Então me dê motivos

Para provar que estou errado

Para apagar essa memória

Deixe as enchentes atravessarem a distância em seus olhos

Me dê motivos

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Para preencher esse vazio

Conectar o espaço ao redor

Deixe ser o suficiente para alcançar a verdade que se encontra

Do outro lado dessa nova divisão

Não havia nada à vista

Além das lembranças que foram abandonadas

Não havia onde se esconder

As cinzas caíam como neve

E a terra cedeu

Entre onde estávamos parados

E sua voz era tudo o que eu ouvia

Que eu tive o que merecia

New Divide – Linkin Park.

P.O.V Rose.

Ah meu Deus, dessa vez nos quebramos todos os recordes, ‘’invadimos’’ uma nave do que pelo que eu entendi era uma espécie de governo.

–Oh locais! Eu adoro locais! Blarg! Largue isso, odeio armas, mas vocês humanos parecem ter uma predisposição especial para elas.

–Quem são vocês? Ele perguntou de novo.

–Não é assim que se fala.

–Está tentando morrer? Porque eu teria o maior prazer em realizar seu desejo.

–Pra que?

–Poderia tomar sua nave, espera... Vocês vieram nisso ai atrás?

–Sim, e vocês todos incluindo seus melhores engenheiros morreriam de fome antes de conseguir ascender uma luz ali dentro.

–Está zombando?

–Dando fatos.

–Quem são vocês.

–Ainda não está falando direito.

–Sr. Spock...?

–Acho que as exigências do cavalheiro são bem fundadas as espécies em geral não respondem bem a phasers apontados para eles, e a nave deles não é ameaça considerando o tamanho. ‘’Ficaria surpreso’’ pensei.

–Tudo bem. Ele colocou a arma no cinto. –Agora... Quem são vocês? O Doutor arqueou uma sobrancelha. –Por... Favor?

–Agora sim, eu sou o Doutor e essa é Rose Tyler, prazer em conhecer você capitão.

–Perguntei o nome, não profissão.

–É só o Doutor.

–Seu nome é Doutor?

–Exato.

–Bem, esse cara emburrado aqui do meu lado também é um Doutor.

–Me chama de emburrado de novo e eu enfio morfina na sua veia enquanto você dorme.

–Esse raio de sol aqui é o Dr. Mccoy.

–E esse aqui é o Sr. Spock. Tudo bem agora nós estávamos encrencados, o nome da nave poderia ser coincidência, mas o nome deles não, estávamos na U.S.S Enterprise, a de verdade, mas... Como? –E eu me chamo James T. Kirk, mas todos me chamam de Jim. Caso interesse a moça. Ele deus um longo beijo em minha mão. –Ao seu dispor senhorita.

–Ah não comece. Disse o Doutor com raiva.

–Como?

–Já não basta o capitão Jack?

–Quem é Jack?

–Capitão...

–Jim, por favor.

–Posso lhe fazer uma pergunta?

–Quantas quiser. Mas só pra esclarecer eu não tenho namorada. Ele piscou.

–Ah... Bem não era isso exatamente que eu ia perguntar mas, é uma informação bem útil até porque...

–Rose vá direto ao ponto. O Doutor parecia com raiva.

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–É que, nós temos um amigo, ele é do século 51, não pergunte como, linhas do tempo e essas coisas, mas eu falei de vocês, e ele não os conhecia, por quê?

–Senhorita Tyler, você bem deve saber que as coisas se perdem ao longo dos anos, os seres humanos passaram estamos no século 23, no século 51 grandes partes dos arquivos estarão irreparavelmente perdidos.

–Entendo.

–Capitão, apesar de ser interessante conversar com os nossos convidados, temos outros problemas pra resolver.

–Aquela coisa de metal continua dando problemas?

–Sim. Ele bufou.

–Espera, que coisa de metal? O Doutor perguntou.

–Como ele disse que se chamava Spock.

–Dalek... Ele disse que era um Dalek, e que iria destruir a todos nós.

–Vocês estão sérios problemas... Me levem até ele.

–Espera você não pode...

–Olha aqui, eu sou um senhor do tempo, tenho mais de 900 anos, eu lutei contra essas coisas na linha de frente da guerra do tempo, eles estão me perseguindo, desde que eu consigo me lembrar, pense na pior pessoa que você já conheceu, agora multiplique essa maldade por 1000x e ainda não vai estar nem perto de saber o que é um Dalek, ele é maldade pura, refinada, criado para matar a qualquer sinal de compaixão, amizade, e amor, agora me leve até ele se valorizam suas vidinhas. Ele parecia furioso.

–Sr. Spock.

–Imediatamente capitão.

Eu tentei acompanha-lo, queria saber o que um Dalek fazia Enterprise, mas eu fiquei fraca, eu quase caí, mas o capitão me segurou.

–Vai com calma Rose.

–Eu... Eu estou bem.

–Não, não está, Dr. Mccoy você poderia leva-la a enfermaria por favor.

–Claro Jim.

–Eu gostaria de acompanha-la Rose mas tenho coisas a tratar com a frota, sinto muito é urgente, mas o que o meu amigo aqui tem de mau humor ele tem em dobro em talentos médicos, está em boas mão.

–O-Obrigada.

–Vou ver como você está assim que possível.

Ele saiu andando.

–Consegue andar?

–Sim... Acho. Ele passou meu braço por cima do ombro dele (o que foi difícil considerando que ele é mais alto que eu), e fomos andando, quando chegamos a enfermaria ele me deitou numa maca, assim que eu deitei eu virei a cabeça e vomitei o que eu havia comido no café da manhã e colocou uma luz em frente a meus olhos.

–Está pior do que eu pensei.

–Eu Estou... Vomitei de novo, acho que no sapato dele. -Desculpa.

–Se você ia dizer ''bem'' é melhor reconsiderar.

–Tudo bem.

–Você tem comido e dormido direito?

–Mais ou menos.

–Quantas horas tem dormido?

–Acho que dormi umas 2 ontem e umas 3 anteontem.

–Sei que deve ser difícil dormir naquela... hã... ''nave'' mas você tem de dormir 8 horas por dia entendeu?

–Sim.

–O que você tem comido.

–É...

–Você não come e não dorme... VOCÊ QUER MORRER!?

–Desculpa. Eu baixei a cabeça.

–Eu sou médico tenho que ser sincero com você. Vai ter uma anemia nesse ritimo.

–Eu sei.

–Toma. Ele me jogou um pequeno frasquinho com alguns comprimidos.

–O que é isso?

–É sulfato ferroso (Nota autora: isso existe de verdade eu sei porque tive que tomar por um bom tempo), pra você não morrer. Toma um comprimido 3 vezes ao dia. Não é só isso.

–Não?

–Sei um pouco de psicologia, o básico e segundo a ética médica sou obrigado moralmente a dizer que está com sintomas depressão.

–Depressão?

–Pessoas depressivas geralmente não comem, e não dormem direito, e também vomitam bastante.

–E fica cada vez melhor. Falei com ironia.

–Não quero bancar o escritor de livros de autoajuda, pelo contrário, eu sei muito bem que a vida é um porre, mas por mais clichê que isso possa soar ainda mais com a vida louca que eu tenho q que você parece ter também, tudo vai ficar bem no final, e se não fica não é o fim, nada dura para sempre. Ele afagou minha cabeça de uma maneira paternal.

–Obrigada, agora... Onde está o Dalek.

–Acho melhor você esperar pelo capitão, ele vai te levar lá.

–Onde ele foi?

–Ele tem de se reportar a frota.

–Como que o Dalek veio parar aqui?

–Ele apareceu na sala de controle da nave gritando ''Exterminar'', já lidaram com essas coisas antes? Ele está arrumando alguns materiais e limpando sua mesa.

–Ficaria surpreso.

–Então... Vocês confiam em nós para ajudarmos vocês?

–Que opções nós temos? Aparentemente aquele seu namorado já lidou com eles muitas vezes.

–Ele não é meu namorado. Eu falei com raiva.

–Não foi o que pareceu pela cara de raiva dele quando o capitão estava dando em cima de você.

–Aquele idiota não é meu namorado.

–Acho que se ela diz eu acredito.

–Jim pare de invadir a enfermaria.

–Ela já está bem?

–Estou, mas eu quero ir ver o Dalek.

–Tudo bem, me acompanhe. Nós fomos andando por vários corredores.

–Então ele não é seu namorado?

–Definitivamente não.

–Ele pareceu zangado enquanto conversávamos.

–Ele não tem o direito de ficar zangado com qualquer coisa que eu faço... Não depois da França.

–Foram pra França é?

–É complicado.

–Complicado Rose? E o que quer dizer com ''o que houve na França''?

–Não ouça a conversa dos outros.

–Rose... Vamos conversar.

–Não. Sr. Spock relatório. Eu sempre quis dizer isso.

–A criatura continua dizendo que vai exterminar todos na nave, o Doutor reforçou os escudos da prisão, ele disse que isso deve manter ele sob controle, mas ainda não temos nenhum motivo para ele ter aparecido aqui.

–Eu já disse que isso deve ter sido o tele-trasporte de emergência dele. Falou o Doutor.

–Ótimo, temos um assassino em série, um Doutor que não é doutor, e uma dama, todos mandados pra cá repentinamente, o dia não podia ser mais normal.

–Qual são as ordens da frota capitão?

–Interrogar a todos, principalmente o... Qual sua espécie mesmo?

–Senhor do Tempo de Gallifrey.

–Isso, se puder me acompanhar por favor. Temos uma conferência com a frota imediatamente, Sr. Spock, leve-a até o refeitorio, acredito que ela precisa comer um pouco.

–Sim capitão.

–Doutor... Ele fez menção para que o Doutor fosse na frente, ele o fez.

P.O.V Doctor.

Não gostei nada desse sujeito loiro, quem ele pensa que é pra flertar com a minha Rose? Só eu faço isso. E porque ela o retribuía enquanto era fria comigo? Nós andamos até uma sala de conferências com uma tela plana na parede, e na televisão havia a imagem de um homem de cabelos pretos grisalhos penteados para o lado, tinha olhos azuis cansados, rugas de idade, e vestia uma roupa cheia de medalhas.

–Comandante Johnson senhor. Ele bateu continência. Eu também o fiz, mas não na mesma forma, usei apenas o dedo indicador de uma maneira mais irreverente, odiava isso de bater continência.

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–Tudo bem Capitão Kirk. Pode nós deixar a sós por favor?

–Sim. Ele saiu fechando a porta atrás de si.

Havia uma mesa cheia de cadeiras, sentei na ponta de modo que pudesse olhar para o comandante.

–Você é o Doutor?

–Sim.

–Aonde está sua nave?

–Como sabe que vim numa nave e não estou perdido?

–Eu sou britânico, e na Inglaterra nós sabemos muito sobre você Doutor.

–Como o que?

–Sabemos que é sinal de problemas.

–Se sabem tanto sobre mim porque precisa me interrogar.

–Você é misterioso Doutor, tem muitos segredos e nos dá poucas respostas, mas saiba que eu não vou permitir que destrua a Enterprise.

–Eu não quero fazer isso.

–Doutor, sejamos razoáveis, tem dois tipos de homens que nunca se põe em armadilhas, um deles sou eu, e o outro é você, nós poderíamos nos destruir, mas não nesse momento, nesse momento, nós poderíamos unir forças e destruir essa ameaça juntos.

–Não temos de destruir o Dalek, eu posso fazer alguma coisa, tentar convence-lo a ir em bora.

–Doutor... Alguma vez isso realmente funcionou?

–Não custa tentar.

–ISSO PODE CUSTAR A VIDA DA TRIPULAÇÃO!

–Eles estarão em segurança.

–Quantas vezes... Quantas vezes você quebrou esse promessa?

–Mais do que posso contar.

–Então sua palavra não vale nada.

–Mas vai aceita-la.

–E porque deveria?

–Porque nesse exato momento é tudo o que tem.

–Ótimo. Ele grunhiu. -Mas, se você falhar...

–Eu não vou. Saí da sala e bati a porta.

–Já terminou?

–James Kirk não é?

–Da última vez que eu chequei.

–Fique longe da Rose.

–Você não manda nela.

–Pois é, mas eu sei o que é melhor pra ela, e eu conheço pessoas como você... Fanfarrões, briguentos, uma mulher por noite, e acho bom não mexer com minha Rose.

–Eu acho que eu sei o que é melhor pra mim Doutor muito obrigada. Rose estava caminhando até nós e parou ao lado de Kirk e segurou a mão dele, aquilo me deu um estranho e incomodo misto de raiva e confusão, eu queria bater naquele cara, queria perguntar o que estava acontecendo, eu deveria me afastar dela, mas cada vez que tento eu acabo me apaixonando mais por ela, o que tinha de errado comigo? Ele é humano, faria muito melhor pra ela do que eu, mas isso, não evitava que doesse.

–Tem Razão. Você tem razão Rose. Falar aquilo doeu.

Nós tentamos falar com o Dalek, mas ele se tele portou de novo, já não havia mais o que fazer lá, hora de ir em bora, de ser ignorado mais um pouco por Rose, ela deu um beijo na bochecha do capitão e deixou algo que achei ser seu número de telefone com ele. Deu um abraço no doutor da nave e apertou a mão de Spock, apertei a mão dos três, certo de que não seria a última vez que iriamos nos ver. Nós fomos em bora, mas não antes de mostrar a eles a ''Maior por Dentro'' Spock ficou abismado, apesar de preferir morrer a admitir isso. Eu não consegui segurar quando Rose falou.

–Se precisar de mim... Ah, nunca precisa. Então tchau. Eu a segurei.

P.O.V Rose.

–Rose, o que houve com você? Porque está me tratando assim? Foi algo que eu te fiz, algo que eu esqueci? Me diga, eu vou achar um jeito de me retratar com você.

–Porque acha que tem algo errado?

–Você estava flertando com o capitão insinuação lá na Enterprise.

–Você é muito cara de pau Doutor.

–O que eu fiz? Depois disso eu não ia segurar, estourei com ele.

–Tudo bem... Quer saberão o que aconteceu? MADAME POMPADOUR ACONTECEU! Eu gritei, ele engoliu seco.

–N-Não mude de assunto... Isso, foi uma situação completamente diferente.

–COMO ISSO PODE SER DIFERENTE, VOCÊ A BEIJOU! ATÉ CHAMOU ELA PRA VIR COM VOCÊ!

–Não mude de assunto.

–EU... Eu não estou mudando de assunto, você que não é homem o bastante pra admitir o que fez! Eu só quero saber porque. Porque Doutor? Porque ela?

–PORQUE VAI DOER! Foi a primeira vez que ele levantou a voz pra mim, sua voz era carregada de dor e medo, parecia que estava a ponto de chorar a qualquer momento.

–O que vai doer!?

–Quando você me deixar, eu achei que se te afastasse agora doeria menos quando você percebesse que não queria mais essa vida.

–Bem espero que esteja sem dor, porque eu nunca senti tanta repulsa porque ficar perto de alguém como eu sinto agora! Eu estava com lágrimas nos meus olhos, mas eu as segurei, junto com o nó na minha garganta, eu me afastei dele pisando pesadamente, mas ele falou antes que eu conseguisse sair da sala de controle.

–Porque... Porque você não me deixou e foi com sua mãe? Eu virei o rosto o bastante para conseguir olhar pra ele, mas não o bastante pra ele me ver direito, eu não o deixaria ver meus olhos vermelhos pelas lágrimas presas. Eu cerrei meus dentes com raiva.

–PORQUE EU TE AMO, DROGA! Mas você nem sabe o que é isso não é? Eu virei novamente minha cabeça e segui meu caminho, já não conseguia mais segurar as lágrimas, eu saí pisando pesado, não queria mais falar com ele.