Era tarde onde eu morava,
uma garota pequena e estranha
pela rua brincava,
ela olhava o céu e gritava:
\"olá\" dizia ela,
esperando uma resposta da trovoada.

chovia forte e ela sorria
seu jeito excitado demonstrava alegria,
ela rodopiava pela silenciosa rua
e um sorriso doce em seu rosto brincava.

com um raio,
perto dela outra estranha apareceu
está era mais velha e apenas olhava a chuva,
estava sentada na calçada de minha rua.

a nova garota foi até a antiga,
a pequena criança pegou em sua a mão
e elas me olharam interrogativas,
o que eu poderia lhes dizer?
com outro clarão que no céu surgio
elas se foram e só sobrou eu.

naquele instante eu pude finalmente ver
que aquelas eram partes de mim
que eu matei ao crescer.

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