblante ficar bastante irritado, essa não era minha intenção.

— Estudamos na mesma escola, temos até uma aula juntos, por que não sermos amigos?

— Obrigada, mas eu passo.

— Qual o problema de sermos amigos?

— Qual o problema de não sermos amigos? – rebateu Isabella.

— Comigo você poderia ser você mesma com relação a sua verdadeira natureza e personalidade. Coisa que com seus amigos você não pode ser.

— Está certo com relação a minha natureza, mas não quanto a minha personalidade, já disse e repito eu sou da forma que mostro ser.

— E eu já disse que não acredito.

— Problema seu Cullen. – e reprimo um suspiro frustrado, porque ela faz tanta questão de esconder o que realmente é?

— A minha oferta de amizade está de pé, para quando quiser pegá-la. – digo quando ela já estava há alguns passos longe de mim.

Isabella parou de andar e olhou para mim, parecia incrédula, talvez por eu ainda insistir nisso depois dela ter recusado minha oferta por duas vezes, mas não disse nada e foi embora.

E me senti triste e imediatamente entendi o motivo da minha tristeza eu estava me enganando hoje mais cedo, não era apenas curiosidade, a minha insistência tinha mais haver com o fato de que eu realmente gostaria de ser amigo da verdadeira Isabella. E seria uma pena se isso nunca viesse acontecer.