A Crazy Anime History

Capítulo 5 - Avante baixinhos de aço! 4


Karin:

Pandemônio. Essa era a palavra que significa o que se tornaria aquela pacata cidade daqui á alguns minutos. Devo dizer que me senti culpada, um por estar envolvida em uma pequena (quase minúscula) porcentagem daquilo tudo. Estava sozinha naquela sala, sentada da mesa, esperando Yui e Edward chegarem. Al e Rose saíram havia alguns minutos. Perdida em meus pensamentos, ouvi um grito muito familiar:

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– Eu disse que era para virar a esquerda! - era uma voz de puro nervosismo

Com certeza era Yui gritando. Eu levantei da mesa e fui para a porta. E vi os dois, com a mesma cara, quase se matando. Não sei como ainda não se mataram.

– Aqui!- Gritei acenando para os dois

– ONEE-CHAN!- Ela gritou correndo vindo me abraçar

– Cadê o Al e a Rose?- perguntou Edward

– Estão arrumando um alto-falante! Entrem aqui-disse puxando os dois para dentro da sala.

– Que sala é esta?- Edward perguntou

– É a Sala onde é feita a transmissão do programa religioso!- expliquei

– Ta, e qual é o plano?- Yui me indagou impaciente

– Fazer com que Cornello se incrimine na frente de toda Lior.

– Isso vai ser mais fácil do que usar o Mustang como churrasqueira!- falou Ed com seu habitual sarcasmo coçando o queixo.

De repente eu ouço alguém gritar de longe: eles foram por ali. Puxei minha prima, nos escondemos atrás de um armário, e disse para Edward:

– Aquele interruptor liga o alto falante - apontei para a o objeto em cima da mesa - De um jeito de fazer com que ele confesse tudo!

– Ok!- Ele me disse fazendo um “Nice Guy”.

Enquanto estávamos escondidas, Pai Cornello entra na sala e encontrou Ed sentado na mesa com as pernas cruzadas. Ai começa a discussão:

– PIVETE MALDITO! Agora você nunca mais vai fugir - disse Cornello ofegante, pois não aguentara a corrida - Você até que é bom “Cão do Exército”.

Foi então que percebo Yui dando uma risadinha safada e sussurrou:

– Isso eu posso comprovar!

Sem perceber eu a cortei:

– Xiu!

Voltando ao dialogo dos dois:

– Que tal desistir, hein? Agora é uma questão de tempo até que todo mundo descubra a sua farsa. - Ed disse com a mão do auto-mail no queixo em seu aspecto de puro tedio com as voltas que eram dadas.

– CALA A BOCA. Os homens da igreja são todos meus subordinados e leais a mim! E é muito fácil manipular os fieis lá de fora - continuou o falso profeta.

Eu e Yui estávamos inquietas para sair do lugar.

– Impressionante... Tenho dó das pessoas que acreditam em você. - disse Ed, em um tom de lastima.

– Esses fiéis só servem para aumentar as fileiras do meu exercito! Por que preciso ter escrúpulos para usa-los?! - continuou Cornello com um tom de arrogância e desdém em sua voz.

Ele continua seu discurso sem fim.

– Sem contar que eles também vão ficar felizes se acreditarem que estão lutando e morrendo por deus! - Nessa hora percebo que Ed começa a rir de leve, estava quase lá – Posso obter um monte de fies idiotas, que não sabem a diferença entre alquimia e milagre! E muito fácil conseguir peças de reposição para o meu exercito.

Ed ri de leve, e Cornello se exalta.

– Você acha que as minhas ambições são divertidas?

Edward começa a rir que nem louco.

– HAHAHAAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH.

– Do que você e está rindo - o “profeta” perguntou

Edward com a mão no rosto, fala não acreditando que a presa havia caído na armadilha preparada pelo caçador.

– Por isso que você é um idiota de quinta categoria!!

– Como ousa falar assim de mim! - Perguntou enfurecido o homem

Então com um sorriso maroto no rosto, mostrou que o alto-falante estava ligado.

– Adivinha o que é isto aqui??

Cornello olha de relance e não entende o que houve. Mas quando percebeu, tudo o que estava sendo dito fora passado para toda a cidade ao - vivo. Alphonse junto com Rose ,foram para o alto da torre da igreja e lá, ele retirou o sino para poder servir de alto-falante de tamanho família. Fez uma conexão com a fiação de um microfone que estava jogado na sala, e aparentemente desligado. Estava pronta a armadilha. Eles ainda estavam lá transmitindo tudo. Voltando a nos na sala. Cornello percebe o que estava feito e se desespera. E em um gesto desesperado começo a gritar:

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– MALDITOOOOOOOOO!!! Desde quando você esta transmitindo?!

Eu e Yui riamos da situação. Mas abafávamos os risos para não sermos descobertas. Ed fala em um tom de obviedade.

– Desde o começo! Eles ouviram tudinho o que você falou!

– CO... COMO... POR QUE...? NÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO!

– Tio, dá um tempo!- Disse Edward sem paciência

Cornello fica em fúria, e a coisa começa a ficar feia.

– MALDITO!

Então Cornello sai da sala, pois sabia que seus dias estavam contados. Saindo do lugar de onde estávamos, minha prima disse:

– Vamos atrás dele!

– Ele não vai muito longe-reparei olhando a janela - uma multidão furiosa de fieis já se formou na porta do templo, e acho que ele não ira sair!

– Ele não pode escapar com a pedra! Vamos!- disse Edward a nos.

Você se lembra daquele ditado sobre continuar correndo? Pois é, voltamos a correr. O portão principal estava trancado, pois a multidão furiosa já estava formada na porta do local. Então, correndo mais um pouco (espero não ter que correr durante esse capitulo de novo), nos o encurralamos no pátio de trás da igreja. Bem... Ele não podia sair, senão a multidão o pegaria, e não podia entrar, pois estávamos no caminho.

– Desista Cornello! Você está encurralado!- disse minha prima

– Nunca! Vocês vão ver o que o verdadeiro poder da pedra!- disse Cornello

Foi então que algo aconteceu. Veja bem... Já sabíamos o que aconteceria! Mas o que posso fazer! Era esperar e ver o replay. Cornello em um ato de desespero tenta usar o poder da pedra. Mas algo dá errado. A bengala de metal que usa se funde de uma forma grotesca com seu braço esquerdo. Yui, Ed e eu olhamos de uma forma espantada. Edward descobre que a pedra era falsa. Yui e eu percebemos que algumas coisas vistas ao-vivo são piores do que na tela de um computador, ou tv. O homem cai no chão gritando de dor.

– AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!! O MEU BRAÇO... ! O MEU BRAÇO... !

Edward não entende.

– O que? Mas porque?

– Yui, vamos nos afastar... - eu disse

– Mas... Mas... Agora que a coisa fica boa! - ela me disse fazendo beiço - Ta bom... Acho que ver o Ed na TPM não é uma boa ideia.

Voltando a Ed e ao profeta. O alquimista pega o homem pela lapela e fala com ódio:

– PARA DE CHORAR!! Foi um efeito colateral! Para de ficar gritando do nada.

Da onde nos estávamos, víamos tudo de camarote. Eu me sentia mal por ter provocado o pandemônio.

– Quer uma pipoca? - perguntou Yui.

Voltando ao anime. Finalmente a pedra se quebra. Nessa hora, reparei a imagem de Ed. Ele abaixou a cabeça e disse:

– Era falsa... Todo esse tempo, tivemos o trabalho de armar tudo isso PARA DESCOBRIR QUE ERA FALSA!

Vocês não iam querer ver um alquimista raivoso. Acreditem em mim, a não ser que vocês fossem a minha prima, era algo de assustar!

– SINTA A FURIA DE DEUS!

E batendo suas mãos ele conseguiu fazer duas estatuas de Letto se levantarem e saírem andando. “Ele é mais incrível do que eu poderia imaginar”, pensei. As estatuas foram atrás do profeta. Uma delas bateu no chão com força, como se estivesse esmagando um inseto. Cornello correu e entrou no templo, não o impedimos porque, deixaríamos a historia correr do modo que tinha que ser. Já tínhamos feito tudo o que tínhamos para fazer. Não nos meteríamos mais nessa historia. A multidão conseguiu quebrar a fechadura e invadir o pátio da igreja. Saímos correndo para onde Ed estava. Yui pega Ed. Pelo braço e grita:

–Vamos sair daqui antes que sobre para nós!

Então nos saímos do caminho da multidão e transmutamos uma saída alternativa e nos encontrando com Alphonse e Rose minutos depois de nossa fuga. Fomos para um lugar bem longe da confusão. Já tínhamos armado o inferno, não precisávamos nos meter em mais nada. Queria saber quais seriam as consequências dos nossos atos nesse anime. Quase no fim da cidade, nos sentamos em um banco, e podemos respirar “aliviados”.

–Bem acho que o tal de Cornello não vai aparecer na área por um bom tempo. -falou Yui rindo.

– Se ele sair vivo dessa... – eu disse sem animo.

– Quando achei que finalmente poderia devolver seu corpo... - Ed disse mexendo no auto-mail.

Percebo que Rose está de joelhos no chão e começa a chorar. E então, começa a dizer:

– Eu não acredito... Ele disse que era possível ressucitar...

– Posso transmutar uma estátua e acabar com essa ai do “cabelo rosa” - Yui disse com raiva e baixo.

Ed se levanta, e diz:

– Desista Rose. Desde o começo...

– POR QUE FISERAM ISSO COMIGO!! Vocês não deveriam ter aparecido por aqui! Ele era a minha “tábua da salvação”! Aonde vou me segurar agora? ME RESPONDAM... ! ME RESPONDAM...!

O clima havia ficado pesado. Ela estava chorando descontroladamente. O silencio imperou no lugar e nenhum de nos disse uma palavra sequer. Nem mesmo minha doce e sarcástica irmã. Edward toma a iniciativa, e vai de encontro a menina dizendo

– Você tem que encontrar as respostas por si mesmo.

Nos o acompanhamos e de costas e um pouco distante para a menina terminou.

– Levante-se... E ande com as suas próprias pernas. Pois ao contrario da gente, você ainda tem as duas pernas para poder caminhar!

A menina ficou ali ajoelhada ao pôr-do-sol, chorando. Tinha me esquecido das palavras duras mais precisas daquele alquimista. Podiam ate serem frias às vezes, mas faziam você parar e refletir sobre o que estava fazendo. Caminhando para o fim da cidade, para alguma direção, fiz uma pergunta típica para quebrar o clima épico:

– Não seria nessa hora que tocaria “Brothers”, e eu começaria a chorar?

– Não estraga o final... Apenas continue andando em direção ao pôr-do-sol! É a nossa saída triunfal! - Yui disse erguendo o queixo e fazendo pose épica - Espera... Para onde vamos?

Yui me perguntou com uma cara aleatória. Dei de ombros não sabendo responder essa pergunta.

– Pergunta a um deles!- Eu disse

– Então... Qual é a próxima parada?- perguntou Yui para os Elric

Alphonse se aproxima e nos diz:

– Estamos indo para o quartel general do leste, reportar ao coronel o que aconteceu!

– AH... Aquele cara é um pé no saco!- gritou insatisfeito Edward

Eu e Alphonse rimos de uma forma divertida. Foi como se todos os nossos problemas tivessem acabado ali. Eu perguntei a ele se Ed era sempre daquele jeito mesmo.

– Sim é sempre assim!- ele me respondeu

Edward continuou a reclamar e fomos para o leste. A viajem foi tranquila apesar da... Areia. E eu termino essa parte dizendo: Detesto areia!