Voa Liberdade

Voa Liberdade


Por = Ágatha Kuchiki

Fanfic = Voa Liberdade

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Finalmente ele estava livre ! Finalmente meu pássaro havia quebrado sua gaiola e era livre para voar.

Voa, voa minha liberdade

Entra, se eu servir como morada

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Deixa, eu voar na sua altura

Agarrado na cintura

Da eterna namorada

Já há algum tempo Hinata me confidenciara que havia uma senhora esquecida do mundo residindo nas fronteiras da nação do fogo. Que sua principal habilidade era o domínio sobre selos e genjutsus mais que ela jamais tivera coragem para provar se o mito era real.

Mais eu não era Hinata. O medo nunca fez parte de mim ! Se havia luz no final do abismo e era dela que eu precisava, saltaria dentro de sua escuridão sem medo algum no meu coração.

E foi o que eu fiz... Fiz porque meu pássaro merecia voar !

Voa, feito um sonho desvairado

Desses que a gente sonha acordado

Voa coração esvoaçante

Feito um pássaro gigante

Contra os ventos do pecado

Com a ajuda da Hokage fomos enviados para solucionar um problema que nunca existiu. Em uma região quenunca conheceu a guerra.

– Não vejo nada de errado nessa área.

– Tenten tem certeza de que é essa a direção ?

– Sim !

Eu não podia dizer a ele a verdade. Não ao meu pássaro... Pois a principal característica de um gênio é que eles perdem a habilidade de acreditar em milagres. De acreditar no impossível. Habilidade que eu ainda possuía e apostei tudo nisso !

E lá estava ela. Com seu antigo casebre. Sua horta nos fundos da casa. E tudo construído frente a um majestoso penhasco no qual a única visão possível era um magnífico oceano que parecia não ter fim. Era como se ali repousasse o fim de qualquer continente.

Ela começou a vir em nossa direção numa marcha tranqüila e suave. Como se o tempo abençoasse seus pés com a calma que eles não tiveram na juventude.

– Belos olhos meu rapaz.

E ela sorri de forma sincera trazendo nos olhos um brilho maternal. Como se de alguma forma ela já soubesse o porque de estarmos ali.

Mais os anos em uma gaiola podem tirar de um pássaro a sua capacidade de admirar a beleza do nascer do sol.

E seus olhos caíram sobre mim. Inquisidores... Num pedido mudo por explicações.

Calmamente levantei minhas mãos em direção a sua bandana intentando removê-la. Mas ele detém meu gesto segurando firmemente meus pulsos. Nos olhos um misto de medo e duvida que eu jamais pensei ver...

– Confia em mim !

Não foi um pedido tão pouco uma pergunta. E meu pássaro percebe isso soltando meus pulsos e fechando os olhos mantendo-os assim.

– Pode tirar isso dele ?

– Claro querida !

E ele cai de joelhos frente aquela senhora chorando todas as lagrimas que por tantos anos ficaram trancados em sua alma.

Voa nas manhãs ensolaradas

Entra, faz verdade esta ilusão

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Após a remoção do selo, meu pássaro dormiu por dois dias seguidos. A senhora me dissera que aquilo era normal. Que o esforço era muito grande e que o corpo precisava de tempo pra se regenerar. Palavras reconfortantes mais incapazes de amenizar minha ansiedade.

Finalmente o cansaço me vencera e eu acabei dormindo. Não sei dizer quanto tempo fiquei assim. Tudo que sei é que eu acordei com uma suave caricia em minha face e os olhos de meu pássaro foram tudo que eu consegui enxergar em meio à escuridão do local.

Gentilmente ele segurou minhas mãos me levantando e me guiando para fora da cabana. Ambos mergulhados em um silencio reconfortante.

Silencio esse que só pode ser entendido por aqueles que por anos buscaram a paz. E quando esta é finalmente alcançada a alegria se fez tamanha que palavras se mostram desnecessárias.

O interior da cabana se mostrou tão escuro quanto o lado de fora já que nem a lua e as estrelas se mostravam presentes. Os olhos do meu pássaro eram a única coisa que eu podia ver em meio aquela escuridão e continuar confiando neles era tudo que me restava.

Logo paramos de caminhar e ele ficou parado atrás de mim. Suas mãos repousadas gentilmente sobre meus ombros.

– Neji...

– Psiu

– Olha pra frente.

E eu fiz sem questionar do porque, e fui presenteada pelo meu pássaro com o mais belo nascer do sol. Totalmente embriagada com a sensação de liberdade que esse instante é capaz de promover. Como se junto com o sol. Nascendo no mesmo instante que nascia aquele novo dia. Eu sentisse que todas as minhas forças, sonhos e esperanças renascessem.

Gentilmente meu pássaro enlaça minha cintura me puxando para perto dele. Sua respiração acelerada reverberando em minhas costas. E o seu queixo repousado gentilmente sobre meu ombro.

Finalmente ele estava livre ! Finalmente meu pássaro havia quebrado sua gaiola e era livre para voar.

Voa no estalo do meu grito

Quero ser teu infinito

Neste azul sem dimensão

Voa...

– Voa comigo Tenten.

– Voa comigo.

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Fim

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.