Sentei-me na cama onde minha mãe estava e suspirei pegando sua mão.

–Oh, mãe. –Acariciei seu rosto. –Vai dar tudo certo no final, não é? Eu acredito que sim. Meu aniversário está chegando sabia? Claro que você sabe oras, você é minha mãe não é? –Ri um pouco. –É daqui a 5 dias. Queria que estivesse aqui nesse dia. Quer saber como estão as coisas aqui? Eu e Kaden estamos terminando de organizar a estádia Italiana. Ele é ótimo para isso sabia? Devíamos ter descoberto isso logo. Osten está cada vez maior e mais maroto. Geralmente brinca com alguns guardas do palácio no horário livre. E papai? Bom, papai vive no escritório com a senhorita Brianne, não gosto daquela mulher, apesar dela parecer amável. E eu? Bom, eu estou aqui não querendo admitir que estou apaixonada por Kile woodwork. Como você soube que estava apaixonada pelo papai? Deve ter sido completamente mágico. Queria um dia ser feliz como vocês já foram e ainda serão, por muitos anos tenho certeza. –Sorri para ela. –Depois venho visitar você de novo. Talvez amanhã. E trago Osten comigo. Amo você.

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Pousei delicadamente sua mão na cama e sai da ala hospitalar. Subi as escadas até uma sala onde tomei chá com Hale na primeira vez e o esperei entrar.

–Alteza? –Chamou-me timidamente. Acho que o assustei naquele dia.

–Eadlyn, me chame de Eadlyn. –Falei para ele que assentiu. –Desculpe o outro dia.

–Sem problemas. Não deve ser fácil o que está passando. –Falou se servindo com um pouco do chá.

–Não é. Mas, vamos falar de coisas felizes. –Falei desviando o assunto.

–Como vocês andam? Digo, todo os garotos em geral? –Perguntei.

–Geralmente é com as pernas. –Ele fez graça me fezendo rir. –Devia sorrir mais, seu sorriso é bonito.

–Obrigada. –Corei.

–Bom, andamos em. Se mais desentendimentos. Tudo na paz. –Ele falou dando e ombros.

–Que bom. –Suspirei.

–E como você anda? –Perguntou me pegando de surpresa.

–Bem. E cansada. –Falei escorando a cabeça nas mãos.

–É muita coisa para uma adolescente. –Ele falou

–As vezes eu só queria ser normal sabe? Sem preocupações. –Dou de ombros.

–Ei, gente normal também tem preocupações. –Ele falou risonho.

–Estava pensando em alguns projetos pra animar a população, só a seleção não está dando muito certo. –Falei.

–Você poderia fazer orfanatos para as crianças que vivem nas ruas. Vi no jornal que isso é muito constante aqui. –Ele falou.

–Isso mesmo. Poderíamos também fazer um restaurante comunitário para aqueles que não tem dinheiro para comer. –Falei me animando.

–É. Vai ajudar muito a população. –Ele sorriu.

–Isso. Você é um gênio Hale. –Falei o abraçando.
Ele pareceu extremamente surpreso, mas correspondeu.

–Vou amadurecer o projeto e falar com meu pai. –Falei me sentando de novo.

Depois do meu pequeno surto conversamos sobre várias coisas. Ele constantemente me fazia rir, era legal. Na hora do jantar me despedi dele e fu para o meu quarto tentar encaixar mais coisas no projeto. Fiquei até tarde da noite, Neena trouxe um lanche e eu comi. Dormi em meio a papéis e rabiscos de como eu queria que tudo fosse.

Na manha seguinte acordei mais animada do que de costume, Neena havia juntado todos os papéis e colocado no meu criado mudo. Tomei um banho e vesti um vestido azul claro, desci para o café.

–Bom dia. –Falei para os presentes. Que eram Kaden e Osten. –E papai?

–Escritório. –Kaden falou esfregando os olhos de tamanho sono.

Bebi um pouco de suco e comi um pedaço e torta de morango. Sentei-me em uma das mesas da biblioteca e mandei o guarda chamar uma pessoa que eu tenho certeza que me ajudaria no projeto.

–Bom dia, Eady. –Kile falou sentando-se na cadeira do lado da minha.

–Bom dia. Preciso de sua ajuda. –Falei.

–Em que? –Perguntou curioso enquanto eu tirava os papéis da pasta.

–Como você é um arquiteto. Preciso que desenhe uns projetos para mim. –Falei.

–O que mais especificadamente? –Perguntou.

–Um orfanato. E um restaurante comunitário. –Falei e comecei a explicar como seria.

Passamos o dia fazendo vários esboços de tudo. Kile seria um ótimo arquiteto. Uma criada nos trouxe um lanche e então recomeçamos de novo. Acabamos achando um que de perfeitamente certo no fim.

–Obrigada Kile. Ficou lindo. –Falei analisando os dois desenhos que escolhemos.

–Acho que mereço algo em troca. –Falou se aproximando de mim.

Nossos lábios se roçaram e então senti seu sorriso. Acabei sorrindo também. E então finalmente nos entregamos ao beijo. Não era algo sedutor, nem delicado, era brincalhão. Nos separamos e então peguei os papéis saindo dali.
Já estava de noite. Não tinha comido quase nada o dia todo, então fui até a cozinha, e então encontrei Henry.

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–Oi Henry. –Acenei pra ele parando na sua frente.

–Eadlyn. –Sua voz saiu suave e então sorriu. Seu sotaque era fofo.

–O que é isso? –Apontei para a bandeja que ele tirou do forno.

Bescuto de...orrango–Ri sua tentativa de falar inglês. Eric ensinava algumas coisas a ele.

–Posso pegar? –Falei indicando a mim e ao biscoito. Ele ssentiu sorrindo. Peguei um e estava delicioso. –Muito bom. –Fiz sinal com as mãos e ele corou.

Obrrigado. –Falou.

Dei um beijo em sua bochecha e peguei mais um biscoito saindo dali. Entrei no quarto e me aprontei para dormir. Amanhã apresentaria o projeto para meu pai. Tomara que ele aceite.