“Mostre-lhe como você é, Rose!”

Ele riu de novo e tirou meu chapéu. Os grampos arrancaram meus cabelos pela raiz e eu gritei de dor. Eles pareciam gostar disso, de ouvir minha dor...

“Eu não podia abandoná-la!” Carlisle falou me tirando, dos meus pensamentos. “Foi horrível demais”

“Eu sei” Respondeu Edward, sua voz demonstrava nojo e raiva, os mesmo sentimentos que eu compartilhava, era como se ele tivesse assistido tudo que me acontecera.

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Agora eu sentia nojo de mim mesma, eu ainda podia sentir cada toque daqueles monstros pelo meu corpo, e então eu gritei, já não sabia se era pelo fogo que ainda possuía meu corpo ou pela raiva que agora se instalava dentro de mim, eu sentia ódio, eu queria vingança.

“Carlisle você não acha que ela é um pouco... reconhecível demais?” Edward perguntou me tirando novamente de meus pensamentos.

“Nós daremos um jeito” Respondeu Esme colocando suas mãos frias no meu rosto. “Vai ficar tudo bem querida, a dor vai passar logo”.Esme falava com a voz firme, era como se ela quisesse me passar à certeza do que falava, como se soubesse o que eu estava sentindo. Mais ninguém sabia, e a prova disso era que eles estavam ali parados, enquanto eu estava sendo queimada, então não tinha como eles afirmarem que ia passar, pois eles não sabiam que era dor.

“Esta enganada” Edward falou com a voz ríspida, era como se ele estivesse respondendo aos meus pensamentos, der repente escutei uma porta sendo batida e constatei que Edward havia saído.

Percebi que as mãos de Esme ainda seguravam as minha, e novamente implorei pela minha morte.

“Mate-me, por.....por favor me mate.” Implorei a ela apertando sua mão com toda força que eu ainda possuía, força da qual ela nem notou.

O fogo ainda invadia meu corpo, mais eu já não gritava. Gritar não adiantava, não fazia a dor parar.

E então finalmente a queimação foi passando, libertando aos poucos cada parte do meu corpo, eu tinha exata noção de todos os barulhos, então resolvi me concentrar nas vozes vindas de algum lugar daquela casa.

“Os King começaram uma enorme procura, não que alguém suspeite daquele demônio” Edward falou demonstrando desprezo.

Eles sabem! Quase gritei de alegria, pelo menos alguém sabe que ele é o culpado!

Novamente lembrei-me daquele dia, do som das risadas deles ao sentirem o som da minha dor.

“HA.HA. Agora Royce ficou sem sua noivinha.” Falou John.

“Agora ele vai ter é que achar uma nova!” comentou o outro.

“Mas antes, tenho que aprender a ter paciência” Respondeu Royce também rindo.

Eu sentia nojo, muito nojo por ter sido tocada por eles, mais meu nojo agora se transformava em raiva em ódio e o sentimento de matá-los com as minhas próprias mãos só ganhava mais força dentro de mim. Eu teria a minha vingança, custasse o que custar, eu a teria.

“O que faremos com ela Carlisle?” a voz irritante de Edward me tirou dos meus pensamentos, era impressionante como ele conseguia ser chato e inconveniente mesmo sem saber.

“Não sei, quando a transformação acabar, vou-lhe explicar tudo, e então somente ela vai decidir se ficará conosco ou se vai seguir seu caminho sozinha”. Respondeu Carlisle tranquilamente.

Sozinha? Não, eu não queria ficar sozinha. Não havia volta, minha vida estava acaba. O que eu faria sozinha?

Mais algum tempo se passou, até que a dor sumiu do meu corpo, mas se isolou em meu coração, crescendo tanto que ele começou a bater rápido, muito rápido. Até que pareceu explodir em chamas, e depois parou. Não escutei mais nenhum batimento.Pensei que estivesse morta, só que não estava ainda podia sentir meu corpo, frio e duro. Duro como pedra.

Escutei um leve barulho e percebi que não estava mais sozinha.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.