The Thief

Capítulo 1: O Novo Trabalho


<p><span style=\"color: #494949; font-family: Tahoma, Arial, \'Bitstream Vera Sans\', Verdana, sans-serif; font-size: 13px; border-collapse: collapse; line-height: 21px;\">Os passos de uma morena de cabelos lisos e olhos escuros eram m&iacute;nimos, gra&ccedil;as aos seus t&ecirc;nis sem salto que aparentemente quase todo mundo tem um.<br /><br />O barulho fino da borracha se atritando contra a madeira envernizada fora ouvido por alguns mil&eacute;simos de segundo assim que ela parou &agrave; frente de uma grande e luxuosa porta de madeira. Deu algumas batidinhas por mera educa&ccedil;&atilde;o, mas n&atilde;o esperou uma resposta para abrir a porta. Afinal, se quem estivesse dentro n&atilde;o desejasse intrusos, trancaria aporta.<br /><br />O rangido ocasionado pelas dobradi&ccedil;as camuflou seus passos enquanto ela entrava e, ao contr&aacute;rio das pessoas antes dela, fechou e trancou a porta. Um pouco de paran&oacute;ia nunca fez mal, pelo menos n&atilde;o no seu mundo.<br /><br />-Esta &eacute; a prova que a gen&eacute;tica funciona &ndash; o homem sentado atr&aacute;s da grande mesa comentou rindo &ndash; eu estava prestes a te pedir para trancar a porta.<br /><br />-N&atilde;o sei se posso chamar de telepatia, mas uma pessoa que teve de trocar de identidade tr&ecirc;s vezes para fugir da pol&iacute;cia tem que tomar certos cuidados para evitar linguarudos &ndash; ela retrucou e, ao comentar sobre os linguarudos deu um olhar significativo para Dan.<br /><br />-Voc&ecirc; que pediu para eu abrir o bico! &ndash; ele ergueu as m&atilde;os como se estivesse se rendendo &ndash; voc&ecirc; que quis ser presa.<br /><br />-Eu sei, s&oacute; estava brincando &ndash; ela rolou os olhos e se sentou ao lado dele &ndash; mas acho que &eacute; melhor deixar o passado para tr&aacute;s &ndash; ela olhou para o outro lado e viu a vers&atilde;o mais velha e mais mau-humorada de Dan sentado a encarando s&eacute;rio &ndash; ol&aacute; Sam, como vai?<br /><br />-Estaria melhor se meu irm&atilde;ozinho n&atilde;o estivesse aqui &ndash; ele deu um sorriso sonso.<br /><br />-Que maravilha, teremos uma reuni&atilde;o de fam&iacute;lia &ndash; ela bateu as m&atilde;os &ndash; eu serei a mediadora e o papai o juiz? &ndash; deu um sorriso ansioso e animado.<br /><br />-Desculpa, querida, mas n&atilde;o ser&aacute; dessa vez &ndash; Giuseppe a interrompeu &ndash; acontece que nossa conversa hoje &eacute; sobre neg&oacute;cios.<br /><br />O sorriso de Larissa foi trocado por fei&ccedil;&otilde;es s&eacute;rias e concentradas, Dan se aprumou em seu acento e Sam apenas deixou de encarar os ocupantes das cadeiras ao lado para atentar-se ao que o chefe tinha a lhe falar.<br /><br />-Estamos todos a ouvidos &ndash; a garota deu um sorriso de lado.<br /><br />-&Oacute;timo &ndash; o homem pegou um jornal que estava &agrave; sua frente, o abriu na p&aacute;gina desejada e estendeu para os jovens &ndash; o que acham de alguns milh&otilde;es?<br /><br />Era apenas um pequeno quadrado, com poucas informa&ccedil;&otilde;es, apenas o anuncio de uma exposi&ccedil;&atilde;o e a imagem da pe&ccedil;a a ser exibida. Um belo colar cuja corrente estava cravejada de diamantes reluzentes e belos que, no centro contornavam um belo rubi em forma de gota.<br /><br />-Alguns milh&otilde;es? &ndash; Larissa comentou surpresa &ndash; &lsquo;alguns&rsquo; &eacute; ser gentil, com essa beleza, o pr&ecirc;mio da loteria parece trocados.<br /><br />-Exato - o homem sorriu &ndash; dinheiro suficiente para o resto da minha vida, da sua e de mais algumas gera&ccedil;&otilde;es.<br /><br />-Mas voc&ecirc;s est&atilde;o esquecendo de uma coisa &ndash; Sam pontuou &ndash; a loja onde o colar ficar&aacute; guardado at&eacute; o dia da exposi&ccedil;&atilde;o &eacute; a &ldquo;Or et L\'argent&rdquo;, a seguran&ccedil;a &eacute; pesada e dizem que &eacute; imposs&iacute;vel chegar no cofre.<br /><br />-Samuel, voc&ecirc; sabe quem sou eu?<br /><br />-Larissa Moraes &ndash; ela parou &ndash; voc&ecirc; tem uma id&eacute;ia do que fazer, n&atilde;o &eacute;?<br /><br />Ela deu um sorriso convencido de lado &ndash; Precisarei que voc&ecirc; investigue a loja, pode fazer isso?<br /><br />-Voc&ecirc; sabe que sim &ndash; ele devolveu o sorriso de lado.<br /><br />-E eu, o que fa&ccedil;o &ndash; Dan indagou levantando o bra&ccedil;o.<br /><br />Larissa pegou o jornal e o jogou no colo dele &ndash; fa&ccedil;a o que voc&ecirc; sabe fazer melhor.<br /><br />-Voc&ecirc; tem certeza? &ndash; ele deu um sorriso sacana &ndash; eu sou t&atilde;o bom em tantas coisas que n&atilde;o sei &agrave; que voc&ecirc; pode estar se referindo. Terei que seduzir algu&eacute;m?<br /><br />Ela apenas riu debochadamente &ndash; dessa vez n&atilde;o, Don Juan &ndash; mostrou a l&iacute;ngua &ndash; que tal voc&ecirc; apenas fazer aquilo pelo que meu pai te paga?<br /><br />Ele suspirou desapontado e encolheu os ombros &ndash; bem, pelo menos, n&atilde;o custa nada perguntar.<br /><br />-&Eacute; como eu disse, essa j&oacute;ia j&aacute; &eacute; nossa &ndash; ela se gabou rindo e colocou o p&eacute; em cima da mesa do pai.<br /><br />-N&atilde;o t&atilde;o r&aacute;pido, mocinha &ndash; o homem come&ccedil;ou &ndash; eu ainda n&atilde;o contei a parte ruim.<br /><br />Os tr&ecirc;s se endireitaram em seus acentos e encararam o senhor com seriedade e aten&ccedil;&atilde;o, quando as palavras &ldquo;parte&rdquo; e &ldquo;ruim&rdquo; sa&iacute;am da boca dele, normalmente queriam dizer apenas uma coisa: o desafio do trabalho seria triplicado, no m&iacute;nimo &ndash; que parte ruim? &ndash; ela balbuciou curiosa e temerosa.<br /><br />-O encarregado pela seguran&ccedil;a do colar &eacute; um velho amigo seu, Detetive Tom&aacute;s Franciscatto, lembra?<br /><br />Larissa arregalou os olhos e n&atilde;o conseguiu conter o queixo de cair, Sam fez uma pequena contra&ccedil;&atilde;o de desgosto no rosto e Dan ficou alguns segundos olhando de Larissa para Giuseppe incerto do que fazer ou como agir.<br /><br />-Ent&atilde;o parece que teremos que coloc&aacute;-lo para fora da jogada &ndash; ela riu para si mesma quando se recomp&ocirc;s &ndash; pai, quero total autonomia e desejo chefiar esse roubo.<br /><br />-Ele j&aacute; te prendeu &ndash; o homem come&ccedil;ou.<br /><br />-Eu deixei &ndash; ela deu de ombros &ndash; fazia parte de um esquema que h&aacute; muito tempo eu estava elaborando, mas dessa vez a hist&oacute;ria n&atilde;o ir&aacute; se repetir, se houver alguma pris&atilde;o, minha que n&atilde;o vai ser.<br /><br />-Um bode expiat&oacute;rio? &ndash; Sam indagou sorrindo.<br /><br />-N&atilde;o, clich&ecirc; demais &ndash; ela deu de ombros &ndash; vou pensar em algo mais interessante.<br /><br />-Senhor, qual o nosso prazo?<br /><br />-Daqui duas semanas, um dia antes da exposi&ccedil;&atilde;o, ter&aacute; uma festa na loja, &eacute; s&oacute; para convidados, mas isso ser&aacute; a distra&ccedil;&atilde;o que voc&ecirc;s precisam para entrar no cofre e pegar o colar, mas gra&ccedil;as ao seu amiguinho, a seguran&ccedil;a estar&aacute; pesada no dia &ndash; o senhor contou.<br /><br />-Ent&atilde;o temos quatorze dias para nos prepararmos? &ndash; Larissa ponderava &ndash; pode deixar pai, eu irei conseguir.<br /><br />-Garanta que sim &ndash; o homem pareceu mais sisudo do que j&aacute; estava &ndash; se voc&ecirc; for presa, eu n&atilde;o vou te ajudar.&nbsp;<br /><br />-Eu sei pai. Eu perco minha credibilidade e minha fama se transformar&aacute; em: &ldquo;A perdedora que foi presa duas vezes pelo mesmo cara&rdquo; &ndash; ela recitou rolando os olhos e fazendo aspas com as m&atilde;os &ndash; mas dessa vez, voc&ecirc; n&atilde;o tem com o que se preocupar.<br /><br />-Confie nisso, Senhor &ndash; Sam se pronunciou &ndash; se existe algo que eu n&atilde;o duvido &eacute; dos planos e id&eacute;ias dela. Se ela diz que vai conseguir, &eacute; por que vai.<br /><br />-Obrigada, Sam &ndash; ela deu um sorriso de lado &ndash; confie em mim, pai, em quatorze dias, voc&ecirc; ter&aacute; o colar.<br /><br />-Assim espero &ndash; Giuseppe suspirou &ndash; mas o que voc&ecirc; tem em mente?<br /><br />-No momento? &ndash; ela se levantou e caminhou um pouco pelo escrit&oacute;rio &ndash; nada muito concreto, apenas id&eacute;ias e fragmentos de planos que eu irei conectar e aprofundar quando Sam trouxer as informa&ccedil;&otilde;es que quero, mas acho que &eacute; mais seguro voc&ecirc; n&atilde;o saber do plano. N&atilde;o quero que meu pai seja acusado de ser um c&uacute;mplice, afinal, voc&ecirc; n&atilde;o tem nada a ver com isso, certo? &ndash; ela deu uma piscadela &ndash; nos odiamos e n&atilde;o nos falamos desde quando fui presa, lembra? &ndash; ela deu as costas para a mesa e caminhou para a porta &ndash; tem mais alguma coisa para me dizer, papai?<br /><br />-Nada, apenas boa sorte &ndash; ele sorriu.<br /><br />-Obrigada, vamos, meninos &ndash; ela sorriu e abriu a porta, esperou Sam e Daniel se levantarem e se despedirem do chefe, logo os tr&ecirc;s sa&iacute;ram daquela sala.<br /><br />-Ent&atilde;o, o que faremos agora, Lari? &ndash; Dan indagou.<br /><br />-Primeiro, fora daquele escrit&oacute;rio, sou Kimberly, segundo, acho bom voc&ecirc; come&ccedil;ar a fazer nosso colar. Temos um tempo reduzido.<br /><br />-E eu vou conversar com alguns contatos &ndash; Sam contou.<br /><br />-&Eacute; t&atilde;o bonito ver voc&ecirc;s trabalhando juntos &ndash; Kim provocou.<br /><br />-Para voc&ecirc; ver, o que fazemos por voc&ecirc;, gata &ndash; Daniel retrucou ao colocar o bra&ccedil;o nos ombros dela e andaram para fora da mans&atilde;o.<br /><br />-//-<br /><br />Tom&aacute;s olhava toneladas de pap&eacute;is, h&aacute; anos sempre que tinha uma pista do paradeiro de Larissa Moraes, por diversas raz&otilde;es, a maioria de car&aacute;ter pessoal, voltava a tentar rastre&aacute;la, mas nunca achava nada concreto. Nunca iria admitir, mas os bilhetes an&ocirc;nimos, as pistas sem fundamento, as corridas contra o tempo, os golpes, as arma&ccedil;&otilde;es, todos os quebra-cabe&ccedil;as que ela criava e que ele resolvia. Nunca diria em alto e bom som, mas sabia que fora divertido ca&ccedil;ar aquela garota.<br /><br />Nenhuma ca&ccedil;ada depois da fuga dela, fora t&atilde;o interessante, parecia que os crimes ficavam f&aacute;ceis demais de serem resolvidos, ele podia contar nos dedos quantos casos o deixaram t&atilde;o interessado e o fizeram gastar toda sua capacidade mental para resolver. E, agora, ela havia reaparecido, sob o nome de Kim, na cafeteria que ele sempre ia. E ela sabia disso.<br /><br />Era um sinal, ela foi at&eacute; ele, isso s&oacute; queria dizer uma coisa: ela voltou e estava deixando bem claro que queria voltar aos &lsquo;jogos&rsquo; dos velhos tempos. Por isso ele criou a isca perfeita, se aproveitou da vinda de um valios&iacute;ssimo colar e convenceu a loja de fazer uma festa e uma exposi&ccedil;&atilde;o. Com certeza ela iria agir.<br /><br />Larissa Moraes n&atilde;o resiste aos diamantes.<br /><br />Seu &uacute;nico problema era que n&atilde;o tinha registro de nenhuma Kim que se parecesse com ela. Nada, ele n&atilde;o tinha um sobrenome e o retrato falado n&atilde;o gerava resultados. Isso o frustrava, todas as trilhas que levavam &agrave; Larissa sumiram h&aacute; dois anos.<br /><br />Ele n&atilde;o sabia como iria a encontrar novamente ou como conseguiria investigar algu&eacute;m que n&atilde;o existe.<br /><br />A &uacute;nica solu&ccedil;&atilde;o era esperar que ela viesse novamente at&eacute; ele.<br /><br />Bufou impaciente e voltou a sua leitura. Odiava esperar, mas tinha de ser racional, deixar seus nervos o dominarem n&atilde;o o levar&aacute; a nada nem a ningu&eacute;m.<br /><br />-//-<br /><br />Dois dias se passaram e a rotina de Kim se reduzia a estar apenas na casa de Dan, um de seus apartamentos ou a casa de Sam. N&atilde;o sa&iacute;a para nenhuma outro lugar, passava horas na frente do seu lap top calculando, planejando e repassando seu plano v&aacute;rias e v&aacute;rias vezes.<br /><br />Sam havia lhe dado todas as informa&ccedil;&otilde;es que precisava saber. Seu plano era bem simples; a seguran&ccedil;a em todos os andares era altamente vigiada por c&acirc;meras e sensores de movimento, nenhum ponto cego grande o suficiente. O cofre estava no &uacute;ltimo andar, chegar at&eacute; esse andar, necessitava passar por todos os corredores e ser pega por todas as c&acirc;meras. Para chegar ao cofre tinha de saber a senha para fazer o elevador abrir no tal andar, depois teria de passar por tr&ecirc;s salas: uma aberta com um c&oacute;digo de voz que apenas os gerentes tem conhecimento, essa sala tem sensores de calor, a segunda porta &eacute; aberta pelo reconhecimento da m&atilde;o dos gerentes, e d&aacute; o destino &agrave; uma sala onde sensores foto sens&iacute;veis estavam localizados, os famosos lasers &ndash;o problema &eacute; que eles se movimentam- a &uacute;ltima porta &eacute; a que leva para dentro do cofre e para as j&oacute;ias, protegida pelo um c&oacute;digo simples de oito d&iacute;gitos que muda diariamente.<br /><br />N&atilde;o importava a maneira como algu&eacute;m visse, seria um trabalho muito dif&iacute;cil e exigiria mais de tr&ecirc;s pessoas para execut&aacute;-lo e, muito mais de duas semanas de planejamento. Isso se n&atilde;o houvesse o sistema de ventila&ccedil;&atilde;o para facilitar sua vida.<br /><br />Se acertasse o caminho, poderia chegar &agrave; segunda sala sem ter passado pelos andares, ou , se tivesse azar chegaria na primeira sala, uma passagem direta para o cofre.<br /><br />O &uacute;nico problema seriam os lasers, o detetive, os mapas dos dutos de ventila&ccedil;&atilde;o e o c&oacute;digo.<br /><br />-Inferno &ndash; ela xingou para o nada ao mais uma vez ser pega no seu pequeno simulador digital. Ela precisava de mais informa&ccedil;&otilde;es.<br /><br />Algu&eacute;m bateu na porta do apartamento, mas ela n&atilde;o atendeu, a visita abriu a porta com a chave reserva e a trancou logo ap&oacute;s, caminhando sorrateiro at&eacute; ela &ndash; os federais dar&atilde;o uma festa de gala amanh&atilde;, condecora&ccedil;&atilde;o dos que v&atilde;o se aposentar, ou algo do g&ecirc;nero e, o seu amiguinho estar&aacute; l&aacute; &ndash; Dan contou se largando no sof&aacute; ao lado dela.<br /><br />-&Oacute;timo, tem algum convidado procurando uma acompanhante? &ndash; ela deu um sorriso de lado e fechou o computador.<br /><br />-Tem &ndash; ele pegou do bolso seu celular e colocou nas fotos e passou para ela &ndash; Conhe&ccedil;a o Capit&atilde;o Dimitri Sychov.<br /><br />-Um russo? &ndash; ela arqueou a sobrancelha &ndash; acho que est&aacute; na hora dele conhecer a Natasha.<br /><br />-Foi o que pensei &ndash; Dan riu &ndash; por isso consegui um itiner&aacute;rio, para voc&ecirc;s &lsquo;se esbarrarem&rsquo;.<br /><br />-Dan, o que seria de mim sem voc&ecirc;?<br /><br />-Uma ladrazinha muito infeliz &ndash; Dan riu e se levantou &ndash; vou indo, mas voc&ecirc; tem certeza que quer continuar com isso? &ndash; lan&ccedil;ou um olhar preocupado.<br /><br />-Eu quero, tudo dar&aacute; certo, &eacute; s&oacute; voc&ecirc; fazer sua parte e eu a minha. Agora saia que tenho que terminar o esquema para o roubo da joalheria. O tempo est&aacute; passando. Como vai a sua parte?<br /><br />-Voc&ecirc; sabe que eu estou indo muito bem, ningu&eacute;m vai notar a diferen&ccedil;a &ndash; ele se gabou e foi para a porta &ndash; espero que saiba o que est&aacute; fazendo, seu &uacute;ltimo plano insano acabou com voc&ecirc; presa.<br /><br />-Meu &uacute;ltimo plano insano era para acabar comigo presa &ndash; ela retrucou e ele riu. Com a pequena batida e um clique ela soube que estava sozinha novamente &ndash; agora vamos l&aacute;, hoje eu termino isso &ndash; abriu o lap top e ca&ccedil;ou as pastas cheias de anota&ccedil;&otilde;es que estavam jogadas ao seu redor &ndash; um caf&eacute; seria bom &ndash; ponderou, mas deu de ombros, n&atilde;o queria perder mais tempo.</span></p>

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!