Olhei em volta. Só conseguia ver arvores. Os topos normalmente verdes coloridos ficaram escuros e sombrios. Olhando para o lado, vi uma sombra movendo-se rapidamente, cortando meu caminho, para em seguida se esconder atrás do casco de uma arvore.

“Bella...” Ouvi. Meu corpo inteiro se arrepiou e meus precários sentidos entraram em alerta imediato

“Isabella...” Pude ouvir novamente. A sombra passou por mim outra vez, só que agora mais rente do meu corpo. Ei um passo para traz e minhas costas bateram fortemente contra o tronco de uma arvore.

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Ouvi uma risadinha sinistra ao fundo. Abaixei a cabeça e em puro pânico, comecei a rezar. Minhas preces mudas foram interrompidas quando senti a mão de alguém em minha garganta e um corpo quente encostar no meu. Olhei para cima e James me encarava, com um sorriso mal na face.

“Isabella!” Ouvi, antes que seus dedos apertassem o meu pescoço e meu ar faltasse. Gritei

E quando fui perceber, estava sentada em minha cama, meu corpo suado. Percebi, então que era tudo um sonho e tentei acalmar meus batimentos cardíacos.

Passei a mão pela minha testa e o suor estava presente. Olhei para a porta na esperança que os meus tios viessem me ver. Saber por que eu gritei daquele jeito e ter certeza de que eu estava bem.

Levantei e me olhei no espelho que tinha em meu quarto. Queria olhar dos meus olhos até meus pés, mas fui detida quando meu olhar pousou em meu pescoço. Manchas roxas estavam ali. Elas aram compridas do tamanho de dedos masculinos e davam a volta pelo meu pescoço, como a mão de James em meu sonho.

Como isso foi parar ali? Se era um sonho, como aquelas manchas marcavam a minha pele?

Ouvi barulhos de pedrinhas na minha janela. Confusa, parei de olhar meu pescoço e abri parcialmente a cortina. Olhando para a rua, vi Edward segurando pedrinhas e um olhar preocupado no rosto.

_A Alice disse que precisava de mim... – ele se justificou, envergonhado.

Mais que rapidamente, fui para o primeiro andar para abrir a porta e encontrar meu novo mundo.

Preciso me lembrar de agradecer a Alice depois.

Quando abri a porta da frente, logo senti Edward me envolver em um abraço apertado. Com seus braços quentes em minha volta eu esqueci do James e das manchas roxas em meu pescoço. Mas não esqueci da dor e da confusão que agora estavam em meu coração.

Com a cabeça no peito do Edward, chorei. Chorei tanto que quase não senti seus braços fortes me levantando, subindo as escadas e indo em busca do meu quarto. Minhas lagrimas de desabafo ainda continuaram quando Edward me colocava na cama, deitava-se do meu lado e me abraçava apertado. Eu, assim que olhei nos seus olhos, senti que ele sentia a mesma dor que eu e que de alguma forma, ele me entendia. E que ele me amava incondicionalmente e estava ali para mim, apenas pelo motivo e que eu precisava dele.

Percebi que ele era meu anjo caído, que veio ao meu mundo para reparar os meus machucados e me ajudar em tudo que puder.

Olhei bem no fundo dos olhos dele, e mesmo inchada pelo choro, tentei passar o que eu sentia. O tamanho da gratidão e do amor que eu sentia por ele. E que eu estarei sempre ali, para ajudá-lo em tudo o que ele quiser. Que ele é meu novo mundo. Meu remédio. E que eu não pretendo abrir mão dele nunca. Por que ele esta aos poucos... Se transformando em minha vida.

Ele sorriu, como se entendesse o que eu queria passar para ele com meu olhar. Mas eu acho que ele não entendeu tudo. É impossível passar para alguém tudo o que eu sinto com palavras, imagine com o olhar?

Decidi mostrar com gestos. Sorrindo também, estiquei meu braço, peguei sua nuca e puxei-o contra mim. Beijei-o pela segunda vez, e como na primeira, minha reação foi imediata. Meu mundo parou. A eletricidade prazerosa passou pelo meu corpo. Agarrei-me no seu copo passando desesperadamente minha mão pelo seu peito. Senti a mão dele descendo pelas minhas costas e parando na minha cintura, deixando um rastro de prazer.

Eu não sabia mais nada. Eu estava sega pelo desejo. Pela experiência nova que estava tendo. Esfreguei minha cintura contra ele e nem liguei quando senti algo contra a minha coxa. No fundo eu sabia o que era aquela coisa alta (assim como eu sei que vocês sabem), mas eu não estava nem ai. Eu so queri continuar com o Edward e terminar oque começamos, chegando finalmente ao prazer total.

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Foi como um balde de água fria quando ele quebrou o beijo e me tirou de cima dele.

_você ainda não quer realmente fazer isso, Bella. – Ele disse, olhando nos meus olhos. Fiquei triste por um segundo. Ele não me queria? Será que fiz algo de errado? Olhando mais a fundo em seus olhos é que encontrei novamente as respostas.

Ele achava que eu não estava pronta para um passo tão alto. Ele achava que eu me arrependeria depois. Ele me respeita incondicionalmente ao ponto de parar algo como isso, só para não me machucar.

Eu fiquei o resto da noite assim, olhando para os olhos de Edward e me divertindo com as respostas que encontrava lá. Quando dormi, não tive mais nenhum sonho ruim, por que os olhos de ouro liquido dominaram minha mente.