P. D. V. Carol

Já tinha se passado algumas semanas desde que eu cheguei a Hogwarts, estava tudo normal, aulas, brincadeiras, lições e mais aulas. Todos estavam felizes, literalmente, era a melhor escola de magia que existia. Depois que eu falei que meu irmão, o Sirius e o Pedro eram comilões, Leandro não fez nada, por encanto.

Eu e os meninos estávamos na frente do lago embaixo de uma árvore que já se tornou nosso ponto de encontro. Era sábado, não tinha lição e todos estavam se divertindo, jogando jogos (no caso do Sirius e James que estavam jogando snap explosivo), eu estava lendo e Remo estava ajudando Pedro com Historia da Magia.

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Estavam todos fazendo suas coisas e eu continuava lendo ate que alguém pega o meu livro, olho para sina e vejo meu irmão na árvore.

– Leandro devolva o meu livro!

– Nunca!

– Vai, por favor, Leandro, me devolve.

– Vem pegar! – Falou meu querido irmão descendo da árvore e saindo correndo.

– Não acredito que ele é tão idiota assim. – Falei me sentando.

– Você não vai atrás dele? – Perguntou o James.

– Agora não, tenho certeza que ele vai voltar. E depois eu pego, e também já li esse livro, não preciso ler toda hora.

– Se você já leu, por que ainda está com o livro? – Perguntou Sirius.

– Para passar o tempo. – Respondi simplesmente. – O que vocês querem fazer?

– Eu não sei. – Respondeu James.

– Eu preciso andar, se eu não levantar, não saio mais daqui. – Falei me levantando.

– Eu também vou, cansei de jogar snap explosivo. – Falou Sirius.

– Eu também. – Falou James.

– Eu vou. – Falou Pedro.

– Então eu vou também néh.

– Ótimo. Vamos?

– Vamos. – Falaram todos juntos. Fomos para dentro do castelo.

– Aonde vamos?

– Não sei. – Falou James.

– Caramba, tinha que ter lembrado antes.

– Lembrado o que Carol? – Perguntou Remo.

– Lembrado do Hagrid.

– O que tem ele? – Perguntou James.

– Eu queria ver ele. Vocês vem comigo?

– Sinceramente, não. – Falou Sirius e os outros concordaram.

– Tá bom, vou indo, nós nos vemos na sala comunal.

– Carol, não fica chateada. – Falou Remo.

– Não se preocupa Remo, não to não. Tchau. – Falei saindo indo para a cabana do meu amigo Hagrid.

P. D. V. James

Eu sei, foi meio chato deixar a Carol ir sozinha para cabana do Hagrid, mais tínhamos que conversar uma coisa, só os meninos.

– Então o que vocês querem falar? – Perguntou o Remo.

– Primeiro não contem para Carol...

– Tá bom James.

– Segundo, eu e o Sirius pensamos em procurar as passagens segretas...

– Por que não podemos contar para Carol? Se foi ela que descobriu as passagens? – Perguntou o Pedro.

– Por que não quero que ela entre, se fomos pegos vai sobrar para ela e eu não quero isso.

– Nem eu. – Falou Sirius.

– Tá, mais se ela descobrir, vai ficar muito brava e chateada. – Comentou Remo.

– Eu sei, só que não podemos por ela nesse assunto. – Falei.

– Tá bom, quando vamos começar?

– Agora mesmo Remo. – Falou Sirius. – Cada um em um andar, James 1º andar, eu 2º, Pedro no 3º e remo no 4º.

– Acho melhor marcamos num pergaminho quando acharmos. – Falei.

– Isso, nós nos vemos no jantar ou na sala comunal. – Falou Sirius.

– E mais uma coisa, se virem a Carol, não fala nada para ela.

– Pode deixar. – Falaram já subindo as escadas.

P. D. V. Carol

Acho que os meninos precisavam de um tempo para eles, só para eles. Não estou chateada por eles não virem comigo, acho que ate estou agradecida, queria falar sozinha com o Hagrid. Agora vocês estão se perguntando como eu conheço o Hagrid. Bom ele é amigo dos meus pais, então ele ia às vezes lá para casa, nas férias de verão. Eu gosto muito do Hagrid, ele é muito legal e gentil.

Bom, cheguei na cabana dele e bati na porta. Segundos depois ele abriu a porta.

– Ola Carol, quanto tempo, achei que você não viria me ver. – Falou dando espaço para eu passar e me sentei no sofá.

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– Desculpe- me Hagrid, tinha tanta lição que me esqueci de vim aqui, mais hoje eu lembrei e como eu tinha tempo livre, vim.

– Tudo bem. Por que você não veio com seus amigos? Vocês estão sempre juntos. Você, Remo, James, Sirius e Pedro.

– Eles tinham outras coisas para fazer.

– Tá bom. Então conta as novidades. Como está Roberta e Henrique, já que Leandro não vem aqui me contar.

– Esse meu irmão! – Comentei. Contei tudo que estava acontecendo em casa. Tomei chá com biscoitos, que eram muito gostosos e conversamos mais. Ele me contou como estava aqui na escola e quando fui ver já estava escurecendo, tinha que voltar para escola.

Sai da cabana do Hagrid e fui para o castelo, não tinha mais nenhuma alma viva nem morta vagando por ali. Cheguei no 7º andar e fui em direção à sala comunal, quando verei um corredor bati em um menino de cabelo loiro com olhos azuis acinzentados, parecia ser do ano do meu irmão.

– Olha por onde anda! – Exclamou ele.

– Desculpa.

– É bom mesmo. Ei você não é a irmã mais nova do Caldin?

– Eu mesma.

– Prazer, Lucio Malfoy.

– Caroline.

– O que você esta fazendo aqui em cima?

– To indo para minha sala comunal.

– Mais aqui é a da Grifinória!

– Então.

– Então você é uma traidora do sangue, igual aqueles seus amiguinhos e sua família. Sai da minha frente. – Falou me empurrando e saindo do 7º andar. Fui em direção a sala comunal pensando no que ele tinha falado e fiquei com muita raiva.

P. D. V. Remo

Tinha procurado uma passagem no 4º andar inteiro e nada. Fui jantar e encontrei os meninos, mais a Carol não estava na mesa, devia estar com o Hagrid ainda. Sentei-me à mesa ao lado do Pedro e de frente para James e Sirius.

– Acharam alguma coisa? – Perguntei.

– Nada e você? – Respondeu James pelos outros dois.

– Não.

– Aonde será que a Carol está? – Perguntou Sirius.

– Com certeza ainda na casa do Hagrid.

– Tomara que você esteja certo Remo, você sabe que ela não bate bem da cabecinha.

– Eu sei James, mais tenho certeza que ela está bem.

Depois dessa rápida coversa comemos e não vimos a Carol em lugar nenhum, estava começando a ficar preocupado com ela. Ela falou que vinha jantar só que não veio. Fomos para sala comunal e não a achamos, perguntei a Alice se ela tinha visto a Carol e ela respondeu que não, perguntei se ela estava no dormitório, Alice foi olhar e falou que ela não tava lá, agradeci e me sentei com os meninos.

Ficamos lá durante alguns minutos em silencio total, á estava escurecendo e ela ainda não tinha voltado.

– Tá bom, eu estou ficando preocupado, ela ainda não voltou e está quase escurecendo. – Falei.

– Não se preocupe Remo, ela vai voltar, sempre volta. – Falou Pedro. – Bom eu vou dormir que estou com sono, me avisem se ela não voltar que nós vamos procura- La.

– Combinado. Boa noite Pedro. – Falou James.

– Boa noite. – Falou subindo a escada para o dormitório. Ficamos em silencio mais uma vez ate o quadro da mulher gorda se abrir e entrar uma Caroline meio com raiva e triste.

– Carol tudo bem? Onde você estava? – Perguntei.

– Eu estava na cabana do Hagrid como vocês já sabiam.

– Mais ate agora? – Perguntou Sirius.

– Sim, era para eu ter chegado antes se não tivesse acontecido um imprevisto.

– Como assim um imprevisto? – Agora era o James, era incrível como nós pensávamos quase a mesma coisa.

– Nada não, só encontrei um aluno aqui no 7º andar.

– Quem? – Perguntamos juntos.

– Lucio Malfoy. Vocês conhecem?

– Não. – Respondemos. – Mais já ouvi falar dele lá em casa.

– Como assim Sirius? – Perguntou Carol se sentando.

– É, ouvi falar que minha prima Narcisa era apaixonada por ele, e pelo visto os meus tios vão prometer ela para ele em casamento.

– Nunca ouvi falar em promessa de casamento. – Falou James e Carol.

– Minha família é muito tradicional, ainda vivem nos tempos das cavernas. – Respondeu Sirius fazendo uma piadinha como sempre e fazendo todos rirem.

– Mais por que ele te atrasou? – Perguntei.

– Eu esbarrei nele e começamos a conversar.

– O que ele disse?

– Nada Remo.

– Não me parece nada Carol. – Falou James.

– Ele só falou umas bobagens que me deixaram irritada, nada de mais.

– E de novo, o que ele disse? – Falou Sirius.

– Ele disse que nós éramos traidores do sangue. – Falou apontando para todos os presentes. – O estranho era que no começo ele parecia legal, ate eu falar que era da Grifinória.

– Ele é da Sonserina o que esperava? – Falou Sirius.

– Como assim ele é da Sonserina? – Perguntamos.

– Vocês acham que minha família iria deixar ela se casar com menino de outra casa?

– Eu pensei que era só ser puro- sangue.

– Depende da família, mais minha tia gosta que sejam todos da Sonserina, a incrível. – Falou brincando.

– Você não consegue ficar sem fazer uma piadinha Sirius? – Perguntou Carol.

– Fazer o que é um dom. – E com isso todos nós fomos dormir, contamos para Pedro que ainda não tinha dormido que Carol estava bem e que não tinha acontecido nada. E com isso James, Sirius e Pedro dormiram tranquilamente, só que eu não consegui tão tranquilo assim, pois amanhã é o primeiro dia de lua cheia...

P. D. V. Carol

Acordei, tomei banho, desci para a sala comunal, tudo parecia normal, mais não estava. Remo tinha sumido. Os meninos falaram que quando acordaram ele não estava mais no dormitório, saímos a procura do nosso amigo Remo em todo o lugar, mais nada dele. Estava ficando preocupada, Remo não é um menino que some do nada, normalmente quem faz isso sou eu.

Eu e os meninos estávamos sentados no mesmo lugar de sempre, na frente do lago embaixo da árvore.

– Ei, por que você não correu atrás de mim ontem?

– Por que eu sabia que era isso que você queria Leandro. – Respondi, meu querido irmão estava em cima da árvore de novo. – E desce daí que não quero ver você se esborrachar no chão. – Falei olhando para ele.

– Oi Leandro. – Falaram meus amigos quando Leandro desceu.

– Oi pessoal. Fala a verdade por que você não correu atrás de mim?

– Por que era isso que você queria.

– Você é cruel sabia?

– Só agora que você percebeu? – Perguntou Sirius.

– Cala a boca Sirius. – Falei olhando para ele mortalmente.

– Não Sirius, eu já tinha percebido isso desde que ela começou a andar.

– Ela já fazia bagunça quando pequena? – Perguntou James.

– Você não faz ideia.

– Eu conseguia tudo que eu queria quando fazia isso, e como meu irmão não sabe ser pressionado, fazia sem pensar duas vezes.

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– Mentira, eu fazia por que você é minha irmã. – Quando ele acabou o olhei como se dissesse “Serio que você esta falando isso?” – Tá bom ela conseguia tudo comigo, e quando não conseguia era cruel ou fazia pegadinhas comigo.

– Olha, você tem uma mente muito maligna sabia Carol? – Falou Sirius.

– Só agora você percebeu? – Falou Leandro e como eu sou uma boa irmã, comecei a bater nele e depois fiz cosegas e trazendo todo mundo junto. Foi um dia super divertido, ainda mais nós fazendo cosegas no meu irmão, e assim foi a nossa tarde, só que eu ainda não tinha me esquecido do Remo, onde será que ele está?