A Mensageira

Dia #15 - A mensagem


Eu não podia acreditar no que os meus próprios ouvidos escutavam. Só podiam estar mentido, esses infelizes. Minha irmã, aparatosa que só ela, esbelta, ponderosa e sempre nadando em lucros berrantes, tinha simplesmente me largado de mão. Dimitri, aquele rapagão, era um mensageiro, e carregava consigo a prova: um documento assinado por ela. Nele, ela abria mão de suas posses em São Petesburgo e vendia seu negócio, mudando-se para o Brasil com o marido e os filhos.

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– Filha de uma égua - bradei.

Dimitri olhou pensativo. Encarei-o de volta, resistente. Mas as lágrimas choveram torrencialmente e cedi a seus braços.