A Batalha Final

A Batalha de Hogwarts


Mais tarde, Gui apareceu na casa de Hydra e Peter.

— Harry invadiu Gringotes! – Disse ele em um tom preocupado assim que entrou na casa.

— ELE FEZ O QUE? – Perguntaram Hydra e Peter ao mesmo tempo.

— Ele invadiu, ele roubou algo, tiveram mortes, ele saiu em um dragão! – Disse Gui se sentando, como se perdesse as forças das pernas.

— Quem morreu, Gui? – Perguntou Hydra.

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— Muitos Duendes, alguns trabalhadores de Gringotes – O rapaz parecia arrasado, - colegas meus... Mas não foi culpa dos meninos... - Completou ele tristemente.

— Eu sinto muito... - Disseram Hydra e Peter ao mesmo tempo, chateados pelo amigo.

— Mas por quê eles invadiram? – Perguntou Peter.

— Eu não sei, eu sabia que ele tinha um plano com o Grampo, mas eu só não sabia o que, agora, agora eu não sei mais de nada – Respondeu Gui.

Fleur agora apareceu na casa.

— O que aconteceu? – Perguntou Gui, para a esposa que parecia branca.

— Umas mensagens, da Armada Dumbledore para Luna, estão convocando os membros para irem para Hogwarts, Harry está lá, algo grande está prestes a acontecer.

Foi tudo ao mesmo tempo, Gui e Fleur saíram para pegar mais informações e avisar a ordem da Fênix sobre o ocorrido, Hydra correu para pegar Libra no quarto.

— Peter, nós temos que ir – Disse ela.

— Hydra, fique com a Libra...

— Você acha mesmo que tem alguma possibilidade de você me convencer a ficar? – Perguntou ela olhando seriamente para o marido.

Ele parecia derrotado, apenas relaxou os ombros e disse:

— Eu acho que não, vamos deixar a Libra aonde entao?

— Na casa da tia Andrômeda, com o Teddy e a Tonks – Respondeu Hydra, fazendo uma pequena malinha para Libra.

Peter preparou a capa de invisibilidade, em pouco tempo, os dois partiram para a casa da tia.

— Já estamos sabendo – Disse Lupin, temos que ir logo, que se preparava para sair.

— Tia, podemos deixar a Libra com você? – Perguntou Hydra.

— Filha, por quê você não fica? – Perguntou a tia cheia de lágrimas nos olhos.

— Porque eu preciso lutar, eu preciso acabar com isso, por ela tia – Disse Hydra olhando para a menina.

— Eu também quero ir – Disse Tonks aparecendo na sala com Teddy no colo.

— Não, por favor, fique aqui comigo e com ele – Suplicou Andrômeda.

Lupin conversou com a esposa que estavas as lágrimas enquanto Peter e Hydra se despediam de Libra, que estava no colo de Andrômeda.

— Eu prometo para você que eu vou fazer meu melhor, filha e que eu vou tentar voltar para você... inteirinha, eu e seu pai, vou tentar trazer os dois de volta para você minha filha, meu amor... – Disse Hydra com lágrimas correndo o rosto enquanto beijava as bochechas rosadas da filha.

— Ela vai ficar – Anunciou Lupin sobre Tonks, Hydra correu para abraçar a prima que também estava chorando.

— Você é minha família – Disse Hydra, cuida da minha filha para mim, ok?

— Eu vou cuidar, eu vou esperar vocês – Respondeu Tonks.

Depois de se despedir da tia Andrômeda, Hydra, Lupin e Peter aparataram em Hogsmeade.

— Por aqui – Disse Lupin, indo até o velho pub que Hydra tinha entrado poucas vezes.

Eles desceram até a casa de um bruxo muito parecido com Dumbledore, o local estava aborratado de gente e o bruxo parecia nervoso.

— Desse jeito vocês vão chamar muita atenção – Gritava ele.

Hydra conseguiu passar pelo que aparentemente era uma passagem secreta primeiro, seguida por Peter, eles saíram em uma sala que ela não conhecia, era enorme. Redes multicoloridas pendiam do teto e de uma galeria que rodeava o cômodo cujas paredes sem janelas eram revestidas de painéis de madeira escura, cobertas de tapeçarias de cores vibrantes. Tinha o leão dourado da Grifinória sobre o fundo vermelho, o texugo negro da Lufa-Lufa sobre o amarelo e a águia bronze da Corvinal sobre o azul. Só estava ausente o verde e prata da Sonserina. Havia estantes superlotadas, algumas vassouras encostadas nas paredes e, a um canto, um grande rádio com caixa de madeira. Logo, Fred e Jorge se atiraram nela.

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— Que bom que você chegou! – Disse Jorge.

— Eu não acho que perderia isso... – Respondeu Hydra, cumprimentando as outras pessoas conhecidas da sala.

— Aonde está o Harry? – Perguntou Peter.

— Ele saiu com a Luna – Respondeu Fred, eles foram atrás de algum diadema, sei lá, mas temos que esperar aqui.

Hydra e Peter se ajeitaram em um canto, com Fred, Jorge, Gina e Lino, muitas outras pessoas saiam do retrato que era a passagem secreta, incluindo suas amigas, Angelina e Alicia, Hydra correu para abraçá-las.

— Eu senti tantas saudades... – Disse Angelina.

— Eu ouvi rumores horríveis, de que você tinha sido sequestrada – Disse Alicia também a abraçando.

— É uma longa história – Disse Hydra.

Os pais de Peter apareceram junto com Jeniffer e Abbas, os Weasleys também apareceram, Gui e Fleur, Shacklebolt, Kate Bell e Olívo Wood, que correu para abraçá-la quando a viu, deixando Peter olhando um pouco nervoso no canto aonde estava sentado.

— Você está bem? – Perguntou ele, que tinha uma aparência muito mais madura do que antes, ele ainda era ainda muito bonito.

— Estou e você?

— Estou bem também, feliz que todos estejam aqui... – Disse ele olhando ao redor da sala e abraçando com o mesmo vigor os seus outros amigos.

A porta da sala se abriu, Hydra foi para o lado de Peter, Harry apareceu com Luna.

— Harry, que está acontecendo? – Perguntou Lupin, indo ao seu encontro no pé da escada que dava para a porta.

— Voldemort está a caminho, estão barricando a escola... Snape fugiu... que estão fazendo aqui? Como souberam?

— Enviamos mensagens a todo o resto da Armada de Dumbledore – explicou Fred. – Você não esperava que o pessoal fosse perder a festa, Harry, e a Armada de Dumbledore avisou a Ordem da Fênix, e a coisa virou uma bola de neve

— Que vai ser primeiro, Harry? – Perguntou Jorge. – Que está acontecendo?

— Estão evacuando os alunos menores, e todos vão se encontrar no Salão Principal para nos organizarmos – disse Harry. – Vamos lutar.

Hydra sentiu o coração bater forte e respirou fundo, olhou para Peter e segurou firme a sua mão.

Ergueu-se um forte brado e uma onda de pessoas avançou para a escada, Hydra segurou Peter e foi com ele para o lado de Fred e Jorge.

A multidão foi rareando: apenas um grupinho de pessoas permaneceu na Sala Precisa, A sra. Weasley debatia-se com Gina. Em torno das duas, Lupin, Fred e

Jorge, Gui e Fleur, Hydra e Peter e depois chegou mais para perto, Harry Potter.

— Você é menor de idade! – Gritava a Sra. Weasley para a filha quando Harry se aproximou.

— Não vou permitir! Os rapazes, sim, mas você tem que voltar para casa.

— Não vou voltar. Os cabelos de Gina esvoaçavam enquanto ela tentava soltar o braço do aperto da mãe. – Estou na Armada de Dumbledore...

— ... um bando de adolescentes!

Um bando de adolescentes que está disposto a enfrentar ele, o que mais ninguém se atreveu a fazer! – Replicou Fred.

— Ela tem dezesseis anos! – Gritou a Sra. Weasley. – Não tem idade suficiente! Que é que vocês dois tinham na cabeça quando a trouxeram junto...

Fred e Jorge pareceram um pouco envergonhados.

— Mamãe tem razão, Gina – disse Gui, delicadamente. – Você não pode lutar. Todos os menores de idade terão de se retirar, é o certo.

— Não posso ir para casa! – Gritou Gina, lágrimas de raiva brilhando em seus olhos. – Toda a minha família está aqui, eu não suportaria ficar lá sozinha, esperando sem saber e...

Hydra reparou que Gina olhou diretamente para Harry.

— Ótimo! – Disse, com os olhos na entrada do túnel para o Cabeça de Javali. – Vou dizer adeus então e...

Ouviram alguma coisa raspando e um forte baque: alguém mais saíra do túnel, desequilibrara-se um pouco e caíra. O homem se guindou para a cadeira mais próxima, olhou ao redor através dos óculos tortos e perguntou:

— Cheguei tarde demais? Já começou? Acabei de saber, então eu... eu... Percy embatucou e se calou. Evidentemente, não tinha esperado topar com quase toda a família. Houve um longo momento de espanto, rompido por Fleur que se virou para Lupin e falou, em uma tentativa muito transparente de quebrar a tensão:

— Entam... come vai o pequene Teddy í?

Lupin piscou os olhos, espantado. O silêncio entre os Weasley pareceu se solidificar, como gelo. Hydra e Peter não se atreviam a falar nada, só ficaram quietos observando junto com o resto do grupo.

— Eu... ah, sim... está ótimo! – Respondeu Lupin em voz alta. – É, a Tonks está com ele... na casa da mãe.

Percy e os outros Weasley continuavam a se encarar, paralisados.

— Olhe, tenho uma foto! – Gritou Lupin, puxando uma foto do bolso interno do blusão e mostrando-a a Fleur, Hydra, Peter e Harry, um bebezinho com um tufo de cabelos turquesa-berrante, acenando os punhos gorduchos para a máquina fotográfica, mas é claro que Hydra tinha acabado de ver ele na casa da tia.

— Fui um tolo! – Bradou Percy, tão alto que Lupin quase deixou cair a foto. – Fui um idiota, um covarde pomposo, fui um... um...

— Cego pelo Ministério, um renegador da família, um debiloide sedento de poder – concluiu Fred. Percy engoliu em seco.

— Fui tudo isso!

— Bem, você não poderia falar com maior justeza – disse Fred, estendendo a mão ao irmão. A sra. Weasley caiu no choro. Avançou correndo, empurrou Fred para o lado e puxou Percy para um abraço de sufocar, enquanto ele retribuía com palmadinhas em suas costas, com os olhos no pai.

— Isso é bonito – Disse Hydra para Peter, - eu sempre soube que o Peter tinha um bem dentro dele.

— Desculpe, papai – pediu Percy. O sr. Weasley piscou rapidamente, então, ele também apressou-se a abraçar o filho.

— Que o fez tomar juízo, Perce? – Perguntou Jorge.

— Eu já vinha tomando há algum tempo – respondeu ele, enxugando os olhos por baixo dos óculos com uma ponta da capa de viagem. – Mas precisava encontrar um modo de sair e não é fácil, no Ministério não param de prender traidores. Consegui fazer contato com Aberforth e ele me avisou faz dez minutos que Hogwarts ia resistir, então vim.

— Bem, esperamos que os nossos monitores assumam a liderança em momentos como esses – disse Jorge, em uma boa imitação do tom mais pomposo de Percy. – Agora vamos subir e lutar, ou não sobrará bons Comensais da Morte para nós.

— Então, você agora é minha cunhada? – Perguntou Percy, apertando a mão de Fleur enquanto se apressavam a subir as escadas com Gui, Fred e Jorge.

— Gina! – Bradou a sra. Weasley. A garota estava tentando, sob o disfarce da reconciliação, subir furtivamente.

— Molly, vou dar uma sugestão – disse Lupin. – Por que Gina não fica aqui, pelo menos permanecerá no castelo e saberá o que está acontecendo, mas não estará no meio da batalha?

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— Eu... – É uma boa ideia – disse o sr. Weasley, com firmeza.

— Gina, você fica aqui nesta sala, ouviu?

Gina não pareceu gostar muito da ideia, mas sob o olhar raramente severo do pai concordou. O sr. e a sra. Weasley, Hydra, Peter e Lupin se encaminharam também para a escada.

— Onde está Rony? – Perguntou Harry. – Onde está Hermione?

— Vamos indo? – Perguntou Hydra para Peter e os gêmeos, os quatro foram correndo até o Salão principal.

A abóbada encantada do Salão Principal estava escura e salpicada de estrelas, e abaixo viam-se as quatro longas mesas ocupadas por alunos desarrumados, alguns de capas de viagem, outros de robes. Aqui e ali, brilhavam os vultos branco-perolados dos fantasmas da escola. Todos os olhares, dos vivos e dos mortos, fixavam-se na professora McGonagall, que falava de cima de uma plataforma no fundo do salão.

— Eu nunca imaginei que voltaria aqui desse jeito... – Disse Hydra para Peter.

— ... a evacuação será supervisionada pelo sr. Filch e por Madame Pomfrey. Monitores, quando eu der a ordem, vocês organizarão os alunos de suas Casas e os levarão, enfileirados, ao lugar da retirada. – Dizia McGonagall.

Ernesto (ou Ernie, seu nome em Inglês), primo de Peter, levantou da mesa e perguntou:

— E se eu quiser ficar e lutar?

Ouviram-se breves aplausos.

— Se você for maior de idade, pode ficar – definiu McGonagall.

— E as nossas coisas? – Perguntou uma garota à mesa da Corvinal. – Nossos malões, nossas corujas?

— Não temos tempo para recolher pertences – respondeu a professora. – O importante é sair daqui são e salvo.

Hydra encontrou os pais de Peter, Jeniffer e Abbas e ficou perto deles, junto com Peter e os gêmeos.

— Onde está o professor Snape? – Gritou uma garota à mesa da Sonserina.

— Para usar a expressão vulgar, ele se mandou – esclareceu a professora, e ouviu-se uma grande ovação nas mesas da Grifinória, Lufa-Lufa e Corvinal.

— Já fizemos a proteção ao redor do castelo – continuava a professora –, mas é pouco provável que dure muito tempo, a não ser que a reforcemos. Portanto, devo pedir a vocês que andem rápida e calmamente e façam o que os seus monitores...

Suas palavras finais, no entanto, foram abafadas por outra voz que ecoou pelo salão. Era aguda, clara e fria: não era possível identificar sua origem; parecia sair das próprias paredes. Tal como o monstro que, no passado, ela comandara, poderia estar ali, em estado de latência, havia séculos, Hydra levou as mãos aos ouvidos e Peter a abraçou.

"Sei que estão se preparando para lutar."

Ouviram-se gritos entre os alunos, alguns se abraçaram, aterrorizados, enquanto procuravam ao redor de onde vinha aquele som.

"Seus esforços são inúteis. Não podem lutar comigo. Não quero matar vocês. Tenho grande respeito pelos professores de Hogwarts. Não quero derramar sangue mágico."

Fez-se, então, silêncio no salão, o tipo de silêncio que comprime os tímpanos, que parece vasto demais para ser contido entre paredes.

"Entreguem-me Harry Potter", disse a voz de Voldemort, "e ninguém sairá ferido. Entreguem-me Harry Potter, e não tocarei na escola. Entreguem-me Harry Potter e serão recompensados.

"Terão até meia-noite."

O barulho parou, Hydra ainda abraçava Peter, se sentindo muito assustada.

Todas as cabeças se viraram, todos os olhares no salão pareciam ter encontrado Harry. Então, Pansy Parkison, a menina que Hydra sempre desprezara falou da mesa da Sonserina:

— Mas ele está ali! Potter está ali! Agarrem ele!

Hydra, Peter e vários alunos da Grifinória, no mesmo momento, antes que Harry pudesse fazer qualquer coisa, tinham se erguido à sua frente e encaravam, não Harry, mas os colegas da Sonserina. Em seguida, os da Lufa-Lufa se puseram de pé e, quase no mesmo momento, os da Corvinal, todos de costas para Harry, todos olhando para Pansy, várias varinhas surgiram.

— Obrigada, srta. Parkinson – disse a professora McGonagall, em tom seco. – Será a primeira a deixar o salão com o sr. Filch. Se os demais alunos de sua Casa puderem acompanhá-la...

Vários alunos da Sonserina saíram, Hydra foi se sentar junto com os Weasleys e os Macmillans na mesa da Grifinória.

— Os alunos da Corvinal em seguida! – Gritou a professora.

Lentamente, as quatro mesas se esvaziaram. A da Sonserina ficou completamente deserta, mas alguns alunos mais velhos da Corvinal continuaram sentados depois que os colegas saíram: um número ainda maior de alunos da Lufa-Lufa ficou para trás, e metade da Grifinória não deixou os bancos, e foi preciso a professora McGonagall descer da plataforma para fazer os menores de idade saírem.

— Onde estão Rony e Hermione? – Perguntou Harry chegando perto deles na mesa.

— Você não os encon...? – Começou o sr. Weasley, preocupado. Parou, no entanto, de falar: Kingsley se adiantara na plataforma para se dirigir aos que tinham permanecido.

— Temos apenas meia hora até a meia-noite, portanto precisamos agir com rapidez! Os professores de Hogwarts e a Ordem da Fênix concordaram com um plano de batalha. Os professores Flitwick, Sprout e McGonagall vão levar grupos de combatentes ao topo das três torres mais altas: Corvinal, Astronomia e Grifinória; - Ele olhou para Hydra, Peter e os Macmillans - dali terão uma visão abrangente e ótimas posições para lançar seus feitiços. Nesse meio-tempo, Remo – ele indicou Lupin –, Arthur – ele apontou para o sr. Weasley, sentado à mesa da Grifinória – e eu levaremos grupos para os jardins. Precisaremos de alguém para organizar a defesa das entradas das passagens para a escola...

— ... parece trabalho para nós – falou Fred em voz alta, indicando a si mesmo e a Jorge, e Kingsley aprovou com um aceno de cabeça.

— Não, vocês não vão ficar longe de mim! – Disse Hydra com lágrimas nos olhos.

— Relaxa, Palerma, a gente pode se encontrar depois aqui, tá bom? – Disse Fred.

— Muito bem, os líderes subam aqui para dividirmos as tropas!

Hydra se preparou para ir até a torre da Corvinal com Peter e o Professor Flitwick.

— Eu vou com vocês... por favor, eu e Peter... – Disse Hydra chorando com um aperto no peito para Fred e Jorge.

— Não, vai com eles, nós podemos nos encontrar aqui depois, é sério – Disse Jorge.

Hydra abraçou os dois do modo mais apertado que conseguia.

— Eu amo vocês! – Disse ela.

— Também te amamos! – Disseram os dois.

Hydra aperto o passo e encontrou Peter, os dois subiram para a torre com o Professor.

— Calma – Disse Peter apertando a sua mão.

A sala comunal da Corvinal estava tão bonito quanto da última vez que Hydra a vira, Peter parecia feliz de pisar ali novamente, ele encontrou seus amigos, Jenono e Marilee que tinham sido levados ao mesmo lugar.

— Atenção, cada um vigie uma parte da janela – Disse o Professor Flitwick.

Hydra ficou ao lado de Peter, varinha na mão, pronta para alguma invasão. A meia-noite, a batalha começou.

— Eles estão invadindo o castelo, não vai adiantar nada ficarmos de guarda aqui em cima – Disse Hydra.

— Temos que vigiar, aqui temos uma visão...

— Professor, me desculpe, mas eu vou descer... - Disse Hydra e Peter a seguiu.

Uma grande confusão de pessoas gritando e luzes saindo de varinhas tomava conta dos corredores.

— Reducto! – Gritou Hydra apontando a varinha para um comensal, fazedo com que ele voasse para longe e batesse em uma parede.

Ela e Peter ficaram encurralados no quinto andar com dois comensais e duelaram com eles.

— Protego – Gritava Hydra quando um jato de luz vermelha veio da varinha de um grande comensal louro.

— Petrificus Totalus – Disse Peter e o comensal na sua frente caiu, completamente duro.

Hydra aproveitou a distração do comensal que lutava com ela para atingir ele com um feitiço estuporante, o feitiço acabou fazendo ele desmaiar.

— Petrificus Totalus – Disse também Hydra, para impedir que o bruxo se movesse.

— Vamos – Disse Hydra, os dois desceram os corredores e lutaram e desarmaram mais dois comensais, Hydra foi ferida no braço.

— Jorge – Disse Hydra abraçando o amigo que finalmente encontrara, estava junto de Angelina e Alicia – Aonde está o Fred?

— Não sei, nós nos separamos... Ele está com o Percy – Disse Jorge, que parecia agoniado.

— Vamos, lá fora devem estar precisando da gente – Disse Peter e Hydra e Jorge o seguiram.

Era uma grande confusão de varinhas e luzes brilhantes, Hydra não sabia nem mais mesmo com quem estava lutando, tinha sido atingida por três feitiços e agora sangrava fortemente, mas conseguiu derrubar mais um comensal.

Ela viu quando um comensal que conhecia, amigo de seu pai, cujo nome não se lembrava, causou uma grande explosão em uma parte do castelo e por algum motivo, sentiu uma grande dor em seu peito, como se tivesse sido atingida por algo.

— Protego! – Gritou Peter ao lado de Hydra, a distração quase a fizera ser atingida por um feitiço.

— Você está bem? – Perguntou ele.

— Sim, mas alguma coisa...

Antes que pudesse responder, teve que recomeçar uma grande batalha com mais dois comensais que se colocaram na frente dela.

— Vamos entrar... – Disse Jorge.

Os três entraram no castelo, a cada momento novos comensais surgiam, dessa vez Peter foi atingido por um feitiço que feriu sua barriga e Hydra lançou um feitiço estuporante no comensal que fez isso.

Hydra viu um pouco de longe Harry com Hermione e Rony e então uma voz chamou sua atenção.

— Tenho mais! – Gritou a professora Trelawney, do alto da escada. – Mais para quem quiser! Aqui vai...

E com um movimento que lembrava um serviço de tênis, ela ergueu outra enorme bola de cristal da bolsa, acenou com a varinha no ar e fez a bola disparar pelo saguão e atravessar uma janela, destroçando-a. No mesmo momento, as pesadas portas de madeira da entrada se escancararam, e mais aranhas gigantes forçaram a entrada no saguão.

Berros de terror cortaram o ar: os combatentes se dispersaram, tanto Comensais da Morte quanto Hogwartianos, e jatos de luz vermelha e verde foram lançados no meio dos monstros atacantes, que estremeciam e se empinavam, mais pavorosos que nunca.

— Como vamos enfrentá-los? – Perguntou Hydra.

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— Com tudo que temos – Respondeu Peter.

Ela, Jorge e Peter conseguiram atacar e derrubar com muita dificuldade um dos gigantes. A todo momento, corpos surgiam, alguns de alunos, outros de comensais, o medo de algo ter acontecido com alguém que ela amasse tomava conta pavorosamente agora de Hydra.