A Marota

Conversinha entre Marotos


Durante o período de lua cheia eu passava a maior parte da minha noite pesquisando mais informações para que a minha ideia desse certo e a outra parte preocupada com o Remo, apesar de entender porque ele não nos contou eu preferia que o tivesse feito, mas é como minha mãe sempre diz, não adianta chorar pelo suco de abóbora derramado.

Ontem foi a última noite de lua cheia e ficamos esperando pelo Remo no salão comunal, ainda bem que era sábado e os alunos ou estavam enfurnados na biblioteca por causa das provas que iram começar em breve ou aproveitando o belo dia no jardim. Era por volta de umas onze horas quando o Remo finalmente apareceu.

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- Sinto muito ter ido embora sem avisar a vocês, mas o meu pai ficou doente e tive que voltar para casa para ajudá-lo.

Nós nos entreolhamos pensando em um modo de contar a ele o que tínhamos descoberto. Impressão minha ou o Peter está tremendo?

- Sabemos sobre o seu problema peludo. – Sirius falou sem rodeios o que se a gente para pensar é bem a cara dele, mas ao escutar isso o Remo se tornou ainda mais pálido, se é que isso é possível.

- Eu... eu... não sei.... do.... que vocês... estão falando. – Remo falou tremendo e não sei a quem ele pretendia convencer com essa resposta.

- Remy, de gago nesse grupo já basta o Peter. – Eu falei tentando amenizar o clima. – Por que não nos contou?

- Não precisam continuarem sendo meus amigos se não quiserem, mas não contem para ninguém, por favor. – Ele falou me ignorando e porque mesmo que eu não fiquei nem um pouco surpresa com isso? Me lembrei, porque eles sempre fazem isso.

- Número 1 por que cargas d’água nós contaríamos para alguém?- Sirius falou com um dedo levantado, indicando o número, como se falasse com uma criançinha ou com ele mesmo, vai saber? – E número 2 o que a gente faz se ainda quiser ser seu amigo?

- Eu sou um lobisomem. – Ele falou como se para enfatizar a verdade.

- Sim, Remo você é um lobisomem e eu uma filha da lua, será que somos mesmo tão diferentes?

- Eu tive medo. – Ele finalmente respondeu minha pergunta. – Você, melhor do que todas as pessoas, sabe como é isso.

- Eu sei que é difícil, Remo, mas tem que confiar em nós somos seus amigos independente do que você se transforma nas noites de lua cheia, se não pudermos confiar em nossos amigos em quem poderemos?

- Muito bem se alguém tiver mais algum segredo sombrio para revelar fale agora ou cale-se para sempre. – James falou brincando.

- Muito bem se insistem precisam saber que eu sou um assassino em série. – Sirius falou imitando... bem eu não sei o que ele estava imitando. – Mas é serio galera, mais uma revelação toda melosa desse tipo e eu juro que vomito.

O Remo por ser uma pessoa muito pacifista se limitou a virar os olhos e não falou nada, mas quanto a mim, creio que já devam ter percebido que não sou exatamente um posso de delicadeza, bem podemos dizer que eu apresentei o meu punho ao estomago do Sirius.

- O que aconteceu com toda aquela história de sexo frágil. – James perguntou entre risos.

- Sei lá, deve ter ido para o mesmo lugar que o cavalheirismo de vocês.

- Cruel. – O Remo comentou, parece que inconscientemente estávamos fazendo ele voltar a ser ele mesmo.

- Eu faço o melhor que eu posso.

- Falando em poder temos outra novidade para você, Senhor Lua. – Sirius falou de forma calma.

- Senhor Lua? – Todos nós perguntamos ao mesmo tempo.

- É o novo apelido do Remo, o da Ravena pode ser Senhorita Lua.

- Sabe qual vai ser o seu, Sirius? – Eu falei com um sorriso maroto no rosto. – Vão chorar sobre o meu tumulo se eu não calar a boca.

- Não acha que ele é um pouco grande, Rave?

- Quer que eu apresente a minha mão a sua cara também. – Eu rebati o que o fez ficar quieto por um instante.

- Agora voltando ao assunto, daqui a algum tempo você terá companhia em suas transformações. – Sirius terminou de explicar depois de eu não ter espancado ele.

- O quê? – Remo e Peter berraram juntos. – É perigoso.

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- Não para todos, nós andamos pesquisando e aparentemente lobisomens só atacam seres humanos. – James começou a explicar.

- Desculpe, eu parei de ouvir depois que você disse que pesquisaram. – Remo falou como se saísse de um transe.

- Muito engraçado, Remo, mas é a verdade, por mais que eu também tenha achado estranho ver James Potter e Sirius Black na biblioteca.

- Ravena!

- Sinto muito se só falo a verdade, mas graças a essas pesquisas e que fique bem claro que eu as comecei, nós descobrimos que os lobisomens não atacam animais.

- O que isso quer dizer? – Peter perguntou voltando a tremer enquanto eu, James e Sirius trocávamos olhares cúmplices.

- Isso que dizer meu caro Peter. – Sirius começou de forma solene. – Que vamos nos transformar em animagos.