O monstro dentro de todos

Sofro uma epifania enquanto encaro a sereia, vejo acontecimentos passados e futuros, onde Lyrin enterra um caco de vidro de sereia num bebê, que toma tons arroxeado e se transmuta, ganhando proporções gigantescas de um monstro marinho que destrói tudo a sua frente.

"Mate o", ressoa em minha mente, os dentes da sereia cravam na minha carne e uma correnteza nos envolve num rotundo, carregando me para a escuridão.

Desperto com pequenos tapas de Simon, quando volto a mim, sei exatamente o que fazer e onde encontra la, Lyrin não queria libertar nossos irmãos da tirania das sereias, ela traria uma criatura marinha milenar de volta a vida, um monstro sedento por destruição.

Depois de tomarmos um barco, partimos para Grazy key, minha cabeça parecia querer explodir de tantos pensamentos novos. No perímetro da ilha, peço pra Simon desligar os motores, e termino o percurso nadando.

Lyrin e outras sirenas se reunen na areia no entrono de um bebê, um misto de força e raiva tomam conta de mim e sinto uma fúria extravasar num grito que chama a atenção delas.

As sirenas, avançam na minha direção e com uma força sobre humana, minhas mãos e dentes coordenam um massacre sangrento qual parte de mim repudiava, mas a outra não conseguia parar.