A Arte da Guerra

// Eu ainda acredito que algo está lá fora //


Quando a campainha tocou, Bucky estava tão enroscado em mim que a minha primeira reação foi ignorar o som que ela emitia. Quem quer que estivesse na porta poderia esperar, e iria esperar já que a minha porta era praticamente impenetrável.

Na segunda vez que ela tocou eu puxei o edredom e cobri a minha cabeça enquanto James dava sinais de que poderia acordar a qualquer momento, beijou a minha nuca puxando a minha barriga para ainda mais perto dele.

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Me aconcheguei ainda mais no seu aperto quanto o telefone começou a tocar, antes que eu pegasse o aparelho e o atirasse pela janela Bucky me soltou e o atendeu, eu mal ouvi a sua conversa devido ao.estado de sono no qual eu me encontrava, apenas senti os lábios suaves e a barba por fazer dele pinicando o meu pescoço antes dele me perguntar com a sua voz rouca qual era a senha pra abrir a porta.

Afundei o meu rosto no travesseiro xingando em sete idiomas quem quer que fosse na porta. Bucky colocou um pouco do seu peso sobre mim, beijando a extensão de pele exposta das minhas costas provocando arrepios da minha nuca a ponta dos pés.

―Manda as visitas embora, eu não quero visitas.

―São Steve e Sam ―respondeu, afastando o cabelo da região do meu pescoço.

―Tem um hotel duas quadras abaixo ― respondi, sentindo os lábios dele trilharem lentamente o caminho até o meu pescoço, ouvi o som da sua risada e logo em seguida ele cravou os seus dentes suavemente na curva do meu pescoço, não me importei de gemer bem mais alto do que deveria.

―Você certamente não está ajudando na causa Steve e Sam devem entrar.―ele mordeu o lóbulo da minha orelha.

―Qual é a senha?

―Eu sou uma pessoa altamente treinada para manter segr....― seus lábios se fecharam em volta da minha orelha a sugando lentamente enquanto a sua mão firme segurava a minha cintura ― glasnost04121932.

―Muito obrigada pela sua cooperação, Effy ― ele disse, se afastando e me deixando extremamente frustrada ele colocou as suas calças de volta, eu me virei pra ele cruzando os meus braços, a minha boca se torcendo num biquinho extremamente aborrecido, antes de sair completamente da cama ele se curvou, me beijando ― você deveria vestir alguma coisa, temos visitas.

―Você não está em posição de me pedir nada ― ele sorriu, se inclinando novamente na cama e me beijando, dessa vez com mais calma.

―Bom dia meu amor, por favor coloquei alguma coisa ― ele foi até a minha arara de roupas, puxando um vestido preto longo e o jogando sobre a cama ― aqui, vista isso.

Decepcionada eu peguei a peça de roupa e a vesti, saindo da cama e pegando a minha calcinha que estava no chão e a vestindo por baixo do vestido, Bucky já estava na porta enquanto eu chegava na sala, sentei na minha poltrona coberta de pelos cor de laranja, senti falta do meu gato.

Quando a porta foi aberta, capitão e Sam entraram rapidamente usando suas roupas civis, e bonés cobrindo parcialmente os seus rostos, Steve se jogou no sofá e parecia exausto, assim como o falcão, que havia se sentado na extremidade oposta ao capitão, inclinando a sua cabeça para trás, tirando o boné e fechando os olhos.

―Então? O que aconteceu lá? ― Bucky perguntou.

―Eles nos seguiram, quando a S.H.I.E.L.D chegou, eles retiraram todos os cientistas e foram embora, é provável que eles sejam avaliados psicoticamente e julgados caso cometeram algum crime.

―Fury disse que ajudaria eles, não que iria prender todo mundo.― interferi, levemente irritada.

―Eles precisam saber quem estava ajudando por que foram obrigados e quem ajudou por livre e espontânea vontade, por isso eles foram levados.― respondeu o capitão.

―E como você prova controle mental? Como eles vão provar que alguém os fez fazer aquilo quando nem eles mesmo sabem o que aconteceu?

―É por isso que pegaram Novak, eles vão fazer com que ele fale a favor dos seus amigos, não se preocupe Effy ― Sam respondeu me olhando com um leve sorriso ―O que acontece agora, vocês precisam sair daqui, pra algum lugar longe, o mais longe possível.

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―Não, eu tenho que lutar as minhas próprias batalhas ― disse Bucky ― se Tony Stark quer guerra, ele vai ter guerra.

―Isso é loucura ― Olhei para ele, parecia completamente inclinado a Matar o homem de ferro, na verdade todos na sala pareciam dispostos a isso, Steve por mais determinado que parecesse eu podia ver que ele não estava confortável com a situação, eu sabia que eles eram amigos, mas eu confiava que a amizade pele por Bucky fosse maior do que pelo homem de ferro. ― Ele violou as leis diversas vezes, porque ele está falando disso agora, e por que ele te odeia desse jeito? Ele fez ultron e destruiu todo o país em que eu fui criada, ele é a ultima pessoa do planeta que pode impor isso, se fosse o capitão obedecendo isso eu até entenderia.

―Eu nunca defenderia esse tipo de coisa, eu sempre lutei pela liberdade, essa é a minha causa, a lei de registros é absurda, nós salvamos o planeta, mais de uma vez não somos “vigilantes” somos heróis.

―E destroem tudo que tem no caminho, eu entendo essa parte da lei, é difícil acreditar depois do incidente com speedball, eles dizimaram uma cidade do mapa, ultron fez metade da Sokovia levitar, o que quase causou a destruição de metade da terra, e nós ainda nem chegamos a falar de Loki e o exercito alienígena dele, vocês defenderam a terra, eu vejo que o que vocês fizeram foi algo bom, mas algumas pessoas perderam tudo, é difícil assimilar que existem pessoas extraordinárias entre nós, alguém que pode destruir tudo especialmente quando alguém que você ama morre.

―Mas o que a lei propõe… ―Começou o capitão.

―É loucura, prender heróis que não aceitarem essa lei, é estupido os governos saberem junto com a população quem está por baixo da identidade secreta.

―Mas a parte do salário é bom ―brincou Sam, com um sorriso frouxo, ganhando um olhar irritado do capitão ―Qual é cara, você já viu a miséria de salario que eu recebo do exercito?

―De qualquer jeito, você precisa de um lugar seguro pra ficar por um tempo.― disse Bucky.

―Eu posso ir com vocês, e sei lá, achar um meio de ajudar.

―Não mesmo ― Bucky disse, sua voz um pouco irritada.

―Eu posso ficar um tempo na Romênia, um amigo meu mora lá, eu posso ficar na casa dele por um tempo.

―Amigos da Hydra, não acho que seja seguro.

―Eu tenho uma vida fora da hydra, amigos, lugares pra ir.― rebati.

―Então pegue suas coisas, nós vamos para Romênia.

Alguns momentos depois, eu tinha juntado as poucas coisas que tinha numa mala pequena coloquei um casaco e deixei que eles me levassem até a estação de trem, em que havíamos comprado tíquetes, e nos dividido pelos vagões, Bucky e o falcão estavam atrás de mim e Steve.

A principio havia sido desconfortável andar com o capitão quando ele nitidamente não era meu maior fã, eu me sentei próximo a janela e ele ao meu lado.

―Eu ainda não entendo porque eu não posso ir com Bucky.― disse, quando o trem começou a se movimentar.

―Ele é impulsivo perto de você, não seria seguro pra nenhum dos dois caso fossemos seguidos.

―E é mais seguro pra mim perto de você, porta bandeiras da oposição das leis? ―O capitão sorriu. ―Nunca achei que iria viver pra ver isso acontecer, adoro quando a vida me surpreende.

―Seu amigo na Romênia, é realmente seguro?

―É menos perigoso do que aqui, e eu não quero ficar aqui na Polônia, eu estou com medo.

―Eu conheço o seu tipo doutora, você é uma sobrevivente e vai fazer o que eles fazem de melhor, continuar sobrevivendo.

―Obrigada Steve, cuida dele pra mim.

―Ele é meu melhor amigo, ele costumava me tirar das confusões e eu vou tirar ele dessa também. ― Deu um sorriso cúmplice para ele ―E você o ajudou, eu achei que você estivesse do lado deles, mas agora eu vejo que não é bem assim, e eu sou grato por tudo que você fez.

―Nós somos amigos agora?

―Acho que sim.

Houve um barulho de explosão atrás de nós, os gritos se espalhando pelo vagão, eu me coloquei de pé enquanto o capitão colocava a sua mão no meu braço, me puxando para trás.

―Acho que temos companhia.