Instinto assassino

Ainda bem que eu tinha deixado o meu vestido no banheiro, por que se não tivesse faria que uma situação, que não estava nada boa, ficar cinquenta mil vezes pior

Vesti ele o mais rápido que pude e saí do quarto, foi quando eles começaram a discutir

- Ela é minha, você não o direito de encostar nela – enquanto Mason falava um grunhido feroz e animal saía do fundo de sua garganta

- Ela é sua o que? Só se for saquinho de pancada, por que enquanto eu estava aqui fazendo a coisa que seria a certa a fazer, ela agonizando de dor, e você não estava aqui para ajudá-la, de novo.

Às ultimas duas palavras de Lenn causaram a mesma dor em meu peito que as estacas de madeira causaram nas minhas costas.

Eu estava cansada de me machucar com aquela discução, e como de costume, a raiva tomou conta de meu corpo, e eu deixei meu instinto tomar conta de mim, me agachei em posição de ataque com as minhas presas a mostra, um grito infernal saiu da minha garganta, e a voz que saiu dela não era minha voz normal, era uma voz autoritária, experiente e simplesmente deliciosa.

- Já chega! Eu quero que vocês dois, palhaços, saiam do meu quarto – eu disse, mas eles ficaram lá, parados, imóveis

Uma ultima palavra saiu da minha boca

- Agora! – eles foram embora, com a mesma cara de palhaço de antes

Depois de um tempo eu saí do meu quarto e fui até a sala de roupas de caça, fui pela sociedade procurando Jeniffer

Eu a achei, no lugar “mais improvável do mundo”, seu quarto, ela estava encostada na cabeceira da cama escrevendo em um diário

- Se veste! – eu entreguei para ela uma roupa parecida com a minha

Ela foi até o banheiro e demorou uns dois minutos para por a roupa toda

- O que nós vamos fazer? – ela me dizia enquanto fechava a porta do seu quarto

- Caçar – eu disse me deliciando com as cenas que iam passando na minha mente

- Caçar? – parecia que tinha um ponto de interrogação enorme em sua testa

- É, caçar. – eu disse meio que fazendo um hã

- Caçar... – ela me disse esperando uma resposta

- Humanos