A Marota- Caroline Caldin

Quadribol rejuvenescido.


P. D. V. Carol

Finalmente hoje seria o dia que formaríamos o novo time de Quadribol da Grifinória, hoje aconteceriam os testes para o Quadribol, eu estava super animada para ver quem iria concorrer às vagas que estavam desocupadas, Jay estava surtando e estava ansioso, dessa vez nós seriamos os mais velhos, já o Six estava se divertindo rindo da cara do Jay, ele não perdia uma chance de implicar com o James usando isso.

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— Vamos titio apanhador, não quer se mostrar um capitão meia boca para as novas crianças do time, não é? – Falou Six pronto para ir para o campo para o teste, eu também estava pronta, estava sentada na cama do Six vendo-o rir do Jay correndo de um lado para o outro enquanto o folgado ficava deitado.

— Eu estou vendo se estou com tudo para o teste, não me enche a paciência. – Falou Jay irritado e isso fez o Six cair na risada.

— O veado está estressado. – Falou sorrindo maroto e o Jay suspirou pesado, melhor eu intervir.

— Relaxa, Jay, tenho certeza que já pegou tudo, e você sabe que o Six é idiota, não liga para ele. – Falei e isso fez o Jay rir enquanto o Six me olhava abismado. – Faça alguma coisa de útil e ajuda a pegar umas coisas para descermos. – Falei lhe dando um tapa na perna para ele levantar e ele exclamou contrariado, mas levantou.

— Que cachorrinho obediente, obedecendo a dona. – Falou Jay não perdendo a chance de mexer com o Six que o olhou mortalmente.

— Claro que obedece, ele sabe que se não obedecer não ganha recompensa. – Falei sorrindo marota levantando também e isso fez o Jay rir.

— Ei, quem manda na relação sou eu. – Falou Six abismado.

— Vai acreditando nisso. – Falei e ele bufou me fazendo rir.

— Ainda bem que existe você nas nossas vidas Carol. – Falou Jay me abraçando.

— Já entendi, os dois se juntaram contra mim, legal, agora vamos descer logo com isso. – Falou Six irritado, fazendo nós dois rirmos.

Six já estava com umas coisas na mão, Jay pegou o baú com as bolas e eu peguei umas vassouras reservas e as nossas para o teste, logo descemos para a Sala Comunal, mas quando chegamos lá eu coloquei as vassouras no chão e fiz o feitiço do encolhimento para coloca-las no meu bolso, por que não sou doida de levar essas vassouras no braço escadaria a baixo.

Com isso fiquei um pouco para trás dos meninos e tive que dar uma corridinha para alcança-los, mas eles nem repararam que eu não estava mais perto deles, continuaram andando e conversando, no caso o Six reclamando de estar levando coisas e o Jay rindo e mandando ele parar de reclamar.

Fiquei mais atrás só observando eles, rindo discretamente, esses dois eram como irmãos, até brigar como irmãos brigam, pior que eu e o Leandro. Só quando chegamos em frente ao Salão Principal que os meninos repararam em mim, lembraram que eu estava presente e que eu não abri a minha boca.

— Está quieta Carol, aconteceu alguma coisa? – Perguntou Jay me olhando.

— Não, só estava observando. – Falei sorrindo.

— Minha beleza, obvio. – Falou Six e eu ri, nem se acha. – Cadê as vassouras?

— Estão no meu bolso. – Respondi e ele parou de andar, mas eu e o Jay continuamos.

— Como assim? Você fez um feitiço para levar as vassouras e eu tenho que ficar levando isso na mão? – Falou abismado.

— Eu não tenho culpa que você é lento amor. – Falei para ele e isso fez o Jay cair na risada com a cara de bravo do Six enquanto parávamos.

— Me espere, Caroline Caldin, me espera, vai ter troco. – Falou Six sombrio e eu ri.

— Que medo, vai fazer o que? – Falei o desafiando.

— Você vai ver. – Falou sorrindo malicioso e isso me causou um arrepio e eu senti frio na hora. – Está tudo bem? Você ficou branca. – Falou preocupado se aproximando deixando as coisas no chão.

— Não foi nada, só senti um arrepio. – Falei estranhando tudo isso.

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— Você está gelada. – Falou Jay encostando no meu braço depois que deixou as coisas no chão também. – Tem certeza que está bem?

— Tenho sim. – Falei sorrindo, eu não estava sentindo nada de diferente, nem entendendo por que eu tinha ficado branca.

— Se sua cor não voltar até a hora do teste você não sobe na vassoura. – Falou Jay sério para mim.

— Jay... – Comecei a falar, mas o mesmo me cortou.

— Isso é uma ordem, como seu capitão e seu melhor amigo. – Falou.

— Eu concordo com ele. – Falou Six e isso me fez bufar concordando, não tinha outra saída mesmo.

— Então vamos. – Falou Jay sorrindo pegando o baú com as bolas e voltamos a andar.

Depois de uns 10 passos o Six segurou a minha mão, ela estava quente, ou eu ainda estava gelada, então olhei nossas mão e depois o olhei, ele estava serio, e levantou uma sobrancelha como se estivesse me questionando, e eu só sorri para ele e apoiei minha cabeça no meu ombro por 5 segundos querendo lhe passar carinho e depois olhei o Jay, que resolveu usar o feitiço de levitação para levar o baú, já o Six fez a mesma coisa que eu, já que não tinha nada nas mãos.

Assim que chegamos aos vestiários, começamos a arrumar algumas coisas, Jay deixou o baú no lado da porta de saída para o campo e eu deixei as vassouras encostadas numa parede lá perto também e o Six voltou as sacolas de roupas ao tamanho normal, e logo fomos arruma-las em cada parte do vestiário para o pessoal que fosse fazer o teste usar uma roupa adequada.

Enquanto eu arrumava as roupas femininas por tamanho e separando blusa e calça no vestiário feminino, fiquei pensando no que aconteceu enquanto estávamos vindo, eu senti um arrepio ruim a ponto de ficar branca, isso logo depois do Six sorrir malicioso, será que tem haver ou foi só coincidência? Por que eu teria um arrepio com o Six?

Acabei de arrumar a roupa e fui me trocar, ainda com isso martelando na minha cabeça, o Six não fez nada de mais, ele sorriu como ele sempre sorri , mas não era a primeira fez que algo assim acontecia, ainda não entendi por que eu tive aquela tremedeira com ele há uma semana, o que está acontecendo comigo?

Escutei um barulho no meu lado e quando olhei era o Six quase colado comigo encostado nos armários, e isso quase me matou de susto.

— Ai que susto Sirius. – Falei suspirando pesado e voltei a arrumar minha roupa no meu armário.

— Está assustada ultimamente, o que foi? Está escondendo algo de mim? – Perguntou como se estivesse brincando, mas seu tom era sério.

— Por que esconderia? – Perguntei acabando de arrumar minhas coisas e pegando um elástico para prender o cabelo.

— Não sei. – Falou e me abraçou por trás quando pequei meu cabelo para amarra-lo me fazendo solta-lo e me olhou pelo espelho que tinha na porta. – Você está estranha dês daquele dia que você brigou com o Remo e teve aquela tremedeira, as vezes parece que está fugindo de mim. – Falou e eu suspirei, não era isso que eu queria passar. – O que está acontecendo? O que aconteceu naquele dia?

— Não está acontecendo nada, eu não sei o que aconteceu aquele dia. – Falei olhando nos seus olhos pelo espelho.

— E hoje? – Perguntou e eu dei de ombros. – Tem certeza que eu não fiz nada errado?

— Tenho, você não fez nada de mais. – Falei sorrindo, mas ele continuou sério. – Eu sei que você acha que tem alguma coisa errada, mas eu não sei o por que eu estar assim. – Falei e apoiei minha cabeça no seu ombro olhando o teto. – Eu não quero estar, mas eu não sei por que eu fiquei tremendo naquele dia e nem por que eu fiquei branca hoje, eu sempre tento achar uma resposta, mas simplesmente não vem.

— Deve ser eu, só ficou assim comigo. – Falou e eu o olhei.

— Não é você, disso eu tenho certeza, eu fico sempre com você e nem sempre isso acontece, se fosse alguma coisa que você fez eu já saberia. – Falei e voltei a olhar para o teto. – Deve ser alguma coisa da minha cabeça, alguma coisa no meu subconsciente que eu ainda não identifiquei. – E fechei os olhos. – Alguma coisa está me incomodando e eu não sei o que é. – Falei e o Six me deu um beijo na bochecha e eu o olhei, e vendo seus olhos que eu amo tanto sorri. – Mas não é você.

— Vou acreditar em você. – Falou sorrindo. – Mas quando descobrir o que está passando nessa sua cabecinha pensante, quero que me conte. – Falou e eu ri, acho que ele achou um novo apelido para mim.

— Pode deixar. – Falei ficando de frente para ele e me segurando no seu ombro fiquei na porta do pé e lhe dei um selinho, que logo foi prolongado com o Six me abraçando pela cintura. – Deixe-me acabar de me arrumar.

Virei de frente para o espelho no armário e voltei a pegar meu cabelo para prendê-lo num rabo de cavalo, o Six aproveitou a oportunidade e me segurou pela cintura deixando nossos corpos colados e ficou beijando meu pescoço enquanto eu arrumava meu cabelo, e claro que isso me fez rir, ele não perdia uma.

Assim que acabei de arrumar meu cabelo me virei de frente para ele de novo e o beijei mexendo no seu cabelo, ele foi andando para trás me puxando pela cintura até sentar no banco que tinha no meio do vestiário, movendo suas mãos da minha cintura para a parte de trás da minha cocha me puxando para ficar entre suas pernas.

Paramos por falta de ar e ficamos nos olhando, eu mexia no seu cabelo enquanto ele fazia carinho na minha perna, seus olhos brilhavam de um jeito encantador e com isso eu sorria boba, até que ele fez biquinho para eu beija-lo e eu ri soprado lhe dando dois selinhos e um terceiro mais demorado.

— Já vi que a relação de vocês não está com problema. – Escutei a voz do Jay de fundo e logo o olhei, ele estava na porta encostado nos armários. – Vocês podem se desgrudar por um tempo ou é pedir muito? Daqui a pouco o pessoal vai começar a chegar para o teste.

— Ele nos obriga a vir junto com ele antes e ainda fica de implicância com a gente. – Falou Six como se estivesse falando para mim, mas olhando bravo para o Jay, o que me fez rir.

— Nós já vamos para o campo. – Falei para o Jay que saiu sorrindo maroto.

— Ano passado ficava nos jogando um para cima do outro, agora fica nos atrapalhando, não sei qual é a dele.- Falou Six bufando.

— Ele é nosso amigo, esse é o problema. – Falei rindo e ele revirou os outros. – Vamos para o campo. – Falei me soltando dele, mas quando eu ia me distanciar, ele me puxou pela mão me fazendo sentar na sua perna.

— Depois do treino você fica um tempo comigo? – Perguntou me olhando nos olhos.

— Eu fico pouco tempo com você? – Perguntei brincando e ele sorriu.

— Você me entendeu. – Falou e se aproximou me dando beijinho de esquimó. – Só nós dois, sem ninguém nos incomodando ou ficarmos nos preocupando com lições e essas coisas.

— Ok. – Falei sorrindo boba e logo trocamos um rápido beijo. – Vamos logo para o campo, senão o Jay vai surtar.

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— Vamos. – Falou me mando mais um selinho e nos levantamos.

Pegamos nossas vassouras e seguimos para o campos encontrando o Jay com a sua vassoura no meio do campo, eu fiquei no lado do Jay e o Six ficou no meu lado. Vi a lista de candidatos e tinha mais ou menos 20 pessoas para fazer o teste, meu Merlin, 20 pessoas para 4 vagas, esse ano estava concorrido, seria difícil escolher.

Em 10 minutos já tinha muitos candidatos, eu não sei se estavam todos, mas o Jay começou a fazer uma chamada e só duas pessoas não estavam lá, ele esperou mais 10 minutos, mas como ninguém apareceu ele resolveu começar o teste.

— Muito bem, temos muitos candidatos para só 4 vagas no time, fico feliz com tanta procura e estou animado para ver o que cada um de vocês tem a mostrar. – Falou Jay sorrindo, ele adorava isso, e todos os candidatos sorriram animadamente, acho que as palavras do Jay deixaram todos animados. – Vamos começar com que teste? – Perguntou Jay para Six e eu.

— Podemos começar com os artilheiros e goleiros, dá para fazer quatro times com a quantidade de candidatos, fazemos um jogo rápido de 20 minutos, acho que dá para ver quem tem mais facilidade na área.

— Já está querendo tirar a sua da reta né? Deixando o teste de batedor por último. – Falou Six para mim.

— Claro, primeiro as damas. – Falei sorrindo marota para ele, e o Jay riu.

— Se você acha que está bom para uma avaliação, para mim está ótimo. – Falou Jay.

— Nada melhor do que ver na prática né? – Falei e eles concordaram.

— Já vamos começar os testes, tem alguém que vai tentar para mais de uma vaga? – Perguntou Jay e três pessoas levantaram as mãos. – Nomes e posições por favor.

— Lisandra Volverd, artilheira e batedora. – Falou a menina, ela não me é estranha.

— Augusta Monark, artilheira e goleira. – Falou outra menina que também não me era estranha.

— Domingos Dioginos, goleiro e batedor. – Falou um menino.

— Perfeito, vamos começar com os testes para goleiro e artilheiros, vamos montar os times, os que vão participar somente do de batedor pode sentar ao lado do campo. – Falou Jay e duas pessoas foram para a beirada do campo. – O primeiro time vai ser Augusta Monark, Ângela Ferris e Vicent Júnior como artilheiros e Carlos Guildes como goleiro, o segundo time terá Henry Fox, Cassandra Thomas e Leonardo Ventos como artilheiro e Domingos Dioginos como goleiro, o terceiro time terá Lisandra Volvert, Forbus Beens e Samuel James como artilheiros e Naves Ivone como goleiro e o quarto time terá Julios Sanchez, Giovanni Traz e Daniela Malvez como artilheiros e Augusta Monark como goleira. Os dois primeiros times para o campo.

Logo as oito primeiras pessoas que iriam jogam foram para o centro do campo enquanto o resto se posicionavam na beirada, o Six se juntou a eles enquanto o Jay ia até o centro do campo com a goles para botar a bola em jogo e eu subi na vassoura. O Jay explicou as regras básicas por obrigação e me olhou perguntando se eu estava pronta, e depois que eu confirmei com a cabeça ele jogou a goles para o alto dando inicio a partida e veio ficar ao meu lado na vassoura para observarmos tudo.

Todos os candidatos eram bons, alguns mais que outros e poucos se sobressaiam aos demais, estava bem acirrado a competição esse ano, assim que gostamos. Logo os 20 minutos passaram e os dois outros times entraram para jogar e mais uma vez eles se mostraram todos aptos a se juntar ao time, eu realmente não sei quem escolher, anotei os nomes que eu achei melhor, mas como sempre, Jay, Six e eu somos um time e vamos conversar sobre quem deve entrar.

Assim que os 20 minutos passaram terminamos o segundo jogo e demos um tempinho para beberam água e descansarem enquanto arrumávamos as coisas para o teste de batedores e assim que todos tiram voltado Jay chamou os quatro candidatos a batedores enquanto o resto sentava.

— O teste de batedor será um pouco menos complicado que o de artilheiro e goleiro, cada competidor terá 20 chances de rebater o balaço, não vamos classificar vocês pelos números de rebatidas, mas sim pela qualidade delas, um rebatedor tem que ter total domínio do balaço para mandar para onde ele quer, então o teste consiste em você rebater o balaço para direção o nosso batedor, Sirius... – Falou Jay e Six sorriu acenando, nem gosta de aparecer. – Ele irá direcionar o balaço para vocês rebaterem. Alguma dúvida? – Perguntou e ninguém falou nada. – Ótimo, o primeiro a fazer o teste será o Rodrigo Mendes, depois será a Harper Green, seguida pelo Domingos Dioginos e Lisandra Volvert. Vamos começar, podem esperar na beira do campo enquanto não é a sua vez.

Eu fui para a beirada do campo junto com os outros candidatos enquanto Six e o primeiro candidato subiam na vassoura e o Jay soltava o balaço, e assim começou o primeiro teste. O teste não era muito complicado, mas eficiente para saber quem tinha mais agilidade e facilidade com os balanços e o bastão.

Rodrigo Mendes era muito bom, rebateu 18 balanços perfeitos e os outros dois ele rebateu, mas não conseguiu mirar no Six, ele era um grande candidato. Logo foi a fez da Harper Green, que era boa, mas não tinha muita força e agilidade para direcionar o balaço, ela deixou 2 passarem por não conseguir alcançar e 6 não rebatidas não foram em direção ao Six. Logo o Domingos Dioginos foi fazer o teste, ele era bom, a agilidade que ele mostrou como goleiro estava mostrando como batedor, ele era rápido, alcançou todos os balanços, mas na hora de rebater não foi tão feliz e cinco saíram totalmente do eixo do Six. Então a última Lisandra Volvert foi fazer o teste, e ela era muito boa também, era rápida, tinja força, tinha controle da direção dos balanços, não perdeu nenhuma, mas 3 balanços não foram na direção do Six, e com isso os testes estavam acabados.

— Bom, obrigado a todos que vieram ao teste, infelizmente não é todo mundo que pode entrar no time, mas não desanimem, sempre tem uma segunda chance, ano que vem tem mais. – Falou Jay sorrindo e todos sorriram meio tensos. – Nós vamos conversar sobre as vagas, aproveitem o tempo para beber água ou conversarem, esperamos não demorar muito. – Falou aos candidatos e nós três nos distanciamos um pouco deles para conversar. – E ai, quem vocês acharam melhor?

— A Lisandra e o Rodrigo foram os melhores, devo confessar que a Lisandra foi a que mais me chamou a atenção, ela não parecia fazer esforço, mas o Rodrigo tem tudo o que um batedor precisa, foi muito fácil rebater seus balanços. – Falou Six e eu concordei com ele.

— Rodrigo para batedor então? – Falou Jay e nós concordamos. – Ok, goleiro?

— Todos foram muito bem, o Domingos e a Augusta foram a mais que os outros, eu realmente estava em duvida entre eles, mas vendo a performance do Domingos no teste de batedor minha dúvidas cessaram, ele é o goleiro que a gente precisa. – Falei e os meninos concordaram.

— Agora falta seus companheiros na artilharia. – Falou Jay sorrindo.

— Esse foi o teste mais difícil que eu já vi, tinha muitas pessoas boas, eram pelo menos uns 8 que eu estou em dúvida, eu realmente não sei quem escolher. – Falei e parei para pensar. – Ágil, rápido, que tenha força, e saiba voar muito bem. – Pensei mais um pouco. – O Leonardo Ventos me pareceu ser bem ágil voando e forte arremessando as goles, assim como a Lisandra, e tive mais certeza disso vendo-a rebatendo os balanços, assim como o Samuel James mostrou uma rapidez voando e fazendo jogadas com a goles, assim como a Augusta, ela conseguia pegar cada goles arremessadas erradas que era surpreendente, e mostrou isso no seu teste para goleiro.

— Então qual seu veredito final? – Perguntou Six sorrindo divertido.

— Acho que eu fico com a Augusta e a Lisandra, elas mostraram um trabalhado em equipe muito bom, não pareciam que estavam num teste querendo se mostrar, mas sim num jogo real, querendo dar o seu melhor para o time, isso me chamou muita atenção, e acho que é o diferente dos outros e o essencial. – Falei sorrindo.

— Então está fechado, já temos nosso time desse ano formado. – Falou Jay sorrindo feliz e nós correspondemos.

Voltamos para perto dos candidatos e todos pararam de falar ficando sérios, dava para ver que todos eles estavam ansiosos para saber no que iria dar, quem iria entrar para o time.

— Muito bem, os nomes que eu disser agora, peço que vão para o vestiário e deixem a roupa lá. Obrigado por terem vindo. – Não precisava falar mais que isso, todos os nomes a serem falados a seguir estavam foca do time. - Henry Fox... Ângela Ferris... Vicent Júnior... Carlos Guildes... Harper Green... Leonardo Ventos... Samuel James... Cassandra Thomas... Naves Ivone... Julios Sanchez... Giovanni Traz... Forbus Beens... Daniela Malvez... – Cada nome falado, rostos tristes e decepcionados apareciam, e mais outros ansiosos para saber se seu nome seria chamado, e cada pessoa chamada saia para o vestiário cabisbaixo. Então agora só falava os 4 novos integrantes do time, que provavelmente ainda não tinham reparado que só estavam os quatro. – Parabéns aos quatro, vocês estão no time. – Falou Jay sorrindo e os quatro abriram um sorriso assustado e olharam para os lados. – Rodrigo Mendes será o novo batedor junto com esse aqui. – Falou apontando para o Six como se não se importasse em dizer o nome.

— Ei. – Falou Six o repreendendo e todos riram.

— Domingos Dioginos será o novo goleiro e Lisandra Volvert e Augusta Monark serão as novas artilheiras junto com a nossa querida Carol aqui. – Falou Jay puxando o meu saco só para mexer com o Six, e eu dei uma leve risada. – Parabéns mais uma vez.

Logo todos relaxaram sorrindo animado, ainda sem acreditar muito no que estava acontecendo, Lisandra e Augusta se abraçaram pulando feliz, vendo elas juntas me deu um dejavú, então eu lembrei do teste de dois anos atrás, duas meninas do 4º ano tentaram o teste, elas eram boas, mas muito inexperiente, elas eram bem amigas e me usavam como exemplo.

Mas é claro, como eu pude esquecer? Eu sentia algo diferente nelas, agora eu sei por que. Logo os quatro cumprimentaram uns aos outros os parabenizando e a gente se aproximou fazendo o mesmo e enquanto os meninos conversavam com os dois novos integrantes, eu me aproximei das meninas que ainda estavam trasbordando felicidade.

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— A gente conseguiu, nem acredito. – Falou Lisandra.

— Eu disse que vocês eram boas... – Falei chamando a atenção delas que me olharam surpresas e felizes. – Só precisavam de mais treino. – Falei sorrindo.

— Você lembra da gente? – Perguntou Augusta abismada.

— Mas é claro, sabia que tinham um belo futuro com o quadribol pela frente, ainda bem que não desistiram e vieram fazer o teste. – Falei sorrindo.

— Vocês não escolheram a gente só porque já nos conhecíamos, não é? – Perguntou Lisandra meio desconfortável.

— Não, vocês foram escolhidas por puro e totalmente mérito de vocês, vocês são muito boas, vou adorar jogar no lado de vocês. – Falei sorrindo animada e elas abriram a boca surpresas.

— Você ouviu isso? Vamos jogar ao lado de Caroline Caldin, e ela quer jogar com a gente. – Falou Augusta tendo um leve surto interno, e eu ri com isso, agora elas me lembraram as meninas de dois anos atrás.

— Meninas, se juntem a nós. – Chamou Jay e logo nos aproximamos. – Bem, esse foi o primeiro passo de um grande ano, estou sentindo que será um ano maravilhoso, que nós vamos ganhar a Taça de Quadribol mais uma vez.

— Menos Jay. – Falei para ele, ele já estava pensando muito longe.

— Você dúvida? – Perguntou me olhando.

— Não. – Falei o olhando sorrindo marota. – Mas você tem que diminuir o seu ego. – E todos caíram na risada.

— Vou falar nada para você Caldin. – Falou de cara fechada, mas logo sorriu se virando para todos novamente. – Temos um longo ano e um longo trabalho para nos ajeitarmos e nos acostumarmos um com o outro, mas tenho certeza que não será nada complicado, vocês têm um grande talento, e espero que sejamos um grande time juntos.

— Vamos ser, pode confiar. – Falou Lisandra confiante sorrindo.

— É assim que um vencedor fala. – Falou Jay e estendeu a mão para a Lisandra bater, todos caíram na risada e Lisandra bateu em sua mão feliz. – Agora somos amigos, família, sempre que precisarem podem contar com a gente para qualquer coisa.

— Mais com o Jay e comigo do que com o Sirius, ele não sabe dar conselhos. – Falei.

— Isso é verdade. – Concordou Six e todos riram. – A não ser se for sobre garotas, ou até mesmo garotos, paquera em geral. – Falou sorrindo animado.

— Não caiam nessa, nem para isso ele presta, ele só sabe agir. – Falei e todos riram mais.

— Ainda bem né, porque se eu fosse esperar por você não estaríamos namorando agora. – Falou mexendo comigo.

— Espera só para ver quando estivermos sozinhos o que eu vou fazer com essa sua cara de pau. – Falei ameaçadoramente e todos riram de novo.

— Que medo. – Falou como se não se importasse, mas vi sua preocupação no olhar.

— Está bem, não queremos e não somos obrigados a ficar vendo suas brigas de casal. – Falou Jay. – Vamos voltar aqui. Bom, vamos ajudar uns aos outros e dar nosso melhor com e para o time. Já vou ver de marcar o nosso primeiro treino o mais rápido possível, quando mais trabalharmos, melhor seremos. – Falou e todos concordaram. – Assim que tiver uma data eu aviso a todos, mas por enquanto, podem jogar na cara dos amigos que vocês estão no time. – Falou e todos riram. – Estão dispensados, podem ir para o vestiário se trocar. – Falou e logo todos foram, só ficando nós três marotos no campo.

— Senti confiança. – Falou Six se referindo aos quatro que saíram.

— Também senti. – Falou Jay animado.

— Vai ser um ótimo ano. – Falei sorrindo.

— Com certeza, isso se o Veado estiver totalmente concentrado na gente nos treinos e não ficar pensando na Lily. – Falou Six mexendo com o Jay.

— Olha quem fala, né, Sirius Black, não sou eu que fiquei babando pela Carol no teste, no vestiário, no quarto, no almoço, na sala comunal, nas aulas, e eu nem quero saber o que você fica tanto tempo pensando no banheiro com a Carol. – Falou Jay e o Six o olhou mortalmente.

— Melhor calar a boca senão eu te mato Veado. – Falou Six.

— Esqueci de mencionar quando você está dormindo e sonha com ela? – Falou Jay sorrindo maroto, e eu vi um brilho perigoso no olhar o Six.

— Meninos... – Falei entrando no meio dos dois passando cada braço meu pelo ombro de um. – Vamos parar de conversar e ir logo se trocar, pois estou morrendo de fome.

— Eu também, está bastante calor, um sorvete cairia bem. – Falou Jay sorrindo para mim.

— É. – Falou Six mal-humorado, ele não gostou nem um pouco da brincadeira.

— Então vamos tomar sorvete para refrescar. – Falei e começamos a andar, logo parei de me pendurar em seus ombros e só abracei o Six pela cintura. – E esfriar a cabeça. – Sussurrei para o Six lhe dando um beijo na bochecha, e ele logo sorriu para mim me abraçando pelo ombro.

Logo trocamos de roupas e deixamos tudo num canto arrumado no vestiário, depois a gente pegava as coisas e devolvíamos, não tinha ninguém precisando pelos próximos 3 dias, e então fomos para a cozinha, conversando, eu fiquei, como sempre, entre os dois meninos e o Six me abraçava pela cintura.

Chegando lá pedidos aos elfos nossos sorvetes, Jay pediu de limão, o Six pediu de abacaxi e eu pedi de morango, e ficamos conversando enquanto tomávamos sorvete, o Jay acabou logo o seu e assim que acabou subiu, falando que tinha umas coisas para resolver e não queria ficar segurando vela com a gente.

— Ele vai ouvir um monte quando estivermos sozinhos. – Falou Six assim que ele saiu.

— Por causa do que ele falou no campo? – Perguntei e ele concordou. – Ué, ele falou alguma coisa que eu não deveria saber Sirius Black? – Perguntei o olhando sorrindo marota.

— Ah, sei lá. – Falou meio confuso e envergonhado.

— Para mim ele não falou nada demais. – Falei dando-lhe um beijo na bochecha. – Eu também faço isso.

— O problema foi do banheiro, que deselegante. – Falou num tom brincalhão e sério.

— Não vi nada de mais, você sempre demorou no banheiro. – Falei rindo e ele me olhou.

— Ficou muito no duplo sentido, no banheiro e nos sonhos, não queria que me achasse um pervertido. – Falou.

— Mas você é, sei disso desde, bom, sempre. – Falei e ele riu. – Eu entendi o duplo sentido do Jay, mas ele só queria te infernizar como sempre. – Falei e ele olhou para o lado sorrindo. – Há não ser que você esteja escondendo algo de mim?

— Eu? Escondendo? Algo? De você? – Perguntou como se estivesse pensando devagar. – Por que eu esconderia? – Falou meio desconfortável, e eu o olhei desconfiada, e ele sorriu meio amarelo querendo passar que estava calmo.

— Você está estranho. – Falei e ele ficou parado, então ri pelo nariz e continuei. – Mas não tem problema, se não quiser me contar o que você tanto pensa, eu também penso em você no banheiro e dormindo, se a sua preocupação é parecer estranho, eu penso em você o tempo todo na verdade, normal. – Falei dando de ombro e voltei a tomar meu sorvete.

— Te adoro. – Falou me dando um beijo na bochecha e quando o olhei ele estava sorrindo.

— Vamos acabar logo com os sorvetes para subirmos para a Sala Comunal. – Falei sorrindo também.

— Vamos para a Sala Precisa antes? – Perguntou e eu o olhei perguntando o porquê. – Você prometeu que iria passar um tempo comigo sozinha.

— E não podemos passar na Sala Comunal ou no dormitório? – Perguntei.

— Você sabe muito bem que lá a gente não vai ter tranquilidade. – Falou e eu concordei rindo. – Então vamos para a Sala Comunal?

— Vamos. – Falei e em dois segundos ele acabou o sorvete e ficou de pé.

— Acaba logo com isso. – Falou e eu ri o olhando sem entender.

— Mas que pressa, se acalme homem. – Falei, mas logo acabei o sorvete e seguimos para a Sala Precisa utilizando a passagem.

Assim que ficamos em frente a sala o Six fez o pedido e logo apareceu uma porta, que assim que entramos vi um lugar arrumado, com um sofá enorme e parecendo bem confortável, e o Six logo se jogou nele, eu ri e sentei no seu lado, ele passou o braço pelo meu ombro me abraçando e ficamos olhando o teto sem falar nada, só aproveitando a presença um do outro.

— A gente podia jogar aquele jogo lá que jogamos no ano passado. – Falou depois de um tempo.

— Aquele de pergunta que você não podia mentir? – Perguntei.

— Esse, que se mentisse tinha que tirar a roupa. – Respondeu e eu o olhei.

— Você só ficou com essa parte na cabeça, né? A parte de tirar a roupa. – Falei rindo e ele me olhou, sorriu maroto e então me deu um beijo calmo e apaixonante.

— Esse é meu segredo. – Falou me olhando nos olhos, e eu o olhei sem entender. – Eu... – Falou e puxou as minhas pernas para cima das suas me deixando de frente para ele e passou seu braço para a minha cintura. – Só penso nisso. – Falou e me deu um selinho e eu o abracei pelo pescoço. – Só penso em você de lingerie depois daquele dia. – Falou e ri, mas logo fui silenciada com o Six me beijando, dessa vez era um beijo um pouco mais intenso.

— Eu também penso muito sobre aquele dia. – Falei depois do beijo.

— É? – Perguntou sorrindo maroto e eu concordei. – Que bom, assim não me sinto mal pensando nisso. – Falou e me beijou mais uma vez.

Nos beijamos mais uma duas vezes assim até que ele me deitou no sofá ficando por cima de mim. Paramos por falta de ar e nos olhamos por uns segundos, até que voltamos a nos beijar de uma forma bem intensa, eu ficava mexendo no seu cabelo enquanto ele tinha os dois braços ao meu lado segurando o seu peso.

Durante o segundo beijo ele se apoiou em um braço só e levou a outra não até uma de minhas cochas fazendo carinho e vez ou outra apertando, umas vezes mais forte do que outras. Eu sinceramente não sei quanto tempo a gente ficou se beijando ou quantos beijos trocamos, mas eu sei que durante esses beijos o Six apertou a minha bunda algumas vezes e depois seguiu para a minha cintura.

Paramos o beijo por falta de ar e enquanto eu tentava recuperar o folego ele guiou seus beijos para o meu pescoço ainda apertando minha cintura. Quando consegui acalmar minha respiração ele voltou a me beijar e deu um aperto razoavelmente forte na minha bunda, o que me fez dar um pequeno gemido durante o beijo.

Ficamos ainda nos beijando, muito, eu ficava mexendo no seu cabelo e as vezes apertava suas costas com as mãos o trazendo mais perto de mim, ele se ajeitou mais em cima de mim e colocou sua mão por dentro da minha blusa, apertando e fazendo carinho na pele da minha cintura, mas durante os vários beijos sua mão foi subindo até metade do meu tronco, então tivemos que parar por falta de ar.

— Espera, eu preciso respirar. – Falei parando Six quando ele veio me beijar novamente, mas eu realmente não tinha mais folego para nada.

Ele riu e encostou nossas testas e ficamos um tempo assim acalmando nossas respirações, enquanto esse tempo ele fazia carinho na minha barriga e eu fazia cafuné nele. Então quando estava tudo normalizado o Six me deu um selinho e se arrumou deitando no meu lado colocando sua cabeça no meu ombro e tirou a mão de baixo da minha blusa e me abraçou pela cintura e eu fiquei mexendo no seu cabelo, não sei quanto tempo ficamos assim, mas foi muito bom.