9/04/1854

V

Outra vez em casa num tédio. Eu perdi a venda dos olhos, não lembrava onde coloquei. Fiz a Tsuki procurar por tudo até quando ela se irritou e foi cozinhar.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Lembrei-me que tinha deixado lá na montanha e se acharem à venda saberiam que eu sai de casa e me perguntariam por que eu tirei a venda...

Fiquei desesperada e saí de casa novamente, fui ao mesmo lugar e ouvi as mesmas coisas.

Senti passos leves chegando até mim e entregando-me aquela flor com aquele mesmo aroma que me possibilitou enxergar.

Era ele o mesmo homem o mesmo alaúde os mesmos olhos. Agora era minha chance.

- Qual é o seu nome? –perguntei diretamente

- Kaoro e o seu jovem moça de cabelos bonitos? –fiquei corada na hora

- Mayu Katsumoto – falei tensa

Kaoro colocou a mão no meu rosto e disse que não era bom eu sair sozinha de casa.

Expliquei minha situação “que minha irmã era uma idiota que me limitava e que não me deixava fazer nada”

Então Kaoro me convidou para tomar um chá em sua casa. Aceitei.Nós rimos,tomamos o chá,fomos a um templo onde havia alguns monges e eu perguntei para ele.
”O porquê de estarmos em um templo”.

Lá ele me explicou minhas duas escolhas para a cura de minha doença:

- Você pode usar um sacrifico feminino do mesmo sangue que o seu para, em troca Onimaru te daria as córneas compatíveis ou pode conseguir o lótus roxo uma flor que deixaria por alguns minutos sua visão. Pode se dizer que o sacrifício vale mais a pena, pois lótus é difícil de conseguir e o efeito é temporário.

Fiquei pasma, fui para casa e prometi à Kaoro que voltaria para dizer minha decisão.