A Garota Dos Olhos Verde-mar

Ficamos entre uma briga de elefante e canguru


Jason's POV

A noite só estava começando.

O quarto era um estranho muito... estranho. Ele era totalmente colorido, parecia que Íris tinha passado por lá, os móveis estavam praticamente jogados para todos os lados. E com móveis eu quero dizer duas beliches e três criados-mudos.

Mas isso não era assim tão estranho quando você prestava mais atenção e percebia que tinha um elefante e um canguru jogando conversa fora em uma das beliches. Pelo menos o elefante está na cama de baixo, eu pensei olhando para o canguru que abaixava a cabeça para conseguir falar com o amigo.

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-Só eu que to vendo um elefante conversando com um canguru? -Frank me perguntou enquanto olhava para a beliche logo a frente.

-Não, eu também estou vendo eles. -Eu falei. -Você acha que isso tem alguma coisa a ver com aquele negocio de que deveríamos tomar cuidado com os outros hóspedes?

-Eu acho tem tudo a ver. -Frank disse ainda olhando para os bichos. -Vamos logo para o nosso beliche.

Tentamos chegar até nosso beliche, mas assim que passamos pelos animais o elefante relinchou.

-Cuidado com a minha tromba moleque. -Ele reclamou com Frank que, pelo jeito, acabara de pisar na tromba do elefante. -Você acha o que? Que ela não dói? Pois saiba que ela é o uma parte de meu corpo, e uma parte muito importante que eu não gostaria que você ficasse pisando.

-Foi mal. -Frank se desculpou com o elefante. -Eu nem tinha visto ela aí.

-Como que alguém não vê uma coisa tão grande como a tromba do Adolfo? -O canguru entrou no meio da conversa.

Eu tive que segurar um riso, um elefante que se chamava Adolfo? Nem queria saber qual seria o nome do canguru. Pena que o Adolfo respondeu isso para mim.

-Olha só Ronaldo, só porque você não é tão grande como eu não precisa me zoar. -Ele falou bravo.

-Eu não estava te zoando. -Ronaldo falou para Adolfo. -Eu estava tentando te ajudar.

-Se esse é o tipo de ajuda que você quer me dar, não precisa. -O elefante falou emburrado.

-Acho que a gente vai ficar ali na outra cama. -Eu falei com calma para os dois bichos bravos. -Não queremos encomodar.

-Mas vocês já encomodaram. -O canguru disse. -Se não fosse por vocês a gente não teria começado a brigar.

-Agora você é vidente para saber o que teríamos feito ou não se esses moleques não tivessem chegado? -Adolfo irritou o amigo.

-Você não devia ter dito isso. -Ronaldo rosnou para o amigo.

Eu cutuquei Frank e ele olhou para mim, eu apontei a outra beliche com a cabeça e a gente começou a caminha devagar até ela, tomando muito cuidado para não emitir nenhum som.

Os animais estavam tão ocupados brigando entre si que nem notaram nada.

Me sentei na cama de cima, deixando a de baixo para o Frank.

-Será que Hera deixa a gente trocar de quarto? -Ele me perguntou baixinho.

-Duvido. -Eu respondi no mesmo tom. -Acho mais é que ela escolheu a dedo quem ia dividir o quarto com a gente.

E foi assim o resto da noite, nenhum de nós dois dormimos, afinal, é impossível pregar o olho quando se tem dois bichos idiotas brigando sobre assuntos variados.

A última coisa que eu lembro é de Adolfo reclamando de ter que aguentar Ronaldo pulando de um lado para o outro.

-Você tem pé para andar não para pular igual um coelho.

Ele falava zangado.

E foi assim que eu acho que fechei meus olhos por cinco minutos, até a porta se abrir bruscamente.

Jason's POV

A noite só estava começando.

O quarto era um estranho muito... estranho. Ele era totalmente colorido, parecia que Íris tinha passado por lá, os móveis estavam praticamente jogados para todos os lados. E com móveis eu quero dizer duas beliches e três criados-mudos.

Mas isso não era assim tão estranho quando você prestava mais atenção e percebia que tinha um elefante e um canguru jogando conversa fora em uma das beliches. Pelo menos o elefante está na cama de baixo, eu pensei olhando para o canguru que abaixava a cabeça para conseguir falar com o amigo.

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-Só eu que to vendo um elefante conversando com um canguru? -frank me perguntou enquanto olhava para a beliche logo a frente.

-Não, eu também estou vendo eles. -Eu falei. -Você acha que isso tem alguma coisa a ver com aquele negocio de que deveriamos tomar cuidado com os outros hóspedes?

-Achoq eu tem tudo a ver. -Frank disse ainda olhando para os bichos. -Vamos logo para o nosso beliche.

Tentamos chegar até nosso beliche, mas assim que passamos pelos animais o elefante relinchou.

-Cuidado com a minha tromba moleque. -Ele reclamou com Frank que, pelo jeito, acabara de pisar na tromba do elefante. -Você acha o que? Que ela não dói? Pois saiba que ela é o uma parte de meu corpo, e uma parte muito importante que eu não gostaria que você ficasse pisando.

-Foi mal. -Frank se desculpou com o elefante. -Eu nem tinha visto ela aí.

-Como que alguém não vê uma coisa tão grande como a tromba do Adolfo? -O canguru entrou no meio da conversa.

Eu tive que segurar um riso, um elefante que se chamava Adolfo? Nem queria saber qual seria o nome do canguru. Pena que o Adolfo respondeu isso para mim.

-Olha só Ronaldo, só porque você não é tão grande como eu não precisa me zoar. -Ele falou bravo.

-Eu não estava te zoando. -Ronaldo falou para Adolfo. -Eu estava tentando te ajudar.

-Se esse é o tipo de ajuda que você quer me dar, não precisa. -O elefante falou emburrado.

-Acho que a gente vai ficar ali na outra cama. -Eu falei com calma para os dois bichos bravos. -Não queremos encomodar.

-Mas vocês já encomodaram. -O canguru disse. -Se não fosse por vocês a gente não teria começado a brigar.

-Agora você é vidente para saber o que teriamos feito ou não se esses moleques não tivessem chegado? -Adolfo irritou o amigo.

-Você não devia ter dito isso. -Ronaldo rosnou para o amigo.

Eu cutuquei frank e ele olhou para mim, eu apontei a outra beliche com a cabeça e a gente começou a caminha devagar até ela, tomando muito cuidado para não emitir nenhum som.

Os animais estavam tão ocupados brigando entre si que nem notaram nada.

Me sentei na cama de cima, deixando a de baixo para o Frank.

-Será que Hera deixa a gente trocar de quarto? -Ele me perguntou baixinho.

-Duvido. -Eu respondi no mesmo tom. -Acho mais é que ela escolheu a dedo quem ia dividir o quarto com a gente.

E foi assim o resto da noite, nenhum de nós dois dormimos, afinal, é impossível pregar o olho quando se tem dois bichos idiotas brigando sobre assuntos variados.

A última coisa que eu lembro é de Adolfo reclamando de ter que aguentar ronaldo pulando de um lado para o outro.

-Você tem pé para andar não para pular igual um coelho.

Ele falava zangado.

E foi assim que eu acho que fechei meus olhos por cinco minutos, até a porta se abrir bruscamente.