A Filha de Severo Snape

Capítulo 17 - Se aventurando em 1977 - parte 3


Capitulo 17 – Se aventurando em 1977 – parte 3

Samantha PDV

Já faz quase três dias que estamos aqui nesse tempo e... A pergunta do Harry me deixou com uma pulga atrás da orelha, só não sei se é uma das pulgas do padrinho dele... Espero que não!

O velho nunca nos mandaria para o passado sem motivo algum. E eu ainda sinto que tenho uma missão para cumprir aqui. E agora, estou sentada tentando descobrir qual é a missão que eu e meus amigos temos aqui, no meio de uma aula de história da magia da Sonserina com Grifinória, com Régulus Black (que acabou se tornando meu amigo, mesmo com o Draco não gostando).

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O Dumbledore de 1996 não nos disse necessariamente qual seria nossa missão, apenas falou: “Como diz um trouxa chamado Dag Hammarkskjod: Não escolhemos a forma do nosso destino, mas podemos dar-lhe conteúdo. O que procura aventura encontrá-la-á — à medida da sua coragem. O que procura o sacrifício será sacrificado — na medida da sua pureza.”

Comecei a pensar... O que será que essa frase queria dizer?

Até que... EURECA! A resposta é tão obvia! Como não percebi antes?

Mandei um bilhetinho para Gina:

GI! Já sei o que temos que fazer!

Ah! Ta! Mais, você está falando sobre...?

Eu vi que cor vamos ter que pintar a cara para parecermos palhaças, é claro! ¬¬

Eu não quero ficar parecida com uma palha... Alguma coisa. Seja lá o que for isso!

Esquece Gi! Olha, eu acho que já sei o que Dumbledore quis dizer! Nós interpretamos errado a frase dele!

Eu acho que ele quis dizer que...

Fui interrompida pelo professor Bins:

- Senhorita Snape! Posso saber o que a senhorita conversa de tão importante com a senhorita Weasley para atrapalhar minha explicação sobre o que foi a guerra dos duendes?

- O senhor sabe guardar segredo? – perguntei com um sorriso amarelo.

- Sim senhorita, eu sei guardar segredo. – falou entre os dentes (?). Fantasma tem dente?

- Pois bem professor. Eu também sei, e é por isso que não vou poder te contar, desculpe! - falei na maior cara de pau.

Ele fechou a cara e falou bravo:

- Pois a senhorita vai ficar em detenção com o Senhor Potter e o Senhor Black.

- Ta! Mais qual Potter e qual Black? – perguntei.

- James Potter e Sirius Black!

- James Potter, mesmo, ou Harry James Potter? – Me fiz de desentendida, to adorando atazanar esse professor! Quem sabe ele não me expulsa da sala?

- Se a senhorita fizer mais uma pergunta idiota, vai ser expulsa da sala! – ameaçou. Cara feia para mim é fome. E esse na certa está com fome a muuuiiito tempo!

- Ta, só vou fazer mais uma pergunta! Já posso sair da sala, ou vou ter que esperar o senhor me expulsar pela minha suposta próxima pergunta? – É! Eu sou cara de pau!

- Para fora da sala senhorita Snape! AGORA! – ele explodiu.

- Tudo bem, tudo bem. Não precisa se estressar. Eu já vou sair. E muito obrigada por responder minhas perguntas, professor! – sorri para ele e sai da sala cantarolando uma música trouxa qualquer.

Tenho certeza que todos agora estão achando que eu sou doida. Mas, só faltavam 15 minutos para acabar a aula mesmo!

Exatos 15 minutos depois a Gina saiu da sala com os outros alunos e veio ate onde eu estava começando a me passar um sermão.

- VOCÊ! SAMANTHA EVANS SNAPE! COMO PODE FALAR DAQUELE JEITO COM UM PROFESSOR? FICOU MALUCA GAROTA? QUER SER EXPULSA? – Gininha gritou a plenos pulmões bem na hora que passava um grupo de garotos que se auto intitulam “Marotos” e suas amigas, meu pai e seus “amigos”, e quando nossos amigos estavam vindo na nossa direção.

Depois eu é que tenho boca grande!

Todos que estavam por perto ficaram em choque.

- O-o que ela fa-falou é ve-verdade? – gaguejou James Potter. Ele parecia tão devastado que sinceramente me deu dó.

- Depende do que você estiver se referindo. – Harry respondeu por mim.

- Seu nome é Samantha Evans Snape? – Uma ruiva de olhos verdes que deduzi ser Lilian Evans me perguntou.

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- Bem, sim. – vi o choque transparecer em seus rostos, mas logo tratei de esclarecer tudo. – Mas, não se preocupe! Você não é minha mãe no futuro!

- SAMANTHA! – Todos me repreenderam.

- O que foi? Eu sei que não posso ficar falando sobre o futuro, mais, o que vocês queriam que eu fizesse? Eu não agüentei ver a cara dele... – apontei para o futuro pai do Harry. – Foi de dar dó!

Dumbledore acabou aparecendo nesse exato momento. Ele sempre chega na hora certa! É incrível!

- Por favor, viajantes do tempo, Marotos, senhoritas Evans, Cohen e Mickinnon, e Senhores Longbottom e Snape, me sigam até minha sala. – Dumbledore falou e assim fizemos. (N/a: Não sei qual é o nome de solteira da mãe do Neville, então, vai ser Alice Cohen. Não sei de onde tirei esse nome ¬¬)

- Err... Por que nos chamou aqui professor? – Harry perguntou.

- Para que você e seus amigos contem as suas histórias para estes senhores e as senhoritas. – falou apontando para os Marotos e Cia.

- Mas, senhor, isso não é perigoso? – perguntou Mione.

- É um pouco senhorita Granger. Mas, é o melhor a se fazer! Acho que... Se depender da senhorita Snape, eles logo saberão de tudo mesmo, de um jeito ou de outro. – ele respondeu me deixando... Corada! (?)

- Caramba! A Samy está corada! Está ai uma coisa que não se vê todo dia! – Harry brincou. Ele só brinca com minha desgraça... É incrível isso!

- Háhá! Você é tão hilário priminho! – falei sarcástica.

- Primo? – todos (com exceção dos meus amigos) perguntaram. E quando digo todos, é TODOS mesmo. Até o diretor.

- Acho que nos esquecemos de mencionar esse detalhe! – falou o Harry passando a mão nos seus cabelos rebeldes, os deixando ainda mais rebeldes, se é que isso é possível!

- Bem, o Harryzinho, é meu primo por parte de mãe! – expliquei.

- Lily, você tem quantas irmãs? – Uma garota morena perguntou.

- Eu só tenho uma irmã, Lene! Por que...? – ela começou a perguntar, mais sua voz morreu. Acho que ela começou a ligar os fatos.

- Por favor, não me diga que você é filha da Petúnia, e que esse garoto ai é meu filho! – ela pediu enquanto apontava para o Harry.

- Harry! Sua mãe é inteligente mesmo! – exclamei e só ouvi um baque.

Parece que Lilian Evans acabou de desmaiar.

A situação era a seguinte: Lily Evans desmaiada, James Potter parecendo um retardado pulando para lá e para cá enquanto fazia danças esquisitas, e o resto do pessoal olhando tudo como se já esperassem por aquilo, e fosse a coisa mais normal do mundo.

Alice Cohen acordou a amiga Lily com um Ennervate e contamos cada um de nós a sua própria história. Omitindo algumas (muitas) coisas já que o Pettigrew estava por perto.

-... E o Dumbledore do nosso tempo nos mandou para cá, sabe- lá para o que. – terminei de narrar o que aconteceu e vi que todos eles estavam em choque.

- Er... Não vão falar nada? – o Harry perguntou.

- Eu só tenho uma pergunta! – falou o Sirius Black. – Quem em sã consciência se quer chegaria perto do Snape? – perguntou (zombou).

Antes que o meu... Futuro pai começasse a brigar com o Black, me aproximei do Sirius imbécil Black e coloquei minha varinha em seu pescoço, e falei (ameacei):

- Escuta aqui! Se você quiser continuar vivo, é melhor calar a boca, e não falar mal dele, ou vai se arrepender de ter nascido!

Draco me segurou para que eu não batesse no Black e sussurrou no meu ouvido:

- Calma meu amor!

Ai! Assim eu derreto! Não teve outra! Fiquei tãão calminha!

- Senhorita Snape... – Dumbledore começou a falar, mas o cortei.

- Poxa! Senhorita Snape é o... Me chama de Samy, só Samy! S-A-M-Y! Samy! Ok?

- Ah! Sim, tudo bem… Samy! O eu de 1997, por acaso falou alguma coisa antes de mandá-los para cá? – perguntou.

- Falou. Mas, é melhor o senhor não ficar sabendo o que foi por que do que jeito que é inteligente o senhor vai descobrir o que significa logo, e o futuro não pode ser mudado, como diz a Mione.

- Ah! E... Você disse que descobriu o que temos que fazer! O que é Sam? – perguntou Ginizinha.

- Hum... Você quer saber mesmo agora Ginevrinha querida? – perguntei. Estar na Sonserina não está me fazendo bem.

- Não. Me. Chama. Assim. – falou devagar e ameaçadoramente.

- Assim como Ginevrinha? – perguntei “inocentemente”.

- Samy! Para! Por favor! – Harryzito pediu.

- Ah! Ta! Povinho chato! – resmunguei.

- Professor! Já podemos ir? – perguntou a Mione.

- Sim, sim! Creio que vocês ainda tem muito a conversar. – Dumby nos liberou.

Saímos da sala dele respondendo todas as perguntas de todos (com uma exceção).

- Como o James e a Lily morrem? – perguntou o Pettigrew e nem eu nem o Harry conseguimos evitar dar a ele uma resposta mal criada.

- ISSO NÃO TE INTERESSA! – Respondemos juntos.

- Hey! Ele só fez uma pergunta! Não precisam responder desse jeito! – falou Remus.

- É! E foi uma boa pergunta. Tenho certeza que todos querem saber. – completou o intrometido do Black.

- Ele é um traidor! – Harry falou.

- O que? Você deve estar enganado! Ele não é nenhum traidor! É um maroto! É meu amigo! – falou James Potter.

- Olha, se entregar a cabeça sua, e da sua mulher em uma bandeja para Voldemort não é ser traidor... Então, ta. Ele não é um traidor! – falei irônica.

- O QUE? ELE... ELE... ELE NÃO PODE TER FEITO! OU MELHOR! ELE NÃO VAI PODER FAZER ISSO! POR QUE VOU MATÁ-LO ANTES! – O futuro pai do Harry gritou e começou a bater no Pettigrew!

- BRIGA! BRIGA! BRIGA! – Gritei entusiasmada.

Mas, um barulho enorme atraiu a atenção de todos, e o Potter1 (James Potter) parou de socar o Pettigrew para ver o que estava acontecendo, e o covarde se transformou em rato e fugiu.

- Aquele covarde! Ele fugiu! – o Potter1 falou já se preparando para ir atrás do rato. Mas Lilian Evans segurou o braço dele e falou:

- Depois você resolve isso! Agora... Vamos ver o que aconteceu! – Ela ordenou a todos.

Fomos correndo até o lugar de onde o barulho tinha vindo e chegando lá encontramos um cara nojento com cara de cobra e um monte de encapuzados.

- Vocês são os famosos “viajantes do tempo”. Correto? – perguntou o velho da cara de cobra que deduzi ser o Voldemort.

- Espera! Deixa-me adivinhar! Você é o titio Voldy, o mala sem alça que vamos derrotar! – falei sorridente (N/a: Só pra variar! ¬¬).

- Você é muito insolente garota! Que tal ser a primeira a ser morta por mim? – perguntou friamente.

- Só por cima do meu cadáver. – Draco falou entre os dentes.

- Oh! Que coisa mais linda! O namoradinho está a defendo! – zombou. – Vocês deviam ter mais respeito quando falam com um superior!

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- Ah! É mesmo! Obrigado por lembrar! Agora... Dá pra me falar onde está o nosso superior? Por acaso está se referindo ao professor Dumbledore, Tom? – Harry zombou dele.

HAHA! Toma cara de cobra!

- Tom Riddle morreu a muito tempo! Eu sou Voldemort, Lord Voldemort.

- E eu sou a rainha da Inglaterra! – A Gi falou sorridente.

- Como ousam falar desse modo comigo? – perguntou extremamente irritado.

- Galera! Parem de brincadeira, por favor. Já irritamos bastante o tio Tom. Vamos acabar com ele e com os seus amiguinhos logo! – falei com um sorriso de canto.

- Vamos ver se vocês são mesmo páreos para mim pirralhos... O que eu duvido! – Riu secamente.

- Veremos tiozinho, veremos! – peguei minha varinha já me preparando para o combate, gesto que foi imitado por todos.

O SHOW VAI COMEÇAR!

Harry PDV

Assim que a Samy falou “Veremos tiozinho, veremos!” começaram a voar todos os tipos de feitiço para todos os lados. E o que mais queria era acabar logo com Voldemort antes que meus amigos fossem machucados, ou pior.

Não sei como vou fazer isso, pelo menos não sem precisar destruir todas as Horcruxes... Mas irei fazê-lo! Eu sou o menino-que-sobreviveu! O escolhido!