A Melhor Fic de Jacob e Nessie

O poder da natureza


— Papaaaaaai! – O grito de Mari ecoou de forma estridente pelo salão antes que os súditos de Aro decapitassem Aurio na frente de todos.

Um vento forte e rápido começou a soprar dentro das muralhas de Volterra e uma espécie de redemoinho se formou ao redor de Mari. Os olhos da pequena princesa foram tomados por uma luz que ocupou o lugar das pupilas e a expressão de fúria e angustia tomou seu rosto.

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— Pare com isso menina. – Aro exclamou num misto de surpresa e confusão.

Todos ali estavam atônitos, sem saber o que poderia acontecer. A extensão dos poderes de Mari ainda era desconhecida.

Um pequeno terremoto assolou o local e o equilíbrio de Felix e Caius fora perdido. Assim, Ariam correu em direção à Diva, sendo contido por Jane que o fez cair de joelhos com a dor extrema que seus poderes provocaram em suas têmporas. Enquanto o pai de Mari agonizava, a menina começou a girar mais intensamente no ar e ao levar suas mãos em direção a Aro, uma espécie de raiz brotou do solo e agarrou os pés do líder Volturi. As raízes subiram por todo o corpo do vampiro, imobilizando-o.

Aro começou a gargalhar, rindo sadicamente.

— Então esse é o seu poder criaturinha? – Ele ria freneticamente.

— Você irá libertar mamãe e Renesmee. Papai virá conosco também – Mari falou num tom imperativo. Sua voz estava grave e não parecia mais a mesma menina meiga que cuidamos todo esse tempo.

Com um pouco de esforço Aro rompeu as raízes e se pôs em pé.

— E se eu não quiser criança? – Indagou, cético.

— Die??? – Mari exclamou.

— Sim princesa. – A fada se pôs de joelhos diante do redemoinho que sustentava a pequena.

— Todos na parede. Agora!

A fada maior parece ter entendido o recado. Erguendo as duas mãos jogou Alec, Jane, Caius e Felix contra as paredes. Mari já havia comentado comigo o poder de levitação que essa fada tinha. Jane e Alec tentaram anular a concentração de Denise, tentando imobilizá-la e provocar uma forte dor em sua mente. Mas mamãe protegeu a fada e assim que os quatro estavam erguidos nas paredes do castelo de Volterra, Mari os envolveu com as mesmas raízes que Aro havia se libertado facilmente. Dessa vez, uma camada de rocha se formou por cima dos galhos e apenas a cabeça dos quatros eram vistas.

— Não pouparei nenhum dos seus queridos. – Mari falava para Aro.

O mesmo voltou a rir. Sua risada cética era desconcertante.

Nuvens se formaram no alto do teto e barulho semelhante a trovões foram se espalhando.

— Interessante. Você controla a natureza! – Os olhos de Aro iriam saltar das orbitas de tanto fascínio. Ele estava certo. Mari controlava a terra, o vento, agora está formando nuvens.

— Vamos lá, faça chover. – Aro provocava.

— Eu não estou aqui pra entreter você. Arrependa-se Aro! Só pedirei mais essa vez.

— Quanta auto confiança. – Murmurou tio Emmentt observando atentamente a cena.

Aro riu, mas logo se calou diante do raio que Mari lançou de umas das nuvens e que decapitou Caius. Em seguida, um circulo de fogo se formou ao redor da cabeça ao chão e a incendiou.

— Nãaaao! – Jane gritou de forma tão dolorosa que um arrepio tomou toda a extensão do meu corpo.

Aro observava a cena, completamente sério e aparentemente frustrado.

— Eu não preciso tocar em vocês para acabar com todos aqui titio.

Todos os vampiros, soldados de Volterra, e a guarda real estavam amedrontados com que viram. Aro parecia incrédulo.

— Saiam daqui! – Esbravejou sem tirar os olhos da cabeça flamejante de Caius.

Mamãe veio até mim e me abraçou. Os outros da família fizeram o mesmo.

Flora abraçou Diva. A princesa chorava ao reencontrar sua mãe. Logo em seguida, chamou por Mari.

— Vamos embora Mari.

— Não! – A criança se pôs contrária a ideia. – Ainda não acabou.

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— Que droga está acontecendo aqui? – Questionou Rose.

— Aro??? Peça perdão pelo que você fez e seu reino será poupado.

— Quem você pensa que é? – Henry avançou na criança e foi lançado na parede por Denise antes que pudesse alcançá-la. Seu corpo foi envolto pelas mesmas estruturas que imobilizavam Alec, Jane e Felix. E uma nuvem escura se concentrou acima de Alec.

— Não! Por favor!!! Não faça isso – Jane clamou percebendo as intenções da pequena fada.

— Mari meu amor, vamos embora. Não precisa disso – Disse a rainha Diva.

— O que você quer pequeno demônio? – Indagou Aro quase de forma inaudível e com os olhos cerrados.

— Peça perdão pelo que fez. Você desrespeitou a natureza, isso não se faz titio.

Aro fechou os punhos e parecia estar paralisado.

Mari lançou um raio ao lado da cabeça de Alec, fazendo o vampiro estremecer e Jane gritar de aflição ainda mais.

— Mari, não faça isso! – Flora pediu e a criança lhe olhou com a visão carregada de fúria.

— Não é a sua irmã querida. Não completamente. Essa indignação e desprezo não são típicos da minha pequena. – Diva abraçou Flora pelos ombros, trazendo-a para si.

— Concordo. – Murmurei – É como se Mari estivesse incorporando um espirito ou alguma coisa assim.

— A natureza querida. A perturbação ao equilíbrio natural e a ambição de Aro irritaram as forças da natureza. Sempre acreditamos num espirito que nos guia e move todos os elementos.

— Parece que Mari tem a capacidade de incorporá-lo então – Arian sussurrou. – E seja lá o que for não está nada contente com o que aconteceu.

Vimos Aro cair, ajoelhando-se próximo ao corpo de Caius.

— Perdão sua abominação. Leve seu povo daqui.

Mari riu, satisfeita. Os olhos da menina foram se apagando e o circulo de ar que a sustentava foi desfeito. Alec, Jane, Hanry e Feliz despencaram das paredes e atingiram o chão. Os poderes de Mari estavam recuando após a rendição do líder dos Volturi.

— Mamãe! – Mari correu para os braços de Diva.

— Meu amor -A fada rainha abraçou a pequena e lhe beijou a face. Lágrimas escorreram pelo rosto de Mari e Flora.

— Esse é seu pai querida. – Disse Diva, apresentando Arian à menina.

— Sim, os ventos me falaram que ele estava vindo.

Mari Abraçou Arian. Este, estreitou os olhos, emocionado. Ele segurou Mari em seu colo, admirando os lindos cabelos ondulados e a ternura no olhar da criança.

— Vamos embora. – Chamou Calisle – É melhor sairmos daqui o quanto antes.

Todos seguimos para fora de Volterra.

Jacob estava ali, eu já o notara desde que adentrei o salão. Meu coração foi golpeado ao vê-lo. A vontade era de correr para os seus braços e encontrar o refúgio que eu tanto procurava. Mas não era o momento e com certeza ele ainda estava chateado com o episodio do lago. Não consigo odiá-lo. Suas palavras me machucaram muito. O braço de papai me envolveu pelos ombros, um meio abraço cheio de carinho.

— Sai da minha mente – Pedi, rindo.

— É involuntário. – Respondeu no mesmo tom.

— Queridos, iremos pela floresta. Nos encontraremos em sua casa Calisle. Estarão lá hoje ainda? – Indagou Flora.

— Não. Temos uma meia humana que precisa descansar. Ficaremos aqui na Itália e partimos pela manhã, cedo.

— Então nos vemos lá para conversar e nos despedirmos direito. – Disse a rainha Florence. – Antes de mais nada quero agradecer por cuidarem de minha Mari. Renesmee me disse que vocês ficaram incumbidos dessa missão.

— Conhecer Mari foi maravilhoso. – Falei olhando para a pequena que me devolveu um largo sorriso.

— Até amanhã queridos. – Disse Diva, assumindo a forma diminuta, juntamente com Denise, Jana, Flora, Mari e Arian. Os soldados já haviam retornado direto do castelo.

Entramos nos carros e fomos para o hotel. Quando chegamos na recepção, Jake veio em minha direção. Mas foi interrompido por papai.

— Amanhã Jacob.

Ele recuou e acompanhou Seth, que já estava com a chave do quarto que dividiriam naquela noite.

A sensação de fraqueza e exaustão invadiu meu corpo. Conversar com Jacob era o que eu queria com certeza, mas definitivamente não estava em condições para isso agora.

— Onde vovô está indo? – Perguntei a papai assim que vi ele se afastando de nós.

— Já havia falado com Calisle para providenciar a suplementação vitamínica que você precisa. Ele vai buscar em um hospital aqui perto.

— Ele vai invadir o hospital?

— Não. Calisle tem métodos mais “corretos”.

Arfei incrédula. Isso significava que enganaria alguém pra conseguir.

— Você precisa descansar para suportar o voo amanhã e chegar disposta. Eu tenho certeza que está ansiosa pra resolver essa situação pendente com aquele cachorro atrevido. – Disse papai, sem muita paciência.

— Eu o amo papai.

— Eu sei querida. – Disse, conformado e beijando o auto da minha testa.

— Vamos pro nosso quarto. – Mamãe veio até nós com a chave do cômodo nas mãos.

Todos se distribuíram em quartos próximos. No meu ficaram papai e mamãe, ambos ficariam ali durante a noite. O acesso venoso com a solução de vitaminas já havia sido colocado em meu braço por vovô.

— Descanse querida. Estaremos com você hoje, não se preocupe com isso. – Disse mamãe tocando suavemente a agulha presa em meu braço com o esparadrapo.

Certa de que eles velariam meu sono, descansei deitada entre papai e mamãe. Mamãe me afagou em seus braços e senti a famosa sensação de que eu estava no lugar mais seguro de todos.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.