A Dama De Negro
“Klaus... Sempre consegue o que quer.”
Capítulo 12: “Klaus... Sempre consegue o que quer.”
Quando saímos do ginásio, Klaus foi achar a bruxinha Bonnie e Rebekah e eu fomos “tomar conta” do nosso lobisomem, que se der tudo certo, se tornará um híbrido.
A Barbie vampira estava lá, velando o garoto lobo. Rebekah o tinha levado para o laboratório da escola.
Enquanto isso, Rebekah e eu estávamos mexendo nos celulares, conferindo sempre o relógio, faltavam três minutos para acabar o tempo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Então o garoto lobo acordou ofegando e tossindo.
– Onde estou? O que aconteceu?
– Tyler... – a Barbie vampira começou.
– Não seja tímida. – disse Bekah
– O que está acontecendo? – disse o lobisomem, ou híbrido. Não sei qual nome se dá quando se está em transição.
– Klaus está te transformando em um vampiro. Um híbrido. Você esta em transição. – explicou a Barbie vampira. Ou tentou, já que ela deixou de fora a melhor parte.
– Não omita a parte mais difícil, docinho. – disse Rebekah
– Isso! Conte a melhor parte. Você só sobreviverá... – eu disse, deixando para Rebekah completar.
– Se sua bruxa tiver sucesso, senão... – disse Rebekah
– Tchau Tchau, lobinho. – eu disse, dando tchauzinho com minha mão.
– Morto de vez. – complementou Rebekah
– Você ficará bem, está bem? – disse a Barbie vampira. – Ficará tudo bem
– Imagino como ela estará indo. – disse Rebekah, olhando o cronômetro no celular, que simulava o relógio do ginásio. – Tique Taque faz o relógio do ginásio.
– Apenas quero ver como eles estão se saindo. Afinal, a vida da copia também depende disso, não é, Bekah?
– Certamente, Isa. – ela concordou, causando olhares assustados nos dois.
– Vou procurar Klaus. Isso aqui está um tédio. – eu disse, me levantando.
– Claro. Niklaus não manda em você, não é?
– Ele sabe que se tentasse, estaria cometendo um erro.
– Como se você pudesse matar Klaus – sussurrou a Barbie vampira
– Você está duvidando de minhas capacidades, loirinha? Você é novata neste mundo, não? Senão já teria me reconhecido. – eu disse a ela.
– De um tempo a ela, Isa. Ela é novata. – disse Bekah e eu dei de ombros, saindo da sala.
Senti o cheiro de Klaus logo quando eu saí, ele estava andando pelo outro corredor.
– Olá querido. – eu disse a ele. – Qual a situação no momento?
– Meus híbridos não se transformam porque Elena está viva. Informação vinda da Bruxa Original.
– Mas...
– Eu já sei o que devemos fazer. – estávamos andando pelo corredor quando vimos a copia fugindo. Chegamos mais perto, encurralando-a.
– Ora, ora. O que temos aqui? Já deveria estar mordida, querida. – eu disse, pois o tempo já havia acabado.
– Precisamos parar de nos encontrar assim. – ele disse, pegando-a pelo braço e entrando no mesmo lugar onde o Salvatore louco havia entrado.
– Isso é fascinante. Nunca vi algo assim antes. – disse Nik quando vimos que Stefan enfiou uma estaca em sua barriga para não atacar a amada. Ridículo. – A única coisa mais forte que seu desejo de sangue, é o amor por essa jovem garota. Por que não desiste?
– Não. – disse Stefan
– Qual é. Sua humanidade está te matando. Toda culpa deve ser cansativa. Desista.
– Não.
– Stefan... – disse a copia, mas eu mandei-lhe um olhar que a fez calar.
– Você é forte. Mas não tão forte. – disse Klaus, e arrancou a estaca. – Desista. – ele disse
– Não! – o Salvatore disse e empurrou Klaus.
Klaus pegou o Salvatore e o prensou na parede atrás de si.
– Desista! – ele gritou, hipnotizando o Salvatore.
Klaus... Sempre consegue o que quer.
– O que você fez? – a copia sussurrou, fazendo Nik virar-se.
– Eu o consertei. Mas acho que preciso testá-lo, não é? – ele disse, vindo em nossa direção. Ele parou atrás da duplicata, tirando seu cabelo de seu pescoço. – Estripador... Talvez queira uma bebida... Do pescoço da duplicata. – ele disse, e o Salvatore olhou-os, com as veias de seus olhos sobressaindo-se em sua pele.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!E ele atacou a cópia.
Antes que ele a matasse, tirei-o de seu pescoço. Precisávamos dela viva.
Klaus recolheu um pequeno tubo de seu sangue e me pediu para que o levasse para onde o lobisomem em transição estava.
*****
– O veredicto chegou – ele disse quando entrou no laboratório. – A bruxa Original disse que a copia deveria morrer.
– Então podemos mata-la? – disse Rebekah com uma voz infantilmente animada.
– Não, Bekah. Por mais que queiramos, não podemos. – eu disse a ela, pois Klaus já havia me contado de suas suposições.
– Não, tenho certeza de que é o contrário.
– O quê? – ela disse, pegando a Barbie vampira pelos ombros e a prendendo, mantendo-a longe do lobisomem.
– Chame de pressentimento. – ele disse a Rebekah e depois dirigiu-se a Tyler. – Sangue da Elena. – mostrou o tubinho. – Beba.
– Não, não. Tyler, não. – disse Caroline.
– Sim, Tyler, sim. Beba. – eu disse.
– Se ele não beber, também morrerá, querida. – disse Klaus – Considere isso um experimento. Está tudo bem. – o lobisomem, e se tudo der certo, futuro híbrido, pegou o tubo. – Lá vamos nós. – e o lobisomem bebeu. – Bom garoto.
O lobisomem começou a se contorcer, como se estivesse se transformando. Ele caiu de onde estava, contorcendo-se no chão.
– Tyler, não! – gritou Caroline
– Shhh! Quieta. – eu disseTyler gritou e se contorceu. Nik chegou mais perto, para ver se estava dando certo.
Então Tyler rosnou, com seus olhos amarelos de lobisomem, suas veias de vampiro e suas presas de vampiro/lobisomem a mostra.
Um verdadeiro híbrido.
O primeiro do exército de Klaus
– Bom. Isso é bom sinal. – ele disse
Saímos de lá e Nik levou a cópia para o hospital, para coletar seu sangue.
Eu e Rebekah ficamos lá fora, esperando. Nós duas estávamos sentadas em cima do capô de um carro.
Klaus voltou e explicou a Rebekah sobre o que a bruxa Original havia falado.
– Então a copia não é o problema. O sangue dela é a solução. – disse Rebekah após ele ter explicado tudo.
– Parece que é. – disse ele, que andava de um lado para outro.
– Como você soube? – eu perguntei.
– Sabe o quanto a bruxa Original me odiava. Você acha que eu não faria o oposto do que ela disse? – ele disse
– Mil anos enterrada e ela ainda continua ferrando com você. – disse Rebekah
– Como será que ela consegue? – eu disse para ninguém específico.
– Faz sentido se você pensar igual a ela. Seria sua salvação, caso quebrasse a maldição. A cópia tinha que morrer para eu me tornar um híbrido. Mas se ela morresse...
– Não teria sangue para criar sua espécie. – completou Rebekah.
– Deixando-me sozinho para todo o sempre. – ele disse e houve um estalo em minha mente.
– Então esse é o motivo? Sua obsessão por híbridos? Você apenas não quer ficar sozinho? – eu disse, e apenas por sua expressão já confirmava o que eu perguntei.
– O que eu quero, é pegar minha garota... – eu rosnei. – Meu híbrido, e sair dessa cidadezinha. – ele disse e virou-se de costas.
– Bekah... Por que você não pega o carro? Eu já vou, e Nik pega Elena. – eu disse, queria ficar sozinha um minuto com Niklaus.
– Sabe que não vai ficar sozinho, não é? – eu disse
– Não sei do que está falando. – ele disse
– Ora, Niklaus. Sei o quanto é bom para esconder seus sentimentos. Mas saiba, que se depender de mim, e de você também, você nunca irá ficar sozinho. Eu prometo. – eu disse, beijando seu rosto e saindo dali e seguindo Rebekah.
Encontrei-a já sentada no lugar do motorista.
– Hãhã. Nem venha. Você não irá dirigir meu carro. – eu disse, abrindo a porta.
– Você deixou Niklaus dirigir. – ela disse, sem sair ainda do carro.
– Isso porque eu estava cansada, e porque também ele não passou quase cem anos dormindo em um caixão.
– Pegou pesado. – ela disse, saindo do carro.
– Está bem, está bem. Quando você se atualizar mais um pouquinho, eu deixo você dirigir, ok?
– Ah! Obrigado, Isa! – ela disse e eu ri. Rebekah às vezes parecia uma criança. Comigo, pelo menos. Isso que dá conhecer alguém mais de mil anos.
– Vamos, temos que pegar Klaus e Elena. – eu disse, entrando no banco do motorista e ela no bando dianteiro.
Dirigi até onde Klaus estava, mas quem disse que o encontrei ali? Descemos do carro, e havia apenas um vestígio de seu cheiro.
Liguei para seu celular, mas nada, apenas na Caixa Postal.
– Onde você está? Ligue-me, Niklaus! – eu deixei o recado.
Suspirei, nunca pensei que poderia fazer aquilo.
Mas...
Liguei em seu celular, e pelo menos ele atendeu.
– Onde está Klaus? – eu disse, quando ele disse “Alô?”
– Desculpe, mas eu me importo? – a voz irônica cruzou a linha, deixando-me irritada.
– Stefan Salvatore. Quer que eu vá até onde você está e arranque sua cabeça com minhas próprias mãos? Onde o Klaus está?! – eu gritei no telefone, fazendo-o perceber que era sério.
– Ok, ok. Klaus saiu da cidade, pediu apenas para que eu tome conta de Elena, até ele voltar.
– Obrigado. Vemo-nos por aí. – e desliguei.
Olhei para Rebekah, que já estava surtando.
Droga, Klaus! Onde você se meteu que nos deixou nessa cidade?
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