A Força De Uma Paixão.

Capitulo 18 Cercada


— Eu estou preocupado minha vida. – ele disse com angustia.

Respirei fundo e abri a porta.

— Boa noite meu amor, - ele sorriu aliviado ao me ver, e me puxou pela cintura fazendo nossos corpos se encontrarem, seus lábios pressionaram os meus com urgência e saudade, ele separou sua boca da minha o suficiente apenas para falar – o que você esta fazendo que não abriu a porta pra mim?

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Dormindo na banheira. – respondi sorrindo.

— Hmmm – ele respirou profundamente em meu pescoço me deixando completamente arrepiada – esta tão cheirosa.

— Vamos entrar? – disse um pouco nervosa e o puxando para dentro.

Ele se sentou no sofá e me olhou intensamente me deixando envergonhada.

— Eu... vou me vestir. – disse nervosa indo em direção ao quarto, o problema é que a passagem ate o quarto era exatamente ao lado do sofá onde ele estava.

— Espera meu amor. – ele disse me puxando e me fazendo sentar em seu colo, engoli seco quando meu corpo se chocou ao dele – Estou com muitas saudades, fiquei o dia todo sem te ver.

— Eu também estou meu amor. – sorri e alisei seu rosto, seus olhos brilhavam.

Um sorriso lindo e perfeito surgiu em seus lábios e vi seu rosto se aproximar lentamente, sua mãos entrelaçaram ao redor de minha cintura, sua boca roçou na minha, sorri, ele aprofundou o beijo, minhas mãos instintivamente subiram ate sua nuca o puxando para mais perto, uma delas se entrelaçou em seus cabelos macios e sedosos.

— Como é possível? – ele disse ofegante assim que afastou a boca da minha e acariciava minha bochecha.

— O que? – perguntei sorrindo sem entender.

— Te amar mais a cada segundo. – ele sorriu e seus olhos afundaram nos meus, o puxei para mim e o beijei com ternura e paixão.

Nossos lábios se moviam suaves no começo, no começo, porque quando percebi estavam urgentes e apressados, sua boca pressionava firme a minha, devagar Carlos Daniel me deitou no sofá sem interromper o beijo, eu estava tão perdida naquelas sensações que apenas o puxava para mim. Ele depositou seu corpo sobre o meu, podia sentir cada detalhe de seu corpo forte e másculo sobre mim, seus lábios deslizaram de minha boca e chegaram ao pescoço, minha respiração acelerava a cada segundo, meu coração batia forte em meu peito, uma de minhas mãos bagunçavam seu cabelo enquanto a outra deslizava pela sua costa sobre a camisa que ele vestia.

— Te amo tanto. – ele sussurrou ao meu ouvido fazendo aquele ar quente de seus pulmões me deixar completamente arrepiada.

Eu não consegui responder, respirei com dificuldade, seus lábios quentes, úmidos e macios entorpeciam minha pele por onde passavam, senti quando sua mão desatou o laço daquele roupão que eu vestia, eu estava perdida, nossas bocas se encontraram novamente e se moveram intensamente.

Ele arrancou o ar de meus pulmões, novamente deslizou aqueles lábios perfeitos pelo meu rosto, minha pele queimava onde eles tocavam, uma de suas mãos segurava minha nuca e a outra que estava em minha cintura achou uma passagem entre aquele roupão e encontrou minha pele em chamas, agora sua mão deslizava em minha cintura, subia e descia pela minha pele nua por debaixo daquele pano, meu coração acelerou mais, batia forte, tão forte que sentia sua pulsação atravessar meu peito.

— Paulina... amor meu. – ele sussurrou ao meu ouvido, sua mão que antes estava apenas em minha cintura subiu um pouco mais, e quando percebi o destino que ela queria a segurei delicadamente porem com firmeza.

— Espera... – minha voz suou fraca, virei o rosto para não olhá-lo e fechei meus olhos, ele parou no mesmo instante e retirou sua mão de dentro do meu roupão.

— O que foi meu amor? – perguntou puxando meu rosto, continuei com os olhos fechados e senti meu rosto queimar.

— É melhor pararmos por aqui. – disse ainda ofegante devido aquelas sensações que brotavam a cada instante em meu corpo.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Olha pra mim? – ele pediu alisando minha bochecha.

Abri os olhos e encontrei os seus, eles estavam escuros e brilhavam, podia ver o desejo estampado neles.

— Eu... – tentei falar alguma coisa, mas foi em vão, ter ele sobre mim e com aquele olhar tão penetrante não me ajudou a encontrar explicações.

— Você não quer? – ele perguntou ainda acariciando meu rosto, sua voz suou preocupada.

— Quero, mas é que... – senti meu rosto em chamas, virei minha cabeça para não ter que encarar seu olhar.

— Eu te amo Paulina. – ele disse alisando meus cabelos.

— Eu também te amo, - disse voltando a olhá-lo – mais que tudo.

— E então? – perguntou com um sorriso – Qual o problema?

— Eu... ainda não estou preparada. – disse de uma vez fechando os olhos enquanto sentia meu rosto enrubescer rapidamente.

Ele depositou um beijo em minha testa.

— Me desculpa meu amor, - ele falou com carinho – eu estou sendo muito apressado.

— Eu é que peço desculpas Carlos Daniel. - disse envergonhada voltando a encarar seu olhar.

— Desculpar por você não se sentir segura para se entregar a mim? – ele sorriu ao falar - Não tenho que te desculpar minha vida, sei que quando estiver segura de seus sentimentos...

— Eu estou segura de meus sentimentos. – disse o interrompendo e séria, ele havia entendido tudo errado – Não é nada disso Carlos Daniel.

— Mas... – ele afastou o corpo do meu para me olhar – o que é meu amor?

— É que eu... – ele se sentou me olhando com expectativa, amarrei o laço de meu roupão rapidamente e me levantei ficando de pé e de costas para ele – é que eu nunca fiz... – não consegui falar.

Carlos Daniel se levantou e me abraçou por trás, beijou meu pescoço e colocou seu rosto em meu ombro, segurei suas mãos que estavam em minha cintura.

— Eu te amo mais por isso, - ele disse baixinho – não por você ser pura, mas por mostrar que tem princípios, que é digna. Vou esperar o tempo necessário meu amor. Eu te amo tanto!

Uma lagrima desceu de meus olhos, virei para ver seu rosto, pensei que encontraria alguma magoa no seu olhar, mas não, seus olhos tinham um brilho diferente, ele me olhou de um jeito novo, com admiração.

—Obrigada por me entender Carlos Daniel, - disse comovida – quero que saiba que o que mais desejo é poder ser sua, mas ainda não me sinto preparada e...

— O que amor meu? – ele perguntou me olhando intensamente e com um pequeno sorriso nos lábios.

— É que... tenho medo de te decepcionar. – fechei os olhos e abaixei a cabeça envergonhada.

— Paulina, - ele disse com ternura e delicadamente puxou meu rosto me fazendo encará-lo – você nunca me decepcionaria meu amor, pelo contrario, a cada minuto que estou com você é como se tudo sumisse e só existisse você, me sinto na mais completa felicidade ao seu lado, - ele deslizou a mão pela minha face fazendo o contorno de meu rosto – só o fato de estar assim com você me deixa feliz.

— Eu te amo Carlos Daniel. – disse e o abracei fortemente.

— Vida minha. – ele sussurrou.

— Bom, - falei me afastando e sorrindo – vou me vestir agora.

— Tudo bem Paulina, - ele sorriu – mas volte logo.

Beijei seus lábios e fui para meu quarto, não demorou muito e voltei o encontrando sentado no mesmo sofá e com um sorriso no canto da boca.

— O que foi? – perguntei me aproximando e sentando ao seu lado.

— Estava pensando em você. - o sorriso se intensificou.

— Hmm... – sorri e me levantei o puxando junto – mas agora você vai me ajudar a preparar um jantar para nós.

— Vou adorar meu amor. - ele me beijou sorrindo e partimos para a cozinha e com a ajuda de Carlos Daniel rapidamente fizemos um belo prato, jantamos ali mesmo na mesa da cozinha, sempre entre muitos e muitos risos, estar com Carlos Daniel fazia todas as minhas angustias e tristezas desaparecer.

Um pouco depois de termos organizado toda a cozinha, e voltar para a sala onde nos sentamos aconchegados um no outro, um forte estrondo seguido de um completo apagão tomou conta da cidade, abracei Carlos Daniel assustada.

— O que foi isso? – perguntei agarrada a ele.

— Parece que vai cair um temporal. – ele disse me envolvendo em seus braços.

Mal deu tempo de Carlos Daniel falar e uma verdadeira tempestade caiu sobre a cidade, seguida de relâmpagos e estrondosas trovoadas, abracei Carlos Daniel mais forte.

— Calma meu amor, - ele disse com uma voz risonha afagando minhas costas – estou aqui com você.

— Eu não gosto de trovoes, e muito menos do escuro, - disse protegida em seus braços – tenho medo.

— Esta tudo bem, - ele beijou minha cabeça – vou ficar aqui com você ate a luz voltar.

— Obrigada. – foi o que consegui dizer, meus braços estavam presos ao redor de seu corpo, uma de suas mãos acariciava suavemente meu rosto e a outra me segurava a ele.

Ficamos em silencio, o escuro, os trovoes e clarões que os relâmpagos causavam me deixavam com o coração acelerado, mas a proteção que Carlos Daniel me passava foi me acalmando, eu continuava abraçada a ele e ele a mim, sua mão afagava meus cabelos e meu rosto, e as vezes ele depositava um beijo em minha cabeça.

Não me lembro de quando peguei no sono, acordei com Carlos Daniel me chamando suavemente.

— Paulina?

— Hmm. – respondi sonolenta, ainda estava escuro e a tempestade continuava.

— Acho que essa chuva não vai passar, e a luz provavelmente não vai voltar hoje.

— Tem razão. – disse com minha cabeça apoiada em seu peito – Você deve estar cansado, eu vou arrumar um lugar para você dormir.

— Posso dormir com você? – ele perguntou.

— Comigo! – exclamei assustada.

— Prometo que não farei nada, - sua voz soou risonha – mas estou preocupado com você.

— Preocupado comigo? – perguntei confusa.

— Enquanto você dormia estava muito agitada, falava para te soltarem e me abraçava com força, tentei de acordar, mas parecia que não me ouvia.

— Há quanto tempo dormi? – perguntei assustada.

— Bom, já são quase 3:00 da manhã. – ele disse olhando o celular e fazendo a claridade do aparelho iluminar seu rosto, percebi o cansaço estampado nele.

— Você ficou esse tempo todo acordado?

— Claro, - notei que ele sorria – eu estava velando seu sono.

Procurei seus lábios no escuro e o beijei com dedicação.

— Vamos dormir? – perguntei me afastando de seu corpo, senti seu peito suado onde eu estive recostada.

— Com você? – ele perguntou alegre.

— Você disse que vai se comportar, - senti meu rosto corar e agradeci por estar tão escuro e ele não conseguir me ver – e também a única cama que tem aqui é a minha.

Nos levantamos de mãos dadas, eu segurava a dele fortemente, o caminho ate a quarto foi iluminado apenas pelo seu celular, arrumei a cama e me enfiei debaixo das cobertas, estava frio e eu estava muito cansada.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Carlos Daniel se deitou ao meu lado e me puxou para seu peito nu, ele havia tirado a camisa e eu pude sentir seu peito quente e forte, um suspiro escapou de meus lábios e novamente agradeci mentalmente por estar tão escuro e ele não ver meu rosto.

— Boa noite meu amor. – ele disse e puxou meu rosto para cima pressionando os lábios nos meus.

— Boa noite. – disse me aconchegando em seu peito e envolvendo meus braços ao redor de sua cintura.

Por um bom tempo fiquei acordada, sentindo seu coração bater e o quanto era bom estar em seus braços, minha mão acariciava seu peito enquanto a dele deslizava pelas minhas costas, logo fui levada pela inconsciência do sono, mas mesmo dormindo sentia o calor de seus braços me aquecendo e protegendo naquela madrugada fria e chuvosa.