A Filha de Jacob

Capítulo 12 - Imortal?


POV Carlisle Eu estava preocupado com Hinnata, só que não fazia a mínima idéia de como sairia de casa sem avisar nada, pelo menos Esme tinha que saber. Vi Edward entrando na sala e tratei de pensar em musicas, isso sempre resolvia.

Edward me olhou desconfiado, e levantou uma sobrancelha.

- O que você esta escondendo Carlisle? – Ele perguntou curioso.

- Você não iria querer saber. – Murmurei.

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- Ok. – Ele disse subindo as escadas para falar com Alice.

Fui para o lado de Esme e a puxei para sair de dentro de casa, mas antes que eu estivesse longe o bastante da casa ela começou.

- O que aconteceu? – Ela perguntou apertando minha mão, eu corri mais um pouco e fiquei totalmente afastado da casa e então falei.

- A Hinnata esta doente, e precisa da minha ajuda, eu vou ter que ir para a reserva. – Eu disse segurando sua mão. – Mas ela não quer que ninguém saiba.

- Eu não vou contar para ninguém, mas como você vai fazer isso? – Eu também queria saber essa resposta.

- Ainda não sei. – Apertei meus lábios um contra o outro pensativo. – Talvez, se eu sair sem ninguém perceber.. – Esme me interrompeu.

- Mas e a Alice? Ela vai ver você indo para reserva.

- E só a gente conversa com ela, e não deixar ela muito perto do Edward quando eu estiver indo para a reserva.

- Tudo bem. – Ela colou seus lábios no meu e me abraçou. – Cuide bem dela, só.. não demore muito para voltar. – Puxei o seu rosto e olhei em seus olhos.

- Apesar de termos a eternidade juntos, vou sentir saudades. – Sorri, olhando apaixonado para ela.

Era incrível, mais minha vida sem Esme não teria sentido, porque ela era a mulher mais doce e compreensiva que existia na face da terra.

- Eu também. – Ela me abraçou novamente, e depois voltamos para casa.

Esme cuidaria de falar com a Alice, enquanto eu arrumava tudo que precisaria para ir para reserva, já havia ligado para o aeroporto e comprado minha passagem.

[...]

Já era hora de pegar o avião, tudo havia ocorrido bem em casa, e eu sai despercebido quando todos haviam ido caçar e somente Esme e Alice ficaram em casa.

Entrei na primeira classe e me sentei, pensando em varias possibilidades do que minha bisneta poderia ter. Só que não chegara a nenhuma lógica coerente o bastante, ela era para ser imune a qualquer tipo de doença já que possuía dois genes em seu corpo, fortes o bastante para qualquer vírus morrer.

Eu precisava analisá-la e não podia tirar conclusões precipitadas, sem duvida nenhuma.

POV Hinnata. Adormeci rápido depois da ligação. A noite foi bem irritante, pois sempre quando me mexia Brad ficava perguntando se estava tudo bem, ou quando não era ele era o Guto.

Os dois tinham decidido ficar aqui, no meu quarto de plantão, para caso eu precisasse de algo. E agora, eu realmente precisava de uma coisa PAZ, serio, eu gosto de receber atenção, mas eles estão me tratando como se eu fosse uma pessoa incapaz de fazer qualquer coisa.

Depois de um tempo, eles pararam, e quando eu ia dar um “Graças a Deus”, ambos começaram a roncar. Guto e Brad pareciam um trovão de tão alto que os roncos dos dois eram, e eu não consegui dormi.

Depois de um tempo inquieta na cama, andei pela casa feito um zumbi, com meu rosto totalmente pálido pela quantidade de sangue que pus pra fora, sem contar o cansaço que eu sentia.

Sentei-me no sofá já cansada de perambular pela noite e meus olhos já estavam pesados, deitei e suspirei. Uma saudade me bateu, de todos, ate mesmo do meu pai. Coloquei minhas mãos em meu rosto, e o senti molhado, lagrimas saiam freneticamente de meus olhos encharcando minha face, eu não chorava apenas pela saudade que eu sentia, eu chorava também pela preocupação comigo mesma.

E se eu tivesse com algo que não tem cura? E se na verdade eu não fosse imortal como pensava e estava à beira da morte? Sacudi minha cabeça pra vê se os pensamentos iam embora e se as lagrimas o acompanhava, e isso aconteceu, eu adormeci em um sono profundo e totalmente sem sonhos.

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Acordei com um toque gélido em meu rosto, mas eu continuei com os olhos fechados, eu reconhecia o toque, era meu Biso, Carlisle.

- Eu sei que esta acordada. – Ele disse com sua voz calma, abri um de meus olhos e encarei-o, sua voz podia estar calma mais seu rosto mostrava preocupação.

- Bom Dia pra você também. – Ele sorriu de leve.

Me sentei no sofá, e fiquei analisando ele por uns segundos, sua beleza não havia mudado como já era de se esperar, ele estava impecável, com sua pele clara e seus olhos cor de ouro.

Quando eu ia levantar ele me impediu, e depois puxou sua maleta para mais próximo de nos.

- Me deixaeu recolher logo uma amostra de sangue sua. – Ele disse abrindo sua maleta, pegando uma seringa gigante e um elástico para prender no meu braço.

Encarei a agulha horrorizada. Eu tenho medo de agulhas, na verdade, eu tenho verdadeiro pavor disso. Puxei meus braços para trás do meu corpo e ele ficou me encarando.

– Não acredito nisso. – Ele murmurou sacudindo a cabeça mas com um sorriso no rosto. – Pensei que não tivesse medo das coisas, e só uma agulha.

- Você não vai me furar com essa coisa ai. – Eu disse tirando um de meus braços e apontando para seringa, ele olhou para o lado onde estava o Brad e eu não entendi aquele olhar deles dois.

- Claro que não. – Ele disse como se não fosse nada demais.

Na hora que eu relaxei Brad agarrou meu braço e o Biso amarrou rapidamente o elástico me furando, com aquela coisa.

- Traidores. – Choramingando, e eles soltaram uma leve risada.

O Biso já tinha tirado uma amostra do meu sangue e estava guardando ela na maleta, uma imensa vontade de abraçá-lo me atingiu só que eu fiquei com vergonha e abaixei minha cabeça.

– Vai ficar aqui quanto tempo? – Perguntei baixinho, ainda com a cabeça baixa.

- Vou ficar ate descobri o que você tem. – Ele se sentou aproximou mais de mim, não consegui mais me conter o abracei. – Senti saudades. – Ele disse beijando o topo da minha cabeça, e lagrimas começaram a escorrer pelo meu rosto, molhando sua camisa.

- Eu também, muita mesmo. – apertei mais meus braços em volta dele.

A dor que começava a se torna tão conhecida por mim, começou, me aniquilando por dentro de novo. Minha boca se encheu de sangue e eu o larguei para cuspir tudo no chão. Meu Biso olhou horrorizado.

- Eu tenho que descobri o que e isso, e logo. – Ele disse se levantando do sofá e pegando suas coisas.

- Pra onde você vai? – Perguntei, me sentindo mal por ter vomitado sangue, novamente.

- Pra nossa antiga casa, lá eu tenho mais espaço.

- Mas esta tudo sujo, não tem nada lá. – Eu disse, não queria que ele fosse embora.

- Eu deixei algumas coisas no escritório. – Ele sorriu. – De noite volto aqui, ai nós conversamos.

- Tudo bem. – Disse abaixando o olhar, levantei do sofá e fui levá-lo ate a porta.

- Qualquer coisa, sabe onde me encontrar. – Ele disse olhando para o Brad, que assentiu com a cabeça.

- Tchau. – Disse baixinho.

- Tchau. – Ele beijou minha cabeça e caminhou para a floresta, logo desaparecendo de nossas vistas.

- Como os sanguessugas fedem. – Disse Brad se jogando no sofá. – Mas o seu bisavó e gente boa. – Eu sei disso.

- Eu sei Brad, e larga de ser folgado garoto. – Disse dando um tapa na sua perna e indo para cozinha pegar um pano para limpar a sujeira que eu havia feito.

Limpei tudo e coloquei o pano de chão em um balde de molho, afinal, era sangue e eu não queria que ficasse cheiro.

Voltei para sala e Brad tava deitado no sofá e com o controle da televisão nas mãos, trocando de canal toda hora.

- Brad, você não vai voltar para casa não? – Perguntei, empurrando suas pernas e sentando-me do seu lado.

- Ta me expulsando. – Ele fez cara de ofendido, e eu só de palhaçada fiz que sim com a cabeça. – Não me importo, não e só você que mora aqui. – Ele virou o rosto e fez bico, eu comecei a rir. Brad inesperadamente me puxou e me abraçou forte. – To tão preocupado com você, e você fazendo palhaçada.

- Não vou ficar chorando na frete de vocês, não é Brad. – Isso eu faço quando estiver sozinha, completei mentalmente. – E não quero que você fique assim, serio, pra baixo, cadê o Brad meu irmão? Que me faz sorrir todo hora? – Perguntei.

- Anda preocupado demais para ficar fazendo palhaçadas. – Ele suspirou.

- Para com isso então Brad, desse jeito eu fico.. tão triste. – Disse me afastando de seus braços que ainda me apertava e olhando para seu rosto.

- Eu só quero que você fique bem, entende? – Ele suspirou e me puxou de novo para seus braços me apertando. – Eu gosto tanto de você, e eu sei que você sabe disso.

- Eu sei Brad, eu sei. – Suspirei. – Só não quero você se acabando por causa disso, consegue entender isso? Você e importante para mim, não gosto de te ver assim, tão serio, de um jeito que você não é.

- Prometo tentar ficar normal. – Ele beijou minha testa, e colocou em um canal de seres.

Levantei e fui à cozinha, fiz uma pipoca de microondas e peguei refrigerante e dois copos, levei para sala e me sentei do lado de Brad novamente.

Passamos nossa tarde feito adolescente normais, coisa que não éramos, assistindo TV e comendo besteiras, rindo e se divertindo com tudo aquilo, tão normal.

Acabamos adormecendo no sofá, um do lado do outro, e eu acordei com Billy nos sacudindo.

- Acordem crianças. – Ele disse se sentando no outro sofá, olhei para a sala e estava tudo arrumadinho, sem pipocas no chão e nado do tipo.

- Arrumou tudo aqui vovô? – Perguntei passando as mãos nos olhos.

- Claro, não vou deixar minha casa uma bagunça. – Ele disse, e puxou o controle que estava em cima de Brad, que ainda dormia, de boca aberta.

Olhei para ele não resistindo e empurrei seu queixo com força, fechando sua boca e gritando. – BRAD, SEU BABÃO, ACORDA! – Ele deu um pulo, e eu comecei a rir.

- Isso e sacanagem Hinnata. – Ele passou as mãos no rosto, eu continuava rindo, e Billy ria junto comigo. – Não tem graça não, sabiam? Eu podia ter tido um enfarte, eu podia morrer, ai queria ver vocês dois chorando um oceano por mim. – Ele cruzou os braços e se encostou ao sofá, sonolento.

- Você não morre assim Brad. – Eu disse ainda rindo da cara dele.

- Vai saber? O coração e fraco, ok? – Billy começou a rir mais ainda, e eu também. – Vocês tão pensando o que? Só porque eu me transformo, sou bonito, musculoso, e super gente boa, não posso ter um enfarte é? Estão enganados, e comprovado que pessoas podem morrer de susto. – Eu comecei a rir mais ainda, era hilário ver a cara dele de criança birrenta e tentando ficar com a razão.

- Ok, ok. – Tentei respirar devagar, minha barriga já doía de tanto rir. – E comprovado que isso pode acontecer com pessoas normais Brad.

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- Ta, tanto faz. – Ele fechou os olhos. – Agora eu vou voltar a dormi, e quando o Meio Sanguessuga chega vocês me chamam. – E, o Brad e o Guto haviam feito um acordo de, Brad passa um dia me vigiando e o outro dia e o do Guto, e isso eu descobri enquanto assistíamos Friends, grande palhaçada.

Me acomodei de novo no sofá e voltei a dormi, a ultima coisa que vi foi Billy colocando em um canal de esportes.

POV Carlisle Depois de coletar um pouco do sangue de Hinnata, eu corri para minha antiga casa, onde coisas maravilhosas haviam acontecido poucos meses atrás.

Entrei na casa e estava tudo realmente muito sujo, mas o cheiro de minha bisneta estava na porta, ela com certeza havia vindo aqui e não fazia muito tempo.

Corri pra meu escritório onde eu tinha vários equipamentos que se usam em para pesquisas, passei minhas mãos sobre os moveis sujos tentado tirar um pouco da poeira, e deu certo, lavei minhas mãos logo em seguida e coloquei luvas, e segui para meu microscópio.

Coloquei um pouco do sangue em um vidro para analisá-lo e coloquei no microscópio para dar uma olhada, estranhamente as células de seu sangue pareciam estar em guerra continua, era como se quando uma célula encosta-se na outra ambas explodiam e lentamente se reconstituam, era irreal, pois nunca havia visto tal coisa.

Será que a parte vampira de seu corpo não aceitava a parte lobo? Mas se é isso, porque o Brian estava perfeitamente bem? Eu não conseguia chegar a nenhuma conclusão aceitável olhando essa amostra de sangue, a única coisa que essa amostra me trousse foi infinitas interrogações em minha mente.

Olhei pela janela que havia em meu escritório para faro da casa e já estava escurecendo, e eu iria voltar na reserva, afinal eu tinha dito que de noite eu iria para lá.

Mas antes de qualquer coisa, voltei a analisar o sangue de Hinnata. Era irreal, mais totalmente fascinante tudo aquilo. Como uma grande disputa sobre qual ser mitológico era mais forte, e assim, era perceptível, que em uma guerra assim, todos perdiam.

Eu realmente começava a achar que a cura para essa doença, se é que isso era doença, seria algo nada fácil, como se o nível de dificuldade fosse o mesmo de descobri de onde, nós vampiros viemos, e porque, conseguimos a imortalidade.

POV Hinnata Acordei com um toque frio me levantando do sofá, abri lentamente meus olhos e encontrei meu Biso Carlisle me olhando e com um sorriso em seus lábios perfeitos.

- Eu disse que voltaria de noite. – Ele disse, eu sorri.

- Eu sei, e então, alguma novidade? - Perguntei.

- E um pouco complicado ate para mim, não consigo chegar a uma conclusão aceitável. – Ele disse parecendo frustrado com suas próprias palavras.

- Tudo bem, não tem problema nenhum. – Disse tentando acalmá-lo, mas na verdade tinha muito problema, porque se ele não conseguia achar uma solução quem mais conseguiria?

- Pode ficar calma, eu vou achar a solução, eu só preciso de mias tempo. – Concordei com a cabeça e ele me colocou na cama.

- Como estão todos? – Perguntei tentando fugir do assunto.

- Todos estão bem, só que com saudades. – Ele disse sorrindo.

- E .. como o Bri.. Brian está? – Gaguejei, envergonhada abaixando minha cabeça, meu Biso soltou uma risada.

- Ele também está bem, mas esta com saudades de você como todos. – Não conseguia acreditar que ele estava com saudades, ele tava lá com a Vaca de Torcida, nem devia se lembrar de mim.

- Ata. – Meu biso sentou na beirada da cama e eu deitei em seu colo.

Fiquei pensando em nada especifico, era bom ficar assim, pois fazia tanto tempo que eu não recebia um carinho dele, afinal, a ultima vez havia sido quando eu tinha 6 anos, e depois disso eu me afastei de todos. Meus olhos foram ficando pesados demais para mim ficar com eles abertos, então me entreguei ao sono, e depois de tanto tempo sonhando novamente.

Eu estava em uma floresta em cima de uma árvore, olhando para baixo e vendo minha família sorrindo feliz, olhei para um canto e vi uma menina que era estranhamente parecida comigo, seu jeito, seu olhar perdido, foquei mais meus olhos nela e ela era eu, mas ela era igual a mim antes de vim para reserva, sua aparência revoltada, e perdida em pensamentos malucos, não me negavam ser eu. Um menino chegou perto dela e sentou-se.

- Hinnata, para de ficar com essa cara. – O menino disse dando uma leve batida em sua perna.

- Vai a merda Brian, e me deixa em paz. – Ele estreitou seus olhos e saiu de perto.

Logo depois olhou para o céu, e uma lagrima saiu de seus olhos, então me lembrei que isso já havia acontecido, mas.. Não me lembro de vê-lo chorando. Uma dor me atingiu da mesma forma do arrependimento, eu sinceramente merecia que ele não liga-se para mim.Minha boca começou a se enchendo de sangue.”

Eu abri meus olhos desesperada, cuspindo uma quantidade de sangue irreal, muito mais do que eu já tinha cuspido um dia.

- Hinnata, você está bem? – Meu biso me perguntou, eu imediatamente me joguei no chão, meu corpo parecia está se rasgando, e um grito angustiante saiu de minha boca antes de eu me transforma.

Eu não conseguia entender, eu não estava com raiva, nervosa nem sentia nada parecido, e dessa vez a transformação havia sito tão dolorosa quanto à dor que eu sentia por dentro.

Tentei me acalmar, e voltar ao normal, mas isso não acontecia, era como se eu não mandasse em nada, era como se minha parte lobo tivesse poder sobre mim, mas como isso era possível?

5 dias depois.

Eu ainda continuava na forma de cachorro, e já começava a desistir de que um dia eu voltaria ao normal.

Eu seria um cachorro pro resto da minha vida, mas isso havia trago um lado bom, nada de cuspir mais sangue ou sentir dores horríveis, tudo havia passado.

Eu estava deitada no meu quarto, parecendo um cãozinho de estimação, e me sentindo um lixo, e com dor de cabeça, eu não sabia que ser cachorro dava isso, mas ficar ouvido por 5 dias os outros cachorros e fogo. Senti a mente de Brad se conectar a minha, ele tava um saco, tão chato.

“– Eu ouvi isso.” – Ele disse.

“– Que bom, você ta me irritando já Brad.” – Disse.

“– Só estou preocupado, querendo ajudar.” – Ele choramingou por pensamento, legal, mas dor de cabeça.

“– Serio, e lindo essa sua preocupação, mas eu to cansada, ser isso aqui não e fácil ok? 5 dias Brad, minha cabeça parece que vai explodir.” – Reclamei.

“– Ta, eu entendo.” – Ele suspirou. “- O Cullen vai ai pega um pouco do seu sangue, só me conectei pra te avisar, e pra vê se você precisa de algo.”

“– Eu preciso tomar um banho.” – Eu disse. “– Mas não sei como cachorro toma banho, nunca tive um, e pra mim me lamber? E assim?” – Perguntei, porque eu realmente não sabia.

E eu estava a exatos 5 dias sem banho, e isso era nojento. Ouvi risadas por pensamentos e percebi que não eram só do Brad, mas o que foi? Não disse nada de mais.

“– Serio que você disse isso?” – Brad perguntou, ainda achando graça.

“– Que foi? Falei besteira?”

“- E pra me lamber? E assim?” – Ele repetiu minha voz em pensamento, mas eu não vi nada de errado. “– Quem faz isso e gato o cabeçuda, e é serio que você ta 5 dias sem tomar banho? Mas que porca Hinnata.”

“– Não vi graça sabe, eu não tive animais de estimação.” – Não respondi a pergunta do banho, porque era um pouco constrangedor.

“– Serio, eu to indo pra sua casa, e vou te da um banho.” – Brad disse, bufei.

“– Nem pensei nisso, não vou deixar você encostar no meu corpinho de cachorro, e nem alisar meus pelos brancos e macios.” – Brad gargalhou em pensamento.

“– Me aguarde ai.” – E sua mente se desconectou da minha, mas e muito ruim ser cachorro viu, não posso nem tomar banho sozinha, e vergonhoso, mas o que eu fiz para merecer isso? Nada, ultimamente eu só sofro, e só tristeza, e nada de bom.

O Biso Carlisle entrou no quarto me tirando dos meus pensamentos nada positivos e com uma seringa gigantesca, serio era muito grande, eu normalmente exagero, mais isso ali, parecia mais uma espada. Recuei, só que o quarto era pequeno demais e eu não tinha pra onde fugir.

- Calma Hinnata, não vai doer nada. – Ele disse fechando a porta do quarto.

E quem disse que eu confiei em suas palavras? Sempre quando falam “não vai doer nada” e que dói horrores, eu arregalei meus olhos de cachorro e olhei para a seringa, meu Biso soltou uma risadinha pesada.

- Ela e grande por causa dos seus pelos, mas fica calma por favor. – Eu sacudi minha cabeça. – Que ficar assim pra sempre? – Na mesma hora fui ate ele, porque antes sentir dor agora, do que ficar assim pra sempre.

Meu Biso enfiou a seringa nas minhas costas, certo, não entendi nada, e aquilo doeu muito, ele coletou meu sangue e foi em direção a porta.

– De noite eu volto, tenho que fazer algumas pesquisas. – E me deixou no quarto, me fazendo voltar aos meus pensamentos deprimidos, de como eu sofria.

Parei de pensar em abobrinhas e dormi, ou pelo menos quase, porque Brad chegou fazendo barulho no quarto.

- Pronta pro banho? – Ele sorria. – Eu sei que ta, vamos, levanta. – Eu sacudi a cabeça e depois o ignorei, ele veio ate mim tentando me levantar do chão, e ele tava quase conseguindo, mordi sua perna o fazendo da um pulo. – Mas e ingrata mesmo, eu querendo te deixar cheirosa, cuidar de você, e você me mordendo. – O ignorei, porque, ele tava pensado o que? Virei cachorro de madame agora? Deitei de novo. – Não vou desisti, você não vai ficar fedendo Hinnata. – Eu tive vontade de gritar um VAI A MERDA BRAD.

Ele saiu do quarto e eu finalmente consegui dormi, mais antes pude ouvir o papinho dos outros cachorrinhos.

Algumas horas depois.

Acordei com uma barulheira desgraçada, mas eu tava com tanta preguiça que fiquei deitada no meu cantinho sem abri os olhos. Essa coisa toda de ter pelos e andar de quatro, da um sono, que não da pra entender.

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Senti varias mãos me tirar do chão e eu fui obrigada a abrir meus olhos, encontrei varias pessoas do bando me pegando no colo, mas que palhaçada, e o incrível era que ate o Sam estava no meio da bagunça do “Vamos alisar os pelos da Hinnata”.

Eles me tiraram do quarto e eu comecei a rosnar, e eles riam de mim, olhei pro sofá e vi Billy em altas gargalhadas, mas que sacanagem e essa? Virei bagunça?

Eles me colocaram na pequena banheira que havia no banheiro e ligaram o chuveiro numa água forte e gelada. Eu me sacudi molhando todos que não ficaram nem um pouco felizes, mas continuaram a me da banho, pegaram xampu e jogaram no meu pelo, mas eles ia ter que passar condicionador e pente depois, porque se era pra ficar como cachorro, ia ser um cachorro com os pelos decentes.

Por fim a baderna acabou e eles me secaram e me levaram pro quarto mas alguém chegou correndo e entrando no quarto desesperada com um pano de tricô nas mãos, era Mari, a impressão do Brad.

- Amor, eu fiz a roupa pra ela. – Ela disse toda feliz e saltitante, e me olhou em seguida, que foi? – Eu fiz uma roupinha pra você, olha. – Ela me amostrou uma roupa estilo de cachorro mesmo tricotada em vermelho, eu comecei a andar pra trás, porque eu não ia usar aquilo nunca. – Não gostou? – Ela fez cara de triste e seus olhos se encheram de lagrimas, por mais que ela tivesse boas intenções, era demais pra mim, eu não podia usar aquilo.

- Claro que ela gostou amor, essa e uma expressão de lobo feliz. – Disse Brad tentando deixá-la feliz, e ele conseguiu, pois ela abriu um belo sorriso.

- Então coloca nela pra mim amor. – Ela entregou para ele e sorriu.

Brad veio pra cima de mim querendo me vesti com a roupa e eu corri escapando pela porta do quarto que estava aberta, risadas, era só isso que dava para ouvir na casa, porque era uma cena muito bizarra Brad correndo atrás de mim querendo me vestir naquilo.

Por fim Brad conseguiu me pegar e enfiou a roupa em mim, eu era o ser mais ridículo de todo o universo, e pra completar ele tirou foto, isso foi muita sacanagem, tirar foto e demais, porque eu sei que estou ridícula.

- Hinnata, você esta tão linda. – Disse Mari realmente feliz, mas sinceramente, eu queria mata ela por me fazer passar por essa situação, acho que ela percebeu que eu não estava para conversa. – Amor, ela ta triste comigo? – Ela perguntou para o Brad.

- Não amor, aquela e a cara de um lobo satisfeito. – Fuzilei ele com os olhos, porque o que eu não estava era satisfeita.

E todos voltaram a rir de mim, eu mereço isso? Sinceramente, nem quero saber a resposta.

POV Carlisle. Após coletar o sangue de Hinnata, fui direto para o laboratório, a situação dela estar permanente uma loba não era agradável nem mesmo para os lobos, quanto mais para mim.

Peguei seu sangue que eu havia recolhido e fui analisá-lo no microscópio, e estranhamente agora umas células destruíam a outra, e eu pude supor que era verdade que a parte vampira e a lobisomem brigavam entre si, não era aceitável as duas espécies conviverem em harmonia.

Então imediatamente eu retirei um pouco de meu veneno e o coloquei em uma seringa, logo em seguida despejando-o lentamente em cima do recipiente que estava o sangue, o veneno já misturado com o sangue fui analisá-lo, e as células que antes prevaleciam agora estavam morrendo, talvez fosse essa a solução, mas acho que se eu fizesse isso, ela não poderia mas se transforma.

Peguei minhas coisas, e as arrumei em uma bolsa, segui logo para a reserva, pois acho que havia encontrado a solução.

POV Hinnata. Meu Biso chegou à minha casa com uma cara satisfeita, e eu fiquei feliz por isso.

- Acho que encontrei a solução. – Disse ele. – Vamos no quarto Hinnata, caso eu realmente tenha encontrado a solução você voltara ao normal rápido. – Eu corri pro quarto e fui para cima da cama.

Carlisle tirou uma seringa gigante de dentro da sua mala e injetou em mim, rapidamente a antiga dor me atingiu, e eu cuspi sangue voltando para minha forma normal, seja o que for que ele havia injetado em mim havia funcionado, e eu paguei peitinho de novo, só que ainda bem que era meu Biso, puxei a coberta e me cobri.

- Obrigada. – Agradeci com um imenso sorriso no rosto, afinal eu não era mais cachorro.

- De nada, só que eu acho.. – Ele deu uma pausa. – Que você não deveria mais se transforma, acho que se você fizer isso, vai ficar de novo feito loba por um tempo, e eu teria que injetar veneno de novo em você.

- Veneno? – Eu arregalei meus olhos, ele queria me matar? Meu Biso soltou uma risada.

- Veneno de vampiro, que transforma os humanos sabe? – Ele continuou rindo, e eu relaxei um pouco.

- Sei sim. – Meu Biso caminhou ate a porta. - Vou deixa você se trocar. – E bateu a porta do quarto, era tão bom ser eu mesma de novo, não agüentava mais ficar andando de quatro, era ridículo.

Levantei da cama e peguei uma calçinha e um vestidinho verde escuro que não precisava usar sutiã, me vesti e sai do quarto.

- A, ela nem pode usar a roupinha direito. – Disse Mari triste, serio, eu queria matá-la.

- Graças a Deus, vocês estão pensando que eu tinha virada animal de estimação por acaso? – Disse seria e todos riram.

- Você disse que ela estava com cara de lobo feliz Brad, você mentiu para mim. – Mari disse toda triste e cruzando os braços.

- Ela esta de brincadeira amor, sabe como ela e brincalhona. – Brad falou me olhando suplicante.

- E Mari, e palhaçada minha. - Disse sorrindo para ela, tadinha, eu estava com raiva do Brad não dela, não eu estava com um pouco de raiva dela por achar que eu era animal de estimação, mas foi na boa intenção não é?

- Viu não disse amor. – Brad beijou a bochecha dela, e ela sorriu.

- Agora que minha fase de cachorrice passou, podem ir circulando, porque eu preciso esticar as pernas. – Disse expulsando todo mundo, eu tava morrendo de vergonha, porque eles tinham me dado banho e tinham tirado foto minha vestida de cachorro de estimação.

- Esta nos expulsando? – Perguntou Brad.

- Sim, mete o pé. – Eu falei fazendo sinal com a mão para eles saírem.

- Sua ingrata, te demos banho e recebemos isso. – Disse Jaffy, revirei meus olhos.

- Eu não queria que vocês tivessem feito isso. – Respondi seria.

- Ainda e mal agradecida. – Disse Brad, e eu fiz uma almofada voar na cara dele com muita força, era pra desconta por ele ter me feito me vestir de cachorro. – Ai. – Ele disse passando a mão no rosto que havia ficado vermelho. – Isso doeu. – Reclamou.

- Eu sei. – Sorri.

- Agora vamos falar de um assunto serio. – Disse o Sam, chamando a atenção de todos. – Afinal Cullen, o que você deu para ela voltar ao normal? – Ele perguntou olhando para meu Biso.

- Injetei um pouco do meu veneno, e recomendo que ela não se transforme mais, pois todo o transtorno voltaria. – Meu Biso disse serio.

- Mas o que ela tinha? – Perguntou Sam ainda serio, creio que ele não havia concordado muito com isso.

- Era como se dentro dela estivesse brigando a parte vampira com a parte lobisomem, e a parte lobo havia ganhado por um tempo, então ela ficou na forma de loba. – Meu Biso disse.

- Entendo, duas espécies no mesmo corpo só poderia dar complicações. – Sam refletiu em voz alta.

- Mas.. – Carlisle interrompeu seus pensamentos. – O Brian, o filho da Leah, ele se transformou e está bem, não aconteceu nada, o que me surpreende.

- Estranho. – Murmurou Sam, aquele nome me atingiu tão forte me dando uma tristeza imensa, como um simples nome podia atingir uma pessoa desse jeito? Sem percebe lagrimas já escorriam pela minha face, rapidamente passei minhas mãos em meu rosto, mas o Brad havia percebido e sacudiu a cabeça me repreendendo. – Bom, agora todos vamos indo, tchau Hinnata, Tchau Billy. – Todos se despediram e os únicos que ficaram foi Brad, Mari, meu avô e meu Biso. Mari se levantou do sofá e beijou o rosto do Brad.

- Amor, sua mãe disse que ia me ensinar a cozinhar, então eu vou lá ta. – Ele sorriu hipnotizado por ela e seus olhos brilharam.

- Tudo bem, tchau meu amor. – Ele disse beijando sua mão. – Eu vou ficar aqui mais um pouco e daqui a pouco eu estou em casa.

- Tudo bem,vou te esperar. – Ela sorriu. – Tchau gente. – E caminhou ate a porta, a batendo em seguida, Brad se levantou caminhou ate mim e segurou minha mão. - Vamos pro seu quarto, precisamos conversa. – Ele disse calmo, porem em um tom serio.

- Tudo bem. – Caminhamos para o quarto e assim que entramos eu me joguei na cama. – O que foi? – Perguntei levantando um pouco minha cabeça para encará-lo, eu sabia sobre o que ele iria falar, mas deixa quieto.

- Eu vi você chorando quando seu o Cullen falou o nome do sanguessuga que você e apaixonada. – Acho que às vezes ele se esquecia que eu também sou uma “sanguessuga”.

- Vou ignorar a parte do sanguessuga. – Suspirei. – E você anda vendo coisas de mais Brad.

- Não estou vendo nada de mais.- Ele se sentou do meu lado. – Eu prefiro você com esse sanguessuga chato que fica invadindo seu quarto do que ficar chorando pelo outro lá. – Revirei meus olhos.

- Que mania de escolher com quem eu devo ficar. – Resmunguei, e ele sorriu.

- Eu sei escolher o que e melhor. – E me abraçou. – E que com esse sanguessuga chato se ele pisar na bola eu mato ele, porque ele ta perto e eu já gravei sua cara, mais a do outro, eu não sei nada direito, só sei que ele e um otário.

- Otário? – Perguntei, como o Brian era otário? Ele nem o conhecia.

- Um super otário, ficar com outra e nem ligar para você, só pode ser um otário ou um grande retardado. – Soltei uma risada fraca, Brad se levantou. – Vou para casa, comer mais uma das tentativas de culinária da Mariana.

- Tentativas? – Perguntei, e ele sorriu sem graça.

- Acho que ela não leva muito jeito para isso sabe. – Ele coçou a cabeça. – Normalmente ou ta queimado ou sem sal. – Eu ri.

- Tudo bem, vai lá. – Acenei para ele sair do quarto.

- Tchau. – E ele bateu a porta do quarto.

Eu suspirei me esparramando confortável na cama, como era bom aquilo, vida de andar de quatro todo o tempo não e nada fácil.

Rapidamente peguei no sono e não sonhei, coisa que freqüentemente vinha me acontecendo, e quando eu sonhava ou era Charlie ou lembranças do passado.

Já de manhã eu levantei bem disposta, tomei meu banho coloquei uma calça jeans e uma camiseta com um chinelo e fui correndo na casa do Brad para pegar a matéria da escola, afinal eu tinha perdido quase todas as minhas aulas.

Cheguei a sua casa que era parecida com a de Billy e olhei uma janela que estava meio aberta, encontrei Brad babando e nada de Mari, suspirei e voltei correndo em casa.

Seria bem legal zoa a cara dele agora, já que ele tinha feito isso comigo. Fui na cozinha e abri a geladeira pegando um chantili, e sai correndo de volta para a casa do Brad, o encontrei na mesma posição, o chantili era de explei então eu fiz um oi na testa dele e joguei chantili nos braços e barriga dele, gritando em seguida.

- ACORDA BRAD, SEU DORMINHOCO. – Ele tomou um susto e pulou da cama se jogando no chão, não em contive e comecei a rir sem parar.

A sena era um tanto engraçada, mais me lembrava muito das muitas vezes em que eu acordei o Brian assim.

- O-que-você-faz-aqui? E-cade-a-Mari?– Ele disse com raiva e pausadamente, parecendo se controlar para não voar em cima de mim.

E com isso tudo, eu só consegui aumentar minhas gargalhadas, era tão hilária a cara dele, ele coçou o braço e coçou o rosto, sem ao menos percebe que sujava a cara toda de chantili.

- Cadê a Mari eu não sei. – Disse parando de rir. – E eu estou aqui por uma boa causa, me empresta a matéria da escola? – Sorri.

- Você me acordou pra isso? – Ele parecia indignado, eu sorri largo para ele e balancei a cabeça dizendo que sim. – Não acredito. – Ele foi ate o canto do quarto e jogou sua mochila em mim. – Leva ela logo, que depois eu passo na sua casa e pego. – Ele falou e eu logo sai do seu quarto.

Coloquei a mochila nas costas e corri para casa. Entrei em casa e fui na cozinha pegar um copo de suco, e segui para o quarto, entrei e joguei a mochila na cama e fui em direção ao armário, não ia ficar de calça jeans em casa, tirei minha calça e fiquei só de calçinha, e logo tirei minha blusa, procurando outra mais confortável.

Batimentos aceleraram e com isso, eu me virei para a cama, e lá estava Guto, com olhos famintos, mão em cima da bermuda.

Rapidamente peguei a calça que estava jogada no chão e coloquei na frente do meu corpo, mas que vergonha.

- Desculpe. – Ele disse envergonha e olhando para baixo.

- O que você ta fazendo aqui? – Perguntei sem ligar para suas desculpas.

- Só queria saber como você tava. – Ele sorriu. – Mas.. acho melhor você colocar logo o short, depois a gente conversa. – Minhas bochechas queimaram, deu para sentir, Guto olhou para baixo e colocou as mãos nos olhos, puxei o primeiro short sem nem ao menos olhar qual era e vesti e coloquei a mesma blusa.

- Pronto, já estou vestida. – Disse caminhando para a cama. – Sabe, você e um safado sem vergonha Guto. – Ele riu. – Ta rindo do que?

- Nada. – Detesto quando ficam me dizendo isso, me concentrei e comecei a ler a mente dele “Mas que gostosa”pensou ele, no mesmo instante dei um soco no braço dele. – Ai, por que fez isso? – Ele alisou onde havia recebido o soco.

- Para de pensar essas coisas de mim. – Cruzei meus braços e me sentei no canto da cama.

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- Para você de ficar invadindo a mente dos outros. – Ele sorriu e praticamente gritou mentalmente para mim ouvir “Mas e gostosa mesmo” dei outro soco só que mais forte.

- Serio, para com isso, e constrangedor. – Ele riu, esse garoto só sabe rir.

- Tava com saudade da sua voz. – Ele ficou serio e se aproximou de mim. – Do seu rosto perfeito. – Acariciou minha face, e eu estremeci. – Da sua boca. – E encostou a boca na minha, começando um delicioso beijo.

Eu entrei no clima do beijo e o aprofundei dando passagem para sua língua, estava bom apesar dele ser um abusado ele tinha um beijo delicioso, nossas línguas faziam a guerra do prazer, e pareciam que uma sentia falta da outra, deixando tudo mais gostoso. Mas o ar infelizmente já estava acabando então afastamos nossos rostos e respiramos ofegantes.

- Abusado. – Disse, fingindo que não tinha gostado.

- Vai dizer que não gostou? – E ainda se acha.

- Foi péssimo Guto, sai daqui, serio. – Fiz cara de bunda.

- Péssimo? – Ele sorriu convencido. – Eu sei que não foi, e se você achou mesmo péssimo deixa eu te mostra como pode ser bom. – E me agarrou de novo, me dando outro beijo.

Quando o beijo começava a ficar bom, um pigarro interrompeu nosso beijo e eu olhei assustada para onde vinha aquele pigarro, era o Brad, revirei meus olhos.

- Que safadeza e essa? – Brad chegou perto de Guto. – Sai daqui seu pervertido, fica agarrando os outros. – Ele olhou para mim. – Temos que conversar sobre isso, ou vou ter que falar com Billy sobre o que esta acontecendo aqui. – Nossa, quando ele quer ele é chato, e parece um velho!

- Mete o pé cachorro, e para de interrompe. – Disse Guto, ai vai começar é?

- Sai daqui seu sanguessuga. – Brad segurou no braço do Guto.

- Vamos para a palhaçada. – Eu disse com uma voz de tédio, porque briga desses dois eu já estava acostumando.

- NÃO. – Os dois gritaram juntos.

- Então se matem, só quem ficar vivo limpa tudo ok? – Levantei e sai do quarto, só que não fechei a porta toda, ia ficar de olho, porque desses dois eu podia esperar o que eu falei mesmo.

Fui na cozinha rapidinho e peguei uma maça e voltei a ficar de olho no quarto, e os dois estavam se batendo uma cena hilária, porque ambos estavam apanhando e se xingando.

- Seu Filho da Puta, nunca mais encoste nela. – Disse Brad todo nervozinho.

- Para de encher o saco e ficar atrapalhando as coisas. – Guto respondeu irritado.

- Ela e uma criança, nem pense em tentar alguma coisa com ela. – Brad gritou, ele tinha dito que me preferia com Guto do que ficar chorando pelos cantos, ele e meio pancada.

- Ela tem 15 anos, sabe muito bem o que faz, não precisa de um otário atrás dela. – Guto respondeu no mesmo tom.

- E daí? Ela e muito nova para namorar, se você pelo menos fosse à impressão dela, mas você não é, então e sinal que vocês não vão ficar juntos. – Brad despejou na cara dele, e eu senti que Guto ficou triste, então decidi me meter.

- Acabou a palhaçada? – Os dois me ignoraram e continuaram se batendo, joguei cada um para um canto de uma parede e os prendi. – Escuta aqui vocês dois, mas que criancice isso tudo, vamos parando está bem, se não NUNCA mais falo com nenhum de você. – Ele abaixaram a cabeça, andei ate Brad e levantei seu rosto. – Acho mega fofo você querer me defender como se fosse meu irmão, e eu sinto realmente como se você fosse, mas ficar brigando Brad? Fala serio né. – Revirei meus olhos, e andei ate Guto que já me olhava. – E você pode parando de ser abusado, te dou essa confiança? – Certo que eu dou as vezes, mas eu estou passando sermão então abafa.

- Desculpe por ser abusado, e que e quase impossível eu me controlar, e depois de .. – O interrompi, Brad não precisava saber que o Guto havia me visto de calçinha.

- Ok, ta desculpado. – Soltei os dois da parede. – Eu não quero ver você brigando mais, entenderam? – Perguntei seria.

- Sim. – Eles responderam junto, dei um beijo estalado no rosto de cada um.

- Agora vocês dois, metem o pé. – Disse apontando para janela, eles levantaram a sobrancelha em sincronia. – Eu tenho que estudar, não quero reprova. – Brad revirou os olhos. - Tchau. – Ele olhou para o Guto. – Espero não te encontrar mais aqui. – E saiu do quarto.

- Ta esperando o que Guto? – Perguntei, ele caminhou ate mim me imprensando na parede, tirou uma mecha de meu cabelo de meu rosto e colocou atrás da orelha.

- Meu beijo de despedida. – E sorriu, mas e abusado mesmo, só que ele esta com uma carinha de criança carente, que eu não resisto, puxei seu rosto de encontro com o meu e beijei seus lábios, com desejo, ele beijava como se estivesse faminto e começou a passar a mão por minha cintura descendo para minhas coxas e as apertando, e me pegou no colo e travou minhas pernas em sua cintura em seguida, eu não ia passar disso, mas estava tão bom, ela continuou apertando minhas coxas e soltou um gemido abafado sobre meus lábios, então eu senti um volume crescendo e percebi que era hora de eu parar, pulei de seu colo e desgrudei de seus lábios. – Ah. – Ele resmungou.

- Já dei seu beijo de despedida, agora tchau Guto. – Ele fez bico mais caminhou ate a janela e parou olhando para mim com um sorriso.

- Minha irmã ta com saudade de você, e pediu para você aparecer lá em casa. – Ele balançou a cabeça. – Mas se prepara, ela comprou um monte de roupas rosa para você. – E ele riu saindo do meu quarto.

Suspirei e peguei a mochila de Brad e a joguei na cama e sai do quarto em seguida, precisava de um pouco de água e bem gelada, aquele beijo tinha me deixado em um estado um pouco constrangedor.

Bebi um copo de água bem gelado e voltei pro quarto, abri a mochila do Brad que só tinha papel de biscoito e algumas canetas jogadas no fundo da bolsa e um caderno todo ferrado, mas como ele e relaxado.

Eu iria começar a copiar primeiro português, se pelo menos eu entendesse a letra dele, que era praticamente ilegível, por fim consegui copiar tudo, com muita dificuldade e claro.

Já era 19h00min quando eu consegui acabar de copiar todos os deveres, e como era domingo eu tinha que devolver logo as coisas para o Brad, tirei as embalagens vazias de biscoite da bolsa dele e joguei no lixo, coloquei seu caderno e suas canetas dentro da bolsa e pulei a janela do quarto, como já era de costume.

Corri ate a casa do Brad com sua mochila em minhas costas, chegando a casa percebi que havia mais corações batendo então não seria legal eu pular a janela, fui à porta e dei uma batida, uma senhora que aparentava ter uns 45 anos atendeu, ela tinha alguns poucos fios brancos em cima de seu cabelo preto comprido, ela tinha os traços indígenas naturais quileutes, seu rosto era bonito, e não havia muitas rugas, assim que ela me viu sorriu.

- Posso ajudar querida? – Sua voz calma e fina combinava com ela.

- Er.. o Brad está? – Perguntei um pouco envergonhada, porque eu não a conhecia.

- Está sim, quer entrar? – Ela perguntou.

- Não obrigada, eu só queria entregar a mochila para ele. – Brad no mesmo instante apareceu com a cabeça em cima da mulher, que eu acreditava ser sua mãe e sorriu para mim.

- Entra ai Hinnata, e aproveita e experimenta a comida da Mari. – Respirei fundo e senti cheiro de macarronada.

- Nem posso, não avisei o Billy que tinha saído.

- E nem tinha como, ele esta na ronda, você e bem desligada né. – Eu sorri sem graça, nem tinha percebido que ele não estava em casa. – Então, aceitar jantar aqui em casa? – Tinha escapatória?

- Tudo bem. – Disse entrando na casa, a mãe do Brad sorria a todo momento, dava para percebe que ela era uma pessoa muito boa, o estilo de pessoa que Billy deveria se envolver, talvez.. se eu desse uma mãozinha pudesse acontecer, Mari me tirou dos meus pensamentos.

- Você vai provar minha comida, estou tão feliz Hi. – Ela me abraçou e me levou para a mesa da cozinha onde todos já estavam sentados.

Mari colocou macarrão no meu prato, e não estava com uma cara muito boa, olhei para o lado e a mãe do Brad balançou a cabeça meio que indignada, e Brad não fez nada só ficou olhando para cara de Mari como sempre.

Brad foi o primeiro a comer e fez uma cara de “isso ta ruim, e eu não posso cuspir”, e Mari ficou olhando para ele cheia de expectativa, eu e a mãe do Brad comemos juntas, e ela fez a mesma cara só que eu não agüentei, a comida tava com gosto de jiló queimado, melhor dizendo horrível, e eu cuspi no prato.

- Ta ruim? – Mari olhou para mim chocada, praticamente chorando e Brad me reprovou.

- N-não, e que queimei minha língua. – Disse tentando disfarça. – Mari querida, você poderia colocar em um potinho para mim comer, esta uma delicia, só que eu prefiro comer em casa, que eu tomo banho primeiro depois como e durmo. – Brad me fuzilou. – Foi um prazer conhecer a senhora. – Disse olhando para a mãe do Brad, enquanto Mari arrumava a comida para mim levar toda feliz.

- Pode chamar de Amélia querida. – Ela sorriu.

- Tudo bem, agora eu já vou. – Disse andando em direção a porta.

- Hinnata, espera, sua comida. – Ela sorriu.

- Obrigada Mari. – Dei um beijo na sua bochecha e corri para casa.

Já em casa joguei a comida no lixo e fui tomar meu banho, demorei um pouco pois a água estava uma delicia, sai do banho já com roupa de dormi e me deitei, a noite foi sem sonhos, foi simplesmente uma noite de descanso.

De manhã eu acordei as 06h00min, fiz minhas necessidades e fui tomar meu banho, que demorei um pouco, sai já com uma blusa baby lock branca com um casaco preto por cima e uma calça jeans clara e um tênis all star branco, fui no quarto e ajeitei minha mochila e coloquei no sofá da sala, Billy saiu do quarto com cara de sono e sorriu ao me ver já de pé.

- Pensei que teria que te acorda. – Ele sorriu.

- Não foi preciso vovô, já acordei faz um tempo. – Sorri de volta. – Eu ia fazer o café da manhã.

- Eu faço. – Ele disse rápido. – Que tal ovos com bacon?

- Eu quero. – Sorri e fomos para a cozinha.

Vovô pegou a frigideira e os ovos e bacon e fritou, e fez um suco de laranja, já com tudo pronto colocou na mesa para comermos juntos.

- Esta tudo bem? – Ele perguntou.

- Sim, nem tenho sentido mais nada. – Sorri comendo um pedaço do bacon.

- Que bom querida. – Ele sorriu, e se levantou. – Vou ter que sair por uns dias, resolver algumas coisas pendentes da reserva ainda.

- De novo vovô? Pensei que já tinha resolvido tudo.

- Eu pensei que tinha, mas o governo quer tomar a reserva. – Ele suspirou. – Eu tenho que resolver as coisas então.

- Tudo bem. – Sorri, ele foi para o quarto arruma as coisas, terminei de comer e lavei as louças, fui para a sala e peguei minha mochila. – Tchau Vô. – Gritei saindo da casa.

Corri pela floresta e logo vi lobos atrás de mim, era Brad e Jaffy, sorri ao vê-lo e continuei correndo, logo quando já dava para ouvir os corações e as pessoas falando eu parei e esperei os meninos voltarem ao normal, Brad voltou com uma cara de sono mais com um sorriso nos lábios e Jaffy voltou do mesmo jeito.

- Bom Dia. – Disse. – A noite de vocês foram boa ein. – Comentei e ri.

- Vai se ferrar. – Disse Brad de mal humor.

- A minha foi um pouco. – Jaffy comentou e sorriu.

- Que foi Brad? Ta irritado por quê? – Perguntei. – E você Jaffy, nojento. – Eu sabia por que ele tava falando que a noite havia sido boa, Jaffy só riu e Brad cruzou os braços.

- Depois te falo. – Brad disse irritado. – Vamos logo. – E começamos a caminhar rápido para a escola.

Chegamos e o sinal bateu logo em seguida, fui para sala e me sentei do lado do Brad.

- Ei, o que aconteceu? – Eu disse baixinho me virando para olhar para ele.

- A Mari. – Ele fez bico.

- A Mari o que Brad? – Perguntei.

- Ela não quer .. você sabe. – Revirei meus olhos.

- Brad cada um tem seu tempo, não acredito que você ta assim por causa disso.

- Mas eu já provei meu amor por ela, eu a amo mais que tudo, porque não estaria no tempo? – Ele perguntou ameaçando a chorar, tadinho.

- O problema não e que ela não saiba que você não a ame, e só que não esta preparada, e só da um tempo para ela, sem pressão. – Ele bufou e o professor chamou a atenção da turma.

Era aula de trigonometria, e o professor estava falando alguma coisa sobre Seno, Cosseno e Tangente, a matéria era fácil e eu aprendi assim que ele começou a falar, o bom de ser meia vampira é, eu tenho uma memória muito boa. Ele tinha duas aulas e a primeira já tinha acabado, o professor passou uma folinha com a matéria que havia explicado para a turma, que parecia dever de casa.

- Turma, esse aqui e um teste surpresa, e vale 40 pontos. – O professor disse, todos ficaram com cara de desespero. – Vocês tem 50 minutos para acabar ele. – E ele se sentou com cara de bunda, eu sabia a matéria, então ia me dar bem.

Comecei a fazer meu teste, e estava realmente fácil, acabei em menos de 20 minutos e fiquei olhando pros lados e vendo o povo suar frio, Brad chutou minha cadeira, e eu dei uma olhadinha para trás.

- Me ajuda. – Ele sussurrou em desespero, eu ri, e empurrei minha prova pro lado deixando espaço para ele vê.

O professor ficou me encarando e eu fiz o mesmo, ele levantou da mesa e caminhou ate mim, puxei disfarçadamente o testa para minha frente.

- Nada de colas Srtª. Black. – E ficou me olhando com a mesma cara de bunda.

- Não estava colando. – Disse imitando a cara dele, ele puxou minha prova e ficou olhando.

- Colou de quem Srtª. Black? – Posso mandar esse cara pra porra?

- Já disse que não estava colando. – Aumentei meu tom de voz.

- Impossível a Srtª. acertar tudo. – Serio, eu posso mandar ele ir para porra? Cara mas abusado me chamando de burra!

- Essa matéria e fácil professor – Falei toda esnobe. – Então não há motivos para mim ir mal. – Ele fez cara de abuso e saiu andando com minha prova.

- Pode sair da sala já que acabou. – Eu peguei meu dinheiro e caminhei para a porta, quando estava saindo vi a cara de desespero de Brad, e sorri sem graça, o que eu poderia fazer? O cara de cú pegou minha prova.

No pátio batia um sol fraquinho, mas que estava uma delicia, sentei em baixo de uma arvore e me encostei nela, ali batia um pouco mais de sol, então fechei meus olhos.

Minha mente involuntariamente voou para como Brian deveria estar, se a Vaca de Torcida estava cuidando dele, e se ele estava feliz com ela.

Uma tristeza e alegria me atingiu ao mesmo tempo, tristeza por não ser eu quem o faz feliz e alegria que só em ele estar feliz uma parte menos egoísta de mim também estava, meus sentimentos estavam tão embaralhados desde que cheguei aqui, só coisas bizarras me aconteciam, mas ao mesmo tempo que essas coisas aconteciam, amigos de verdade entravam em minha vida, talvez.. Se eu desse uma chance para o Guto, esse meu amor maluco pelo Brian podia sumir, não que eu quisesse isso, mas era preciso, não podia ficar pelos cantos pensando se ele estava feliz ou não, isso não era da minha conta, mesmo que eu quisesse que fosse.

Dar uma chance para o Guto, agora nesse momento então, era uma coisa a pensar, na real, minha prioridade.