A Herdeira do Lord das Trevas

Capítulo 4 - Chapéu Seletor


O Grande Salão era diferente e esplendido era iluminado por milhares de velas que flutuavam no ar sobre quatro mesas compridas, onde os demais estudantes já se encontravam sentados. As mesas estavam postas com pratos e taças douradas. No outro extremo do salão havia mais uma mesa comprida em que se sentavam os professores. A Professora Minerva levou os alunos de primeiro ano até ali, de modo que eles pararam enfileirados diante dos outros, tendo os professores às suas costas. As centenas de rostos que os contemplavam pareciam lanternas fracas à luz trêmula das velas. Misturados aqui e ali aos estudantes, os fantasmas brilhavam como prata envolta em névoa. Olhando para cima viu um teto aveludado e negro salpicado de estrelas. Ouviu Hermione cochichar:

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— É enfeitiçado para parecer o céu lá fora li em Hogwarts, uma história.

A Professora Minerva silenciosamente colocou um banquinho de quatro pernas diante dos alunos do primeiro ano. Em cima do banquinho ela pôs um chapéu pontudo de bruxo. O chapéu era remendado esfiapado e sujíssimo. Por alguns segundos fez-se um silêncio total. Então o chapéu se mexeu. Um rasgo junto à aba se abriu como uma boca e o chapéu começou a cantar:

Ah, você podem me achar pouco atraente, Mas não me julguem só pela aparência. Engulo a mim mesmo se puderem encontrar. Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui. Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos. Suas cartolas altas de cetim brilhoso. Porque sou o Chapéu Seletor de Hogwarts. E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.Não há nada escondido em sua cabeça. Que o Chapéu Seletor não consiga ver. Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer. Em que casa de Hogwarts deverão ficar. Quem sabe sua morada é a Grifinória, Casa onde habitam os corações indômitos. Ousadia e sangue-frio e nobreza. Destacam os alunos da Grifinória dos demais, Quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar, Onde seus moradores são justos e leais pacientes, sinceros, sem medo da dor. Ou será a velha e sábia Corvinal. A casa dos que têm a mente sempre alerta, Onde os homens de grande espírito e saber Sempre encontrarão companheiros seus iguais, Ou quem sabe a Sonserina será a sua casa e ali estejam seus verdadeiros amigos, Homens de astúcia que usam quaisquer meios para atingir os fins que antes colimaram. Vamos, me experimentem! Não devem temer! Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos! (Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos) Porque sou único, sou um Chapéu Pensador!

O salão inteiro prorrompeu em aplausos quando o chapéu acabou de cantar. Ele fez uma reverência para cada uma das quatro mesas e em seguida ficou muito quieto outra vez.

A Professora Minerva então se adiantou segurando um longo rolo de pergaminho. — Quando eu chamar seus nomes, vocês porão o chapéu e se sentarão no banquinho para a seleção. —Ana Abbott! - Uma garota de rosto rosado e marias-chiquinhas louras saiu aos tropeços da fila, pôs o chapéu, que lhe afundou direto até os olhos, e se sentou. Uma pausa momentânea... — LUFA-LUFA!— anunciou o chapéu.

A mesa à direita deu vivas e bateu palmas quando Ana foi se sentar à mesa da Lufa-Lufa, enquanto o fantasma do fradinho Gorducho acenava alegremente para ela.

— Susana Bones!

— LUFA-LUFA!— anunciou o chapéu outra vez, e Susana saiu depressa e foi se sentar ao lado de Ana.

— Teo Boor!— o garoto baixo que Cali reconheceu do barco

CORVINAL!— Desta vez foi a segunda mesa à esquerda que aplaudiu, vários alunos da Corvinal se levantaram para apertar a mão de Teo quando o menino se reuniu a eles.

Mádi Brocklehurst foi para a Corvinal também, mas Lilá Brown foi a primeira a ser escolhida para a Grifinória e a mesa na extrema esquerda explodiu em vivas, Mila Bulstrode se tornou uma Sonserina.

— Justino Finch-Fletchlev!

— LUFA-LUFA!

As vezes o chapéu anunciava logo o nome da casa, mas outras levava um tempo para se decidir. Simas Finnigan, o menino de cabelos cor de palha ao lado de Harry na fila, passou sentado no banquinho quase um minuto, antes de o chapéu anunciar que iria para a Grifinória. — Hermione Granger!— Hermione saiu quase correndo até o banquinho e enfiou o chapéu, ansiosa.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

GRIFINÓRIA!— anunciou o chapéu.

Quando Neville Longbottom, o menino que não parava de perder o sapo, foi chamado, levou um tombo a caminho do banquinho. O chapéu demorou muito tempo para se decidir sobre Neville. Quando finalmente anunciou "GRIFINÓRIA", Neville saiu correndo com o chapéu na cabeça, e teve de voltar em meio a uma avalanche de risadas para entregá-lo a Morag MacDougal. Malfoy se adiantou, gingando, quando chamaram seu nome e teve seu desejo realizado imediatamente, o chapéu mal tocara sua cabeça quando anunciou:

— SONSERINA!

Moon..., Nott..., Parkinson..., depois duas gêmeas, Patil e Patil..., depois Perks, Sara... E então, finalmente...

Harry Potter!— Quando Harry se adiantou, correu um burburinho por todo o salão como um fogo de rastilho.

— Potter, foi o que ela disse?

— O Harry Potter? - perguntou Sam para Cali

Cali olhava atentamente Harry principalmente quando percebeu que ele apertou as bordas do banquinho — GRIFINÓRIA! - anunciou o chapéu.

Reparou enquanto o garoto caminhava tremulo até a mesa sendo muito bem recebido, até o fantasma lhe deu palmadinhas no braço enquanto ele estava recebendo a maior ovação da cerimônia. Então sentiu seu corpo gelar — Calista Riddle - caminhou hesitante até o banquinho olhando para o salão antes da escuridão do chapéu lhe cair pelos olhos.

— Ora, ora uma outra Riddle, ainda me lembro da seleção do último, mas com ele não tive dúvidas Sonserina era o seu destino, mas... com você será complicado... muito complicado, onde te colocar...? vejo um total desprezo pelas regras assim como um legitimo Sonserino, mas muito inteligente como uma Corvinal, mas... também... um coração corajosa e leal as suas escolhas e a aqueles que ama, há tanta alegria em sua mente e também tantas frustrações por não saber nada de seu pai -

— Como sabe? - pensou

Eu vejo cada um de seus pensamentos até os seus desejos até o mais profundo que é se lembrar de sua mãe e assim gostaria de seguir os seus passos... talvez na Sonserina o seu talento poderia ser grande sabe? Astuciosa e ambiciosa, mas há tanta doçura em coração, tem alguma preferência? Eu também a levo em conta.

— Não tenho preferência -

— Talvez Corvinal, uma mente brilhante porém confusa, talvez não... acho que já sei... você com certeza será grande apenas basta conhecimento, mas está feita a minha escolha... GRIFINÓRIA.

Tirou o chapéu e foi em direção a mesa que a aplaudia, se sentou ao lado de Harry defronte ao fantasma com a gola de rufos que vira antes da cerimônia que sorriu.

Agora via bem a Mesa Principal. Na extremidade mais próxima sentava-se Rúbeo Hagrid. E ali, no centro da Mesa Principal, em um cadeirão dourado, encontrava-se Alvo Dumbledore. Os cabelos prateados de Dumbledore eram a única coisa no salão inteiro que brilhava tanto quanto os fantasmas. E também um rapaz parecia muito extravagante num grande turbante púrpura, enquanto o olhava ele virou o pescoço para conversava com um professor de cabelos negros e oleosos, nariz de gancho e pele macilenta que olhou para o turbante ridículo quando o seu dono se virou como se estivesse algo atrás dele. Gemeu ao sentir aquele mesma sensação no trem quando olhou para Harry, seus olhos arderam e sua cicatriz ardeu mais ainda como se quisesse atacar alguém ali mesmo, aliviou-se quando ouviu se nome e voltou ao normal agradecendo por sua varinha estar na sua mala e não em suas mãos.

Calista você está bem?— perguntou Harry a olhando

Estou bem— respondeu fugindo de seu olhar.

SONSERINA - ouviu o chapéu anunciar para a garota que viu no trem acanhada por causa da mãe, Margo Travers. Então Rony foi chamado GRIFINÓRIA o olhou se largando na cadeira ao seu lado ainda branco-esverdeado. Samantha Williamson também foi chamada GRIFINÓRIA, e por último Blás Zabini que foi para a Sonserina. A Professora Minerva enrolou o pergaminho e recolheu o Chapéu Seletor.

Alvo Dumbledore se levantara. Sorria radiante para os estudantes, os braços bem abertos, como se nada no mundo pudesse ter-lhe agradado mais do que vê-los todos reunidos ali. — Sejam bem-vindos! - disse. — Sejam bem-vindos para um novo ano em Hogwarts! Antes de começarmos nosso banquete, eu gostaria de dizer umas palavrinhas: Pateta! Chorão! Desbocado! Beliscão! Obrigado. - E sentou-se. Todos bateram palmas e deram vivas.

— Ele é... Um pouquinho maluco? - ouviu Harry perguntar para Percy

Maluco? — disse Percy despreocupado. — ele é um gênio! O melhor bruxo do mundo! Mas é um pouquinho maluco, sim.

— Batatas, Harry? – perguntou Cali percebendo que o garoto nem tinha percebido que os pratos dourados diante deles estavam cheios de comida. Rosbife, galinha assada, costeletas de porco e de carneiro, pudim de carne, ervilhas, cenouras, molho, ketchup e, por alguma estranha razão, docinhos de hortelã.

— Isto está com uma cara ótima — disse o fantasma de gola de rufos observando, tristemente.

O senhor não pode...? – Cali perguntou antes de levar uma cutucada de Sam

— Não como há quase quatrocentos anos - explicou o fantasma. — Não preciso, é claro, mas a pessoa sente falta. Acho que ainda não me apresentei? Cavalheiro Nicholas de Mimsy-Porpington às suas ordens. Fantasma residente da torre da Grinfinória.

— Eu sei quem o senhor é! - disse Rony inesperadamente. — Meus irmãos me falaram do senhor. O senhor é, o Nick Quase Sem Cabeça.

Eu prefiro que você me chame de cavalheiro Nicholas de Mimsy— O fantasma começou muito formal, mas o louro Simas Finnigan o interrompeu.

— Quase Sem Cabeça? Como é que alguém pode ser quase sem cabeça?— Sir Nicholas parecia muitíssimo aborrecido, como se aquela conversinha não estivesse tomando o rumo que ele queria.

— Assim — disse com irritação. E agarrou a orelha esquerda e puxou. A cabeça toda girou para fora do pescoço e caiu por cima do ombro como se estivesse presa por uma dobradiça. Era óbvio que alguém tentara decapitá-lo, mas não fizera o serviço direito. Satisfeito com a cara de espanto dos garotos, Nick Quase Sem Cabeça empurrou a cabeça de volta ao pescoço, tossiu e disse: — Então, novos moradores da Grifinória! Espero que nos ajudem a ganhar o campeonato das casas este ano! Grifinória nunca passou tanto tempo sem ganhar a taça. Sonserina tem ganhado nos últimos seis anos! O barão Sangrento está ficando quase insuportável. Ele é o fantasma da Sonserina.

Deram uma olhada na mesa de Sonserina e viram um fantasma horroroso sentado lá, os olhos vidrados, uma cara muito magra e vestes sujas de sangue prateado. Estava ao lado de Malfoy, que não parecia muito satisfeito com a distribuição dos lugares.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Como foi que ele ficou coberto de sangue?— perguntou Simas muito interessado.

Nunca perguntei— respondeu Nick Quase Sem Cabeça, educadamente.

Depois que todos comeram tudo o que podiam, as sobras desapareceram dos pratos deixando-os limpinhos como no início. Logo depois surgiram as sobremesas. Tijolos de sorvete de todos os sabores que se possa imaginar, tortas de maças, tortinhas de caramelo, bombas de chocolate, roscas fritas com geléia, bolos de frutas com calda de vinho, morangos, gelatinas pudim de arroz...

— Eu sou meio a meio— disse Simas. — Papai é trouxa. Mamãe não contou a ele que era bruxa até depois de casarem. Teve um choque horrível. - Os outros riram.

E você, Neville?— perguntou Rony.

— Bom, minha avó me criou e ela é bruxa, mas a família achou durante anos que eu era completamente trouxa. Meu tio-avô Algi vivia tentando me pegar desprevenido e me forçar a recorrer à magia. Ele me empurrou pela borda de um cais uma vez, eu quase me afoguei. Mas nada aconteceu até eu completar oito anos. Meu tio Algi veio tomar chá conosco e tinha me pendurado pelos calcanhares para fora de uma janela do primeiro andar, quando a minha tia avó Enid lhe ofereceu um merengue e ele sem querer me deixou cair. Mas eu desci flutuando até o jardim e a estrada. Todos ficaram realmente satisfeitos. Minha avó chorou de tanta felicidade. E vocês deviam ter visto a cara deles quando entrei para Hogwarts. Achavam que eu não era bastante mágico para entrar, entendem. Meu tio Algi ficou tão contente que me comprou um sapo.

Hermione discursava sobre como seria bom o começo das aulas,

— Ai!— Harry levou a mão à testa

Que foi?— perguntou Percy.

N-nada.

Cali percebeu que aquele professor de cabelos negros e oleosos olhava para Harry.

Quem é aquele professor que está conversando com o Professor Quirrell?— perguntou Harry

Ah, você já conhece Quirrell é? Não admira que ele pareça tão nervoso, aquele é o Professor Snape. Ele ensina Poções, mas não é o que ele queria. Todo o mundo sabe que está cobiçando o cargo de Quirrell. Conhece um bocado as Artes das Trevas, o Snape.

Finalmente, as sobremesas também desapareceram, e o Professor Dumbledore ficou de pé mais uma vez. O salão silenciou.

Hum... Só mais umas palavrinhas agora que já comemos e bebemos. Tenho alguns avisos de início de ano letivo para vocês. Os alunos do primeiro ano devem observar que é proibido andar na floresta da propriedade. E alguns dos nossos estudantes mais antigos fariam bem em se lembrar dessa proibição.

Os olhos cintilantes de Dumbledore faiscaram na direção dos gêmeos Weasley.

— O Sr. Filch o zelador, me pediu para lembrar a todos que não devem fazer mágicas no corredor durante os intervalos das aulas. Os testes de Quadribol serão realizados na segunda semana de aulas. Quem estiver interessado em entrar para o time de sua casa deverá procurar Madame Hooch. E, por último, é preciso avisar que, este ano, o corredor do terceiro andar do lado direito está proibido a todos que não quiserem ter uma morte muito dolorosa.

— E agora, antes de irmos para a cama, vamos cantar o hino da escola! — exclamou Dumbledore.

Dumbledore fez um pequeno aceno com a varinha como se estivesse tentando espantar uma mosca na ponta e surgiu no ar uma longa fita dourada, que esvoaçou para o alto das mesas e se enroscou como uma serpente formando palavras.

— Cada um escolha sua música preferida— convidou Dumbledore — e lá vamos nós!— E a escola entoou em altos brados:

Hogwarts, Hogwarts, Hogwarts, Hogwarts, Nos ensine algo por favor, Quer sejamos velhos e calvos Quer moços de pernas raladas, Temos às cabeças precisadas De idéias interessantes. Pois estão ocas e cheias de ar, Moscas mortas e fios de cotão. Nos ensine o que vale a pena. Faça o melhor, faremos o resto, Estudaremos até o cérebro se desmanchar.

Todos terminaram a música em tempos diferentes. E por fim só restaram os gêmeos Weasley cantando sozinhos, ao som de uma lenta marcha fúnebre. Dumbledore regeu os últimos versos com sua varinha e, quando eles terminaram, foi um dos que aplaudiram mais alto.

— Ah, a música— disse secando os olhos. — Uma mágica que transcende todas que trazemos aqui! E agora hora de dormir.

Andando!

Os novos alunos de Grifinória seguiram Percy por entre os grupos que conversavam, saíram do salão principal e subiram a escadaria de mármore, surpreenderam-se com as pessoas nos retratos ao longo dos corredores murmurassem e apontassem quando eles passavam, ou que duas vezes Percy os tivesse conduzido por portais escondidos atrás de painéis corrediços e tapeçarias penduradas. Subiram outras tantas escadas bocejando e arrastando os pés, até que pararam quando um feixe de bengalas flutuava no ar à frente deles, e quando Percy avançou um passo em sua direção, começaram a assaltá-lo.

Pirraça— cochichou Percy para os alunos do primeiro ano. — Um Poltergeist. - E falou em voz alta — Pirraça, calma.— Um som alto e grosseiro, como o ar escapando de um balão respondeu.

Quer que eu vá procurar o barão Sangrento?— Ouviram um estalo e um homenzinho com olhos escuros e maus e a boca escancarada apareceu, flutuando de pernas cruzadas no ar, segurando as bengalas.

— Oooooooooh!— disse com uma risada malvada. — Calourinhos! Que divertido! — E mergulhou repentinamente contra eles. Todos se abaixaram.

Vá embora, Pirraça, ou vou contar ao barão, e estou falando sério!— ameaçou Percy.

Pirraça estirou a língua e desapareceu, largando as bengalas na cabeça de Neville. Eles o ouviram partir zunindo, fazendo retinir os escudos de metal ao passar.

— Vocês tenham cuidado como Pirraça— recomendou Percy, quando retomaram a caminhada. — O barão Sangrento é o único que consegue controlá-lo, ele não dá confiança aos monitores. Chegamos. - No finzinho do corredor havia um retrato de uma mulher muito gorda vestida de rosa.

Senha?— pediu ela. — Cabeça de Dragão — disse Percy e o retrato se inclinou para frente revelando um buraco redondo na parede. Todos passaram pelo buraco.

Neville precisou de um calço. E se viram na sala comunal da Grifinória, um aposento redondo cheio de poltronas fofas Percy indicou às garotas a porta do seu dormitório e, aos meninos, a porta do deles encontraram finalmente suas camas, cinco camas com reposteiros de veludo vermelho-escuro. As malas já haviam sido trazidas.

Acha que é possível nos perdemos pelo castelo?— perguntou Sam para Cali pelos reposteiros.

Não tenha dúvidas— respondeu e adormeceu rapidamente

Mal posso esperar para saber o que vamos aprender nas aulas amanhã— falou Hermione, Cali tampou a cabeça com o travesseiro quando Hermione disparou a falar.