Love Me

Uma descoberta no mínimo dolorosa


Annabeth chegou na mansão de sua avó na hora do crepúsculo.

Seu pai pediu para entrar enquanto tirava as malas do carro.

Ela entrou dentro da casa e cumprimentou os empregados enquanto caminhava para o quarto de Carmem.

Ela estranhou que as cortinas estavam fechadas coisa que Carmem nunca permetia.

Se fecharmos, meu bem; Apolo não poderá nos transmitir seu calor e sua beleza. Ela sempre dizia.

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A garota parou em frente do quarto da avó e bateu na porta antes de entrar.

-Annabeth. – Disse Carmem.Pela voz da avó, Annabeth pude adivinhar que ela estava fraca.

-Vovó. – A garota falou.Se apavorou com os estado da avó.

Sua pele – antes bem sadia – estava pálida, como se qualquer toque brusco pudesse esmigalha - lá.Seus cabelos brancos estavam oleosos.Os olhos que antes tinham tanto brilho agora pareciam orbitas vazias.

-O que aconteceu com a senhora? – Ela não pode deixar de perguntar.Sua avó sempre pareceu tão forte.

-Apenas uma gripe, meu bem. – Ela abanou a mão no ar.

-Mãe? – Chamou Frederick da soleira da porta.

-Entre.

Os passos eram silenciosos.Atrás de seu pai, vinha sua mãe.

-Atena, como vai?Tem cuidado bem de Fred e Anna? – Carmem Chase não pode deixar de fazer uma piadinha.

-Vou bem, Carmem.Eles sempre ficarão bem comigo. – Atena respondeu.

-Assim seja. – Suspirou a avó de Annabeth.

-Mãe, por que não disse que precisava de cuidados antes?Teríamos vindo... – A senhora Chase levantou a mão, interrompendo o filho.

-Como eu disse para a Anna, é só uma gripe.- Ela olhou séria para eles. – Annabeth, meu bem, porque você não vai desfazer as malas?E que tal depois andar a cavalo?

Annabeth sentiu que aquilo não era uma proposta e sim uma ordem.

-Claro. – Ela disse andando para fora do cômodo e fechando a porta atrás de si.

Ela subiu para o terceiro andar onde ficava o seu quarto.

Diferente do resto da casa, seu quarto tinha as cortinas abertas.

As paredes amarelo creme e os móveis branco eram de uma graça só.

Da janela podia-se ver toda a propriedade de Carmem Chase.

Mais ao longe, - nas terras da família Jackson – dois jovens andavam a cavalo.

Annabeth imaginou ter visto Luke – seu namorado que havia se mudado fazia dois meses – em cima de uma animal.

Mas é claro que não, sua bobinha.Luke se mudou e nem falou para a onde, pode ter sido para qualquer cidade.

Ela voltou-se para sua mala e colocou todas as suas roupas no closet.

Depois desceu para o primeiro andar, a procura de Love, sua gata.

Vozes vinham da sala.Annabeth decidiu espiar.

-Esperamos que Carmem melhore, Frederick. – Disse uma voz de homem.

-Obrigada, Poseidon. – Respondeu o pai de Annabeth.

-Sally fez uma torta de maça para Carmem. – O homem – Poseidon – ergueu uma cesta com um aroma delicioso para Frederick.

-Obrigada novamente, velho amigo.Não querem tomar um café? – Ofereceu Fred.

-Claro.Venha, Percy. – Percy?Quem seria Percy?

Annabeth recomeçou a andar, mas tombou com seu pai.

-Ah, Anna!Aqui está você. – Ele ajudou a filha a recuperar o equilíbrio. – Poseidon, essa é minha filha, Annabeth.

A menina sorriu desajeitada para o convidado do pai.

Parado ao lado dele, havia um garoto de olhos verdes.Ele encarou Annabeth até ela desviar o olhar.

-Olá, senhorita.Lembro de você pequena. – Ele sorriu.

-Olá. – Ela disse baixinho.

-Bom, este é Percy, meu filho. – Ele acenou para o garoto. – Por que os dois não vão caminhar?

-Ótima idéia, Poseidon.Vamos Anna, mostre os cavalos para Percy. – Fred empurrou a filha, incentivando-a.

Eles caminharam desajeitados para fora da casa.

-Annabeth, não é? – O garoto perguntou.

Ela acentiu.

Sons de cavalos relinchando vinham com o vento.

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Um silêncio constrangedor pairou no ar.

-Desejo melhoras para sua avó.

-Obrigada. – Ela disse.

Ele sorriu de canto.

-Gosta daqui?

-Sim.É bem agradável e compensa o movimento de Páris.

-É...agradável. – Ele suspirou.

Eles pararam nas baias dos cavalos.

Annabeth olhou atentamente para Percy.Ela respirou com dificuldade.

Realmente o menino era de muito bonito.

Ela sentiu seu rosto corar e desviou o olhar.

-Gosta de cavalgar? – perguntou tímida.

-Claro.

-Quer? – Ela perguntou oferecendo um cavalo branco para ele.

-Com o maior prazer.

Eles montaram nos cavalos e dispararam para fora dos portões, para dentro das terras da família Jackson.

-Thalia! – Ouviram uma voz chamar.

Risos encheram o ar.

Uma garota um tanto punk saiu das árvores.

-Thalia? – Percy franziu a testa.

O sorriso da garota sumiu.

Atrás, um outro garoto apareceu.

Cabelos loiros, olhos azuis e uma cicatriz no rosto.

-Achei você, meu amor. – Ela disse meigo para a menina, sem notar Annabeth e Percy.

Os quatro cavalos relincharam juntos, então o olhar do garoto caiu sobre eles.

Aquele era Luke.