A Irmandade

Descobertas...


Estavam andando há algum tempo, e ainda não haviam trocado uma palavra desde que saíram de casa, o silêncio entre Danny e Will reinava.

- Bom... Então... Como se sente Will? – arrisca Danny, cautelosa.

- Ahh, péssimo, Danny! – confessa Willian, arrasado.

- Por favor, me conta o que aconteceu?

- Ainda não digeri direito o que aconteceu. – comenta Willian tristemente, andando devagar e com a cabeça baixa - Antes de ontem à noite, ele viajou para resolver uns problemas ligados à empresa, porém não apareceu na reunião com os sócios e nem voltou pra casa no outro dia, conforme havia nos falado...

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- Quer se sentar um pouco? – pergunta Danny, apontando para um banco em estilo inglês, quando os dois entraram na praça do bairro.

- Sim, obrigado!

- Continua, por favor! Como descobriram o que havia acontecido com ele? – pergunta Danny, cuidadosa, enquanto se sentava, sendo acompanhada pelo Willian.

- Bem, quando ele não apareceu conforme o combinado, nós ligamos no celular dele, mas caia direto na caixa de mensagens. Tentamos o hotel, onde ele sempre fica hospedado, mas a recepcionista nos disse que ele não havia dado entrada no hotel. Estávamos preocupados, e nessas alturas, começamos a nos desesperar. Foi então que minha mãe ligou para um dos sócios dele, e ele nos disse que papai nem compareceu a reunião. – continua Willian, dando um longo suspiro – Não tínhamos outra escolha, então chamamos a policia. Após algumas horas de busca, eles nos trouxeram a noticia de que haviam encontrado o corpo do meu pai.

- Nossa, sinto muito Will! – fala Danny, solidária, o abraçando de lado.

- Obrigado, amor! – responde Willian com a voz embargada, recebendo o abraço de Danny e apoiando a cabeça em seu ombro.

- Como está sua mãe? – pergunta Danny acariciando os cabelos de Willian.

- Péssima e extremamente amedrontada!

- Por que amedrontada?

- Simples amor, quando a policia encontrou o corpo do meu pai, ele estava com marcas de agressões e tortura por todo o corpo e junto com ele, para ser mais exato, em sua mão direita estava o símbolo do naipe de espadas, o símbolo da Irmandade! – declara Willian erguendo a cabeça e olhando a Danny nos olhos seriamente.

- Minha nossa! – fala Danny, numa aparente surpresa – Como isso foi acontecer?

- Meu pai, não era a melhor pessoa do mundo, Danny, ele tinha lá seus defeitos. Vivíamos lhe dizendo que o que ele fazia, um dia, poderia colocar a família em perigo. Mas ele nunca escutou. Ao mesmo tempo que é doloroso, é um alívio. – disse Willian sinceramente. – Agora temo pela vida da minha família. Agora à noite, conversei com minha mãe e com meu irmão e decidimos deixar a cidade e voltar a morar com meus avós maternos. E quero que você venha comigo, Danny.

- Como? – pergunta Danny, surpresa.

- Isso mesmo que ouviu amor! Eu e minha família vamos embora da cidade e quero que você venha comigo! – repetiu Willian, olhando seriamente para Danny.

- Me desculpa Will, mas não posso ir com vocês! – declara Danny, negando ao mesmo tempo com a cabeça.

- E por que não? Eu te amo e quero que você venha comigo!

- Will, o problema não é esse! – fala Danny, séria – Eu tenho minha vida aqui, meus amigos e minha família. Não posso abandonar tudo. E não quero abandonar também. Entendo que estejas preocupado, mas pelo que pude notar, a Irmandade nunca matou nenhum membro da família de suas vítimas.


- Você está defendendo a Irmandade e o que ela faz? – pergunta Willian, incrédulo.

- Não, Will. Não estou defendendo a Irmandade – responde Danny, dando um suspiro – Só estou dizendo que você, assim como eu, nunca viu noticiado que a Irmandade tenha matado todos os membros de uma família. É sempre uma pessoa, e ela, na maioria das vezes, não era extremamente bondosa.

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- Humpf! – suspira Willian, ainda decepcionado – Sim, você tem razão, me desculpe. E como eu disse anteriormente meu pai não era a melhor pessoa do mundo. Mas ainda insisto que venha comigo! És minha namorada!

- Will, só porque sou sua namorada, não quer dizer que você seja meu dono! – fala Danny, tentando manter a calma – Já lhe disse que não abandonarei minha vida para ir contigo! Para mim, isso não faz sentido! Entenda, eu estarei fazendo você feliz se eu for, mas estaria me magoando profundamente.

- Mais uma vez, você tem razão! Desculpe-me por ter pedido isso, mas eu te amo e queria que viesse comigo. – declara Willian, olhando nos olhos da Danny. – Mas sei que já tomou sua decisão e nada do que eu diga fará com que você mude de idéia. Por mim, não tem problema, meus avós não moram muito longe daqui, posso vir te visitar nos fins de semana e vice-versa.


- Quê? – pergunta Danny – Não estou entendendo.

- Amor, vamos continuar a namorar, mesmo à distancia, podemos nos falar todos os dias e nos finais de semana revezamos, ora você vai pra minha casa, ora eu venho pra cá!

- Will, isso não vai dar certo! – fala Danny, tristemente – Me desculpa. Eu também gosto muito de você, me dói dizer isso, mas eu não agüentaria namorar assim. Para mim, seria um tormento. O mais sensato a fazermos é terminar e continuamos sendo amigos. Estarei sempre aqui para o que precisar!

- Mas amor... Nós fazemos dar certo! – insiste Willian, meio desesperado – Não posso perder você também.

- Desculpa Will, mas namoro à distancia nunca foi muito meu forte, e você sabe que têm finais de semana que vou pra casa dos meus pais. Me desculpa, mas não posso fazer isso comigo, e principalmente não posso fazer isso com você! Perdoa-me, mas o melhor mesmo é terminarmos. – pronuncia, decidida, Danny.

- Vejo que estás decidida! – fala Willian, vendo Danny afirmando com a cabeça – Tudo bem, então! Agradeço por tudo que me fez e pelos momentos que passamos juntos!


- Eu também Will, foram momentos especiais pra mim! – declara Danny, dando um abraço em Willian e sendo retribuída – E, por favor, não se esqueça, de que se precisares de mim, estarei sempre aqui!

- Obrigado Danny, lhe digo o mesmo! Agora venha, vou te acompanhar até sua casa, ainda tenho que cuidar de um funeral! – pronuncia Willian, enquanto se colocava de pé e estendendo a mão para Danny.

- Eu realmente sinto muito pelo seu pai!

- Eu agradeço! Mas acredito que tenha sido melhor assim, meu pai não era um homem muito correto não, mas mesmo assim era meu pai! – fala Willian sinceramente, se pondo a andar com Danny ao seu lado.

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Na manhã seguinte, estava fazendo um dia calmo e bonito, as aulas, tanto dos garotos como das garotas, transcorreram normal. No horário de saída, todos se encontraram no estacionamento, cada grupo entrou em seu respectivo carro e partiram para casa.

Ao estacionarem em frente à sua casa, as meninas reparam uma pequena movimentação.

-Ah! Vocês chegaram a tempo para se despedirem de mim! – comenta Sai, colocando sua mala dentro do carro.

- O quê? Como assim você já vai? – pergunta Ino.

- Sim, eu não vim pra morar aqui com vocês, e nem quero, vocês são loucas, não sei como ainda estou vivo! Vocês poderiam ter me matado enquanto eu dormia! – diverte-se Sai – Não quero isso, muito obrigado! E, além disso, tenho meu emprego para voltar e outras coisas para resolver. Só vim mesmo para rever vocês, porque estava com saudades!

- Ah, que pena, se soubéssemos que você queria que tivéssemos te matado, bastava apenas pedir! – ironiza Tenten, enquanto as meninas riam da expressão assustada de Sai – Juro que teríamos feito de tudo para realizar seu desejo!

- Hahaha, muito engraçado Tenten. Obrigado, mas gosto da minha vida, prefiro ficar com ela.

- Tudo bem então!

- Está pronto, Sai? – pergunta Danny, saindo de casa. – Olá meninas, estávamos apenas esperando vocês chegarem para o Sai se despedir. Olá rapazes!


- Olá Danny! – respondem todos, as meninas levam um pequeno susto ao repararem que os garotos estavam ali ao lado, todo esse tempo.

- Bom, então tchau para todos vocês, nos vemos novamente em breve, espero. Garotas foi bom rever e passar um tempo com vocês e garotos, foi um prazer conhecê-los! – fala Sai, enquanto abraçava cada uma das meninas, e cumprimentava os meninos. – Feiosa, quando você vai me visitar em Londres?

- Alguma vez eu já te visitei?


- Não, mas quando visita seus pais, conseqüentemente acaba me visitando...


- Isso se deve ao fato de você morar com meus pais, então não tenho outra escolha! – brinca Sakura, enquanto os outros davam risadinhas.

- Bem, o papo está bom, mas vamos indo se não perdemos o metro. Ah, meninas, além de acompanhar o Sai, eu vou com ele até Londres. Ontem à noite, recebi uma ligação do meu pai, e ele disse que precisava conversar comigo! Portanto, não me esperem. – informa Danny, enquanto as meninas concordavam com a cabeça.

- E o Willian, Danny? Aconteceu alguma coisa com ele? – pergunta Hinata de repente – Ele estava com uma cara estranha ontem.

- Ah, ele vai ficar bem, o pai dele faleceu! – respondeu Danny, abrindo a porta do motorista.

- E você não deveria estar com ele, dando forças nesse momento? – pergunta Gaara.

- Se tivéssemos alguma coisa, eu concordaria contigo!

- Como assim, vocês não estavam namorando? – pergunta Sasuke.

- Como você mesmo disse, Sasuke, estávamos, não estamos mais. Mas depois conversamos! Se comportem! – fala Danny, já entrando no carro.

- Espera Danny, quer que eu leve vocês, assim posso trazer seu carro para casa ao invés de você ter que deixá-lo lá no estacionamento? – se manifesta Temari.

- Verdade. Boa idéia Tema! Então vamos? – observando Temari deixar seus materiais com as meninas, e ocupar o lugar do motorista, Sai já se encontrava confortável no banco do carona e Danny tomou seu lugar no assento de trás.

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- Cuidem bem delas por mim, rapazes! – pede Sai enquanto saiam para a rua. – Até a próxima.

- Ele falou isso mesmo? – pergunta Hinata.

- Sim, acho que falou. – confirma Shikamaru.

- Bom, eu vou entrando, estou morrendo de fome! Até mais rapazes. – pronuncia Sakura, se encaminhando para casa, sendo acompanhada por Tenten que também se despede dos meninos.

- Eu também vou entrando tenho que conversar com meu aniki! – fala Sasuke, dando as costas para o grupo.

- Você vai contar a ele que a Danny está solteira, isso sim Teme! – diverte-se Naruto.

- Não vou nada! Deixa de ser baka, Naruto. – irrita-se Sasuke.

- Eu já acho mulher fofoqueira uma coisa feia, homem fofoqueiro é mil vezes pior. – comenta Ino.

- Eu já disse que vou conversar com ele, não vou fofocar nada! – irrita-se mais ainda Sasuke, virando as costas e andando a passos pesados até sua casa – Ah quer saber, pensem o que quiserem.

- Vocês conseguiram irritá-lo! – manifesta-se Neji rindo.

- Não tenho culpa se o Teme é estourado! E até parece que ele não vai falar isso mesmo pro Itachi. – fala Naruto, dando de ombros – Agora vou entrar porque quero estar lá quando ele contar! Tchau meninas.

- Nós também estamos indo, até mais! – diz Gaara dando um selinho em Ino, saindo para casa seguindo de perto por Neji e Shikamaru.

- Curiosidade matou o rato, amor! – grita Ino, do outro lado da rua.

- Não é nada disso que você está pensando, amor! – grita Gaara em resposta sabendo o que se passava na cabeça da namorada, vendo ela e Hinata rirem enquanto entravam em casa.

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- E aí Teme, já contou pro Itachi a novida... – começa Naruto, mas não termina ao reparar que Itachi e Sasuke não estavam sozinhos na sala de estar.

- Pensei que tivesse que esperar as madames a tarde inteira! – pronuncia-se Madara, numa aparente calma, sentado na poltrona em que normalmente Itachi se sentava.

- Madara-sama, o que está fazendo aqui? – pergunta Neji, se juntando ao grupo.

- Acho que sou eu quem tem que fazer as perguntas aqui, senhor Hyuuga. E só para que vocês saibam, não me agrada nem um pouco estar aqui! – disse Madara, se levantando da poltrona e se posicionando atrás dela – Vim porque a incompetência de vocês dessa vez passou dos limites...

- O que quer dizer com isso, senhor? – perguntou Gaara, meio amedrontado.

- Simples, senhor Sabaku! – responde Madara, olhando mortalmente para cada um dos garotos na sala - Enquanto vocês brincavam de estudantes normais e bons meninos... A IRMANDADE COMETEU MAIS UM ASSASSINATO!

- Me desculpa senhor, mas tem certeza dis.. ?

- VOCÊ ESTÁ DUVIDANDO DE MIM, SENHOR NARA? ACHA QUE EU VIRIA LÁ DE LONDRES AQUI, NESSE CAFOFO DE VOCÊS SE EU NÃO TIVESSE CERTEZA DE QUE A IRMANDADE AGIU NOVAMENTE?! – gritou Madara, que havia perdido a paciência há tempos atrás - ESTÁ EM TODOS OS JORNAIS, EM TODOS OS NOTICIÁRIOS DA INGLATERRA. O CORPO DE ARTHUR FARRON FOI ENCONTRADO EM UMA LIXEIRA NO SUBÚRBIO DE LONDRES POR GARIS, QUANDO O CAMINHÃO RECOLHIA O LIXO! – Madara percebe que todos os garotos se espantam com a informação que ele havia acabado de gritar, mas nenhum deles ousou dizer nada.

- Pela expressão que acabam de fazer, tenho certeza ao afirmar que vocês não sabiam que a Irmandade agiu novamente e que também não sabiam que a vitima da vez era Arthur Farron! – adivinha Madara massageando as têmporas, ainda olhando para cada um dos garotos - QUEREM ME FAZER O FAVOR DE DIZER O QUE ESTÃO FAZENDO AQUI? DE QUE ESTÃO BRINCANDO? VOCÊS FORAM MANDANDOS PRA CÁ PARA CUMPRIR UMA MISSÃO E PELO QUE VEJO MAL TÊM TENTADO! ESQUECERAM-SE COMPLETAMENTE PARA QUEM TRABALHAM? VOCÊS SABEM MUITO BEM O QUE POSSO FAZER COM CADA UM DE VOCÊS, NÃO SE TRATA APENAS DE DEMITI-LOS DA AKATSUKI, TRATA-SE DE PRENDÊ-LOS PELA ETERNIDADE OU DE MATÁ-LOS, SE PRECISO. SOU CAPAZ DISSO, NÃO DUVIDEM DE MIM!

Os garotos continuavam calados e cabisbaixos diante do estouro do Madara, não podiam dizer nada, pois este estava certo em cada palavra que pronunciava.

- Felizmente, para vocês, essa situação ainda pode ser ajeitada! – fala Madara mais calmo dessa vez, fazendo com que os meninos levantassem a cabeça para olhá-lo – Era de conhecimento geral que o senhor Farron tinha dois companheiros inseparáveis, eles se consideravam praticamente irmãos, mas os dois não são de sair muito e não se sabe muita coisa sobre eles a não ser isso que acabei de lhes dizer, possivelmente o próximo alvo da Irmandade seja esses dois. Vou dar mais essa chance a vocês, descubram quem são comparsas de Farron, e qual dos dois a Irmandade vai tentar assassinar primeiro. Não quero mais falhas vindas do melhor grupo que tenho dentro da Akatsuki, quero resultados positivos, QUERO OS MEMBROS DA IRMANDADE PRESOS EM NOSSAS SALAS DE SEGURANÇA MÁXIMA!


- Sim senhor! – respondem todos, observando Madara se encaminhar ate a porta.

- Estou voltando para Londres, mas exijo que dessa vez vocês não falhem, minhas ameaças podem vir a se concretizar se eu tiver que vir aqui mais uma vez, por causa da incompetência de vocês! Espero sinceramente que isso não venha a acontecer, não quero tratá-los como trato os criminosos.

- Sim senhor! – respondem, vendo Madara se retirar e bater a porta ao sair.

- Humpf, como isso foi acontecer? – pergunta Sasuke irritado, dando um soco na parede – A Irmandade age e nós nem tomamos conhecimento!

- Acho que bobeamos um pouco nesse ultimo mês, como a Irmandade estava ‘quieta’, nós também acabamos nos descuidando das investigações. – se pronuncia Itachi pela primeira vez, desde que os meninos voltaram da faculdade – O Madara tem razão ao ficar furioso.

- É, enquanto nos descuidamos das investigações, eles continuaram na surdina e agiram do mesmo modo. – comenta Gaara – Isso realmente nunca aconteceu conosco, sempre fomos muito atenciosos, nunca falhamos em nenhuma missão até o aparecimento da Irmandade.

- Já sabemos que não se tratam de amadores, eles são profissionais de calibre maior – complementa Shikamaru, sentando-se no sofá – O que temos que fazer agora é retornamos às investigações e descobrir quem são os dois companheiros do Farron que a Irmandade irá atrás agora.

- Tem razão, Shikamaru! – concorda Naruto – Vamos fazer de tudo para pegá-los, não quero que as ameaças do Madara se cumpram, sou muito novo para ser preso!

- Isso, vamos esquematizar horários e começar novamente as investigações o quanto antes, isso tudo sem levantar suspeitas de ninguém, principalmente das meninas! – fala Neji, pegando seu notebook e o ligando.

- Acho melhor nos afastarmos das meninas por enquanto! – comenta Itachi, tristemente.

- O quê? Está maluco, aniki? – pergunta Sasuke, chocado – Do jeito que elas são malucas, elas vão pegar no nosso pé para saber porque sumimos e vão perturbar até descobrir o que estamos fazendo!

- O Sasuke tem razão – concorda Gaara – A Ino sabe ser inconveniente quando quer, e se afastar não é o melhor a se fazer! Vamos continuar como estava antes.

- Você quer dizer com a vida dupla?

- Isso mesmo Shika, continuaremos como universitários comuns durante o dia e agentes da Akatsuki durante a noite.

- Não precisamos ser agentes somente à noite, investigamos enquanto universitários também! Afinal pode acontecer algo quando estivermos na universidade.

- Nossa, o Naruto falando uma coisa sensata é até assustador – fala Neji – Mas você tem razão, Naruto. Recomeçamos hoje à noite! Tudo bem para vocês? – vendo seus amigos afirmarem com a cabeça – Agora, por favor, vamos almoçar que estou morrendo de fome!

- Nossa, depois dessa bronca do Madara, até perdi o apetite. – todos olham assustados pro Naruto depois que ele diz isso – O quê? É verdade, não é legal ouvir que você pode ser preso ou morto! DÁ UMA SENSAÇÃO RUIM TÁ, PAREM DE OLHAR PRA MIM ASSIM, DATEBAYO!

- É que é esquisito ouvir você confessar que não está com fome, Naruto! – comenta Itachi se dirigindo a cozinha. – Ainda mais quando eu pedi lámen para você!


- OBA! – comemora Naruto, correndo na frente de todos.

- É, acho que o apetite dele voltou! – ironiza Gaara, entrando na cozinha e vendo Naruto avançando sobre o lámen – Ahh, me lembrei de uma coisa. Já sabe da novidade, Itachi?

- Que a Irmandade agiu novamente? Já sim, Gaara! Acho que você também escutou o que o Madara gritou conosco há um tempo!

- Não isso, idiota! Outra coisa! Conte a ele, Sasuke!

- Por que eu?

- Porque você é o irmão dele!

- Eu não! Você está aí se coçando pra contar, conta logo!

- QUEREM, POR FAVOR, FALAR DE UMA VEZ?! – grita Itachi, perdendo a paciência, enquanto se servia de um pedaço da pizza que pediu para o almoço deles.

- A Danny-chan terminou com o Willian, dattebayo! É isso que os dois fofoqueiros querem que você saiba! – solta Naruto, com a boca cheia de lámen.

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- Ah, é isso? – comenta Itachi distraidamente, mordendo um pedaço da pizza – O QUÊ?!

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Eram 15:00 de uma tarde meio fria, e as garotas estavam em casa, cada uma em seu respectivo quarto, menos uma delas que se encontrava na cozinha, revirando os armários.

- Meninaassss... Venham aqui na cozinha rapidinho, por favor!

- Aconteceu alguma coisa, Ten? – pergunta Sakura, adentrando a cozinha, tendo as outras meninas logo atrás de si.

- Bom... Alguma de vocês se lembra qual foi a última vez que fizemos compras?

- Nós não fomos ao shopping semana passada e renovamos nossos guarda-roupas? – pergunta Ino, se sentando à mesa.

- Não é desse tipo de compras que estou falando, Ino. – fala Tenten, dando um suspiro – Estou falando de compras para casa! Alguma de vocês se lembra qual foi a última vez que fizemos isso?

- Ahhh, se não me engano, foi há um mês! – disse Hinata pensativa – Por que Ten?

- Porque precisamos renovar nossos estoques, estamos sem alimentos! – comenta Tenten, começando a fazer uma lista de coisas que faltam na casa – Quero saber quem quer ir comigo ao supermercado?

- Ahh, me desculpa Ten, mas não posso ir contigo, estamos em semana de provas e preciso estudar! – explica Temari.

- O mesmo vale pra mim! – fala Ino.

- Desculpa, também não posso acompanhá-la, Ten! – enuncia Hinata, negando com a cabeça.

- Então vamos, Sáh? – pergunta Tenten a única amiga que havia sobrado.

- Desculpa Ten, mas também não posso ir contigo, estou com umas dificuldades em uma matéria e preciso aprendê-la para a prova! – fala Sakura, dando de ombros – Tenho uma idéia, por que não chama um dos meninos? Tenho certeza que um deles não irá se negar a ir contigo!

- Isso mesmo! Se quiser, eu ligo pra Gaara-kun e peço para ele ir contigo!

- Não precisa se preocupar, vou dar uma passada lá e intimar um deles a ir comigo! Obrigada pela dica, Sáh! – agradece Tenten terminando a lista de compras com o que achava essencial, as coisas triviais ela compraria na hora sem duvida! – Bom, estou indo! Se precisarem de alguma coisa, liguem no meu celular. Bons estudos para vocês!

- Obrigada! Boas compras!

Assim, Tenten entra no carro e se dirige à casa dos garotos, tocando à campainha, espera até que Naruto atende a aporta.

- TENTEN! – grita assim que a vê.

- Não Naruto, Papai-Noel!

- Ahh, para mim era você mesma! Mas já que é Papai-Noel, cadê meu presente? Fui um bom garoto esse ano!

- Deixa de ser baka, Naruto!

- Isso é impossível, Tenten! – comenta Gaara, aparecendo atrás do Naruto – Aconteceu alguma coisa?

- Na verdade, preciso de um favor!

- Manda!


- Preciso que um de vocês me acompanhe ao supermercado.


- O QUÊ? – perguntam os dois ao mesmo tempo.

- Isso mesmo, as meninas não puderam me acompanhar porque estão estudando e eu preciso fazer compras, lá em casa não tem mais nada. Vocês não seriam malvados de deixar uma dama ir sozinha ao supermercado, seriam?

- Bem... eu também tenho que estudar e o Naruto não fica pra trás! Mas vou chamar alguém que irá te acompanhar com certeza! Só um minuto! – disse Gaara, dando as costas para Tenten e voltando um minuto depois acompanhado de Neji. – Pronto, aqui está! O Neji vai te acompanhar, Tenten.

- Obrigada Neji!

- Acompanhar em quê? – pergunta Neji, totalmente perdido.

- Você vai acompanhar a Tenten nas compras, e vai cuidar bem dela! Até mais! – fala Naruto, fechando a porta na cara dos dois.

- Então vamos? – indaga Tenten, indo em direção ao carro.

- Não tenho escolha mesmo! Vamos. – concorda Neji, entrando no carro.

No supermercado, Neji ajudou Tenten nas compras sem maiores problemas, de vez em quando lançava olhares ameaçadores aos garotos que insistiam em olhar muito para Tenten, ou mesmo ousavam em esbarrar nela só para vê-la sorrir e pedir desculpas.

Quando passaram no caixa e Tenten pagava as compras, Neji reparou que o nome no cartão de credito não era o da garota. Deixou para questiona-la, quando já estavam dentro do carro saindo do supermercado.

- Ten...

- Sim Neji?

- Não pude evitar reparar que o cartão de créditos que usou não está no seu nome! – fala cauteloso, com certo medo da reação da garota – Está no nome de um homem, por quê? Ele é seu pai?

- Hum... não! O cartão de crédito não é do meu pai! Giovanni Vespucci é o pai da Danny! – explica Tenten, prestando atenção na rua. – Como trabalhamos para ele, o senhor Vespucci nos forneceu o cartão para que pudéssemos fazer compras.

- Ah, entendi! – comenta Neji, dando um pequeno sorriso.

- Por quê? Ficou com ciúmes?

- Hahaha, até parece né?!

- Neji, até parece que não percebi seus olhares ameaçadores aos garotos que olhavam para mim no supermercado.

- Olhares? Que olhares?

- Neji, não adianta se fazer de desentendido, qualquer pessoa perceberia! – disse Tenten, diminuindo a velocidade, porque o sinal estava amarelo. – Se gosta de mim, basta dizer!

- Humpf até parece! Por acaso, você gosta de mim?

- Perguntei primeiro.

- Mas se você não responder, eu não respondo! – teima Tenten, se virando para olhá-lo.

- Você chega a ser irritante de vez em quando! – comenta Neji, diminuindo o tom de voz, olhando pra frente e começando a ficar vermelho – Maseugostodevocê!

- O que disse?

- Eu disse que gosto de você! – repete Neji completamente vermelho, olhando fixamente para Tenten.

- Eu... eu... eu também gosto de você! – gagueja Tenten igualmente envergonhada, assim que terminou de falar, sentiu seus lábios sendo pressionados pelo garoto que estava ao seu lado.

No começo, foi um simples encostar de lábios, mas que depois se tornou algo um pouco mais ousado, não deixando de ser gentil e delicado. Puderam se entregar profundamente ao beijo, podendo sentir o gosto do outro. Tiveram que parar, pois, no calor do momento, não repararam que o sinal havia aberto e os carros que estavam atrás começaram a buzinar pela demora. Completamente corada, Tenten se separa de Neji e volta a dirigir.

- É isso mesmo que estás pensado Tenten – fala Neji, depois de um tempo colando a mão sobre a perna direita da garota, enquanto ela lhe olhava meio de lado – Estamos namorando!

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