Bom depois do nosso café da manhã subimos todos juntos pra fazermos as malas, ela conversava com Georg e com Gustav normalmente, Bill estava em silencio me observando, o elevador parou e saímos dele, o quarto dos três Georg, Gustav e da Taylor era pra esquerda e o meu e de Bill pra direita, os três foram conversando e rindo em direção pro quarto deles, ate que ela riu alto e saiu correndo depois de dar um tapa na bunda dos dois, os dois atrás dela, quando a alcançaram ela fingiu que ia brincar com Gustav de luta e pulou nas costas do Georg quase o levando pro chão, Georg ia pegar o braço dela pra a colocar no chão e se vingar, mas ela foi mais rápida e passou de suas costas pra mesa que tinha um vaso no canto do corredor de enfeite, pulou da mesa mais rápido do que subiu, com o salto que ela deu Gustav teve de equilibrar a mesa enquanto Georg tentava equilibrar o vaso, quando finalmente conseguiram ela já estava dentro do quarto trancada. Eles saíram em direção ao quarto rindo do que acabaram de fazer e eu aqui parado que nem besta em frente ao elevador que já desci faz uns três minutos e pra melhorar Bill olhava pra mim, lá vem ele e aquele papo de que eu estou apaixonado.

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-limpa a baba maninho.

Pra minha surpresa foi isso que ele disse e me deu um tapa no ombro enquanto passava pra ir pro seu quarto. Sai de lá antes que mais alguém visse como fiquei olhando pra ela.

Fui pro quarto minha mala já estava arrumada então me joguei na cama até o horário de sairmos do hotel. Fiquei olhando pro teto e pensando.

Talvez, só talvez eu esteja mesmo gostando dela, ou talvez não o que é bem mais provável. Ou talvez eu só queira que seja mais provável, pois não me imagino gostando assim de alguém. Ou talvez eu não queira que esse alguém seja ela. Há que droga nem sei mais o que eu quero. Estou vivendo da palavra talvez. Talvez não é certeza Tom.

Alguém abriu a porta, era ela com sua bolsa preta em transversal no corpo.

-meu pai mandou avisar que só estão esperando por você.

Ela falou, e fez questão de dar ênfase ao mandou, ela não estaria ali se ele não tivesse mandado. Saiu do quarto fechando a porta. Levantei peguei minha mochila preta de couro e sai do quarto, ela estava apertando o botão do elevador com pressa. Quando estava quase chegando a porta abriu e ela entrou não me viu ou não quis ver, pois não segurou a porta pra mim, mas eu também sou rápido e coloquei o pé quando ela estava a ponto de fechar completamente.

Tentei não olhar pra ela, mas foi impossível. Ela estava com um short jeans preto, uma meia calça arrastão, um allstar de cano alto de couro preto que estava totalmente desamarrado, uma regata preta e uma blusa de tecido fino preto e vermelho por cima o cabelo estava em trança uma de cada lado do corpo, na mão uma lata de energético e as unhas perfeitamente pintadas de preto. Quando o elevador parou, nós descemos e fomos pro carro nos fundos do hotel que nos aguardava. De lá fomos pro aeroporto. Nosso vôo já estava quase saindo. Entramos rapidamente e nos sentamos nos devidos lugares. Ela estava sentada do lado do Gustav agora na minha frente. E percebi que foi bem diferente de quando nos sentamos juntos. Nós discutimos, ela me “elogiou” e eu também “elogiei” ela. Nos não nos falamos mais que dez minutos, ela nem sequer encostou-se a mim, mas agora com Gustav ao seu lado ela sorria conversava e até deitou no colo dele, eles estavam comendo salgadinho e ela brincava de tentar acertar a boca dele, quando acabaram ela se deitou e Gustav pareceu não se importar, e até passou o braço em sua cintura. Bill do meu lado olhava tudo, pegou o celular dele e digitou rapidamente.

“não adianta fingir que não sente algo por ela, não adianta fingir que não queria estar no lugar do Gustav agora, pelo menos não adianta fingir pra mim, mas acho que até ela já percebeu.”

Revirei os olhos peguei o celular da mão dele e digitei numa velocidade anormal.

“sabe muito bem que não gosto desse jeito de ninguém Bill Kaulitz, e eu não queria estar no lugar de Gustav agora porque eles são só amigos e eu e ela somos muito mais que isso ela querendo ou não.”

Ele sorriu e tomou o celular de mim digitando na mesma velocidade que a minha.

“viu o orgulho que você fala que vocês não são apenas amigos, que tem algo a mais.”

Eu li pelo ombro dele e ele não me passou o celular, não esperava uma resposta, não queria uma resposta era uma afirmação.

Dormi praticamente a viagem inteira, quando chegamos fomos para o hotel deixamos as nossas malas nos devidos quartos e fomos aparecer um pouco para os fãs. Ela foi pro quarto e lá ficou. Voltamos para o quarto fomos tomar banho, comer e descansar para o show de amanhã.

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Então assim ficamos mais dez dias, viajando, fazendo shows, dando entrevistas, etc.

E eu continuava a receber aqueles bilhetes misteriosos, sempre assinados por minha adimiradora, mas quem era ela?

Sabia que não era a Taylor, pois desde que saímos da Itália ela não fala mais que o necessário comigo. Nada mais que os indiferentes, quer dizer indiferentes pra mim. “bom dia”, “boa tarde’, “boa noite”, “boa sorte no show’.

Bom, essa ultima parte é mentira, mas bem que ela podia me desejar boa sorte antes de um show, afinal ela podia ser mais atenciosa comigo.

Mas porque diabos eu queria que ela fosse atenciosa comigo? Eca Tom ta parecendo até seu irmão todo sentimental.

Tenho que dar um jeito de parar com essas discussões internas, talvez eu precise de um psicólogo. Que isso Tom você não é louco, quer dizer é louco por ela, mas não louco a ponto de precisar de um tratamento. É você tem toda razão. Não espera ai! Louco por ela? Há vai se fuder! Mandando você mesmo ir se fuder Tom? Argh!

Sai do quarto tenho que fazer lago pra parar com essas maluquices. Estou ficando louco disso tenho certeza. Fui andando sem rumo pelo corredor do hotel até que paro em uma janela que dá pra aérea da piscina. Fico ali olhando pra lua, estava muito quente essa noite. Resolvi descer até lá. Não tinha ninguém lá. A maioria das pessoas estava no bar do hotel. Então me surpreendo quando vejo uma mulher linda saindo da água com o cabelo pingando. Um biquíni roxo realçava sua pele branca. Ela olhou pra mim diretamente e então eu vi quem era ela. Ela pegou uma camisa branca e colocou por cima do biquíni molhado, prendeu os cabelos em um coque, pegou um mini short preto e o colocou depois calçou os chinelos e passou por mim indo pra dentro do hotel e eu ali parado. Ela estava insuportavelmente sexy.

-ei Tay me desculpa não sabia que você estava aqui se quiser pode ficar eu já vou subir mesmo.

-não Tom obrigado eu já ia sair só vim dar um mergulho mesmo estava com muito calor.

Olhei pra ela, eu também estava com muito calor, olhei cada parte de seu corpo e ela percebeu e pigarrou.

-quer dar um mergulho?

Perguntei sorrindo, eu queria passar um tempo de verdade com ela, amigável, sem elogios e discussões.

-vai mergulhar assim?

Perguntou ela olhando minha calça larga, minha camisa branca a bandana e o tênis.

-eu tiro não tem problema.

Ela engoliu em seco e me acompanhou de volta pra piscina, tirou a roupa e eu tirei a minha, ficando só com um calção preto e branco. Ela me olhou e pulou na água, pulei atrás dela. Alguma coisa está me dizendo que isso não vai dar certo.

Ela nadou rapidamente para de baixo da ponte que havia no meio da enorme piscina e então afundou lá quando parei na sua frente ele voltou à superfície e me olhou.

-está tudo bem?

Perguntei vendo a expressão em seu rosto. Ela estava estranha talvez até preocupada.

-Tom não acho que isso vá dar certo.

Ela falou, então pensamos igual, eu também não acho, mas tem alguma coisa me dizendo que preciso ficar aqui. Preciso passar um tempo com ela e tentar entender a cabeça dela, mas acho que isso vai ser muito difícil.

-eu também não acho que vai dar certo Taylor.

-então esquece é melhor eu voltar pro meu quarto. Fique ai e aproveite o mergulho.

Peguei seu pulso ela já ia sair da água olhei em seus olhos e disse:

-vamos tentar? É só isso que estou te pedindo eu juro que não vou falar nada.

Ela fez uma careta e disse:

-jura que não vai fazer nada?

Eu assenti e sorri, não ia falar.

-você pode falar Tom.

Ela disse rindo da minha cara quando apenas assenti. Então falei:

-só corrigindo o que você disse, não vamos fazer nada que ambos não queiram.

Ela ficou séria e pela sua expressão reconheceu que meu argumento estava correto. E que era verdade. Se ambos quiséssemos aquilo não tinha sentido fugir. Eu não queria mais fugir daquilo. Só iria depender dela.

-tudo bem, então porque estamos parados se me chamou pra dar um mergulho?

Perguntou ela e rapidamente a soltei e fui nadar um pouco ela estava nadando ao meu lado, até que cansamos, ela se se encostou à parede da piscina e eu fiquei de frente pra ela um pouco afastado, estávamos conversando. Até que parei o olhar em seus seios. Ela riu e disse:

-você não muda né Tom?

Sorri de volta e de um modo engraçado, mas convencido disse:

-não mesmo. Continuo o mesmo brilhante, engraçado, fabuloso, fofo e gostoso garoto que você conheceu há anos atrás.

Ela riu do meu comentário exibido eu me aproximei mais dela e ela parou de rir, eu estava sério de novo queria respostas.

-pena que eu não possa dizer o mesmo de você.

Disse perto dela e ela fechou os olhos pra responder.

-não sei do que está falando Tom.

-sabe sim, você não é a mesma de antes comigo.

Ela abriu os olhos sérios e disse:

-foi você quem disse que eu o irritava então agora que parei você diz que eu mudei? Foi você quem causou isso.

-não estou falando disso. Eu quero que volte a ser como éramos com quinze anos. Lembra-se daqueles tempos?

-lembro, mas as coisas mudaram Tom, nossa amizade mudou muito desde nossos quinze anos.

-nossa amizade não mudou, nós mudamos. Ou melhor, você mudou porque eu continuo o mesmo.

-não é verdade.

Ela disse virando o rosto em outra direção pra não me olhar nos olhos. Peguei seu rosto e a fiz olhar pra mim.

-me diz foi algo que eu fiz pra você mudar em relação a mim?

Ela não queria responder, apenas negou com a cabeça e eu falei:

-escuta sei que não sou nenhum cara que mereça você, mas eu quero você Taylor e isso não vai mudar.

-você já me disse isso antes Tom.

Ela falou me olhando nos olhos diretamente querendo que eu me lembrasse do dia que falei isso, mas eu não conseguia. Ela balançou a cabeça decepcionada e falou:

-foi no mesmo dia em que ficou com três meninas se lembra? Quando TH começou a fazer sucesso então todas queriam você e ai você começou a sair e ficar com todas elas, não tinha e não tem vergonha de assumir que fica com uma mulher só por uma noite e eu não vou ser mais uma da lista Tom eu não quero isso pra mim.

Fiz uma careta de vergonha era verdade eu disse isso pra ela e depois sai e fiquei com três garotas no mesmo dia e as fotos estão na internet até hoje.

-foi por isso que começou a me tratar assim?

-eu só achei que era um jeito mais fácil de te esquecer, mas pelo visto me enganei já que agora estou aqui.

Ela estava com uma expressão triste e eu também. Agora percebi tudo o que fiz a ela.

-me desculpa Tay. Eu sinto muito mesmo.

Ela não respondeu seus olhos cheios de lágrimas, mas ela não deixaria cair não na minha frente.

-eu vou embora daqui a dez dias Tom.

Ela olhou pra mim e disse sussurrando. Quase inaudível, mas mesmo assim eu ouvi, e preferia não ter ouvido.

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-o que? Não Taylor! Porque só por causa de mim e minhas mancadas?

-claro que não Tom já estava tudo planejado. Eu não vou ficar a turnê inteira com vocês. O combinado com meu pai era pra eu ficar só um mês e daqui dez dias acaba o mês, eu vou ir viajar, passar um tempo sozinha preciso esfriar a cabeça e decidir o que vou fazer da minha vida afinal não vou depender de meu pai pra sempre.

-eu não sabia disso...

-todos sabiam exceto você.

-e porque não me contou?

-Tom eu não achei que se importaria com sua amiga implicante.

Droga de frase não devia ter falado isso nunca pra ela. Isso não era verdade.

-você não é minha amiga implicante Tay.

-foi você quem disse isso.

-eu sei, mas só achei que seria um jeito mais fácil de te esquecer, mas estou vendo que não já que estou aqui.

Ela sorriu, falei a mesma coisa que ela o que não deixava de ser verdade.

-Taylor, por favor, não vai embora. Quer dizer me da uma chance, se você realmente me ama...

-se eu te amo? Tom eu te amo. É você quem não me ama aqui. Nunca amou e nem vai amar... Então não me venha dizer sobre amor uma coisa que você não sentiu e nem sabe como...

Calei sua boca com um beijo, ela tentou resistir, mas forcei a passagem da minha língua e ela cedeu quando nossas línguas se encontraram e então começou um beijo urgente e cheio de desejo, quando ficamos sem ar nos separamos ela não olhou pra mim.

-desculpa Taylor essa era a única maneira de expressar o que eu sinto.

-e o que garante que você não beija as outras assim também.

Me aproximei dela e peguei seu rosto minha outra mão em sua cintura, a apertei fazendo nossos corpos molhados se juntarem.

-nada garante, não tenho como provar, mas com você é diferente, você não é como as outras, porque eu acho que também te amo, desde meus quinze anos.

Então a beijei novamente com tanta intensidade que não restava mais duvidas eu a amava do mesmo jeito que ela me amava. Uma tempestade daquelas de verão começou a cair, mas não nos importamos, apenas ficamos ali dentro da piscina, as gotas de chuva batiam em nossas costas enquanto nos beijávamos, as gotas desciam por nossas testas e escorriam se misturando com nosso beijo, deixando ela cada vez mais urgente, mas não nos importávamos, queríamos nos conhecer novamente, cada toque sendo vivenciado ali e agora o resto não importa. Não agora.