Meus olhos estavam fechados e apertados. Eu podia sentir a ponta fina se aprofundando cada vez mais. Eu não podia acreditar que Annabeth faria isso.

-Annabeth Chase! – Gabriella gritou. – Larga o meu irmão agora.

Abri os olhos para olhar Gabriella. Ela estava furiosa e seus olhos negros e sombrios estavam piores do que os de Thalia. Sua feição me fez desejar ver aquele sorriso sinistro de novo, era muito melhor e amigável.

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Annabeth olhou para Gabriella e suspirou prendendo um pouco no processo inspira expira.

-Larga o meu irmão! – Gabriella elevou o tom de voz.

A espada de Annabeth ainda estava no meu calcanhar de Aquiles. Annabeth voltou seus olhos para a espada, baixando a guarda. Gabriella chutou a espada para longe, infelizmente, a espada ultrapassou o véu.

-Sua louca! – Annabeth gritou tentando ultrapassar o véu enquanto eu levantava.

Gabriella ficou parada, apenas, não ligando para nada que Annabeth dizia.

Quando finalmente me pus de pé, me forcei a nada falar, ou acabaria morto com um pedaço de tronco de árvore espetado no meu calcanhar de Aquiles por Annabeth.

-Você não presta atenção?! – Annabeth gritou enquanto se aproximava de Gabriella a qual a feição, maligna completamente perfeita para um filho de Hades e não de Poseidon, não havia mudado.

Annabeth não havia pensado antes de gritar, mas quando deu de frente com Gabriella ela se calou.

Gabriella caminhou para trás e Nico a abraçou.

-Precisamos voltar – Nico sugeriu.

Eu assenti e segui-os caminhando.

-Ah! Achamos vocês – Grover gritou saltitando de felicidade.

Atrás de Grover estava a nojenta da Granger e os cegos do Weasley e Potter.

Segurei-me para não mostrar a língua para eles.

-Temos que voltar – Annabeth sugeriu. – Precisamos pegar umas coisas.

-Claro – Harry disse, mas não tirou os olhos de mim enquanto caminhávamos.

Foi um silêncio incômodo até chegarmos a dois metros da porta da varanda onde não conseguimos passar.

-Droga! – Annabeth gritou e começou a socar o véu que a fazia chegar para trás, mas ela não desistia.

-O véu! – Gabriella gritou e foi junto com Annabeth tentar desfazer aquilo.

-Véu? – Rony perguntou.

-Isso impede de passar da linha, ele encolhe cada vez mais e agora nos impede de entrar em casa – respondi.

-Não perguntei necessariamente a você, seu idiota! – Rony gritou ficando mais vermelho que seu cabelo.

Revirei os olhos.

Então Annabeth e Gabriella estavam chegando cada vez mais para trás.

Quando por fim consegui ver através da névoa, percebi que o véu estava encolhendo com a gente ali.

-Por deuses! – Gritei e tentei empurrar, junto com as meninas, mas era impossível, o véu era muito forte. – Ninguém vai ajudar?

Todos tentavam empurrar, socavam, usavam magia, mas nada adiantava.

Annabeth chorava e Gabriella também, deixando sua maquiagem toda borrada e escorrida pelo rosto.

Eu queria dizer a Annabeth que tudo ficaria bem, que nós venceríamos novamente, mas eu mesmo sabia que seria nossa última batalha. Nem Cronos no Olimpo foi tão difícil superá-lo, já que eu podia contar com várias pessoas.

-Hei! – escutei o grito do vampiro Edward e então ele atravessou o véu. – Alice previu, eles vão chegar daqui a alguns segundos.

Isso só piorou a situação. Gabriella e Annabeth socavam cada vez mais rápido e com mais força o véu. A freqüência de feitiços sendo lançados por Rony, Harry e Hermione eram maiores.

-Não podemos! – gritei chutando o véu. – Não temos contato! Ninguém vem para ajudar!

Grover tentava tocar sua flauta, mas não dava resultado.

Então, quando olhei para Edward, vi que ele havia entrado no circulo do véu.

-Edward, está a fim de nos salvar, pra que você consiga lutar? – Perguntei em meio a socos que eu dava.

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Edward assentiu.

-Dê uns sete passos longos para trás – eu pedi.

Edward fez o que eu pedi, o véu não o impediu e ele nem começou a queimar.

-Sentiu alguma coisa diferente? – Perguntei.

Edward balançou a cabeça.

Não pude conter um sorriso, os vampiros eram imunes.

-Edward! – Leah Clearwater (a verdadeira) gritou. – Eles estão aí! São centenas! Milhares! Espero que os amigos dos bruxos e dos semi-deuses chegam logo. Do contrário morreremos!

Leah olhava desesperada para Edward que olhou para mim, o único que havia parado de tentar expandir o véu. Leah olhou para mim com medo e eu fiz a coisa mais difícil da minha vida. Abaixei cabeça.

Quando levantei, Leah estava quase chorando, seus olhos estavam embargados e Edward socou uma árvore que caiu. Então eu pensei: um soco desse multiplicado por mil = todos morrerem.

-Bella cuida da nossa cabeça, mas na força nós iremos perder – Edward declarou e seguiu para a arena.

Todos estavam calmos, mas não adiantava, o pensamento de morte estava em nossas mentes quando seguimos para a arena e lá, demos de cara com os Cullen, os lobos e do outro lado mais de mil vampiros sádicos de olhos vermelhos.

Alguns deles deram um risinho.

Eu e Gabriella ficamos frente ao lago, apenas para honrar Poseindon.

-Ora, ora quem eu vejo aqui... – Um cara com uma garota com uma das mãos em seu ombro disse com sua voz melodiosa. Ele vestia uma capa preta, e estava no meio de outros dois. – Senhorita Granger, que prazer em vê-la.

Quando olhei para Hermione, ela sorria e então começou a andar em direção ao vampiro. Hermione sorria e andava devagar.

Todos que lutariam contra os vampiros ficaram surpresos.

Esse tempo todo Hermione havia nos enganado e servira para os vampiros.

Hermione posicionou-se frente ao vampiro que sorriu junto com ela.

Annabeth ainda estava chorando. Gabriella parecia que iria derrotar um Minotauro com um dedinho de tanta raiva que ela demonstrava, mais uma vez senti falta do sorriso sinistro.

-Que a guerra... – o vampiro com as mãos em Hermione começou.

-Comece – Hermione terminou.

Os vampiros sádicos se posicionaram e prepararam-se para atacar, mas um raio caiu bem na nossa divisória deixando todos quietos.

-Percy – Gabriella sussurrou só que eu não me virei. Estava observando a reação de confusão dos vampiros inimigos. – Percy – ela sussurrou de novo.

Quando me virei, olhei para o lago e lá estava um fio de água feito por Gabriella que sorria radiante.

O raio que Zeus mandou havia tirado o véu.

Quando os vampiros foram atacar de novo, flechas de bronze celestial passaram zunindo da floresta e acertaram alguns vampiros que caíram. Olhei para o meu lado direito e lá estava Thalia Grace com Aegis. Nunca pensei que ficaria tão feliz em vê-la.

Com ela surgiram Caçadoras e animais selvagem de todos os lados, todas elas estavam com flechas apontadas para os vampiros inimigos.

Então, de trás da montanha, atrás dos vampiros maus, surgiram, voando em vassouras super velozes, bruxos que gritaram juntos:

-A-VA-da que-DA-vrah.

Muitos raios verdes acertaram alguns vampiros, mas nenhum os três de capas pretas ou Hermione – que estava com uma cara espantada.

Eu, os lobos, Grover, Gabriella e os vampiros amigos agiram. Eu e Gabriella fizemos vários fios de água e então prendemos os vampiros que foram mortos pelas flechadas das Caçadoras ou estraçalhados por uns animais nada ferozes.

Os bruxos continuaram assim, com os raios verdes. As Caçadoras não erravam nenhum se os vampiros não saíssem do lugar. Harry e Rony estavam perdidos, não sabiam em quem confiar.

De trás da montanha eu pude escutar algo que me alegrou e muito.

-Filhos de Ares! Acampamento Meio-Sangue! Atacar! – era Clarisse.

Então, várias carruagens surgiram de trás da montanha e várias armas acertaram os vampiros.

Pude ver a carruagem de Connor e Travis Stoll com aquelas coisas roubadas matando todos os vampiros inimigos.

Eu não parava de usar a água para derrubar os vampiros que eram estraçalhados.

Alguns do acampamento acenderam fogo grego fazendo uma fogueira, então jogaram os pedaços dos vampiros lá.

Vi Annabeth colocando o boné dos Yankees e depois não sei para onde ela foi. Fiquei procurando desesperado, mas não achava até que eu vi onde ela estava.

Hermione estava tentando fugir, então Annabeth apareceu na frente dela e a segurou. Annabeth falava alguma coisa, mas não percebeu quando Hermione retirou a varinha e jogou um feitiço nela.

Annabeth caiu no chão se retorcendo e Hermione correu para dentro da floresta.

Depois de um tempo, Annabeth começou a sangrar por causa de cortes que apareceram em todo seu corpo.

Cinco vampiros se viraram em direção á ela. Eles estavam com sangue na boca, então eu vi que eles haviam matado campistas e bruxos.

Comecei a correr em direção a Annabeth. Os vampiros não correram por sorte minha, por que, quando eu cheguei a Annabeth, um deles estava se abaixando para beber o sangue dela.

Cortei o pescoço daquele vampiro idiota.

Coloquei um pé em um lado do corpo de Annabeth que se contorcia e outro do outro.

Todos os vampiros que teimavam chegar perto de Annabeth, eu cortava o pescoço e alguém ia lá e pegava as partes pra queimar.

Quando eu parei pra observar, eram mais de dez vampiros tentando tomar o sangue de Annabeth que fluía a cada corte novo.

Comecei a chorar, não deixando que as lágrimas me atrapalhassem.

Eu iria salvar a Annabeth de qualquer jeito.

Edward!, gritei por pensamento. Edward corre aqui!

Em segundos, Edward estava arrancando partes do corpo de vários vampiros sádicos.

Leve Annabeth para sua casa!, pensei de novo. Leve Carlisle junto, cuide dela, por favor!

Edward puxou Annabeth e correu o mais rápido que podia saindo da arena.

Eu não consegui lutar direito, apenas me defendia, meu pensamento estava totalmente em Annabeth e no jeito que ela se mexia sentindo dor e o sangue que saía dela. A feição de dor, aquilo tudo era insuportável para mim.

Quando eu dei um último golpe no único vampiro que sobrara, ou seja, aquele que apoiou a mão em Hermione, todos comemoraram, menos eu, que corri para tentar encontrar Edward e ver como Annabeth estava.