Sesshoumaru já procurava por Rin a três horas, seguia vagarosamente de carro por diversos pontos da cidade, passou em todos os possíveis locais em que ela estaria, hotéis, ONGs, hospitais, necrotério.Não a encontrar só fazia o ter certeza que ele a magoara muito , parecia que ela havia fugido para jamais ser encontrada e a grande verdade e que ele não fazia se quer ideia se a iria encontrar, estacionou o carro e seguiu a pé adentrando em uma praça.

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“- Jamais a encontrarei”

Mesmo com o pensamento frustrado, continuou sua busca durante todo aquele dia. Estava infeliz e a culpa era dele mesmo, permitiu que sua alegria partisse e ele nem sabia para onde, talvez ela já até tivesse saindo daquela cidade.

Dois dias de busca por Rin já haviam se passado, ele havia retomado suas atividades como médico no hospital e por isso, só procurava Rin durante a noite, estava se esgotando fisicamente, porém sua determinação parecia não se abalar. Já tinha “visitado” lojas,prédios antigos, becos, bares, casas de prostituição todos os lugares imagináveis. Alem de não a encontrar, em nenhum lugar que havia estado encontrava informações que pudessem favorecer e facilitar a sua busca. Naquela madrugada ele retornou ao seu apartamento, o silencio do lugar que antes de Rin nunca fez diferença, agora parecia incomodar, aquela jovem era especial na vida dele, cada sorriso cada olhar tudo era tão simples e tão intenso para ele.

“ – Agora é tarde para se arrepender”

Abriu a porta do quarto em que a jovem dormia quando estava ali, o recinto tinha o cheiro dela e fazia a culpa aumentar no peito de Sesshoumaru, definitivamente ficar no quarto dela sem ela era muito desagradável resolveu que sair dali seria a melhor opção, ele iria tentar a ultima alternativa, seguiu até a sala de estar e apanhou o telefone discando logo após um numero de celular.

- Alo?

- Kagura ...

- Sesshoumaru !! a que devo essa ligação a uma hora dessa da madrugada?

- Amanhã não irei comparecer ao hospital, ligue para Naraku e peça para que ele compareça na cirurgia em meu lugar.

- Ligue você mesmo. - Disse desapontada

- Não tenho o numero.

- Você me liga três da manhã e me pede esse tipo de favor ...

- Até mais Kagura.

Desligou, não iria ficar ouvindo uma louca se oferecendo pela madrugada, tinha um procedimento muito importante para realizar, mas havia algo muito mais prioritário, encontrar Rin, dessa vez ele iria até a divisa da cidade, era o único local em que ainda não havia procurado Rin, tomou um café reforçado e apanhando somente a carteira com documentos desceu os andares e sai do prédio, entrando o primeiro taxi disponível que encontrou.

- Me leve à fronteira da cidade.

- Sinto muito, não faço essa corrida, a fronteira está perigosa ultimamente e nenhum taxista se arrisca a ir lá.

- Pago o dobro da corrida.

O motorista pareceu refletir, a fronteira era um lugar onde haviam muitos pontos de venda de drogas, não era um lugar agradável e certamente era perigoso, havia um elevado numero de usuários de drogas. Mesmo contrariado com si mesmo, aceitou a proposta o dinheiro valheria o risco, a viagem seguiu-se em silencio e após pouco mais de uma hora e meia o taxi cessou o movimento.

- Tenha uma boa sorte – foram as palavras do homem antes de dar ré e cantar pneus de volta a cidade.

Aquele lugar era muito, feio e maltratado certamente abandonado e esquecido por políticos, se in não estivesse por ali, ele desistiria de procura-la e seguiria com sua vida infeliz até o dia de sua morte. A estrada de terra fazia a aparência do lugar parecer com uma roça, se Rin ainda estivesse na cidade estaria naquele lugar, era chamado subúrbio do pecado por muitos, alguns o olhavam de maneira desconfiada, ele estava relativamente bem vestido, era obvio que não pertencia a aquele lugar. Depois de algumas horas caminhando por aquele lugar foi parado por dois homens desconfiados que o perguntaram o que fazia ali, o modo ameaçador como olhavam para Sesshoumaru demonstravam que eram possíveis traficantes que estavam monitorando o local.

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Já cansado de andar e procurar adentrou em uma aparente pensão de cor azul desbotada, o lugar não era bonito mais ao menos era limpo, foi recepcionado e atendido por uma garçonete.

- Bom dia Senhor o que deseja.

- Um quarto vago.

- É so pagar o numero de noites que pretender ficar que o levarei até o recinto.

Assim que ele pagou ao um senhor de cara amarrada ele entregou a chave para a garçonete que seguiu para uma escada que ia até o segundo andar onde se encontravam os quartos, pois a-a na maçaneta e girou. Havia apenas um cama, um móvel e uma televisão.

- Deseja mais algum serviço senhor?

- Não – disse rispidamente fechando a porta atrás de si já entendendo as intenções da mulher.

A roupa de cama estava com uma péssima aparência, além se sujas cheiravam mal, certamente não eram trocadas já a longo prazo. Ele não pode ignorar o fato e voltou ao segundo andar para reclamar das condições em que se encontravam aqueles lençóis.

- Me desculpe Senhor já irei mandar a garçonete subir com uma muda de lençóis limpos e novos.

Ele subiu, cansado do seu dia, retirou os sapatos e o blusão que vestia, não havia mais nada que ele pudesse fazer ... Rin havia desaparecido e ele não poderia passar toda a vida a procurando , nem sabia se ela estava naquela cidade, não tinha noticiais dela e ninguém a vira, no dia seguinte voltaria para sua casa e desistiria dessa busca. O som de batidas na porta do quarto o fez afastar os pensamentos.

- Está aberta ...

- Eu vim trazer as roupas de cama e ...

A Servente parou atônita e muda quando olhou para Sesshoumaru e o mesmo aconteceu com ele quando a fitou , dos lábios do homem saiu apenas o nome daquela mulher como num suspiro.

- Rin ...

Ambos olhavam-se Mudos sem ação , Sesshoumaru nunca pensou que Rin estivesse naquela pensão. Rin voltou à realidade e virou-se para descer de Volta para o Salão, porém Sesshoumaru á segurou no pulso.

- Não! Aonde vai?

- Para longe de você, é melhor soltar meu pulso. – As lagrimas já marejavam em seus olhos.

- Rin, por favor, eu estou sua procura a quase um mês.