Nunca gostei de ninguém me vigiando, me seguindo a cada passo, monitorando cada batida do meu coração, era de certo modo um incomodo, como uma nova sombra.

Tom Riddle nunca foi o tipo de namorado que tinha crises de ciúmes, muito menos que colocava gente para me seguir para que assim soubesse de cada molécula de ar que eu respirasse mais talvez algo tenha mudado já que desde a noite do baile ele tratou de colocar seguranças se assim posso chamar do meu lado.

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Dessa vez era uma garota ruiva do sexto ano, não me recordo do seu nome, talvez já tenha visto uma ou duas vezes nas reuniões que Tom cismava em fazer.

_Podia ao menos pedir para serem discretos ao me seguir querido – sussurrei ao passar perto do grupinho aonde se encontrava Tom Riddle.

_Pensei que não se incomodaria pequena Lílian, sabe todo cuidado do mundo é pouco nessa situação – ele falava enquanto caminhamos em direção ao Lago Negro.

_Pensei que tinha sido bem clara quando disse que não iria aceitar a proposta do meu pai Riddle, é loucura, pode ficar tranquilo eu não vou sair na calada da noite para matar Dumbledore – falei enquanto tentava me controlar para não jogar uma maldição nele e naquele sorriso irônico que matinha em seu rosto.

_Eu confio em você Lílian, eu não confio é no seu pai – ele disse me puxando para perto, colando assim nossos corpos – não fique com raiva pequena, é para seu bem.

Ele me puxou para um beijo mais fui mais rápido desviando dos seus braços, o deixando com um olhar de ódio.

_Não fique com raiva querido, é para ser bem – devolvi as palavras enquanto me afastava.

Fui em direção a sala precisa o mais rápido possível, rezando para que não desse tempo de ninguém me seguir.

_Fugindo de alguém senhorita? – uma voz grossa irreconhecível veio do fundo da sala.

Automaticamente levantei a varinha em direção ao homem. Não devia ter seus 20 anos, mesmo assim era velho demais para estar em Hogwarts, seus olhos escuros, como reflexo dos meus, e seus cabelos desarrumados davam um ar de garoto problema.

_Calma, eu vim em paz – ele disse jogando sua varinha no chão e levantando suas mãos como sinal de rendimento.

_Quem é você? – minha varinha continuava apontada para o homem que sorria enquanto se sentava.

_Marchand, Geovan Marchand, trabalho com seu pai – ele disse enquanto se servia de vinho. Abaixei a varinha enquanto pegava uma taça de vinho, andava precisando disso depois dos últimos dias.

_Então você é um dos cães de guarda do meu querido pai? – sorri cinicamente me sentando de frente a ele.

_Então você é cadela do Riddle? – ele disse sem mudar seu tom de voz.

_Fale logo o que quer – minha voz saiu fria. Ele sorriu um sorriso de diversão, era quase um convite para se juntar e sorrir junto com ele.

_Vamos apenas aproveitar o momento senhorita Grindelwald.