A Herdeira De Gryffindor

Capitulo 33 – O Começo do fim.


Capitulo 33 – O Começo do fim.

Assim como com pó de flu, chamas verdes tomaram conta da lareira.

A Câmara de Gryffindor era escura e fria.

Havia três portas.

- Cabe a você escolher... A missão você deve compreender... E o seu dever, resolver...

Uma voz disse.

- Escolha sabiamente.

Uma porta era grande, de cor mogno e tinha uns entalhes de flores. A outra era branca como leite, e tinha uns entalhes pretos. E a outra porta era uma porta simples, de madeira e sem entalhes.

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Penn disse que essas provas são para nos testar.

Gryffindor prezava a coragem e a nobreza.

A porta branca dava um aspecto meio filme de terror, ao corredor da Câmara, foi nessa que eu entrei.

A frente estava um corredor escuro.

Por um momento eu pensei em voltar, mas quando me virei, a porta havia sumido, então minha única alternativa era seguir em frente.

O corredor se iluminava a cada passo.

Outras três portas apareceram.

Entrei na terceira, onde um enorme salão apareceu.

Aproximei-me de uma mesa no centro, onde havia quatro objetos.

Um livro, uma estaca, uma espada e um punhal.

- Escolha um objeto. – Estava escrito no papel.

Eu me sentia em Alice no País das Maravilhas.

Peguei a espada, e segui por uma escada.

Os degraus me levaram a uma sala.

- Me ajude... Por favor, Carlie, me ajude!

Era Penn.

- Penn? Penn onde você tá?

- Aqui!

Segui a voz por alguns minutos, até outras vozes aparecerem.

As vozes se misturaram com a de Penn.

Hermione, Ron, Harry, Molly, Snape e Fred, principalmente Fred.

Fiquei cada vez mais desnorteada.

As vozes vinham de todas as direções. Minha cabeça estava confusa, e eu não fazia ideia de que direção seguir.

Todos gritando, implorando, pedindo ajuda.

Eu não aguentava os gritos, as suplicas, era tudo muito alto, tudo muito assustador.

Me ajoelhei no chão totalmente desnorteada, com as mãos nas orelhas e gritando.

- Eu não posso ajudar! Eu não posso ajudar!

- Na verdade... Você pode.

As vozes ficaram mais baixas, e eu levantei a cabeça, dando de cara com uma mulher de vestido branco.

Por mais bonita que ela fosse, seu semblante era triste.

- Quem é você?

- Eu sou... Uma amiga.

- Como eu posso ajudá-los?

- Venha comigo...

- Como eu vou ajudá-los se for com você?

- Você tem uma escolha á fazer Carlie. Você pode escolher seguir comigo, e dar um futuro ao seu filho, ou ficar e tentar ajudá-los.

- Eu não posso escolher entre o meu filho e os meus amigos! Eu só estou aqui por eles! Meu filho só está bem, por causa dos meus amigos.

- Decida-se Carlie, nosso tempo está acabando.

- Você não pode me dar essas opções e me fazer decidir assim tão rapidamente.

A mulher branca ficou em silencio.

Gryffindor prezava o sangue-frio e a nobreza.

Como posso ser nobre deixando meu filho ou os meus amigos para trás?

Bom, isso toma conta do sangue-frio.

Mas certas coisas não podem simplesmente serem mascaradas pelo sangue-frio.

E então, de certa forma, eu entendi o que eu devia fazer.

- Não! Eu não vou com você.

- E o que vai fazer Carlie? Ficar sentada ai, esperando tudo simplesmente passar? – A mulher branca me fitou.

- Eu não consigo sair daqui, pois tenho que escolher um caminho, mas você pode.

- Então por que não vem comigo?

- Porque Gryffindor prezava a nobreza...

- E o sangue-frio.

- Exatamente! Mas eu não posso ser nobre tendo o sangue-frio. Gryffindor nunca abandonaria seus amigos ou o seu próprio filho para a morte. Gryffindor enxergaria uma saída. Uma saída que ninguém acharia possível, e eu enxerguei essa saída.

- E que saída seria essa?

Cheguei bem perto da mulher branca, perto o bastante para o meu próximo passo.

- Você. – E no mesmo instante eu segurei sua mão.

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A mulher branca tentou se desvincular de mim, mas não conseguiu, e logo, eu estava dentro do corpo dela.

Eu não sabia que espécie de encantamento era aquele, mas funcionou.

No instante que eu fui “absorvida” para o corpo celeste da mulher branca, os gritos cessaram, e a sala se iluminou.

A sala era como se fosse um grande salão de bailes de antigamente.

Um homem robusto e com uma aparência medieval estava sentado á mesa.

Caminhei lentamente até ele.

- Olá Carlie.

- Como sabe quem eu sou?

- Você se parece muito comigo... Diria que bem mais do que os outros herdeiros.

- Gryffindor? – O homem assentiu e apontou para a cadeira ao seu lado.

- Eu não costumo aparecer para os meus herdeiros Carlie, é importante que você compreenda isso. Eu só estou aqui porque é de extrema importância. Compreende isso?

- Sim.

- Ótimo. Eu estou aqui Carlie, por algo que importunou todos os meus herdeiros. A maldição de Slytherin. Eu precisava de um herdeiro digno disso. Digno do segredo.

- Segredo? Que segredo?

- O segredo da Maldição. Tem um jeito de quebrá-la Carlie. Mas isso exige um sacrifício. Um sacrifício que foi quebrado no momento em que você poupou John. John era um verdadeiro herdeiro de Slytherin. Salazar era um homem cruel e sanguinário Carlie, e se você tivesse matado John, não importa quantos filhos você tivesse, nem você, nem seus filhos poderiam entrar em Hogwarts. Mas você o poupou, quebrando essa regra do sacrifício. Você e seus futuros descentes poderão frequentar Hogwarts, Carlie. A maldição foi quebrada.

- A maldição foi quebrada?

Eu mal podia acreditar.

- Sim Carlie. – Gryffindor sorriu.

Por impulso, me levantei para abraçar Godric, porém me lembrei de que ele era apenas um fruto da Câmara.

- Como você está aqui?

- Até os mais inteligentes feiticeiros sabem dar um jeitinho na morte por algum tempo. Não estou vivo, mas sou real o suficiente para ter essa conversa com você agora. Mas agora vá Carlie, você já está aqui há horas... Tenho certeza de que Minerva está preocupada.

- Horas? Como assim horas? Eu entrei aqui não faz nem dez minutos...

- Na verdade, faz quatro horas Carlie. A Câmara destorce o espaço tempo. – Gryffindor tocou minha mão. – Lá fora, você saberá como ajudar na reconstrução de Hogwarts.

Gryffindor se levantou e eu o acompanhei.

- Eu o verei de novo?

- Sempre que precisar, eu virei ao seu encontro Carlie. Provavelmente não virei fisicamente como vim agora, isso foi apenas uma pequena exceção. Virei nos seus pensamentos, nos seus sonhos, virei aqui. – Ele disse e apontou pro meu coração. – Por que...

- Nós somos um só. – Falamos juntos. E agora, eu simplesmente sabia o que Gryffindor ia dizer. – Eu sou vocês. Vocês somos nós. E nós sou eu. Porque somos uma família. – Gryffindor começou a se transformar em mim. – E a família, nunca se abandona.

E então eu apenas me olhava em um reflexo.

Abri a porta e sai novamente no escritório de Minerva.

- Graças a Merlin! Já estávamos preocupados Carlie! Como foi lá?

- Foi tudo bem, Gryffindor me mostrou o que preciso fazer. É um encantamento bastante simples: Conos Moeghulos. E tudo vai voltar ao normal.

Finalmente, tudo ia voltar ao normal.

Ao meu normal.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.