A Irmã De Renesmee

Festa a fantasia.


PARTE 1:

Pov. Lauren

—Qual é o seu problema, idiota! - Gritei.

Depois que eu mandei essa droga de namorado matar aquela humana, ele me volta sem a porcaria do colar e ela ainda esta viva.

—Ele ia me matar, o que queria que eu fizesse?

—O que era pra ter feito! Matado a inútil da menina! Agido feito homem e enfrentado ele! Mas nem para isso você serve, isso é pra eu aprender a nunca mais mandar um rato fazer trabalho de um vampiro...

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Eu estava revoltada, agora aquela garotinha enxerida estava com meu colar de novo e seria um sacrifício para consegui-lo de volta.

Ela nunca mais vai tirá-lo do pescoço, e agora então que Nicolas já sabe que estou vigiando-a, ele vai ficar na cola dela.

—E a marca?

—Eu não vi nada, acho que ainda não apareceu.

—Ótimo. Espero que doa muito, e que ela morra quando aparecer.

—O que nos vamos fazer agora?

—Nós? Nós não vamos fazer nada. EU vou tratar de fazer alguma coisa pra conseguir meu colar de volta e você... Vê se some da minha vida seu imprestável.

—Você mesma vai matá-la? - Perguntou incrédulo

—É minha última opção, já que certas pessoas não fazem seu trabalho como deveriam.

[...]

Pov. Liza

Ainda naquele mesmo dia eu estava aérea, com dores estranhas na minha cintura que apareceram de repente. Elas iam e vinham. E isso era estranho, porque sentir dores não era algo comum para mim.

Hoje a noite estava um temporal em Hanover, tomei café com Nessie na lanchonete e peguei chuva ao voltar para faculdade enquanto ela saiu com Jake e disse que voltaria mais tarde.

Me enfiei no chuveiro quente pra aquecer meu corpo da chuva e ao sair, vesti só uma calcinha e uma camiseta larga confortável. Penteei os cabelos molhados e sai do banheiro levando o maior susto.

Nicolas estava sentando na minha cama, com os cabelos e a jaqueta molhados também. Quando o vi, gritei sem perceber por conta do susto, ele voou me prensando na parede enquanto tampava a minha boca com a mão.

—Sou eu. Pare de gritar. - sussurrou calmo - Tem inspetores nos corredores e eu não devia estar aqui.

Eu respirei fundo e ele tirou a mão da minha boca devagar. Quando viu que eu não gritaria mais, se afastou aos poucos.

—Como entrou aqui?

—Pela janela - respondeu dando de ombros.

E eu tive uma sensação bastante familiar com isso.

—A quanto tempo você entra no meu quarto pela janela?

Nicolas me encarou surpreso, e esboçou um sorriso torto ao me responder.

—Há algum tempo - admitiu.

Por um segundo ignorei o fato dele admitir que entrava no meu quarto, e lutei para não ruborizar enquanto seus olhos passeavam por mim vestindo só uma camiseta.

—O que você quer Roller?

—Conversar.

—A gente já conversou tudo que tinha para falar. Acho que fui bem clara.

—Liz...

—Não, por favor - O interrompi irritada. - Eu não durmo desde que cheguei aqui. Tive dores de cabeça, dores na cintura, quase desmaiei quando o vi pela primeira vez, fui roubada e quase morta hoje de manhã...

Nicolas me encarou sem expressão diante do meu pequeno surto. Mas eu simplesmente não me importava, eu estava enlouquecendo de verdade.

—Existe uma parte minha que me diz que não a nada em você que eu já não conheça - Continuei olhando em seus olhos. - O seu rosto, seus olhos e a sua voz, até o seu cheiro. E tem outra parte minha que diz que estou ficando louca, que tudo isso não faz sentido. - Despejei as palavras nele enquanto me encarava em silêncio. - Eu não entendo porque eu queria tanto vir para Hanover, continuo sem entender depois que você apareceu, que pessoas tentam me roubar, me matar... Eu estou exausta.

—Eu sinto muito - sua voz saiu baixa e contida. - Eu não queria que nada disso estivesse acontecendo. Eu vou embora...

—Não! - a palavra saiu sem que eu pensasse e meu coração apertou. - Não pode ir embora.

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—Não? - ele franziu as sobrancelhas. Estava com os olhos azuis me encarando através do cabelo molhado.

—Que, se você for como eu vou ficar? Meu Deus eu nem te conheço, que droga Nicolas. - disse pondo as mãos na cabeça indignada, sem saber o que estava sentindo. - O que, que você fez comigo?

Eu me atirei nele, batendo no seu peito. Ele segurou minhas mãos me contendo.

—Desculpa. - ele sussurrou.

—Só isso? Você entra na minha mente, na porcaria da minha vida e me pede desculpa? Eu não durmo, não como direito, eu não consigo pensar em outra coisa que não seja você. Parece que tudo perdeu a porcaria do sentido na minha vida desde que você apareceu, e você só me diz desculpa? - disse com tanta raiva que meus olhos encheram de lágrimas de tão confusa que eu estava. - Me diz o que está acontecendo!

—Liz eu não posso - disse tão angustiado quanto eu. - Eu prometo, eu vou concertar isso, mas tem que confiar em mim. Por favor.

Então ele soltou meus braços, suas duas mãos seguraram meu rosto com uma gentileza que eu fechei os olhos ao sentir o toque de suas mãos na minha pele.

—Confia em mim. Quando eu puder, vou contar tudo que você merece saber, mas agora não da, por favor Liz. - ele sussurrou.

Eu abri os olhos e ele estava mais perto ainda, cheguei a ficar tonta com o cheiro dele me inebriando.

Sua mão desceu para minha nuca e seus olhos olharam minha boca entre aberta. Ele encostou sua testa na minha e suspirou.

Então ele me beijou e foi como se o mundo parasse de girar para mim.

Seus lábios quentes esmagaram os meus com gentileza e eu me entreguei pra ele, sem nem perceber que era tudo o que eu queria desde a primeira vez que o vi.

Joguei meus braços em seu pescoço colando mais ainda nossos corpos. Ele me abraçou pela cintura enquanto nos beijavamos, parecia que aquele era o lugar certo para mim. Que em toda minha vida era o que eu buscava e não sabia...

Nicolas, os braços dele, o corpo dele no meu, eu nasci pra esse momento. Tudo fazia sentido agora.

A sensação de beija-lo me fazia querer voar, meu coração se sentia completo, meu estômago parecia abrigar um ninho de borboletas.

—Elizabeth - ouvimos Renesmee chamar na porta e paramos o beijo na hora. Eu estava tão envolvida, que nem percebi que ela se aproximava. - Porque trancou a porta?

Eu não tranquei. Nicolas me olhou dando de ombros, deve ter sido ele.

—Já vou abrir.

Nicolas ainda mantinha suas mãos na minha cintura, eu ergui a cabeça para olha-lo e ele deu um beijo na minha testa e me soltou. Sem dizer uma única palavra, abriu a janela e saiu.

Renesmee bateu na porta de novo, eu abri antes que ela quebrasse a maçaneta.

—Foi mal - abri a porta e ela me avaliou preocupada.

—Nossa você está bem, seu coração ta descontrolado, aconteceu alguma coisa?

—Ah eu estava dormindo, tive um pesadelo, você bater na porta me assustou.

Nessie deixou sua bolsa em cima da sua cama e aceitou minha desculpa ignorando.

—Ok, vou dormir no quarto do Jake hoje, se precisar de mim avisa.

—Ta bom, boa noite.

Fechei a porta completamente perdida no que aconteceu agora, mas uma fisgada intensa na minha cintura me fez esquecer isso.

Essa dor estava piorando e me deixando assustada.

O local estava bem dolorido e vermelho e agora as fisgadas estavam bem mais intensas. O que está acontecendo agora?

Ainda com dor, me deitei suando frio e apaguei na mesma hora.

Alguma coisa não estava normal.

[...]

Pov. Nicolas

Meu coração ainda estava disparado, e em toda minha existência eu nunca me senti tão feliz na minha vida. Era tudo com o que eu esperei durante décadas.

Sai do quarto de Elizabeth ainda meio perdido. Quando cheguei perto do campus, uma figura ali me chamou atenção.

Com os cabelos negros compridos, escondidos no capuz de sua capa escura que lhe dava um ar mais sombrio do que ela já era.

Era ela. Lauren estava em Dartmouth.

—Não recebeu meu recado? - Perguntei indo até ela.

—Quanto tempo irmãozinho. - Seu sorriso brilhou por trás da escuridão - Sentiu saudades minhas?

—Nenhuma. O que está fazendo aqui?

—Ué vim visitar a família. Saber como estão as coisas, as novidades. - Disse entretida na sua mentira. - A propósito, soube da garota, até que enfim vai selar seu Elo. Somos irmãos Nícolas, temos que manter o vínculo.

Eu cerrei o punho por ela tocar na minha ferida.

—Vai embora Lauren. Não quero te machucar.

—Me machucaria para proteger a humana? Machucaria sua própria irmã Nicolas?

—Sem pensar duas vezes.

—Aposto que com a Lucy não é assim. Ela sempre foi sua preferida, não é mesmo?

—É porque ela sabe o significado de irmã e família. Ela não nos traiu como você fez. Ela não matou a nossa mãe como você! - Gritei com raiva. - Tudo por causa de um colar...

—O meu colar! - ela disse com a expressão dura. Eu ri.

—Ele não é seu, nunca foi e não vai ser.

—Ah vai sim. E você sabe o que eu vou fazer para te-lo de volta, não sabe irmãozinho?

—Você não vai tocar nela. - Falei entre dentes. Estava pronto para ataca-la aqui e agora.

—Ah não hoje. Talvez em um momento mais apropriado. - Um barulho chamou nossa atenção. Era Elizabeth, seu gemido de dor dava para ouvir daqui. Lauren sorriu animada. - Olha só, a marca de alguém está finalmente aparecendo. Espero que ela sofra muito não aguentando o processo, e morra. - Disse sumindo no meio das árvores.

Eu não merecia isso. Não de novo.

Saltei até a janela do quarto da Liza e entrei nele novamente. Ela estava deitada na cama com a expressão dolorida.

Me aproximei e vi que ela suava, sua temperatura devia estar a mais de 42 graus o que para um humano normal poderia matar ou levar a ter delírios.

Seu celular apitou e era uma mensagem de Renesmee, que dizia " Ah esqueci de avisar, fim de semana tem festa a fantasia. A mãe de Lucy vai nos levar para compra-las amanhã de manhã, não se atrase, boa noite."

Minha mãe e Lucy estavam levando a sério o lance de ficar por perto da Liza, eu não gostava muito disso porque essas duas não batiam muito bem das idéias, mas sabia que era necessário.

Eu só queria vê-la segura.

Suas bochechas estavam muito vermelhas, só de tocar sua pele podia sentir o quão quente estava. Ela tinha uma mão na cintura, então eu tirei devagar e toquei o local com a ponta dos meus dedos. A marca estava aparecendo.

Eu já passei por isso e sei o quanto é dolorido, não vai cessar enquanto a marca não estiver completamente formada.

Sua expressão era de muita dor, eu odiava aquilo, ter que vê-la passar por isso, apesar de saber que faz parte do Elo, eu sabia que era minha culpa, eu fiz isso com ela, não era justo.

Fiquei um bom tempo apenas a olhando e pude ver quando o desenho começou a se formar, a sua pele ficou mais vermelha ainda.

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A cada linha do desenho seu corpo aumentava a temperatura, se eu colocasse um termômetro ele com certeza explodiria.

Demorou a noite toda para o desenho se completar e mesmo assim Liza não acordou. O dia começou a amanhecer e essa foi minha deixa, depositei um beijo em sua testa e antes de ir olhei para o desenho.

Ele estava perfeito. O problema seria explicar depois.

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PARTE 2:

Pov. Liza

Foi a pior noite de sono que eu já tive em toda minha vida. Parece que eu entrei em coma, meu corpo todo doía.

Quando abri os olhos percebi minha cama molhada e quente de suor. Sentei assustada e automaticamente ao fazer esse movimento, senti uma fisgada na cintura.

—Como isso dói.

Coloquei a mão no local e foi nessa hora que senti uma textura diferente ali. Assim que bati os olhos meu coração parou de bater.

—Que...

Era uma tatuagem? Uma mancha?

Quando eu fui dormir eu não tinha esse treco em mim.

Só pode ser brincadeira, tinha uma coisa na minha pele, que apareceu de um dia para o outro e agora olhando de longe, definitivamente não era uma mancha. Parecia um desenho.

Duas luas em fases diferentes, uma entrelaçada na outra. Eu não sabia o que isso significava, mas queria entender da onde isso surgiu.

Concentre-se Elizabeth.

Não pira, não pira, conte até dez e respire fundo...

— 1, 2, 3, 4... Ah que se dane eu já to pirando! - disse enquanto eu olhava no espelho. Cobria parte da minha barriga e toda a cintura.- AAAAAAH!! - Gritei de desespero.

Ah meu pai vai acabar comigo, me pegar pelos cabelos e sacudir até ver se meus miolos entram em concordância.

—Por que esse tipo de coisa só acontece comigo? Por que Deus? - Gritei nervosa. Não estava acreditando que isso estava acontecendo.

Logo Renesmee entrou no quarto e abaixei minha blusa rapidamente entrando em pânico.

—ONDE VOCÊ ESTAVA? - Gritei descontrolada.

—Por que esta gritando? Eu disse que ia dormir com o Jake, esqueceu? - falou assustada. - E por que não esta pronta? Vamos, à mãe da Lucy vai nos levar para comprar as fantasias.

Fantasias? Que?

—Do que cê ta falando? - perguntei confusa.

—Não leu minha mensagem?

Peguei o celular e li. Que ótimo. Festa a fantasia.

Respirei fundo e fui tomar um banho pra esquecer. Hoje estava um calor para cada ser humano.

Coloquei um shorts, uma blusa branca que cobria minha barriga, meus tênis e prendi meu cabelo num rabo de cavalo frouxo, coloquei meus óculos para disfarçar as olheiras e sai com Renesmee.

Ainda teríamos aula mais tarde.

Ao chegarmos no campus estava Lucy e Nicolas com uma mulher muito bonita. Ela era loira e seus cabelos bem lisos que iam até o ombro, olhos claros como de um vampiro normal.

—Meninas, essa daqui é minha mãe Sarah. - apresentou Lucy.

Definitivamente elas não se pareciam em nada. Mas a mulher parecia empolgada em nos conhecer.

—Finalmente as irmãs Cullen. - Disse sorridente. - Meus filhos falam muito de vocês.

—Essa é Renesmee Cullen e essa aqui é Elizabeth Cullen. - Nicolas nos apresentou pousando seus olhos em mim. Eu desviei o rosto agradecendo por estar de óculos.

—São realmente lindas. - Disse me olhando. E eu apenas devolvi com um sorriso. - Vamos garotas, não podemos perder tempo, vocês ainda tem aula. - Disse indo para o carro, mas Renesmee me deteve antes de entramos.

—Esta estranha hoje - disse preocupada - Tão quieta. Esta se sentindo bem?

Automaticamente minha mão tocou a cintura onde ainda estava dolorido. Nicolas olhou para mim e depois encarou minha mão sob a cintura.

—Foi só uma noite de sono ruim, ta tudo bem. - Falei indo para o carro.

Nicolas ainda me encarava, mas não disse uma palavra e nem eu. Olha-lo me fazia lembrar da noite passada e eu perdia o controle de tudo, não posso me deixar levar assim, eu nem o conheço, isso tudo é loucura.

A mãe de Lucy com certeza não era uma vampira normal e nem tinha cara de mãe, ela era tão insana. A cada 10 palavras que ela dizia, 11 era sacanagem.

—Acho que as fantasias deveriam ser algo bem sexy, tipo aquelas que vem com acessórios, as vezes até um pênis de borracha. Ah vocês já viram as que tem calcinhas comestíveis? - Disse com um sorriso safado - Uso muito com seu pai, ele adora.

—Mãe! - Lucy tapou os ouvidos.

E assim foi a minha manhã, da boca daquela mulher só saia besteira. E eu fiquei como a chata do role, já que não estava com pique para nada. Só queria voltar logo pra casa.

Terminamos as compras, voltamos para Dartmouth, almoçamos e tivemos aulas. 3 aulas seguidas e minha cabeça explodindo.

Esbarrei com Nicolas umas duas vezes, mas fingi que não o vi e aquilo me doeu mais do que eu pensei que poderia.

Quando acabaram minhas aulas, assim que cheguei no quarto fui direto para o banheiro olhar no espelho e a tatuagem ainda estava lá.

Isso não vai sair nunca? Como vou esconder isso?

O restante da semana foi tão estranho quanto os demais dias que estive em Hanover.

Aonde quer que eu fosse, cada corredor que eu virava, cada sala de aula, refeitório ou campus, eles estavam lá. Os Roller.

Era estranho, me sentia vigiada.

Lucinda parecia uma sombra, virou super amiga da Nessie, onde nos íamos ela estava junto. Até o tal de Tyler se aproximou de nós, ficou amigo do Jacob. E Nicolas...

Bom, ele mantinha distância, acho que pensava que eu estava com raiva e na verdade eu estava, mas toda noite deixava a janela do meu quarto aberta com a esperança de que ele entrasse, mesmo que fosse enquanto eu estivesse dormindo, eu só queria ele perto de mim.

Eu sonhava com ele toda as noites, aquela marca doía quando eu pensava nele, e ela ainda não tinha saido.

Eu estava sucumbindo a loucura a cada dia que passava.

[...]

Hoje felizmente era sábado e estávamos ansiosos para a festa.

Já estava quase no horário, eu e Ness ainda estávamos se arrumando, eu estava no banheiro dando os últimos retoques e ela terminado no quarto. Assim que sai do banheiro nossos olhares se encontraram.

—Wow! Maninha devo admitir, você esta a sua cara. - Disse e eu atirei uma almofada em sua direção.

Eu estava vestida de diaba. Isso mesmo, diaba. Tem fantasia melhor para me definir?

Um vestido vermelho extremamente colado e curto que a mãe da Lucy me fez comprar. Meias calça pretas, botas de cano longo de salto, luvas vermelhas que vinham até a metade do braço e para dar um toque final, a tiara com chifres vermelhos.

A maquiagem dava um ar mais sexy ainda ao conjunto da obra.

Renesmee pelo contrário estava vestida de anjo. Um vestido branco bem curtinho com saltos brancos, luvas brancas e asas que levavam a guirlanda até sua cabeça.

—Nós somos realmente o contrário, não é? Você é o lado negro da família e eu a salvação. - Falou nos analisando e eu gargalhei.

—Infelizmente, não posso discordar de você.

—E eu vou admitir, você está muito sexy Elizabeth, se o papai a visse agora ele teria um infarto se o coração dele ainda batesse.

Eu gargalhei imaginando a cena.

—Certo, agora vamos. Jacob deve estar impaciente. - disse ela.

A faculdade estava realmente cheia e Jake nos esperava no refeitório, caminhamos até la encontrando alguns alunos no caminho.

Acabamos esbarrando com Tyler que teve que fazer gracinha da nossa fantasia.

—Nossa. - disse bestificado - Vocês estão muito gatas.

—Obrigada. - Respondeu Renesmee vermelha.

—Agora estou na dúvida. Será que eu vou querer ir para o Céu ou para o Inferno? - Gargalhei enquanto Renesmee arregalou os olhos tímida. - Não se preocupa gatinha, sei que as duas são comprometidas. - Falou saindo. - Nos vemos depois.

Ele estava fantasiado de bombeiro. Aposto que foi a mãe dele que comprou.

—Agora eu é que estou confusa - Nessie disse enquanto seguíamos para o refeitório. - Ele disse que nos duas somos comprometidas? Pelo que sei, só eu estou comprometida aqui. - Disse me fitando e eu fingi que nem era comigo - Elizabeth Marie Cullen, não me diga que...

—Oi meninas. - Jacob chegou graças a Deus, salvando a pátria - Que escândalo, eu gostei das fantasias.

—Sua fantasia não é nada sutil. - Falei. Ele estava fantasiado de lobo.

—Estava sem idéia. - Deu de ombros.

—Você esta lindo. - Ness disse o beijando.

—Até que enfim voltarão. Alguém trouxe guarda-chuva? Por que hoje vai chover. - Falei rindo.

—Ainda vou voltar naquele assunto mocinha - Ela me lançou um sorriso maquiavélico e eu revirei os olhos.

—Cuida da sua vida palhaça.

Sai andando antes que ela continuasse.

Quando chegamos à festa percebi o quão cheia e animada estava. Era cada fantasia mais idiota do que a outra, o que nos arrancou muitas gargalhadas.

Um garoto passou por mim e me entregou uma cerveja e sem pestanejar eu a peguei da mão dele.

Quando ia beber Jacob a tirou da minha mão.

—Nem pense nessa hipótese. Sem bebidas hoje. - Disse sério.

—Ta de brincadeira? - Perguntei e ele continuou sério. Não, ele não está brincando. - Quem você pensa que é pra mandar em mim Jacob Black...

—Oi pessoal - Lucy apareceu me cortando. Ela e Nicolas haviam acabado de chegar. - Vocês estão incríveis. O que acharam da minha fantasia? - Perguntou se exibindo vestida de sininho, que caiu perfeitamente para ela que parecia mesmo uma fadinha.

—Perfeita. - Ness respondeu.

Oh senhor dos corações acelerados.

Nicolas estava vestido de policial, com uma calça preta, chapéu e um colete que mostrava todo o seu abdômen, na sua cintura tinha uma algema e um cacetetê.

Mesmo depois de dias sem se falar, ele podia vir me prender agora que eu não ia me importar.

Fiquei contando os músculos do seu corpo discretamente quando resolvi tomar um ar pra espantar pensamentos impuros. Estava difícil aguentar aquela visão e manter alguma coerência na minha cabeça.

Fiquei numa parte da escola onde não havia ninguém. Eu precisava beber, mas não podia. Não ia dar certo eu ficar bêbada hoje.

A questão da tatuagem ainda estava me atormentando, e sim se vocês querem saber, ainda esta doendo.

O vento frio do lado de fora estava começando a me arrepiar por inteira, e foi uma sensação boa.

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Quando eu estava voltando para a festa me virei e vi Nicolas me observando.

—Você precisa parar de aparecer assim. - Disse, mas ele nem se importou.

Eu juro que não fiquei tão envergonhada no nosso beijo, como fiquei agora nesse momento.

Ele estava me olhando de cima a baixo, percorrendo cada centímetro meu. Por último pousou seu olhar em meu rosto e mordeu os lábios.

—Você está extremamente sexy. - seu rosto formou um sorriso safado e eu fiquei sem reação.

Será que ouvi isso mesmo? Eu podia sentir minhas bochechas queimando. Eu deveria estar da cor de um tomate, mas a única reação que tive foi sorrir para ele.

Só me dei conta de que estava acordada quando o senti perto o suficiente para que eu perdesse o controle.

Bom, como diz o ditado, já que está no inferno, abrace o capeta.

Eu o puxei para mim num beijo urgente, quente e intenso, sentindo nossos corpos ardendo até que ele me soltou olhando no fundo dos meus olhos. Depois me jogou contra a parede, me fazendo soltar um gemido baixo.

Ele tomou minha boca de novo e suas mãos começaram a passear pelo meu corpo. Seu abdômen exposto roçava na minha barriga enquanto nos beijamos me fazendo sentir coisas que nunca senti antes.

O que estou fazendo?

Nos soltamos rapidamente quando ouvimos alguém bater palmas ao nosso redor.

—Que lindo casal.

Olhei em direção a voz e por um momento pensei que fosse Lucy, mas era uma mulher muito parecida com ela. Também tinha cabelos pretos e olhos fortemente azuis.

Nicolas ficou tenso na mesma hora e me soltou olhando para ela.

Seus olhos ficaram duros e frios e eu fiquei confusa, pois o olhar dos dois ali era de pura raiva e ódio.

—Lauren - Sussurrou ele.