Eu tomei banho, coloquei poucas peças de roupas na minha bolsa de escola e coloquei uma camisola bem comprida, eu tinha vestido roupa por baixo pra tirar a camisola de manhã, e já sair pra viagem, pra não acordar o Percy quando eu fosse ao banheiro me trocar.

Eu estava pensando... Em quem eu deveria confiar pra dar a mensagem pro Percy?

Pensei em Annabeth. Nem pensar, além de namorada do Percy, ela era filha de Atena, não me deixaria pisar no submundo sem motivos.

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Então Monique me veio a mente. Ela também não me deixaria ir ao submundo.

Pensei na Blair, mas ela era filha de Hermes, isso não ia prestar.

Talvez Austin... Não mesmo, ele não me deixaria nem ir até o refeitório sozinha com o Nico se pudesse evitar. E estar com a Clara junto não faria diferença.

Então eu pensei em muita gente, mas não dava pra contar pra eles. Hm... Já sei, vou escrever uma carta explicando tudo e deixar perto do Percy, ele iria ler assim que acordasse. Eu só esperava que ele não fosse ao submundo atrás de mim. Peguei uma caneta preta e uma folha de caderno na mão, pensando no que escrever.

"Maninho, fui visitar titio Hades, volto domingo ou segunda, beijos."

Ok, não escreveria isso. Hm... Vejamos.

"Percy, eu tive que sair em uma pequena viagem pra resolver problemas pessoais. Não se preocupe comigo, te vejo segunda. Te amo, maninho."

Agora estava melhor. Ele realmente não precisava saber que a pequena viagem era pro submundo e problemas pessoais era ver o tio Hades, eu sempre quis ver ele.

Podia parecer insano, mas eu não estava nem um pouco preocupada com tudo isso. Eu estava feliz e tranquila de ir pra lá. Então fui dormir.

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Quando acordei no dia seguinte, desci da cama de cima do beliche com todo o silêncio possível. Olhei pro Percy, que dormia tranquilamente. E babava. Que nojo. Fui até o banheiro e escovei os dentes.

Andei até ele devagar, beijei sua testa - ué, já que eu não ia me despedir de verdade do meu maninho, ele merecia um beijinho na testa pelo menos.

Eu olhei bem pra ele. Meu irmão iria me matar se soubesse o que eu ia fazer agora. Deixei a carta perto do rosto dele, no travesseiro, longe do lugar que ele estava babando, claro.

Tirei a camisola e agora, estava vestida pra viagem. Camiseta preta com detalhes em roxo, calça jeans e meu all star roxo escuro. Peguei minha bolsa de escola e saí do chalé. Nico estava esperando encostado perto da porta e quase morri de susto quando o vi.

-Bom dia. -Ele disse beijando minha bochecha. -E me desculpe pelo susto. - Ele sussurrou e riu baixinho. Eu rolei os olhos.

-Vê se não me assusta de novo, eu não quero berrar e acordar todo mundo do acampamento. - Eu disse e sorri pra ele. Olhei pro lado dele e vi Clara. Ela não queria ver o pai, não queria ir pro submundo. Estava com uma calça preta, uma camisa branca e uma jaqueta cinza escuro. Ela estava de braços cruzados e olhando pro nada, com raiva. Eu achei bem estranho o novo estilo dela, mas é bem melhor do que todas aquelas... Cores berrantes de antes. Então olhei pros tênis dela. Ok, os tênis eram coloridos como os outros que ela tinha, cores berrantes de arder o olho, com um cadarço verde limão no tênis da direita, e um cadarço azul no tênis da esquerda.

-Você está bem, Clara? - Ela me olhou.

-Hã... Claro, Lady Ruby. - Disse ela com um sorrisinho bem fraco. Ela não estava bem. Ela foi até um bebedouro perto do chalé de Atena e eu fiquei olhando pra ela.

-As roupas dela refletem o humor dela. - Disse Nico. -Com essas cores escuras e branco, ela está tentando dizer "Mas que droga, não fala comigo que eu estou irritada." ou "Com licença, estou triste e não quero falar sobre isso." no caso está mais pra... "Eu não quero ir pro submundo, eu quero mais é que meu pai se exploda."

-Como você sabe disso? - Ele deu de ombros.

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-É só prestar atenção, ela não é difícil de entender. - Então ela voltou bebendo água.

-Vamos? - Eu disse, toda sorridente, olhando pro Nico. Ele pegou na minha mão e entrelaçou nossos dedos, olhando pra mim.

-Vamos. - Nós andamos e Clara foi nos seguindo, sem dizer uma palavra. Se existe algo pior que toda a animação e falação da Clara, era o silêncio dela, era assustador. Nós passamos pelas fronteiras do acampamento e descemos a colina meio-sangue, chegamos à estrada e pegamos um táxi até o Central Park.

-Nico, o que estamos fazendo no Central Park?

-Aqui tem uma passagem pro submundo. A maioria das almas entra pela passagem de Los Angeles, mas há uma passagem menor, mais difícil de encontrar. A Porta de Orfeu.

-Agora que você mencionou, eu lembro que meu irmão comentou sobre isso... Mas como vamos fazer a passagem se abrir? - Ele olhou pra mim como se fosse óbvio.

-Ruby, eu já ouvi você cantando, você canta muito bem. - Eu olhei pra ele com cara de "Pára de mentir."

-E o que eu vou cantar pras pedras? E se isso não funcionar?

-Você toca violino, se cantar não funcionar, o que eu duvido, você pode tocar.

-E com qual violino?

-Eu tenho meios pra arranjar um. - Ele deu um sorriso malicioso que ficou uma gracinha no rosto dele.

-Ok... Vou tentar cantar. - Eu respirei fundo e comecei a cantar "Almost Lover" da "A fine frenzy" e Clara me olhou com os olhos arregalados.

-Menina, que voz linda! – Disse Clara.

As pedras da passagem começaram a se abrir e eu cantei só até se abrir o bastante para passarmos.

-Eu disse que a voz dela é boa. - Disse Nico sorrindo pra mim.

-Vocês são muito surdos ou muito mentirosos. - Eu disse rindo e corando.

Então nós começamos a descer as escadas pro submundo. As escadas continuavam eternamente – estreitas, íngremes e escorregadias. E bem escuras também, mas eu não estava com nem um pouco de medo, eu não tinha problemas com o escuro. Eu era bem desastrada, mas sempre que eu ia escorregar, Nico me segurava e me ajudava a recuperar o equilíbrio. E meu problema com o espaço... Eu não era claustrofóbica ou algo assim, mas não gostava de lugares estreitos. Mas eu não reclamei sobre isso, afinal, eu estava com o Nico por perto e eu ia conhecer o submundo, quase ninguém conhece esse lugar antes de morrer.

Ouvi um barulho de um rio correndo. Água? Aposto que não tinha nenhum rio que você pudesse nadar por aqui, então com certeza era o rio Styx.

Quando finalmente as escadas terminaram, nós estávamos na base de um penhasco, era uma planície de areia vulcânica preta. Tudo era preto e escuro por ali. Do lado direito, o rio Styx irrompia das pedras e rugia para baixo por uma cascata de corredeiras. Do ladoesquerdo, bem longe na escuridão, fogueiras queimavam nas plataformas de Érebos e grandes muralhas se erguiam. As muralhas do castelo de Hades. Nico olhou pra mim, acho que estava com medo da minha reação ao ver aquele lugar. Mas pra surpresa dele, eu estava olhando todos os detalhes com a máxima atenção possível. Ali não era um lugar do tipo “Férias de verão? Opa, vamos dar um mergulho no rio Styx. Tédio? Venha brincar com os lindos cachorros fofinhos ou pular nas costas de uma benevolente e voar pelo castelo de Hades. Quer paz? Venha pro submundo” Mas também não era tão ruim quando se imagina.

Eu sempre gostei de cores escuras e eu não tinha muita... Dó dos humanos que estavam ali mortos. Se eles estivessem sendo condenados, eles fizeram algo pra merecer isso.

Nossa, que discurso pra uma filha de Poseidon.

-Bem-vinda ao submundo. – Disse Nico, sorrindo pra mim de lado, meio envergonhado.

-Obrigada, amor. – Eu disse sorrindo pra ele e dei um beijo na bochecha dele. Então nós dois olhamos pra Clara.

-Esse lugar é deprimente. Eu ainda vou descobrir o que Hades tem contra as cores. – Ela disse, rolando os olhos. Ela nunca chamava Hades de pai. Eu até entendia, eles eram tão... Diferentes. Mesmo sem conhecer Hades, eu sabia que ele não era muito o tipo de pai que Clara iria escolher se pudesse.

Nós andamos até grandes portões negros, onde eu via 3 filas de... Mortos, esperando sua vez. Caramba, esse lugar era bem organizado até.

Então eu vi um cachorro gigantesco que era meio transparente que tinha 3 cabeças. Eu quase pulei pra trás de susto.

-Cacetada, seu pai tem um bichinho de estimação bem discreto, não? – Eu disse rindo e Nico riu baixinho.

Nós caminhamos por campos negros de grama pontuados com álamos pretos. Eu olhei pra cima e vi 3 benevolentes vindo na nossa direção. Eu ia puxar meu colar e cortá-las – ou tentar – com a minha espada. Então aquelas coisas aterrissaram e Nico me olhou quando eu ia puxar o colar. Ele colocou a mão sobre a minha suavemente, contendo minha mão. Eu olhei pra ele.

-Não se preocupe, elas não vão nos machucar. Elas só vão nos levar ao castelo do meu pai. – Eu olhei pra ele e assenti, tirando a mão do colar. Então ele olhou para as benevolentes. Uma delas me olhava de cima a baixo, sorrindo com diversão e veio pra mais perto de mim.

-Ora, ora, olha só quem está aqui. A preciosa irmãzinha de Percy Jackson. – Quem ela pensa que é pra me chamar de irmãzinha de Percy Jackson?

-Primeiro, eu não sou “inha” e segundo eu tenho nome. Meu nome é Ruby Menninger, obrigada. – Nico me olhou com os olhos arregalados, porque eu não era filha de Hades e tinha acabado de deixar uma benevolente meio irritada comigo. O sorriso de diversão dela se desfez e ela me olhou com raiva. Eu achei que ela ia me atacar.

-Nem pense nisso se não quiser fazer uma viagem só de ida pro tártaro. – Disse Nico pra benevolente, que rosnou pra mim, mas obedeceu a voz do Nico e se afastou de mim.

Cada benevolente pegou um de nós e voou e nos deixou no jardim do castelo de Hades. Eu caminhei com Nico e Clara até os grandes portões do castelo, onde soldados mortos ficavam parados, um de cada lado dos portões. Os portões se abriram e os soldados nem se moveram.

Quando entramos, estávamos em um grande salão escuro, com dois tronos gigantes e duas pessoas igualmente grandes sentados nos tronos. Hades e Perséfone, claro. A mulher era linda, com olhos brilhantes e castanhos, cabelos perfeitamente arrumados, que caíam até os ombros, eram escuros e brilhantes, cacheados e ela tinha uma franja que caía de lado, lisa.

Seu vestido tremeluzia com cores. Espécimes de flores no tecido mudavam e desabrochavam – rosas, tulipas, madressilvas, exatamente como Percy me disse.

Ela olhava diretamente nos meus olhos, com curiosidade. Hades, que estava ao seu lado, usava mantos de seda preta e uma coroa de ouro trançado. Sua pele era branca como a de um albino, o cabelo comprido até os ombros era preto-azeviche. Ele olhava pra Clara, com cara de “Tem certeza que essa é minha filha?” e ela, por sua vez, o olhava com raiva cintilando nos olhos. Então Nico deu um passo à frente e fez reverência ao seu pai.

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-Pai, eu trouxe a Clara até aqui, como o senhor me pediu. – Hades colocou uma mão no queixo e ainda estudava Clara. Clara olhou pra mim e mexeu os lábios. Eu entendi a pergunta que ela me fez, mesmo sem som algum de palavras. “Lady Ruby, o que eu devo fazer?” Eu olhei pra ela e eu queria berrar “MAS QUE COISA, EU NÃO SOU UMA DEUSA!”

Então pensei melhor e respondi pra ela, sem som algum: “Faça reverência pro seu pai.”

Mesmo com raiva e meio contrariada, ela me obedeceu. Então Hades colocou os olhos em mim.

-Ruby Menninger. – Eu olhava diretamente nos olhos escuros de Hades. –Porque você veio até o submundo?

-Hã... Bem, eu queria conhecer o submundo e conhecer você e... Agradecer pessoalmente por ter me concedido sua benção na missão.

-Ah sim. E então, o que está achando do meu reino? – Ele perguntou com ironia, pensando que eu ia ficar pensando pra responder, por que na verdade eu tinha odiado o lugar. Era o que ele pensava.

-Na verdade, eu gostei daqui. – Ele me olhou impressionado, quando viu nos meus olhos que eu dizia a verdade, e não tinha medo algum em minha voz.

-Você me lembra muito uma pessoa. O seu sotaque e sua falta de medo do submundo. – Perséfone olhou pra Hades e logo entendeu o que ele queria dizer, rolou os olhos. Nico olhou pra mim. E Clara também olhava pra mim. Com tanta gente me olhando, tudo o que eu fiz foi corar. Então Hades olhou pra Perséfone. –Querida, você poderia mostrar o castelo e o quarto de hóspedes pra nossa convidada? Eu queria conversar com Clara à sós por um momento. – Perséfone assentiu e olhou de novo pra mim, sorrindo agora. Eu sorri pra ela também. Ela saiu de seu trono e então, ficou do tamanho de uma humana. –Nico, acompanhe elas. –Nico assentiu e veio pro meu lado. Nós dois seguimos Perséfone, por uma escada beeeeem grande.

-Então, querida. Como está o tempo lá em cima? – Disse Perséfone, puxando assunto comigo. Que coisa mais estranha.

-Hã... Ultimamente, um pouco frio.

-Você gosta da primavera?

-É uma época bonita do ano. E meu aniversário é na primavera. Bom, aqui nos Estados Unidos é no outono, mas no Brasil é na primavera.

-Sei... – Ela disse, enquanto andávamos por um grande corredor. Chegamos ao fim do corredor e ela abriu a porta do último quarto. –Aqui é onde você, Clara e Nico ficarão esse fim de semana. – Quando ela falou os nomes dos filhos de Hades com outras mulheres, pude reparar um pouco de ciúmes na sua voz. –Então, o que achou da decoração? – Eu entrei no quarto e olhei tudo, ficando de boca aberta. As paredes eram coberta por um papel de parede de flores de vários tipos, cores e tamanhos, como em um slide de computador, elas primeiro era um botão e depois iam desabrochando aos poucos e se mexendo nas paredes.

Tinha 5 camas naquele quarto gigante. Tinha uma cama que era decorada em preto com alguns detalhes dourados bordados, perto da parede direita. Eu tinha certeza que aquela era a cama que Nico dormia. Tinha uma cama com a decoração lilás, com flores lilases e tudo mais, e eu me apaixonei pela decoração daquela cama. Lilás era minha cor preferida e as flores da decoração eram tão delicadas. Porém, a cama com decoração lilás era perto da parede esquerda, bem longe da cama do Nico. Tinha uma cama com a decoração com flores cor de rosa perto da minha. A cama que Clara dormiria, com certeza. As outras duas camas tinham a decoração azul, sem flores nem nada. Elas não seriam ocupadas e não tinham necessidade de serem enfeitadas. Tinha uma janela no fundo do quarto, a vista não era nada parecida com a do submundo. Era um céu azul sem nuvens, o céu da primavera. Tinha pássaros, um jardim lindo com flores perfeitas e borboletas voando sobre as flores.

Perséfone tinha feito toda aquela decoração sozinha pelo jeito. O piso era de madeira clara. Tinha um guarda-roupa do lado da minha cama, com a madeira da mesma cor que a madeira do piso. Perséfone ainda me olhava sorrindo, esperando a resposta pra pergunta que ela tinha feito, mas eu estava meio ocupada babando na decoração.

-A decoração é linda! As cores, tudo. É mesmo... Linda. – Perséfone sorriu com orgulho, olhando pra decoração do quarto que devia ter tomado um bom tempo do seu dia pra preparar. Até a vista da janela ela tinha preparado. Ela foi até a cama com decoração lilás, se sentou e fez sinal pra eu sentar do lado dela e eu sentei.

-Eu soube que você gosta bastante de lilás.

-Eu amo lilás, essa decoração está maravilhosa. Obrigada. – Eu olhei pra ela, sorrindo. Ela devolveu o sorriso e se levantou.

-Acho que vou deixar vocês se acomodarem agora. Vejo vocês no almoço. – Ela olhou pra Nico. –Minha mãe está aqui, aparentemente vamos comer grãos e cereais de novo. – Ela disse e suspirou, assim como Nico. Parecia que nenhum dos dois estava feliz com a companhia de Deméter pro almoço. Então Perséfone saiu e fechou a porta do quarto. Eu olhei pra cama onde Nico estava sentado e me levantei, indo até ele e sentando ao seu lado.

-Amor, você acha que seu pai gostou de mim? – Eu perguntei, rindo. Ele olhou pra mim e sorriu.

-E quem não gostaria? – Aquela resposta me fez corar.

-E o que ele quis dizer sobre eu lembrar alguém que ele conhece?

-Hã... Eu nunca tinha feito a ligação antes, mas agora que meu pai mencionou isso, você tem o sotaque latino, assim como minha mãe. Apesar do sotaque dela ser puxado pro italiano, parece um pouco o seu. E Ela não tinha medo do submundo também. Acho que essa foi a única razão pro meu pai te tratar bem, ele não costuma ser muito simpático.

-Ah...

-Mas isso não é muito animador... Se eu conheço Perséfone bem o bastante, agora você é meio que a filhinha adotiva que Perséfone vai mimar. Eu e minha irmã somos bastardos na visão dela, então ela não nos trata mal por causa do nosso pai, mas ela também não gosta muito de nós. Como meu pai gostou de você e você não é... “Bastarda”, agora você vai ser meio que... A filha adotiva que Perséfone sempre quis ter com o meu pai.

-Não parece tão ruim. – Ele olhou pra mim e deu uma risadinha.

-Espero que realmente não seja. – Então ele beijou meus lábios. –A facilidade que seu irmão tem pra irritar os deuses, é a mesma que você tem pra conquistá-los. – Disse ele sorrindo aliviado por que Perséfone gostou de mim e por que o pai dele não me matou ainda.

-Eu não conheci todos os deuses ainda, tenho certeza que alguns deles me odiariam. – Eu disse rindo.

-Com tanto que meu pai e Ares gostem de você, você não tem muitos problemas. – Ele disse rindo também.

Eu estava gostando do submundo até agora... E estava imaginando o que Hades estava conversando com Clara, eu estava realmente curiosa.