A Dama De Negro

"Longa Noite"


Capítulo 25: "Longa noite"

Fomos para a casa das bruxas, lugar onde as bruxas de Salem foram queimadas séculos atrás. Fomos eu, Elijah, Kol e Klaus. Em todo o trajeto eu ignorei os olhares que Klaus mandava para mim. Eu não iria perdoar tão fácil igual à última vez.

Aproximamo-nos de onde eles estavam. Finn e Esther estavam rodeados por um círculo de fogo e sal, com um pentagrama desenhado, e uma tocha em cada ponta.

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- Eles estão vindo, mãe. – ouvi Finn dizendo.

- Não. Ainda é cedo. A lua não está alta o suficiente. – disse Esther. – Vão, rápido! – disse ela a outro alguém.

Subimos a pequena elevação e vi as bruxas Bennett atuais entrarem na casa.

- Meus filhos, aproximem-se. – disse Esther, entrando no circulo.

- Esther, eu não sou sua filha, e eu não faço parte dessa palhaçada. – eu disse despeitada.

- Fique atrás de mim. – disse Finn. Ridículo

- Tudo bem. Eles não podem entrar. – ela disse e Kol se aproximou, tentando entrar, mas não conseguindo.

- Que adorável. Estamos presos aqui fora enquanto o filho favorito se sacrifica como um cordeiro. Como você é patético, Finn. – disse Kol

- Fique quieto, Kol. Seu irmão é mais virtuoso do que pode imaginar – disse Esther.

- Como você disse, Kol. Filho favorito – eu disse.

- Não importa o que pensa de nós, matar os próprios filhos seria uma atrocidade. – disse Elijah.

- Meu único arrependimento... É não tê-los deixado morrer mil anos atrás.

- Chega. Essa conversa está me entediando. – disse Klaus. – Acabe com isso agora, mãe, ou te mando de volta ao inferno.

- Por mil anos, fui forçada a te assistir. Sentir a dor de cada vítima, sofri enquanto você derramava sangue. Mesmo você, Elijah, que diz ser nobre não é o pior. Todos vocês... Vocês são uma maldição na Terra, arrastada por gerações. Se vieram pleitear suas vidas... Sinto muito. Perderam seu tempo. – disse Esther.

Nós a encaramos, apenas esperando os irmãos Salvatore colocarem nossa carta na mesa.

- Não. Irmãs. Não me abandonem! – gritou Esther. O fogo ficou mais alto, mais quente.

- Mãe! – gritou Finn. – o fogo ficou demasiado grande, ferindo nossos olhos. Desviamos o olhar, e um instante depois, tudo havia sumido.

Fomos para o meio do círculo, nos perguntando: Onde eles foram?

Os irmãos Salvatore saíram da casa.

- O que aconteceu? – eu perguntei para Damon

- Transformei Abby em uma vampira. – respondeu.

- Vou ligar para Rebekah. – eu disse, pegando meu celular.

- Então, tudo deu errado ou ainda estaremos vivos amanhã? – perguntou ela quando atendeu no primeiro toque.

- Ainda estaremos vivos amanhã. Pode soltar Elena. – eu disse.

- Como vocês conseguiram? – ela perguntou

- Esther estava canalizando os espíritos das bruxas. Precisavam romper a linhagem, e para isso, Damon transformou a mãe da amiga bruxa de Elena em vampira. – eu disse.

- Muito inteligente. – ela disse.

- Nos encontramos em casa. – eu disse e ela desligou.

Olhei para onde estava todos, e faltava alguém.

- Onde está Kol? – eu perguntei, pois não via sinal dele em lugar nenhum.

- Fugiu. – disse Elijah. – Venha, vamos para casa. – ele disse, passando o braço protetoramente pelos meus ombros.

*****

- Não acredito que você vai embora. – eu disse, sentada no sofá e olhando para a cara impassível de Elijah. – Por quê? Apenas porque Esther falou aquelas coisas sobre você?

- Vou esperar Rebekah chegar. – ele disse, voltando a olhar pela janela.

- Ela acaba de chegar – eu disse, ouvindo o barulho da porta da frente. Ela chegou à sala e nos viu. Eu estava sentada no sofá e Elijah estava de costas, olhando pela janela.

- Onde diabos estão todos? – ela disse.

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- Acabou, Rebekah. – disse Elijah.

- Onde nossa mãe está? – ela perguntou.

- Não temos mãe. – disse Elijah, se virando. – Só a Esther, e a Esther estava certa. – ele disse.

- Eu sabia que era por isso! – eu exclamei, me levantando.

- O que quer dizer? – perguntou Rebekah

- Tudo o que falei sobre virtudes... E quando é do meu interesse, mato, mutilo, atormento. – ele disse, torturado. – Hoje eu aterrorizei uma inocente.

- A Elena não é nada inocente. – disse Rebekah.

- E usei seu ódio para conseguir o que eu queria. – disse Elijah para Rebekah. – Manejei você como faria com uma espada... Minha irmã. – ele disse

- Fez isso para nos proteger, Elijah. E com razão. Merecemos viver. Somos melhores que eles. – disse Rebekah

- Somos? – perguntou Elijah

- Ah! Não venha com essa “Finn-depreciação”, ele é quem odiava o que nos somos. – eu disse

- Nossa mãe nos tornou vampiros. – ele disse a mim e a Bekah. – Ela não nos transformou em monstros. Nós fizemos isso conosco. – e foi em direção a porta, sumindo para seu quarto logo em seguida.

Levantei-me, enquanto Rebekah ainda olhava para a porta onde Elijah havia saído.

- Vou sair. Preciso beber alguma coisa. E não quero ficar no mesmo ambiente que seu irmão. – eu disse, fazendo-a olhar para mim.

- O que ele te fez desta vez? Estão brigados de novo? – ela perguntou

- Não. Desta vez ele fez algo imperdoável. Eu terminei com ele. – eu disse, fazendo-a ficar surpresa.

- Essa é novidade. Vocês nunca terminaram antes. O que aconteceu?

- Ele praticamente me traiu, Rebekah. Não viu como ele falava e olhava para aquela Barbie vadia vampira. Hoje foi uma longa noite. Preciso tomar um porre. Não me espere. – eu disse, pegando minha jaqueta e saí.

E fui para o único lugar nessa cidadezinha que eu poderia tomar um belo porre:

O Mystic Grill

Entrei, já estava bem vazio, quase fechando, mas eu hipnotizei algumas pessoas para ficarem abertos mais cedo.

E eu me surpreendi ao ver quem estava tomando um porre no bar também.

- Ora, ora, ora. Damon Salvatore. – eu disse, sentando ao seu lado e pegando a garrafa de tequila que ele estava tomando.

- Isabella. Por que dá o ar de sua graça? – ele me disse, quase completamente bêbado, apoiando sua cabeça em sua mão, com seu cotovelo na mesa.

- Vim tomar um porre. Afogar as mágoas. Fazer as pazes com o Sr. Tequila. E você? Muita pressão pelo o que você fez hoje com a bruxa Bennett? Estão te julgando? Ou está com medo do que a sua Eleninha irá pensar?

- Ela não é minha Elena. E você, que “mágoas” são essas? Klaus não tem estado tão bom assim de cama, é?

- Primeiro, me deixe ficar bêbada. Depois teremos essa conversa. – eu disse, bebendo mais um drink.

*****

Entramos na mansão dos Salvatore nos beijando loucamente. Comecei a abrir sua camisa, enquanto ele fechava a porta com um estrondo. Ele me levou correndo até seu quarto, transferindo beijos agressivos entre meus lábios, meu rosto e meu pescoço. Ele fechou a porta de seu quarto, do mesmo jeito que ele fechou a porta da frente. O prensei na parede, destruindo sua camisa, os botões voando pelo quarto. Peguei seu rosto e o beijei novamente, sua língua contornando meus lábios selvagemente. Ele me virou, beijando meu pescoço, me fazendo arfar.

Ele me prensou na outra parede, descendo seus beijos pelo meu ombro, começando a tirar meu vestido preto, já que a jaqueta já tinha sido tirava em algum lugar no caminho para cá.

Comecei a beija-lo de novo, sendo guiada para a grande cama de casal.

Aquela seria uma longa noite