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VII

Minha irmã se casou e eu me sentia incomodada na mesma casa resolvi fugir, mas dessa vez para sempre, era noite, nevava forte, a luz da lua penetrava sobre meu quarto e um vulto apareceu com aqueles mesmos olhos que eu amava.

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-Kaoro!

- Vem morar comigo minha pequena lótus!

Eu não tinha para onde ir, então aceitei e fui morar com Kaoro. Estávamos caminhando pela Rua de Kyo num frio, quando ele acariciou meu ombro e disse para eu ficar parada.

Assim fiquei. Quando do nada apareceu outro vulto bem parecido com Kaoro pulando de casa em casa, tinha movimentos precisos e era bem rápido de repente o senti atrás de mim e minha visão começou a diminuir lentamente até eu ficar cega, não me recordo o que houve lembro que eu acordei num chão gelado de pedra parecia se calcário.

- Seus cabelos azuis me irritam. – Não identifiquei a voz, mas era conhecida.

-...

Senti uma navalha que cortou meu rosto levemente das maçãs as orelhas.

Brotou uma pequena lágrima que escorreu no meu rosto. Comecei a enxergar novamente quando vejo meu cabelo estava curto, com fios do tom ciano ao chão. Estava sem roupa e cheia de arranhões e na minha frente aparece o vulto que eu vira antes de ir parar na cela.

Minhas mãos já estavam doendo, pois as algemas apertavam-nas. Olhei mais uma vez e consegui o foco suficiente para concluir que quem me prendera foi o marido da Tsuki.

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- Que diabos significa isso Koru!?

- A profecia diz que para acabar com Onimaru deve fazer o amor verdadeiro deste morrer. E vou fazer isso do mesmo jeito que ele fez com as outras mulheres.

Estava frio, não consegui me soltar e não tinha a menor idéia de onde estava Kaoro.

Koru (marido de Tsuki) aproximou-se, chegou entre minhas pernas e não me lembro de mais nada.