PV EDWARD

FLASH BACK

Estava sem nada para fazer então resolvi ir caçar quando no meio do caminho vejo algo que me deixou pé da vida.

— ELIZA E JACOB! – gritei furioso quando vi os dois se beijando.

— Calma Edward. – teve a cara de pau de me pedir Jacob.

— Calma nada e Eliza já para casa.

— Mas pai...

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— Agora Eliza. -soou firme para que ela não me contradissesse.

— Eu vou mas, por favor, pai não faça nada ao Jack.

— Eu e Jacob só teremos uma conversa. – falei apenas para acalmá-la, e Eliza foi para casa.

O que esse cachorro fez, não vai ficar barato. Mas não vai mesmo.

— Eu confio em você para passear com minha filha sem supervisão e olha só que o que você faz com a minha confiança. – falo irado quando Eliza já estava longe para conseguir ouvir.

— Edward Eliza já tem dezessete anos, não é mais uma criança.

— Isso não te dá o direito de se aproveitar dela.

— Eu não fiz isso.

— Ah não? Você trás Eliza para o meio da floresta em um lugar que não tem ninguém, quer que eu pense o que, hein? O que pretendia Jacob Black?

— Eu ia levá-la na cocheira apenas, você sabe o quanto ela gosta daquele lugar, mas pintou um clima e nos beijamos ... Eliza é meu imprint e ela se apaixonar por mim era algo que poderia acontecer e aconteceu... Mas que barulho foi esse?

— Não sei vamos ver. – digo preocupado com o que poderia ser.

À medida que nos aproximava ouvi mentes e era um grupo de cinco vampiros atacando um grupo de mochileiros.

— Jacob há vampiros atacando mochileiros.

— Isso é comigo e a matilha Edward .- diz Jacob se transformando em lobo e chamando o Sam e Paul que faziam a patrulha naquele dia e quando se juntaram a ele partiram para o ataque. Fiquei onde estava vendo Jacob, Sam e Paul pelas mentes deles fazerem o trabalho deles, os vampiros ao sentir o perigo se aproximar por instinto saíram correndo deixando as vítimas para trás e Jacob, Sam e Paul correram atrás deles e nem um minuto depois todos os cincos vampiros já estavam mortos. Isso foi impressionante!

Quando eles queimaram os vampiros, Jacob na forma humana veio até mim. Trazendo-me a irritação de volta. Eu não estou preparado para aceitar minha filha num relacionamento amoroso com Jacob.

— Edward você sabe que isso sempre foi uma possibilidade e sabe que eu jamais desrespeitaria Eliza, eu a quero ao meu lado pela vida toda ou no nosso caso não deixarei de me transformar então terei o para sempre com ela. E você sabe também que tudo o que eu sempre quis é fazê-la feliz, então eu te peço permissão para namora-la e no futuro torná-la minha esposa se assim Eliza desejar.

Por mais que eu não goste nada dessa situação, mas como Eliza se relacionar com alguém é algo que inevitavelmente irá acontecer é melhor que seja com alguém que eu conheça e confio.

— Eu permito.- e Jacob soltou um suspiro de alívio- Mas quero minha menina de branco no dia do casamento considerando todo o sentido que essa tradição representa, estamos entendidos Jacob Black?

— Assim será Edward. Obrigado, sua permissão é muito importante e eu nunca quis tirá-la de você.- e bufei irritado com isso, ele sabia exatamente como eu estava me sentindo nesse momento- Sabe que mesmo como namorado ou futuro marido dela, Eliza nunca deixará de ser sua em primeiro lugar, ela é sua filha, uma parte eterna sua.

Passei a me sentir melhor depois de ouvir suas palavras, por mais difícil que seja para um pai ver sua filha crescer, eu tinha de admitir que tive uma baita de uma sorte de ter um genro tão correto como Jacob.

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— Eu não poderia ter um genro melhor Jacob. - e me arrependo imediatamente de ter dito essas palavras, achei que ele se gabaria, mas Jacob apenas me deu um abraço emocionado com a minha sinceridade.

Alguns anos depois dessa conversa...

Vi Eliza com vinte e um anos, mas com a eterna aparência de dezessete, assim como agora seu marido Jacob desceram as escadas após ela ter trocado o seu lindo vestido de noiva branco que felizmente não foi usado à toa, Jacob realmente cumpriu sua promessa, por um vestido na altura do joelho de cor creme mais confortável para viajar. Jacob também tinha trocado o seu terno por uma calça e blusa mais confortável também, após se despedirem de meus pais, meus irmãos e da família de Jacob eles veriam até mim.

Céus! Minha menina agora é uma mulher casada. Acho que não vou conseguir me acostumar com isso.

— Eu sempre serei sua menina papai. – Eliza adivinha meus pensamentos.

— Eu sei. – a abraço - Desejo que seja feliz nessa nova etapa de sua vida.

— Eu serei pai, tenho o homem que amo e sua benção então não há dúvidas que serei feliz.

— Cuide bem dela Jacob.

— Sabe que eu farei isso.

— Sei, mas não consigo evitar reforçar.

— Você é o pai mais super protetor que conheço, mas gosto disso em você meu sogro.

Eu o olhei me sentindo estranho, sei que sou oficialmente sogro dele agora, mas ouvi-lo falar é como se confirmasse tudo o que está acontecendo, é como apenas pensar e em seguida ver a realidade acontecer.

Vi Eliza e Jacob entrar no carro indo rumo ao aeroporto para a viagem de lua de mel no Brasil.

— Eliza era o motivo pelo qual sobrevive a falta de Elizabeth até hoje, mas agora ela não precisa mais de mim. – sussurrei a mim mesmo quando o carro deles já estava longe.

— O que está querendo dizer com isso filho? – Esme fala num tom preocupado.

Que não tenho mais motivos para continuar existindo, pensei em dizer, mas não a queria deixar preocupada comigo.

— Nada não mãe. - dou um beijo em sua bochecha, me retirei para o meu quarto e deitei em minha cama.

O que fazer agora? No que me agarrar para continuar existindo? Você pode me dizer minha querida? Pensei olhando para o retrato de Elizabeth na mesinha de cabeceira.

Ou talvez tenha chegado a hora de me juntar a você meu amor.

— Enquanto você existir filho é porque há motivo para você continuar aqui. – diz Esme me olhando da porta do meu quarto.

Olhei confuso para ela que apenas me deu um sorriso e se retirou do meu quarto.

O que mamãe quis dizer com isso?