A Estranha Natureza de Isabella Swan

Capítulo 1 - Quatro anos atrás


Capitulo um: Quatro anos atrás:

- tchau mãe

- tchau filha, boa aula – ela respondeu e eu entrei no ônibus escolar.

Era um dia comum de aula, não, era meu aniversario de 13 anos – o ultimo em que eu era normal – o dia em que tudo mudou o dia em que todos os meus colegas ficariam em cima de mim, amava isso. Eu ganhei um anel da minha mãe e um brinco dourado, acho que era ouro, com um pingente de coração do meu pai, Charlie. É claro eu estava com os dois para ir para escola.

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- oi, Bella, parabéns! – Meg, minha melhor amiga, disse. Ela era meio baixinha para a idade, tinha cabelos castanhos na altura dos ombros, olhos verdes escuro, e sua pele tinha um leve bronzeado, o que era normal pra Phoenix, eu que era a diferente com a minha pele branca praticamente translúcida.

- parabéns Bella. – disse Mel no banco de trás. Ouvi murmúrios de parabéns vindo dos meus vários amigos espalhados pelo ônibus, eu era o que podia se dizer popular.

- obrigada – disse sorrindo, estava super feliz apesar de ter acordado com mal estar que agora parecia ter passado.

- e ai já ganhou alguma coisa hoje?

- já minha mãe me deu um anel e o meu pai me deu esse brinco – mostrei-o para ela.

- e agora você acaba de ganhar mais um, o meu – ela me estendeu um pacotinho de veludo azul, abri-o, era um colar escrito “mesmo que algum dia nós nos separemos fisicamente, estaremos sempre juntas em nossas mentes, BFF Meg e Bella” – eu também tenho o meu – ela tirou-o de dentro da blusa.

- você mandou fazer para nós? Meg você não sabe o quanto eu amei! Prometo nunca tira-lo – dei um abraço nela. Temia por uma coisa: a frase, a Meg sempre teve certo pressentimento sobre as coisas, como se ela tivesse um dom. - espero que nós não tenhamos que nos separar. - disse

Logo que percebi, nós já tínhamos chegado ao colégio. Descemos do ônibus e seguimos juntas para a sala, nem eu nem ela gostávamos de chegar atrasada, para nós escola era um lugar sagrado, mas também só a escola, zuera! Não era nada, mas eu gostava de ser puxa saco dos diretores e professores assim quando nós aprontássemos teríamos alguns créditos e não levaríamos broncas. Quando chegamos à sala estava quase cheia, mas o professor ainda não tinha chegado à mesma, sentamos no nosso lugar de sempre, na terceira fileira. Mais ou menos cincos segundos depois o professor entra na sala.

- sentem-se – disse ele

Depois da aula de historia mais chata do mundo eu e Meg fomos para a aula de educação física uma das minhas matérias favoritas.

- bem turma hoje terá aula teórica então, por favor, se vocês puderem sentar-se na arquibancada – nossa só por que hoje eu estava animada.

- ah – a turma reclamou em coro

- Sem reclamar se sobrar tempo eu faço alguma coisa com vocês no final da aula ok?

Fomos para a arquibancada, eu sentei no ultimo degrau entre a Meg e a Mel e o professor começou a falar.

- bem turma como todos sabem na semana que vem nos teremos avaliação individual, onde cada um mostrara alguma coisa em que é bom e hoje eu vou explicar para vocês como eu vou avaliá-los. – eu precisava fazer uma coisa para evitar essa falação que é toda vez… hum.

- professor, que tal de ao invés de você apenas nos falar mostrar-nos assim vai ser garantido que todos entenderam, enquanto nós praticamos esportes você fala o que vai avaliar em cada um.

- bem, senhorita Swan, é uma boa idéia… é pode ser venham cada um em um canto da quadra – viu créditos com os professores.

- eh! – e lá se foram os alunos um para cada canto praticando o esporte que mais gostavam.

Levantei para me juntar a eles. Foi ai que tudo aconteceu, foi tão rápido. A arquibancada já estava praticamente vazia só restava eu e Meg, quando fui descer o primeiro degrau tudo ficou escuro o mal estar de hoje de manha havia voltado eu fiquei tonta e cai. Cai arquibancada a baixo. Senti alguma coisa atravessar meu corpo, mas nem me importei não estava doendo. Fiquei algum tempo desacordada, o mal estar passou. Eu tentei me levantar, mas não me deixaram.

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- Bella fique onde esta. – o professor me disse

- Chamem uma ambulância! – pra que tudo isso eu estou bem que povo exagerado

- fiquem calmos, não aconteceu nada eu estou bem. – falei em meu tom de voz normal

- ela deve ter batido a cabeça muito forte. – eu comecei a escutar barulhos de sirenes. Não me deixaram mais falar.

A ambulância chegou e me colocaram numa maca com todos aqueles troços para imobilização do corpo, Meg e o professor foram juntos comigo para o hospital, mas eles tiveram que ficar na sala de espera. Vi uma enfermeira enfiar uma agulha em mim e foi ai que eu dormi.

- ela ainda esta dormindo? – acordei com a voz da minha mãe

- mãe? – disse com voz baixa e rouca

- filha! Oh Bella você não sabe o quanto me deixou preocupada! Você poderia ter prestado um pouco mais de atenção, você me deu um grande susto hoje!

- você é a mãe dela? – ouvi outra voz perguntar, parecia um anjo falando.

- sim Renne – disse minha mãe com uma cara de espanto

- eu sou o Dr. Cullen prazer em conhecê-las, fui eu que a operei me chamaram aqui especialmente para isso, eu moro em West Gallatin, Montana – foi ai que eu o vi. Alto, cabelos loiros, pele braça, mais do que a minha, olhos dourados, e extremamente bonito.

- não precisava de tanto eu estava bem.

- querida acho que não deve se lembrar, mas tinha um ferro atravessado em você, um pouco abaixo do coração. Você teve uma sorte incrível não pegou em nenhum órgão, mas mesmo assim era uma cirurgia complicada.

- serio?! Eu não senti nada.

- você teve muita sorte, sem nenhum trauma, disseram-me que a queda foi feia, oito degraus de arquibancada! – minha mãe arregalou os olhos, acho que não contaram a historia toda para ela.

- doutor quando eu vou ter alta? – eu to bem, pelo menos me sinto bem.

- bem temos que esperar os pontos cicatrizarem, acho que isso demorara duas semanas e eu ficarei aqui para acompanhar todo seu caso. – ah ninguém merece

- obrigado. – tentei ser gentil, acho que consegui.

- trouxe água sua garganta deve estar seca.

- obrigado.

Minha garganta estava realmente seca com uma leve queimação, devia ser por causa da saliva que eu engoli durante o tempo em que permaneci sedada. Bebi um gole de água, não era isso que eu esperava essa água estava horrível, fiz uma careta.

- onde dói?

- em lugar nenhum é só que esta água esta com um gosto terrível.

- isso é só água querida – ele fez uma cara de desaprovação misturada com medo. Então o que será que havia de errado

- filha eu tenho que ir, prometi a sua amiga que deixaria ela conversar um pouco com você. – minha mãe disse e saiu do quarto.

- prove isto querida talvez seja mais apetitoso. – ele me deu um copo plástico com um liquido vermelho dentro, tomei um gole.

- é bom senti esse gosto em algum lugar parece… sangue?! – SANGUE?! Eu gostei de tomar sangue?! – por favor, me diz que isso não é o que eu penso que é. – disse desesperada.

- infelizmente eu não posso isso é sangue! – to pirando! Ficando loca! Não é possível.

- mas não é possível alguém gostar de beber sangue!

- só um vampiro – sussurrou ele. O que! Devo ter entendido errado, vampiros não existem!

- o que você disse?! – ele olhou para mim com uma cara de assustado

- nada – devo estar ficando realmente louca – bem vou deixar você descansar um pouco – ele disse e saiu do quarto.

Um minuto se passou e Meg entrou no quarto.

- oie, não estava dormindo estava?

- não, entre

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Uma semana depois o doutor entrou no meu quarto todo alegre, ele continuava me dando sangue escondido, e o bom é que eu estava cada vez mais gostando dele. Ele era um cara legal a maior parte do meu tempo aqui no hospital ele ficou comigo no quarto ele me contou que tinha uma esposa e cinco filhos adotivos, eu estranhei o numero quando eu perguntei o porquê de tantos ele disse que se tinham condições para mante-los porque os deixariam sofrer, ele tem razão, mas muitos não fariam o que ele faz.

- Bella eu tenho uma ótima noticia pra você

- já sei! Eu vou sair daqui (?) – ele se assustou.

- como sabe?

- chute – disse sorrindo

- bem, foi na mosca! Você vai sair hoje mesmo e amanha já poderá ir para a escola. A única coisa que eu te peço é que preste atenção.

- pó dexa! – disse rindo – prometo que isso nunca ira acontecer de novo, me sinto ligada nos 220 – ri mais um pouco, ele não me acompanhou – obrigado por cuidar de mim doutor, nunca vou esquecê-lo.

- foi uma honra, eu também nunca vou esquecê-la minha querida. Qualquer coisa não hesite em me procurar – ele me deu um cartão com o numero dele. – para caso as coisas piorem – mesmo ele não dizendo eu sabia o que ele queria falar.